#SOSRioGrandedoSul #SOSRS #RioGrandedoSul #Enchentes #Clima #MudançasClimáticas #Jornalismo - O estado do Rio Grande do Sul enfrenta a pior tragédia socio ambiental de sua história desde a grande enchente de 1941. A Calamidade já era esperada desde o dia 21 de abril quando os meteorologistas alertaram que grandes volumes de chuva maiores que 200 mm iriam cair sobre o Rio Grande do Sul por diversos dias seguidos.No dia 27 de abril, primeiros alagamentos registrados em Canoas, Novo Hamburgo e Porto Alegre.Apenas no dia 30 de abril o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo(MDB) anunciou abertura de abrigos. Houve registro das primeiras mortes e o Governador Eduardo Leite(PSDB) determinou um gabinete de crise.Na tarde do dia 30 de abril o nível do rio Guaíba era de 1,40 metro, Em 3 de maio bateria 4,30 alcançando 5,30 no dia 5 de maio.Em 2023, o Rio Grande do Sul enfrentou 3 crises climáticas e teve 75 mortes.Desde 2020 o sistema de comportas que protege Porto Alegre de enchentes, desde 1970, estava sem manutenção. No dia 14 de maio de 2024, no décimo sexto dia das enchentes do Rio Guaíba e do Rio Taquari, que mataram 149 pessoas, deixaram 122 desaparecidas, 500 mil pessoas desalojadas, mais de 2 milhões de pessoas afetadas, em 447 dos 497 municipios gaúchos. No dia 13 de maio de 2024, o governo federal anunciou a suspensão da dívida do estado com a União por 3 anos, num total de R$ 12 bilhões. Lula ainda estuda anunciar concessão de voucher no valor de 5 mil para famílias mais vulneráveis e desabrigadas poderem iniciar a retomada da vida após a normalização parcial das cidades do Rio Grande do Sul, tão logo as águas permitirem. A Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) provocou o Supremo Tribunal Federal para extinguir a dívida do Rio Grande do Sul com a União. Quase 30 mil bombeiros e policiais estão nas ruas das cidades gauchos e nos abrigos que receberam mais de 80 mil pessoas, já detiveram 94 pessoas, sendo que cerca de 32 pessoas cometeram crimes nesses abrigos, 13 de natureza sexual. Mais de 11 mil animais foram resgatados no Rio Grande do Sul. Entre eles, o cavalo Caramelo, que resistiu por mais de 4 dias, ilhado em telhado de Brasilit até ser salvo por equipe que o anestesiou e o resgatou em bote.

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