#PasseLivre #TarifaZero #Transporte #TransportePúblico #ônibus #Metrô #Trens #PrefeituraSP #GovernoSP #ALESP #Jornalismo #Reportagem #Notícias #Eleições #Eleições #Constituição #Justiça #Mobilidade #MobilidadeUrbana #PoluiçãoAtmosférica #PoluiçãodoAr #ÔnibusElétricos #Bicicletas #Ciclovias #EnergiaLimpa #EnergiaSolar #EnergiaEólica #Clima #MeioAmbiente #Ecologia #Sustentabilidade #Cidades #DireitoàCidade #Urbanismo #Eleições2020 #Eleições #Mídia #SãoPaulo -No dia 07 de janeiro de 2019, o Movimento Passe Livre e outros coletivos realizar o Primeiro Ato Contra o Aumento da Tarifa do transporte Público em São Paulo, recentemente reajustada de R$ 4,30 para R$ 4,40.A qualidade do transporte público é questionada pelos usuários há décadas. O Direito ao transporte gratuito também é uma reivindicação antiga, desde a promulgação da Constituição de 1988.

No dia 07 de janeiro de 2019, o Movimento Passe Livre e outros coletivos realizar o Primeiro Ato Contra o Aumento da Tarifa do Transporte Público em São Paulo,  recentemente reajustada de R$ 4,30 para R$ 4,40.A qualidade do transporte público é questionada pelos usuários há décadas. O Direito ao transporte gratuito também é uma reivindicação antiga, desde a promulgação da Constituição de 1988.No dia 09 de janeiro de 2020, houve o Segundo Ato Contra o Aumento da Tarifa do Transporte Público em SP.Ativistas reclamaram da truculência das forças de segurança.Autoridades municipais e estaduais alegaram que o aumento da tarifa foi abaixo da inflação anual.Membros do Movimento Passe Livre rebateram com a afirmação de que a inflação de toda série histórica deveria diminuir o preço da tarifa e não aumentá-la.E que transporte público é um direito social, garantido pela Constituição de 1988, como saúde pública e educação pública, e um dever do Estado, e portanto, gratuito.A Poluição do ar originária dos escapamentos dos ônibus movidos a diesel mata 5 mil pessoas por ano na cidade de São Paulo.Cerca de 17 mil vidas são perdidas por ano no município em decorrência da Poluição do Ar.No dia 16 de janeiro de 2020 o terceiro ato contra o aumento da tarifa do transporte público organizado pelo movimento Passe livre foi impedido de se deslocar do Teatro Municipal em direção a Avenida Paulista por atuação truculenta e desproporcional das forças oficiais de repressão governamental.

foto:reprodução internet
foto:Reprodução Estadao Conteúdo


Pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Defesa do Consumidor do Procon São Paulo divulgada em 27 de novembro de 2019 e feita com a opinião de 902 usuários do Metrô e da CPTM revelou 60% de satisfação com o Metrô e 65% de insatisfação com a CPTM, responsável pelos trens paulistanos.Entre os principais problemas apontados pelos usuários do Metrô estão a superlotação, atrasos, falta de segurança, manutenção precária e presença de comércio ambulante e pedintes.Entre os usuários da CPTM, estes também sao os principais problemas.Cerca de 10% dos usuários confirmaram a ocorrência de assédio sexual dentros dos vagões do Metrô e da CPTM.

foto:Reprodução Internet


No dia 29 de setembro de 2019 houve mais uma pedalada da Massa Crítica SP para protestar pela eliminação de ciclivias da cidade de SP, para criticar a interrupção das ciclofaixas de lazer aos domingos e feriados e para reivindicar manutenção das ciclovias existentes e  a efetiva implantação/expansão do plano cicloviário paulistano.O Movimento Cicloativista de SP somou com o Setembro Amarelo para conscientizar para prevenção do Suicídio. Bicicleta é Saúde, Bicicleta é Clima, Bicicleta é Mobilidade, Bicicleta é Qualidade do Ar, Bicicleta é Democracia Direta!




foto:Ciclonauta urbano











fotos:Felipe Proton






















































































fotos:Higor Thomaz


fotos:Felipe Viana






fotos:Charlelie Potier


foto:Li Mattos










fotos:Charlelie Pottier


foto:Marcia Fernog

 foto:Carlos Trovareli

foto:Carlos Trovareli

No dia 29 de setembro de 2019 houve mais uma pedalada da Massa Crítica SP para protestar pela eliminação de ciclivias da cidade de SP, para criticar a interrupção das ciclofaixas de lazer aos domingos e feriados e para reivindicar manutenção das ciclovias existentes e o plano cicloviário paulistano.O Movimento Cicloativista de SP somou com o Setembro Amarelo para conscientizar para prevenção do Suícidio. Bicicleta é Saúde, Bicicleta é Clima, Bicicleta é Mobilidade, Bicicleta é Qualidade do Ar, Bicicleta é Democracia Direta!







fotos:JB Germano




fotos:Anderson Alves


No dia 18 de setembro de 2019, surgiu a denúncia por parte de cicloativistas que estaria circulando em grupos de aplicativos de mensagem, lista de ciclovias que seriam eliminadas pela Prefeitura de São Paulo por pressão de alguns vereadores.


 foto:Debora Vitoria
 foto:Debora Vitoria
 foto:Mel Coelho
  foto:Mazzo Brandolize
  foto:Mazzo Brandolize
 foto:Mazzo Brandolize
foto:Calvin Franca

foto:RabiscoSP


No dia 13 de setembro de 2019, ciclistas alertaram que a requalificação das ciclovias realizada pela prefeitura de São Paulo trocou a cor vermelha pelo preto do asfalto o que pode causar acidentes e mortes em virtude da diminuição da visibildade das vias exclusivas para bicicletas.

foto:Portal g1


No dia 28 de agosto de 2019, ciclistas denunciaram o apagamento das ciclovias das seguintes vias da cidade de Sâo Paulo;Avenida Engenheiro Jorge Corbisier, no Jabaquara;avenida Bosque da Saúde, na Saúde;Avenida João Carlos da Silva Borges, Santo Amaro;Alameda dos Guatás, Planalto Paulista;Avenida Aratãs, Moema;Avenida Corifeu de Azevedo Marques,Butantã;Alameda Barros, Santa Cecília.O Prefeito Bruno Covas ao ser questionado sobre as mudanças disse que as ciclovias passam por requalificação.




No dia 03 de agosto de 2018, a Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Bruno Covas deve anunciar a criação de anel cicloviário entre as Marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas Tancredo Neves, Juntas Provisórias e Salim Farah Maluf, numa expansão da malha cicloviária dos atuais 498,3 quilômetros para 1,4 mil quilômetros.Haverá audiências públicas para debater a proposta. No Orçamento da Prefeitura de São Paulo para 2018 são previstos R$ 9 milhões para implantação e manutenção de ciclovias. Até 02 de agosto de 2018, nenhum centavo havia sido investido na área cicloviária.

foto:Arquivo GBE


foto:Arquivo GBE

Após 6 meses de construção,  a ciclovia da Avenida Paulista foi inaugurada em 28 de junho de 2015, à partir das 10 hs, com interdição do trânsito de automóveis até as 17 hs.O Prefeito Fernando Haddad, circulou pela ciclovia por volta do meio dia, acompanhado por uma pequena multidão de ciclistas, pedestres, curiosos, apoiadores e detratores.

http://www.brasilpost.com.br/2015/06/28/inauguracao-ciclovia-paulista-fotos_n_7683602.html
foto:Gentil Jr.
foto:Danilo Santana/Andréia Ferreira

O Prefeito Fernando Haddad pedalava pela Ciclovia da Avenida Paulista, cercado por assessores, correligionários e guardas civis metropolitanos que fazem sua escolta no último domingo, dia de sol e de festa num dos símbolos de Sampa.

De repente, uma voz: "Valeu, Prefeito Haddad! Gratidão pelas Ciclovias em São Paulo! Agora, Prefeito Haddad, não podemos permitir a construção de Prédios no Parque Augusta, porque SE TIVER PRÉDIOS NÃO É PARQUE AUGUSTA!"

Haddad gira o pescoço à esquerda e encontra a origem sonora. Sorri, balança a cabeça afirmativamente, e prossegue em direção à Praça do Ciclista, na qual inauguraria oficialmente a mais nova artéria sobre duas rodas não motorizadas de São Paulo, com a Avenida Paulista interditada para o trânsito de automóveis e ocupada pelas pessoas.

foto:Miguel Damato Neto

Milhares de pessoas, pedestres e ciclistas ocuparam a Avenida Paulista durante todo o dia ensolarado. Casais dormiam em redes amarradas em postes, amigos realizaram piqueniques, grupos performaram dança, circo e poesia. O Sucesso da iniciativa ajuda a reivindicação de fechamento da Avenida Paulista aos finais de semana para o trânsito automotivo.


foto: Agencia Estado



foto:Sombra de roda de bicicleta sobre o vermelho do concreto da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/PMSP

foto:JonFaal

Pela manhã,houve homenagem a aqueles e aquelas que morreram pedalando na Avenida Paulista.(Márcia Prado, Juliana Dias, Marlon Moreira)

foto: No dia da inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista(28/06/15) Amigos, Parentes e Cicloativistas enfeitam a Ghost Bike de Márcia Prado, atropelada na Avenida Paulista em 2002, enquanto pedalava./Luís de Campos


Antes da Abertura oficial da Ciclovia, houve um protesto de autoria desconhecida, pretensamente realizado por opositores das ciclovias em SP com tinta azul derramada na ciclovia(vermelha) da Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo(MASP). Foram necessários 4000 litros de água para lavar o trecho afetado. DAF então realizou uma intervenção, com lençol e tinta solúvel em água nas Cores Azul e Vermelha.

foto:Werther Santana/Agência Estado

Movimentos em Defesa da Água e dos Parques Urbanos sem Prédios (Rede Novos Parques SP, Aliança pela Água)marcaram presença e relacionaram a causa da bicicleta com a Crise da Água e com a Ameaça de Destruição de Áreas Verdes (como o Parque Augusta, oParque dos Búfalos, o Parque da Vila Ema, o Parque Burle Marx, entre outros) pela especulação imobiliária e pela omissão do poder público.


foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Leon Rodrigues

 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Mariana Quartucci

 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Mariana Quartucci
 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Mariana Quartucci
 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Mariana Quartucci
foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Mariana Quartucci

 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Vilmar Bannach

  foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Athos Comolatti
  foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Athos Comolatti

 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Debora de Benedetti

   foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Athos Comolatti
   foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Athos Comolatti
  foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Athos Comolatti
 foto:Circulação de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Vilmar Bannach

 foto: Circulação de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Vilmar Bannach

 foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Renato Lobo Viatrolebus.com.br
foto: Confecção de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Renato Lobo Viatrolebus.com.br


foto: Circulação de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Flávia Alves/Dislexia de Bacamarte

fotos:Renata Lumi

foto:Renata Lumi
foto:Renato Abreu

foto:Rubens Cavallari
 foto:Circulação de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Heber Biella
 foto:Circulação de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Heber Biella
foto:Circulação de Estandarte da ÁguÁrvoRevoluBike em lençol reciclado e tinta guache na concepção e execução de DAF, na Praça do Ciclista, inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, 28/06/15/Heber Biella

Foto:DAF e  o artista e ecologista Piaui na inauguração da Ciclovia da Paulista em 28/06/15/Andre Avelar

foto: Defesa da Água, das Áreas Verdes Ameaçadas pela Especulação e Celebração das Ciclovias na inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista em 28/06/15/Guilherme Andrade


foto: Intervenção em Defesa das Bicicletas, Ciclovias e Ciclistas, em Defesa da Água, das Árvores e dos Parques Ameaçados pela Especulação Imobiliária(ao fundo o Parque Augusta, cercado por tapumes metálicos pelas construtoras que planejam construir 5 prédios em seu terreno)/Edgar de Camargo


 O Movimento Cicloativista de São Paulo se organizou a partir da Bicicletada(encontro autogestionado de ciclistas na Praça do Ciclista para reivindicar ciclovias e respeito aos ciclistas e passeios noturnos a seguir) em 29 de junho de 2002. 



foto: Bicicletada em protesto pela interrupção da construção de ciclovias em SP, Praça do Ciclista,2015/Folha de SP

No final da década de 80, a fotógrafa Renata Falzoni, hoje com 62 anos, organizava passeios noturnos de bicicleta pela cidade(Night Bikers), de forma descontraída, a fim de aumentar a visibilidade da causa.


foto: Renata Falzoni, fundadora e presidente do Night Bikers/Reprodução Night Bikers

foto:Fotógrafa de esportes de ação, arquiteta e cicloativista Renanta Falzoni, grande liderança do movimento cicloativista de SP/Reprodução Twitter Renata Falzoni

Muitas foram os ciclistas e as ciclistas vítimas do caótica trânsito paulistano . Segundo estatísticas da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET) quatro ciclistas por mês perderam a vida na cidade de São Paulo no ano de 2014. A Mortalidade de ciclistas no trânsito de São Paulo aumentou 34% em 2014.



foto:estadão

Em 27/10/2014, o entregador e ciclista de 35 anos,Marlon Moreira de Castro foi atropelado e morto por um ônibus na Avenida Paulista.

foto:Marlon Moreira dos Santos/arquivo pessoal

foto: Flagrante do Atropelamento que matou Marlon Moreira dos Santos na avenida Paulista/ Renato Cerqueira/Folha de SP

Em 10 de março de 2013, o lavador de Vidros David de Souza, de 21 anos, foi atropelado por um motorista de automóvel Alex Silek, o que provocou a amputação traumática de seu braço direito, arremessado momentos depois pelo agressor em córrego da Avenida Ricardo Jafet, no Ipiranga.


foto: David de Souza, atropelado enquanto pedalava na avenida Paulista, no Hospital das Clínicas/folha de SP

foto: Ciclista David Souza, recuperado do acidente que provocou a amputação traumática do braço direito em 10/03/2013, dois anos depois/UltimoSegundo

foto: Ciclista David Souza(de capacete e óculos escuros), recuperado do acidente que provocou a amputação traumática do braço direito em 10/03/2013, durante a inauguração da Ciclovia da Avenida Paulista, em 28/06/15, ajuda a segurar o estandarte ÁguÁrvoRevoluBike concebido por DAF/ AndréCRX

A Bióloga Juliana Ingrid Dias, 33 anos, ciclista, morreu atropelada por um ônibus na Avenida Paulista em 02/03/2012.

foto: A Bicicleta e o corpo de Juliana Ingrid Dias na Avenida Paulista/Diogo Moreira/Futura Press

Em janeiro de 2009, um ônibus matou a cicloativista de 40 anos, Márcia Prado, na Avenida Paulista.No local em que foi atingida, foi instalada um bicicleta branca(Ghost Bike), para homenageá-la e também para reivindicar mais segurança e respeito aos ciclistas.


foto:Márcia Prado/VádeBike

foto: Homenagem Márcia Prado/Ghost Bike/Vá de Bike

Até 2016, devem ser implantados 400 kms. de ciclovias em São Paulo pela gestão do Prefeito Fernando Haddad, assessorada pela Associação de Ciclistas de São Paulo (Ciclocidade).


Grupo do Bem Estar e da Felicidade  sempre reivindicou ciclovias e respeito aos direitos dos ciclistas, em seus 18 anos de atividades e acredita que a inclusão do modal bicicleta na matriz de transporte da cidade de São Paulo contribui significativamente para a melhoria da saúde pública, para a integridade e preservação do Meio Ambiente(com sensível atenuação das mudanças do CLIMA), da mobilidade urbana e da qualidade de vida na metrópole paulistana e todas as demais.

foto:Reivindicação de Ciclovias em SP, durante posse do prefeito Fernando Haddad, 01/01/2013/Hilton de Souza/ Diário de SP






 Teste da MovPack na Ciclovia Paulista em 28/06/15

  

E Em agosto de 2015, começaram as obras de implantação da ciclovia da Rua da Consolação...

foto NL

No dia 23 de junho de 2017, aconteceu a Bicicletada de Resistência organizada pela SP vá de Bike em defesa das ciclovias de São Paulo, ameaçadas pelo plano da prefeitura de São Paulo, gestão João Doria Jr. secretario Municipal de Transportes, Sergio Aveleda, de eliminar algumas ciclovias de São Paulo, consideradas ineficientes.O Movimento Parque Augusta sem Prédios que luta pela preservação e autogestão da última área verde do centro da cidade de São Paulo marcou presença e contribuiu na divulgação do ato.

foto:Heber Biella







No dia 21 de agosto de 2019, o Tribunal de Justiça do Estado de SP confirmou a suspensão da mega licitação do ônibus na cidade de SP que se arrasta desde 2013, por entender que a mesma é inconstitucional no estabelecimento de prazo de 20 anos para a concessão dos serviços de transportes coletivos sobre rodas uma vez que o prazo constitucional é de no máximo 15 anos.


No dia 31 de julho de 2019, a assessoria de imprensa do Órgão Especial  Tribunal de Justiça de SP confirmou que a audiência em que decidiria sobre os embargos de declaração interpostos pela Prefeitura de SP não mais aconteceria em virtude de um pedido de vista de um de seus desembargadores.

foto:Reprodução Internet


No dia 27 de maio de 2019, a Prefeitura de São Paulo divulga a informação que entraria com embargos de declaração junto ao Tribunal de Justiça de SP para esclarecer o teor da decisão proferida uma semana antes contra o prazo de 20 anos para a megalicitação de ônibus em tramitação desde 2013 no valor de R$ 71,1 bilhões.Com a paralisia jurídica, a Prefeitura de SP tem renovado os contratos emergenciais com as empresas de ônibus.Juntos, estes contratos emergenciais celebrados pela Prefeitura de SP desde 2003, quando a licitação oficial expirou durante a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, já somam a quantia de R$ 15,34 bilhões.

No dia 22 de maio de 2019 o Tribunal de Justiça de SP determinou que a lei que estipula o prazo de 20 anos para a concessão do transporte público sobre rodas(ônibus) na cidade de São Paulo é inconstitucional.A Ação movida pelo IDEC(Instituto Brasileiro do Consumidor) foi acolhida pelo relator da Comissão Especial do TJ-SP Desembargador Renato Sartorelli, que julgou totalmente procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade alegada pela entidade.Assim, a Prefeitura deverá respeitar o que diz a lei  13.241 de 2001 que estipula o prazo máximo de 15 anos para a concessão dos ônibus em São Paulo. O Prefeito Bruno Covas(PSDB-SP) perguntado sobre o tema em 27 de maio de 2019 disse que a Prefeitura iria recorrer da decisão judicial.


foto:reprodução Internet


No dia 25 de março de 2019, a Prefeitura de São Paulo sob a gestão de Bruno Covas(PSDB-SP) terminou de receber as propostas das empresas para a licitação do ônibus orçada em cerca de R$ 68 bilhões e que terá vigência de 20 anos. 31 das 32 empresas participantes pediram a remuneração máxima uma vez que não houve concorrência.Todas as empresas já operavam na cidade de São Paulo e possuíam as vantagens de já terem frota de veículos e garagens o que pode ter afastado potenciais concorrentes.A Licitação se arrastava desde 2013 e atravessou três gestões diferentes(Fernando Haddad-PT, João Dória-PSDB, Bruno Covas-PSDB).A Licitação do Ônibus da Cidade de São Paulo foi questionada pelo Tribunal de Contas do Município em duas oportunidades após constatação de irregularidades, pela Justiça provocada por uma empresa que se descobriu fantasma, e por fim pela Procuradoria da Fazenda Nacional, responsável pela cobrança das dívidas federais, que denunciou dívidas das empresas de ônibus participantes do certame paulistano no valor de R$ 6 bilhões junto à Previdência Social.As empresas endivididas então criaram novas empresas para burlar as restrições impostas pela Procuradoria da Fazenda Nacional. Houve questionamentos judiciais, mas após negociações, as restrições foram eliminadas.A Cidade de São Paulo sera dividida em três módulos de transportes:Local(bairros), Articulação Regional(distribuição) e Estrutural(Ligação com Centro);


No dia 20 de setembro de 2018, a Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo realizou audiência pública para discutir a constitucionalidade do projeto de licitação do transporte coletivo sobre rodas enviado pelo então prefeito de SP João Dória(PSDB-SP) e do substitutivo proposto pelo vereador Caio Miranda Carneiro(PSB-SP), ex-suplente do vereador Eliseu Gabriel(PSB-SP).


foto:Reprodução Internet


Nenhum outro vereador compareceu, tampouco o secretário de Mobilidade e Transportes, João Octaviano e o presidente da SPTrans não estavam presentes.Serão necessárias mais cinco sessões da CCJ para que o projeto de lei da licitação dos ônibus em SP possa ir a plenário e se aprovado ser submetido a sanção o veto do prefeito da cidade, Bruno Covas(PSDB-SP).O Projeto de Lei 853 foi enviado à Câmara Municipal pelo ex-prefeito João Dória(PSDB-SP) em dezembro de 2017 com o objetivo de alterar a lei de concessão do sistema de transportes da capital paulista, modificando o modelo vigente instituído pela lei 13.241 de 2001.





Entidades da sociedade civil como Rede Nossa São Paulo e IDEC apoiaram o PL 853 aprimorado pelo substitutivo do vereador Caio Miranda elencando algumas virtudes do mesmo:

variação da remuneração das empresas em virtude de seu desempenho;
possibilidade de participação de empresas estrangeiras na concorrência da licitação;
contrato com prazos variando entre 5 e 25 anos, de acordo com estudos econômico-financeiros;
divulgações mensais de índices de qualidade de transporte;
planejamento de integração com outros modais de transporte, como trens, metrô, bicicletas e automóveis e pedestres;
harmonização com o cronograma de renovação da frota para atendimento da lei 16.802 de janeiro de 2018 com o objetivo de reduzir a poluição atmosférica na cidade de SP;

Os atrasos na licitação dos ônibus na cidade de SP custaram aos contribuintes cerca de R$ 30 bilhões, desde 2014. O Suficiente para realizar mais de 37,5 quilômetros de Metrô.



No dia 18 de setembro de 2018, divulgação da Pesquisa Rede Nossa São Paulo/IBOPE revelaram que os maiores problemas do transporte coletivo para moradores e trabalhadores da cidade de São Paulo são a lotação dos veículos da frota e o preço da tarifa.



fotos:Reprodução Internet


No dia 12 de setembro de 2018 o conselheiro relator do edital de licitação de concessão dos ônibus em SP no TCM, Edson Simões, publica despachos, aceitando os questionamentos contra a legislação com os argumentos de que os prazos são muito extensos, a competição entre as empresas serem baixas e a remuneração das  mesmas ser muito abusiva.



No dia 04 de setembro de 2018, o TCM publica despacho do conselheiro relator Edson Simões mantendo a licitação dos ônibus suspensa em SP. Das 51 irregularidades, 36 não teriam sido resolvidas pela Prefeitura de SP, segundo o TCM.Quanto às improbidadas, 12 das 20 permanecem.Nenhuma das 19 recomendações foi seguida pela prefeitura de SP.





No dia 30 de julho de 2018 a Prefeitura de SP protocola no TCM as respostas às 90 irregularidades apontadas pelo órgão no edital de licitação dos ônibus.



No dia 20 de julho de 2018 o TCM indefere a prorrogação por mais 12 meses dos contratos de emergência entre Prefeitura de SP e empresas de ônibus.A Prefeitura de SP então firma contratos de emergência de 6 meses com as referidas empresas.



No dia 18 de julho de 2018 o conselheiro do Tribunal de Contas do Município Edson Simões questiona a prorrogação dos contratos de emergência entre Prefeitura de SP e empresas. A Prefeitura de SP promete respostas.





No dia 13 de julho de 2018, alegando atraso na licitação da concessão de ônibus, a Prefeitura de São Paulo prorroga por 12 meses os contratos emergenciais com as empresa de ônibus do subsistema estrutural(empresas que operam com ônibus maiores nos corredores);O reajuste de remuneração foi de 4,9%.A tolerância de 12 meses para ônibus que já completaram 10 anos contabilizados a partir do ano do modelo e não da fabricação foi mantida.





No dia 08 de junho de 2018 o tribunal de contas do município(TCM) anunciou a suspensão do edital de licitação do transporte público da cidade de São Paulo para correção de 51 irregularidades e 20 impropriedades que já haviam sido denunciadas por entidades da sociedade civil que acompanham o processo como Rede Nossa São Paulo, Greenpeace, Instituto de Defesa do Consumidor(IDEC) e Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento(IPTD).O TCM realizou ainda 19 sugestões à Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana para aprimorar o edital de licitação do transporte público em SP.O TCM deu 15 dias de prazo para a manifestação da Prefeitura de SP.O TCM criticou sobretudo o valor astronômicos da remuneração das empresas de ônibus de SP e a baixa qualidade dos serviços prestados à população.


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No dia 24 de abril de 2018, a Prefeitura de São Paulo lançou edital de licitação para contratar empresas de ônibus que prestarão serviços de transporte na maior cidade da América do Sul por 2 décadas.O valor dos contratos é de R$ 68 bilhões, o maior do mundo neste setor. Prevê a extinção de 146 linhas de ônibus.


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A Prefeitura de São Paulo sob gestão de João Doria Jr.(PSDB-SP) terminou em 05 de março de 2018 o período de consulta pública sobre o processo licitatório do transporte público através de ônibus na cidade.

foto:reprodução Internet

A última mudança deste área em São Paulo aconteceu em 2003, na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy(PMDB-SP), até então do PT-SP.

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Marta Suplicy enfrentou greve de motoristas e cobradores de ônibus, contrários às mudanças propostas, como Bilhete Único e Corredores Exclusivos de ônibus.

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Em 26/07/2016, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad(PT-SP) derrotado por Dória nas eleições municipais daquele ano, não realizou a licitação de renovação do transporte coletivo em São Paulo, mesmo após liberação por parte do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, que analisou a proposta por 8 meses.A consultoria Ernst Young contratada na época por Haddad criticou o tempo de vigência dos contratos previstos na licitação, o não cumprimento de viagens programadas pelas empresasem 14%, margem de lucro de 18% para os empresários dos transportes, e irregularidades no pagamento de funcionários.A licitação é a mais cara realizada pela prefeitura de Sâo Paulo, deve custar R$ 66 bilhões aos cofres públicos municipais e sua vigência deve ser de no mínimo 20 anos, com prorrogação para mais 20 anos, se necessário e acordado.
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Segundo declarações do secretário municipal de Transportes Sérgio Avelleda, a prefeitura de São Paulo pretende diminuir a quantidade de veículos e de linhas, mas aumentar a quantidade de assentos e de regiões cobertas pelo serviço de ônibus na cidade.Além disso, o novo desenho do transporte coletivo em São Paulo pretende criar veículos intermediários entre os ônibus locais que transitariam nos bairros e os ônibus estruturais biarticulados que circulariam nos corredores exclusivos ligando a periferia ao centro.Os ônibus regionais ligariam os bairros aos terminais de ônibus e estes aos corredores estruturais, diminuindo o tempo de viagem global, através da diminuição de congestionamento dos corredores estruturais pela diminuição da superposição de linhas e de itinerários.A Frota de ônibus de São Paulo deve cair de 13.603 para 12.667. 260 linhas serão unificadas, 710 mantidas e 283 alteradas.O número de linhas de ônibus deverá cair de 1.336 para 1.187.A Prefeitura de SP contudo espera aumentar o número de lugares para passageiros nos Ônibus dos atuais 1,033 milhões para 1,135 milhões.A Proposta contida no edital da licitação dos ônibus oferecido pela prefeitura de São Paulo aponta também para o aumento da frota do Serviço de atendimento aos passageiros com necessidades especiais, o Atende, de 428 para 500 veículos. 



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A licitação prevê a escolha das empresas de transporte prestadores do serviço de mobilidade urbana através de ônibus, a comunicação visual dos terminais, paradas e veículos, a forma de pagamento pelos serviços(atualmente a prefeitura de São Paulo paga às empresas de transporte por passageiro transportado) e a reformulação do desenho das linhas.Existe proposta de pagamento através de cálculo mais complexo constituído por número de passageiros transportados, o custo das empresas, o cumprimento das viagens programadas, a opinião dos usuários do sistema e até a diminuição do número de acidentes.O número de baldeações numa viagem deve aumentar em torno de 4%.A Expectativa é de que o edital da nova licitação dos ônibus de São Paulo seja publicada em abril de 2018.Após a publicação do edital a Prefeitura de São Paulo tem até julho de 2018 para assinar os contratos com as empresas de ônibus antes do término dos contratos em vigência. O Tribunal de Contas do Município de São Paulo pode interromper o processo se provocado ou se desejar esclarecimentos. O prefeito de São Paulo João Dória Jr.(PSDB-SP) é pré candidato do seu partido ao governo do estado de São Paulo, nas eleições 2018 e deve se desligar da prefeitura de São Paulo até abril, quando assumiria seu vice, Bruno Covas(PSDB-SP).

A Notícia do fim de linhas tradicionais como a 477P Ipiranga-Rio Pequeno, 875-A Aeroporto Perdizes, 856-R Socorro-Lapa provocou críticas e protestos nas redes sociais. O Secretário Municipal de Transportes Sérgio Avelleda afirmou que as mudanças devem acontecer cerca de 6 meses após a assinatura dos contratos e que podem ser revertidas e alteradas durante os 20 anos de vigência.Outra crítica importante é o aumento do número de passageiros por metro quadrado de ônibus que deverá aumentar de 5 para 6, aumentando a sensação de sufoco das pessoas dentros dos veículos, quando lotados.A meta de criação de Centro de Controle Operacional, nos mesmos moldes do que existe no Metrô, foi abandonada, o que gera críticas de alguns especialistas.As planilhas da SPTrans não oferecem a fidedignidade e a transparência para fiscalização e prestação de contas aos cidadãos e ao órgãos de controle.A avaliação dos usuários sobre a qualidade do transporte será feita pelo 156, pelo site da prefeitura de São Paulo e por institutos de pesquisas contratados para este fim, o que pode oferecer risco de manipulação dos resultados.



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O Grupo José Ruas Vaz é dono da maior frota de ônibus do Brasil e de São Paulo(cerca de 50% da frota), emprega 30 mil funcionários  e também é proprietário das encarroçadoras CAIO e Busscar possuindo uma vantagem incomparável sobre outros concorrentes, e aumentando a concentração econômica na prestação dos serviços.

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Junto com Belarmino Marta, do Grupo Belarmino, que abocanha outra fatia da frota paulistana e de outras cidades paulistas, Ruas Vaz possui vários concessionárias da Mercedes Benz que fornecem chassis de ônibus para as empresas e consórcios prestadores de serviços na capital paulista.
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Movimento Passe Livre, fundado em 2005 e protagonista de protestos gigantescos em São Paulo contra o aumento da tarifa do transporte coletivo e a favor da Tarifa Zero para todxs a partir de junho de 2013, questiona a falta de transparência dos contratos de remuneração das empresas prestadoras de serviços de transporte por parte das prefeituras em todo o Brasil.