"O VENENO ESTÁ NA MESA" SÍLVIO TENDLER



 

(ACESSE O FILME COMPLETO-COMPARTILHE!)

O BRASIL É O CAMPEÃO MUNDIAL DO USO DE AGROTÓXICOS.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/29/politica/1430321822_851653.html

AS PESSOAS ESTÃO SENDO ENVENENADAS DIARIAMENTE ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO.

OS ALIMENTOS MAIS CONTAMINADOS SÃO(evite!): PIMENTÃO, UVA, PEPINO,MORANGO,COUVE,MAMÃO,ALFACE,TOMATE,BETERRABA.

VENENOS PROIBIDOS NOS ESTADOS UNIDOS, EUROPA, ÁSIA, ÁFRICA E OCEANIA SÃO PERMITIDOS NO BRASIL.

O GRUPO DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE, NO DÉCIMO SEGUNDO ANO DE ATUAÇÃO BASEADA NA SÍNTESE ENTRE CIÊNCIA, ARTE, ESPIRITUALIDADE E CIDADANIA, DEFENDE HORTAS URBANAS ORGÂNICAS, FEIRAS ORGÂNICAS ,RESTAURANTES POPULARES ORGÂNICOS , MERENDA ESCOLAR ORGÂNICA E DIETA HOSPITALAR ORGÂNICA ACESSÍVEL A TODOS OS SERES HUMANOS PARA PROTEGER O MEIO AMBIENTE E A SAÚDE DAS PESSOAS.

"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?"

foto:Intervenção Urbana no Buraco da Minhoca em SP/Heber Biella

A REVOLUÇÃO SOMOS NÓS!

DAF

" O VENENO ESTÁ NA MESA 2" SÍLVIO TENDLER

Novo filme de Silvio Tendler, que avança e atualiza a discussão sobre o modelo de produção agrícola que desejamos para nosso país.https://www.youtube.com/watch?v=SUdfL6_Mbow

Descrição
Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. 

O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores. 

Com este documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: 

Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?

AS PESSOAS ESTÃO SENDO ENVENENADAS PELOS ALIMENTOS. DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que aproximadamente três milhões de pessoas são intoxicadas anualmente em decorrência da utilização de agrotóxicos. No Brasil, a situação se torna mais grave: o país ocupa, desde 2008, a liderança no consumo desses produtos, cujos efeitos maléficos, que podem ocorrer meses, anos ou até décadas após a exposição, vão desde doenças neurológicas, hepáticas, respiratórias e renais até câncer e má-formação genética.
Recente pesquisa professor do Wanderlei Pignati, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), esteve em pauta na imprensa brasileira. Além de Pignati, Guilherme Franco Netto, Luiz Cláudio Meirelles e Márcia Sarpa de Campos Mello são ouvidos na matéria.

Confira matéria publicada no portal Último Segundo.


Os indicadores que apontam o pujante agronegócio como a galinha dos ovos de ouro da economia não incluem um dado relevante para a saúde: o Brasil é maior importador de agrotóxicos do planeta. Consome pelo menos 14 tipos de venenos proibidos no mundo, dos quais quatro, pelos riscos à saúde humana, foram banidos no ano passado, embora pesquisadores suspeitem que ainda estejam em uso na agricultura.
Em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de agrotóxicos no País – uma cota per capita de 5 litros por habitante e movimento de cerca de R$ 8 bilhões no ascendente mercado dos venenos.
Dos agrotóxicos banidos, pelo menos um, o Endosulfan, prejudicial aos sistemas reprodutivo e endócrino, aparece em 44% das 62 amostras de leite materno analisadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) no município de Lucas do Rio Verde, cidade que vive o paradoxo de ícone do agronegócio e campeã nacional das contaminações por agrotóxicos. Lá se despeja anualmente, em média, 136 litros de venenos por habitante.
Na pesquisa coordenada pelo médico professor da UFMT Wanderlei Pignati, os agrotóxicos aparecem em todas as 62 amostras do leite materno de mães que pariram entre 2007 e 2010, onde se destacam, além do Endosulfan, outros dois venenos ainda não banidos, o Deltametrina, com 37%, e o DDE, versão modificada do potente DDT, com 100% dos casos. Em Lucas do Rio Verde, aparecem ainda pelo menos outros três produtos banidos, o Paraquat, que provocou um surto de intoxicação aguda em crianças e idosos na cidade, em 2007, o Metamidofóis, e o Glifosato, este, presente em 70 das 79 amostras de sangue e urina de professores da área rural junto com outro veneno ainda não proibido, o Piretroides.
Na lista dos proibidos em outros países estão ainda em uso no Brasil estão o Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram.


Chuva de lixo tóxico
“São lixos tóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos. O Brasil lamentavelmente os aceita”, diz a toxicologista Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde. Conforme aponta a pesquisa feita em Lucas do Rio Verde, os agrotóxicos cancerígenos aparecem no corpo humano pela ingestão de água, pelo ar, pelo manuseio dos produtos e até pelos alimentos contaminados.
Venenos como o Glifosato são despejados por pulverização aérea ou com o uso de trator, contaminam solo, lençóis freáticos, hortas, áreas urbanas e depois sobem para atmosfera. Com as precipitações pluviométricas, retornam em forma de “chuva de agrotóxico”, fenômeno que ocorre em todas as regiões agrícolas mato-grossenses estudadas. Os efeitos no organismo humano são confirmados por pesquisas também em outros municípios e regiões do país.
O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo a pesquisadora do Inca, mostrou níveis fortes de contaminação em produtos como o arroz, alface, mamão, pepino, uva e pimentão, este, o vilão, em 90% das amostras coletadas. Mas estão também em praticamente toda a cadeia alimentar, como soja, leite e carne, que ainda não foram incluídas nas análises.
O professor Pignati diz que os resultados preliminares apontam que pelo menos 30% dos 20 alimentos até agora analisados não poderiam sequer estar na mesa do brasileiro. Experiências de laboratórios feitas em animais demonstram que os agrotóxicos proibidos na União Europeia e Estados Unidos são associados ao câncer e a outras doenças de fundo neurológico, hepático, respiratórios, renais e má formação genética.


Câncer em alta
A pesquisadora do Inca lembra que os agrotóxicos podem não ser o vilão, mas fazem parte do conjunto de fatores que implicam no aumento de câncer no Brasil cuja estimativa, que era de 518 mil novos casos no período 2012/2013, foi elevada para 576 mil casos em 2014 e 2015. Entre os tipos de câncer, os mais suscetíveis aos efeitos de agrotóxicos no sistema hormonal são os de mama e de próstata. No mesmo período, segundo Márcia, o Inca avaliou que o câncer de mama aumentou de 52.680 casos para 57.129.
Na mesma pesquisa sobre o leite materno, a equipe de Pignati chegou a um dado alarmante, discrepante de qualquer padrão: num espaço de dez anos, os casos de câncer por 10 mil habitantes, em Lucas do Rio Verde, saltaram de três para 40. Os problemas de malformação por mil nascidos saltaram de cinco para 20. Os dados, naturalmente, reforçam as suspeitas sobre o papel dos agrotóxicos.
Pingati afirma que os grandes produtores desdenham da proibição dos venenos aqui usados largamente, com uma irresponsável ironia: “Eles dizem que não exportam seus produtos para a União Europeia ou Estados Unidos, e sim para mercados africanos e asiáticos.”
Apesar dos resultados alarmantes das pesquisas em Lucas do Rio Verde, o governo mato-grossense deu um passo atrás na prevenção, flexibilizando por decreto, no ano passado, a legislação que limitava a pulverização por trator a 300 metros de rios, nascentes, córregos e residências. “O novo decreto é um retrocesso. O limite agora é de 90 metros”, lamenta o professor.
“Não há um único brasileiro que não esteja consumindo agrotóxico. Viramos mercado de escoamento do veneno recusado pelo resto do mundo”, diz o médico Guilherme Franco Netto, assessor de saúde ambiental da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Na sexta-feira, diante da probabilidade de agravamento do cenário com o afrouxamento legal, a Fiocruz emitiu um documento chamado de “carta aberta”, em que convoca outras instituições de pesquisa e os movimentos sociais do campo ligados à agricultura familiar para uma ofensiva contra o poder (econômico e político) do agronegócio e seu forte lobby em toda a estrutura do governo federal.


Reação da Ciência
A primeira trincheira dessa batalha mira justamente o Palácio do Planalto e um decreto assinado, no final do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff. Regulamentado por portaria, a medida é inspirada numa lei específica e dá exclusividade ao Ministério da Agricultura  - histórico reduto da influente bancada ruralista no Congresso  - para declarar estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária diante do surgimento de doenças ou pragas que possam afetar a agropecuária e sua economia.
Essa decisão, até então era tripartite, com a participação do Ministério da Saúde, através da Anvisa, e do Ministério do Meio Ambiente, pelo Ibama. O decreto foi publicado em 28 de outubro. Três dias depois, o Ministério da Agricultura editou portaria declarando estado de emergência diante do surgimento de uma lagarta nas plantações, a Helicoverpa armigera, permitindo, então, para o combate, a importação de Benzoato de Emamectina, agrotóxico que a multinacional Syngenta havia tentado, sem sucesso, registrar em 2007, mas que foi proibido pela Anvisa por conter substâncias tóxicas ao sistema neurológico.
Na carta, assinada por todo o conselho deliberativo, a Fiocruz denuncia “a tendência de supressão da função reguladora do Estado”, a pressão dos conglomerados que produzem os agroquímicos, alerta para os inequívocos “riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos” e diz que com prerrogativa exclusiva à Agricultura, a população está desprotegida.
A entidade denunciou também os constantes ataques diretos dos representantes do agronegócio às instituições e seus pesquisadores, mas afirma que com continuará zelando pela prevenção e proteção da saúde da população. A entidade pede a “revogação imediata” da lei e do decreto presidencial e, depois de colocar-se à disposição do governo para discutir um marco regulatório para os agrotóxicos, fez um alerta dramático:
“A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.”
Para colocar um contraponto às alegações da bancada ruralista no Congresso, que foca seu lobby sob o argumento de que não há nexo comprovado de contaminação humana pelo uso de veneno nos alimentos e no ambiente, a Fiocruz anunciou, em entrevista ao iG, a criação de um grupo de trabalho que, ao longo dos próximos dois anos e meio, deverá desenvolver a mais profunda pesquisa já realizada no país sobre os efeitos dos agrotóxicos – e de suas inseparáveis parceiras, as sementes transgênicas – na saúde pública.
O cenário que se desenha no coração do poder, em Brasília, deve ampliar o abismo entre os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, de um lado, e da Saúde, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, de outro. Reflexo da heterogênea coalizão de governo, esta será também uma guerra ideológica em torno do modelo agropecuário. “Não se trata de esquerdismo desvairado e nem de implicância com o agronegócio. Defendemos sua importância para o país, mas não podemos apenas assistir à expansão aguda do consumo de agrotóxicos e seus riscos com a exponencial curva ascendente nos últimos seis anos”, diz Guilherme Franco Netto. A queda de braços é, na verdade, para reduzir danos do modelo agrícola de exportação e aumentar o plantio sem agrotóxicos.


Caso de Polícia
“A ciência coloca os parâmetros que já foram seguidos em outros países. O problema é que a regulação dos agrotóxicos está subordinada a um conjunto de interesses políticos e econômicos. A saúde e o ambiente perderam suas prerrogativas”, afirma o pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. Até novembro de 2012, durante 11 anos, ele foi o organizador gerente de toxicologia da Anvisa, setor responsável por analisar e validar os agrotóxicos que podem ser usados no mercado.
Meirelles foi exonerado uma semana depois de denunciar complexas falcatruas, com fraude, falsificação e suspeitas de corrupção em processos para liberação de seis agrotóxicos. Num deles, um funcionário do mesmo setor, afastado por ele no mesmo instante em que o caso foi comunicado ao Ministério Público Federal, chegou a falsificar sua assinatura.
“Meirelles tinha a função de banir os agrotóxicos nocivos à saúde e acabou sendo banido do setor de toxicologia”, diz sua colega do Inca, Márcia Sarpa de Campos Mello. A denúncia resultou em dois inquéritos, um na Polícia Federal, que apura suposto favorecimento a empresas e suspeitas de corrupção, e outro cível, no MPF. Nesse, uma das linhas a serem esclarecidas são as razões que levaram o órgão a afastar Meirelles.
As investigações estão longe de terminar, mas forçaram já a Anvisa – pressionada pelas suspeitas –, a executar a maior devassa já feita em seu setor de toxicologia, passando um pente fino em 796 processos de liberação avaliados desde 2008. A PF e o MPF, por sua vez, estão debruçados no órgão regulador que funciona como o coração do agronegócio e do mercado de venenos. (FONTE: ABRASCO, 2014)

"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" ESQUINA DA AVENIDA IPIRANGA COM AVENIDA SÃO LUÍS, CENTRO DE SÃO PAULO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14





se não tiver REFORMA POLÍTICA, VAI FALTAR ÁGUA, PARQUES, SAÚDE, EDUCAÇÃO, MORADIA, TRANSPORTE, CULTURA, SEGURANÇA....

https://www.youtube.com/watch?v=6TCQp-qIJIg&feature=youtu.be


No dia 03 de junho de 2014, o Sesc Consolação sediou o evento "Crise da água: desafios e soluções".

https://www.youtube.com/watch?v=LhiVJLxa0AE


Tendo por objetivos debater as razões que levam à escassez cada vez maior de água e apresentar alternativas para o problema, e promovido por Rede Nossa São Paulo, Programa Cidades Sustentáveis, Instituto Ethos e Instituto Socioambiental (ISA), o debate contou também com o apoio da Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.


O encontro teve a presença de diferentes especialistas, dentre eles: Antonio Donato Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; Marússia Whately, assessora do Instituto Socioambiental (ISA); Marco Antônio dos Santos, Diretor Técnico e Operacional da SANASA, empresa municipal de saneamento de Campinas; Dr. Rodrigo Sanches Garcia, promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial e Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público; Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Ethos; e Oded Grajew, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, e Mauricio Broinizi da Rede Nossa São Paulo, que mediou a mesa.

Antônio Donato Nobre, do INPE de São José dos Campos surpreendeu parte do público, ao afirmar categoricamente que a falta de água no sudeste do Brasil é provocada pelo desmatamento da Amazônia, que prossegue em níveis alarmantes, sem a reação proporcional dos poderes públicos e das comunidades. Sustentou sua tese com os estudos sobre os RIOS VOADORES:

" Uma árvore grande evapora cerca de 1000 litros de água."

http://planetasustentavel.abril.com.b...

https://www.youtube.com/watch?v=HYcY5...

Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares, especialista em recursos hídricos, representou a Agência Nacional de Águas (ANA) no debate. Ayrimoraes demonstrou que o que acontece em São Paulo é o que muitas comunidades nordestinas sofrem há muitas décadas. "Tempo bom no Nordeste é Tempo de Chuva!"

Dilma Pena, diretora presidente da SABESP, também foi convidada a participar, mas justificou a ausência em virtude da sobrecarga de compromissos impostos pela atual crise do abastecimento de água na cidade de São Paulo.

Marússia Whately, do ISA, apresentou um panorama geral sobre os mananciais de São Paulo e a dimensão da crise atual(20% das pessoas não tem acesso á àgua potável nas grandes cidades, 44% dos pontos de consumo de água apresentam qualidade péssima, cerca de 40 a 50% da água tratada é perdida no trajeto até os consumidores,além de um conjunto de propostas práticas que podem ser adotadas, no curto prazo, pela capital paulista e por outras cidades da região metropolitana.como adoção imediata do RACIONAMENTO, qualificação do consumo, recomposição da vegetação das cabeceiras dos cursos de água, outorga do sistema cantareira, reativação do sistema de gestão da água, participação, transferência e acesso à informação, GESTÃO DA DEMANDA E NÃO DA OFERTA de água.

O diretor-presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, por sua vez, abordou os principais desafios enfrentados na gestão dos recursos hídricos e as possíveis estratégias conjuntas do poder público, da população e das empresas para superá-los.

Após a manifestação dos membros da mesa, abriu-se espaço às perguntas do Público. O Educador e Médico Popular Daniel Aymore Ferreira (DAF) indagou quais as relações entre Parques Urbanos, como o Parque Augusta,o Parque Burle Marx, Parque da Chácara da Fonte e tantos outros e a crise do abastecimento da àgua e apontou como causa dos desastres ambientais a OMISSÃO DO PODER PÚBLICO NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO e sua SUBMISSÃO AOS INTERESSES DOS GRUPOS ECONÔMICOS QUE OS FINANCIAM EM SUAS CAMPANHAS POLÍTICO-ELEITORAIS. 

O Público Presente,em sua Maioria, posicionou-se enfaticamente a favor da causa do Parque Augusta Sem Prédios, o que se evidenciou com calorosa salva de palmas.

No fim, o Coordenador Geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, conversou informalmente com DAF e fotógrafo e cinedocumentarista Heber Biella sobre o impasse no desfecho da situação do Parque Augusta. Oded Grajew perguntou se havia alguma possibilidade de negociação em relação à construção de prédios. Depois de ouvir que a Constelação OrganisMovimento Aliados e Amigos e Amigas do Parque Augusta estavam irredutíveis quanto à não construção de prédios no terreno em que resiste o Parque Augusta, Oded Grajew assumiu o compromisso de sensibilizar EMPREITEIRAS e poder público municipal e gravou depoimento externando apoio à Causa.

PARQUE AUGUSTA SEM PRÉDIOS JÁ!


Reportagem Antropofágica: Daniel Aymore Ferreira (DAF)
Vídeo e Edição: Heber Biella


REDE NOSSA SÃO PAULO DEFENDE PARQUE AUGUSTA SEM PRÉDIOS E PARQUES URBANOS EM DEBATE SOBRE CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULO

No dia 03 de junho de 2014, o Sesc Consolação sediou o evento "Crise da água: desafios e soluções".

https://www.youtube.com/watch?v=LhiVJLxa0AE

Tendo por objetivos debater as razões que levam à escassez cada vez maior de água e apresentar alternativas para o problema, e promovido por Rede Nossa São Paulo, Programa Cidades Sustentáveis, Instituto Ethos e Instituto Socioambiental (ISA), o debate contou também com o apoio da Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.


O encontro teve a presença de diferentes especialistas, dentre eles: Antonio Donato Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; Marússia Whately, assessora do Instituto Socioambiental (ISA); Marco Antônio dos Santos, Diretor Técnico e Operacional da SANASA, empresa municipal de saneamento de Campinas; Dr. Rodrigo Sanches Garcia, promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial e Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público; Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Ethos; e Oded Grajew, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, e Mauricio Broinizi da Rede Nossa São Paulo, que mediou a mesa.

Antônio Donato Nobre, do INPE de São José dos Campos surpreendeu parte do público, ao afirmar categoricamente que a falta de água no sudeste do Brasil é provocada pelo desmatamento da Amazônia, que prossegue em níveis alarmantes, sem a reação proporcional dos poderes públicos e das comunidades. Sustentou sua tese com os estudos sobre os RIOS VOADORES:

" Uma árvore grande evapora cerca de 1000 litros de água."

http://planetasustentavel.abril.com.b...

https://www.youtube.com/watch?v=HYcY5...

Sérgio Rodrigues Ayrimoraes Soares, especialista em recursos hídricos, representou a Agência Nacional de Águas (ANA) no debate. Ayrimoraes demonstrou que o que acontece em São Paulo é o que muitas comunidades nordestinas sofrem há muitas décadas. "Tempo bom no Nordeste é Tempo de Chuva!"

Dilma Pena, diretora presidente da SABESP, também foi convidada a participar, mas justificou a ausência em virtude da sobrecarga de compromissos impostos pela atual crise do abastecimento de água na cidade de São Paulo.

Marússia Whately, do ISA, apresentou um panorama geral sobre os mananciais de São Paulo e a dimensão da crise atual(20% das pessoas não tem acesso á àgua potável nas grandes cidades, 44% dos pontos de consumo de água apresentam qualidade péssima, cerca de 40 a 50% da água tratada é perdida no trajeto até os consumidores,além de um conjunto de propostas práticas que podem ser adotadas, no curto prazo, pela capital paulista e por outras cidades da região metropolitana.como adoção imediata do RACIONAMENTO, qualificação do consumo, recomposição da vegetação das cabeceiras dos cursos de água, outorga do sistema cantareira, reativação do sistema de gestão da água, participação, transferência e acesso à informação, GESTÃO DA DEMANDA E NÃO DA OFERTA de água.

O diretor-presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, por sua vez, abordou os principais desafios enfrentados na gestão dos recursos hídricos e as possíveis estratégias conjuntas do poder público, da população e das empresas para superá-los.

Após a manifestação dos membros da mesa, abriu-se espaço às perguntas do Público. O Educador e Médico Popular Daniel Aymore Ferreira (DAF) indagou quais as relações entre Parques Urbanos, como o Parque Augusta,o Parque Burle Marx, Parque da Chácara da Fonte e tantos outros e a crise do abastecimento da àgua e apontou como causa dos desastres ambientais a OMISSÃO DO PODER PÚBLICO NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO e sua SUBMISSÃO AOS INTERESSES DOS GRUPOS ECONÔMICOS QUE OS FINANCIAM EM SUAS CAMPANHAS POLÍTICO-ELEITORAIS.

O Público Presente,em sua Maioria, posicionou-se enfaticamente a favor da causa do Parque Augusta Sem Prédios, o que se evidenciou com calorosa salva de palmas.

No fim, o Coordenador Geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, conversou informalmente com DAF e fotógrafo e cinedocumentarista Heber Biella sobre o impasse no desfecho da situação do Parque Augusta. Oded Grajew perguntou se havia alguma possibilidade de negociação em relação à construção de prédios. Depois de ouvir que a Constelação OrganisMovimento Aliados e Amigos e Amigas do Parque Augusta estavam irredutíveis quanto à não construção de prédios no terreno em que resiste o Parque Augusta, Oded Grajew assumiu o compromisso de sensibilizar EMPREITEIRAS e poder público municipal e gravou depoimento externando apoio à Causa.

PARQUE AUGUSTA SEM PRÉDIOS JÁ!
Reportagem Antropofágica: Daniel Aymore Ferreira (DAF)
Vídeo e Edição: Heber Biella

"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" MINHOCÃO. CENTRO DE SAMPA.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14






"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" PRAÇA DA REPÚBLICA. CENTRO DE SÃO PAULO

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14



"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" VIADUTO DO CHÁ, CENTRO DE SÃO PAULO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14





"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" CENTRO CULTURAL SÃO PAULO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14




"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" ESQUINA DA AVENIDA IPIRANGA COM AVENIDA SÃO LUÍS,CENTRO DE SAMPA.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14










"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" PATEO DO COLEGIO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14



"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" PRAÇA MARECHAL DEODORO. MINHOCÃO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14


"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" RUA AUGUSTA. CENTRO DE SÃO PAULO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14










"E SE AQUI FOSSE UMA FEIRA ORGÂNICA?" PRAÇA DA SÉ. MARCO ZERO.

INTERVENÇÃO URBANA DE  DANIEL AYMORE FERREIRA (DAF)
ACRÍLICA SOBRE PAPEL JORNAL INSERÇÃO EM 22/06/14









COPA DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE- 12/06/14, matilha cultural

No dia 12/06/14, o Grupo do Bem Estar e da Felicidade iniciou os festejos de seus 12 anos, com a Copa do Bem Estar e da Felicidade, na Matilha Cultural. Houve leitura de Eduardo Galeano, yoga, meditação, alimentação viva, massagem ayurvédica e o abraço que também cura! Gratidão, Matilha Cultural! Neste mesmo dia e horário, a seleção brasileira de futebol enfrentava a Croácia no jogo de estréia da Copa do Mundo no Brasil, no estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera. Copa pra Quem?






COPA DAS ÁRVORES em defesa do PARQUE AUGUSTA SEM PRÉDIOS- 12/06/14




QUARTO ATO EM DEFESA DOS PARQUES AMEAÇADOS DE SÃO PAULO-12/06/14, ESTAÇÃO DA LUZ


https://www.facebook.com/events/236854449851648/?fref=ts

fotos: Heber Biella



FOTOS: MIGUEL TADEU VICENTIM