Parque Augusta Sem Prédios no Simpósio Direito à Cidade da 31 Bienal de SP

No dia 27 de setembro de 2014 houve o Simpósio: 
DIREITO À CIDADE (1) - MEGAPROJETOS, CIDADE NEOLIBERAL E MORADIA: IMPACTO E RESISTÊNCIAS inserido no contexto da 31 Bienal de SP e que teve mesa composta por integrantes dos coletivos ativistas Parque Augusta + Praça Taksim + Ocupe Estelita + Comitê Popular Copa RJ


Uma Parte da Fala do Movimento Parque Augusta Sem Prédios...(vídeo Tássia Murad)https://www.facebook.com/video.php?v=10204880872046100&set=o.475522202526118&type=2&theater 

Vejam como foi a programação:

11h30 - 13h30 – Megaprojetos, impacto e resistências, por Carlos Vainer e Yaşar Adanalı
15h - 18h – Painel de discussão e apresentação de estudo de casos, com Renato Cosentino (Comitê Popular da Copa RJ), Cristina Gouveia e Venefrida Lemos (Ocupe Estelita), Parque Augusta e Zeyno Pekünlü (Gezi Park)
18h30 - 20h30 – Projeção do filme Ecumenapolis: cidade sem limites, seguida de uma conversa com o diretor İmre Azem Assista o filme!: http://www.youtube.com/watch?v=XEzqu_z9fRo


Foto: Bienal de SP publicada no FB Bienal de SP como chamada do evento
https://www.facebook.com/bienalsaopaulo?fref=photo




fotos: Heber Biella






Como Proteger Coisas que (r)Existem? 31 Bienal de SP

COMO PROTEGER COISAS QUE (R)EXISTEM? PARQUE AUGUSTA SEM PRÉDIOS JÁ!
Visita Intervenção do Grupo do Bem Estar e da Felicidade à 31 Bienal de SP em 20/09/14.
Intervenção:(exceção foto Moinho) DAF
Acrílica e Gauche sobre papel jornal COmo Proteger Coisas que (r)Existem? Parque Augusta Sem Prédios Já!
marcador permanente várias cores sobre vidro(histórico da luta pelo Parque Augusta Sem Prédios)
ampliação da cópia do tombamento do hospital Matarazzo em papel afixada em vidro com fita crepe
cartazes de Ana Dulce Pitan Maraschin afixados no vidro com fita colorida vermelha
acrílica sobre algodão cru com o símbolo da cidade erótica(O OLHO Atrás da Fechadura)

Foto: Chico Tchello




fotos: Heber Biella










Como Proteger Coisas que (r)Existem? Parque Augusta Sem Prédios BANCA FORTE Luta na Frente da Especulação Imobiliária

Como Proteger Coisas que (r)Existem? Parque Augusta Sem Prédios Já!
Intervenção Urbana: Daniel Aymore Ferreira(DAF)
Acrílica e Guache sobre papel jornal e fita crepe
Inserção: 19/09/14
Avenida São Luís, Esquina com Rua Xavier de Toledo, Centro de São Paulo
Em Frente ao Stand de vendas da Empreiteira Setin que quer construir 03 prédios no Interior do terreno do Parque Augusta que resiste ao avanço da especulação imobiliária em SP há 40 anos.
fotos: Johnny Valencio





COMO PROTEGER COISAS QUE (R)EXISTEM ? PARQUE AUGUSTA - BIENAL 20-09-14

Intervenção  do Grupo do Bem Estar e da Felicidade  na 31ª Bienal  20-09-14











Acrílica sobre papel jornal- concepção e execução de Daniel Aymoré 







                                                                           
                                                  



























































Heber Biella filmando Daniel Aymoré 


















Cartazes de dona Ana Dulce Pitan Maraschin




            Historico do Parque Augusta escrito por Daniel Aymoré nos vidros

                     

Daniel Aymoré conversa com crianças que visitam a Bienal 

                   Crianças  compartilham da manifestação contra o fechamento do parque  Augusta


                    vídeo: Daniel Aymoré:   http://youtu.be/ggqDTCxWEbI

                 fotos:  Creusa M, Silva
 












O Comentário-Resposta de Dona Ana Dulce Pitan Maraschin ao professor de Arquitetura da USP João Sette Whitaker Ferreira que defende o projeto das empreiteiras Setin e Cyrela de construir 3 prédios no Parque Augusta em seu blog


(comentário-resposta de Ana Dulce Pitan Maraschin, ativista defensora do Parque Augusta Sem Prédios e idealizadora dos ATOS EM DEFESA DOS PARQUES AMEAÇADOS DE SÃO PAULO,que culminaram com a criação da Rede Novos Parques SP ao Blog do João Sette Whitaker Ferreira, professor de arquitetura da USP, que defendeu a proposta das empreiteiras que querem construir prédios no interior do Parque Augusta postado no dia 24/09/13 )

João, permita-me, chamá-lo assim...

João, você tem idade pra ser meu neto.

Não tenho os seus títulos acadêmicos...

Nem o seu sobrenome famoso...

Tampouco escrevo de forma tão articulada quanto você...

Sou apenas uma cidadã paulistana de 80 anos, professora aposentada da rede estadual de educação desta cidade.

O Parque Augusta Sem Prédios é uma demanda dos paulistanos há 40 anos
, João.

Se assim não fosse,
João, o terreno de 24.000 metros quadrados, encravado entre as Rua Augusta, Marquês de Paranaguá e Caio Prado não estaria ainda preservado.

Esta demanda, João, foi absorvida pela Câmara Municipal de SP, através da tramitação do Projeto de Lei 345 de 2006, aprovado em duas votações e enviado ao prefeito Fernando Haddad que o sancionou, ou seja, o aprovou em 23/12/13
. Veja a íntegra da sanção da Lei do Parque Municipal Augusta,João, divulgada de forma sensacionalista, no último Natal, como se fosse um presente para São Paulo.

http://www.leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/lei-ordinaria/2013/1594/15941/lei-ordinaria-n-15941-2013-dispoe-sobre-a-criacao-do-parque-municipal-augusta-e-da-outras-providencias-2013-12-23-versao-compilada.html

Em maio de 2014, o Prefeito Haddad, após alegar falta de recursos para viabilizar o Parque Augusta Sem Prédios, reuniu-se (juntamente com vários secretários como os do Verde e Meio Ambiente, o de Negócios Jurídicos, o da Cultura, o do Desenvolvimento Urbano, além da presidente do Conpresp) com o dono da empreiteira SETIN , que quer construir os prédios no Parque Augusta
(da mesma maneira que o fazem na Av. São Luís, na Av. São João e na Rua Genebra e na Praça da Repúblicahttp://www.setindowntown.com.br/?gclid=CLD-wqKB-8ACFZJr7Aod_CkANA) sem a presença da população.

https://www.youtube.com/watch?v=Zw5iMOospWw

João
, você que é arquiteto e professor de urbanismo na USP e no MACKENZIE pode me explicar como um empreiteiro (e nós sabemos que as empreiteiras financiam as campanhas político eleitorais de todos os partidos, principalmente dos que estão no poder e em perspectivas de se manter no poder...) pode parar a Prefeitura de São Paulo,durante toda uma manhã?

João
, porque nesta reunião do dia 09 de maio de 2014 entre o Prefeito Haddad e o dono da empreiteira Setin, o secretário Municipal da Cultura Juca Ferreira e o Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente Wanderley Meira também estavam presentes ?

João
, será que nesta reunião do dia 09 de maio de 2014, entre o prefeito Haddad e o dono da empreiteira Setin, com a presença dos vários secretários já citados e da Presidente do Conpresp já estavam tratando da solução por você exposta em seu artigo(prédios com quintal), contrariando a vontade da população, referendada pelos vereadores da Câmara Municipal de SP e acatada pelo prefeito Haddad através da sanção da Lei 15.941?

Observação 1: A presidenta do CONPRESP, Nádia Somekh, também professora da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie, como você João, é autora de livro e artigos exaltando as virtudes da VERTICALIZAÇÃO e da urbanização implementada por Prestes Maia, o prefeito paulistano que jogou a cidade de SP nas mãos da indústria automobilística e sepultou a maior parte de seus rios. ;http://books.google.com.br/books/about/Acidadeverticaleourbanismomoderniz.html?id=krRPAAAAMAAJ&redir_esc=y

Observação 2: A Mesma Presidenta do Conpresp, Nádia Somekh, recentemente declarou à Folha de São Paulo, que qualquer coisa que gere riqueza à cidade de São Paulo é bem vinda, a propósito da demolição do Hospital Matarazzo,patrimônio tombado pelo Condephaat em 1986 e destombado em fevereiro deste ano, ao arrepio da vontade popular, que sempre se manifestou contrária à descaracterização do conjunto arquitetônico.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1512744-empresario-que-comprou-hospital-matarazzo-fala-sobre-centro-cultural.shtml


João
, a proposta de se fazer um empreendimento imobiliário que aumentará a impermeabilização do solo, que afetará de maneira irremediável a fauna e a flora local e que inclusive prejudicará os depósitos de ÁGUA (tão escassa) existentes no subsolo do Parque Augusta é despropositada e indefensável.

Chega de Sombra e de Tristeza!

https://www.youtube.com/watch?v=LCFbKN3q77E

João
, lembre o Prefeito Fernando Haddad que cumpra a lei municipal 15941 de 2013, que cria o Parque Augusta Sem Prédios e que ele mesmo sancionou!

João
, talvez eu não possa usufruir dos benefícios de uma maravilhosa área verde como o Parque Augusta sem nenhum prédio dentro...

Mas minha consciência diz que este é o ÚNICO CAMINHO a seguir.

CHEGA DE PRÉDIOS! Temos que Ocupar os vários Prédios que estão Vazios!

No Parque Augusta, Só o VERDE e as PESSOAS
!

Espero que este desabafo possa receber de você,
João, a mesma atenção que dedicou á proposta das empreiteiras...

https://www.facebook.com/redenovosparquessp?fref=ts

https://www.facebook.com/parqueaugustaja?ref=ts&fref=ts

https://www.facebook.com/parqueaugusta?fref=ts

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Augusta

31 Bienal de SP : COMO PROTEGER COISAS QUE (R)EXISTEM ? 20/09/14

No dia 20 de setembro de 2014, o Grupo do Bem Estar e da Felicidade realizou visita à 31 Bienal de São Paulo.

Daniel Aymore Ferreira (DAF) realizou intervenção no pavimento térreo, em defesa do Parque Augusta sem Prédios e do Hospital Matarazzo sem Shopping.

vídeos Heber Biella

https://www.youtube.com/watch?v=c9BWQl3GFXI

https://www.youtube.com/watch?v=WpxiWotGelw

Um breve histórico da luta pelo Parque Augusta sem Prédios foi escrita com marcador permanente nos vidros do prédio da Fundação Bienal. Foram afixados cartazes produzidos pela Ativista Dona Ana Dulce Pitan Maraschin. 

A cópia ampliada da resolução 29 do Condephaat que tombou o Hospital Matarazzo em 1986 foi afixada e registros audiovisuais foram realizados.

fotos: Heber Biella





Grupo do Bem Estar e da Felicidade escreve verbete PARQUE AUGUSTA no Wikipedia

Em 24 de setembro de 2014, o Grupo do Bem Estar e da Felicidade, coletivo que atua em São Paulo, há 12 anos, baseado na busca da sintese entre a ciência humanista, a espiritualidade não doutrinária inserida na cultura de paz e da não violência, a arte emancipatória e a cidadania ampliada, deu mais uma contribuição à causa do Parque Augusta, escrevendo o primeiro verbete PARQUE AUGUSTA na enciclopédia digital colaborativa Wikipedia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Augusta

vejam como ficou o texto inicial que poderá e deverá ser aprimorado, de forma colaborativa, respeitando sempre os 5 pilares do wikipedia: enciclopedismo, neutralidade de ponto de vista, licença livre, convivência comunitária e liberalidade nas regras.



O Parque Augusta é uma área de 24.000 metros quadrados, delimitada pelas Ruas Augusta, Marquês de Paranaguá, Caio e Prado, no centro da Cidade De São Paulo.
É propriedade privada que uma parcela significativa da população paulistana quer ver transformada em parque público.
Sediou o Colégio Des Oiseux, instituição educacional das freiras agostinianas, na qual estudaram figuras como a artista e revolucionária Patrícia Galvão,a socióloga Ruth Cardoso e a sexóloga Marta Suplicy.
Cinco anos após o fechamento da escola,houve a demolição do Des Oiseaux,em 1974. Na década de 80,abrigou o Projeto SP, que promoveu apresentações de diversas bandas como Capital Inicial, Blitz, Titâs, Paralamas do Sucesso, Titãs, entre outras, em sua estrutura coberta por Lona, como se fosse um Circo.
O Bosque de Mata Atlântica, existente em parte do terreno, foi tombado pelo CONPRESP, em dezembro de 2004, em virtude da relevância da avifauna e da diversidade arbórea e arbustiva existente no lote em região de escassez de áreas verdes.
Em 2006, o terreno foi adquirido pelo ex-banqueiro(Banco de Crédito Nacional-BCN vendido ao Bradesco) e incorporador Armando Conde(ex-Acisa atual Conde Desenvolvimento Imobiliário).
Neste mesmo ano de 2006, começou a tramitar na Câmara Municipal de São Paulo, o projeto de lei 345/2006, de autoria dos vereadores Jucelino Gadelha e Aurélio Nomura, que propunha a criação do Parque Municipal Augusta na totalidade do terreno.
www.radarmunicipal.com.br/proposicoes/projeto-de-lei-345-2006
Após intensas pressões de grupos ativistas defensores do Parque Augusta http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/18475-moradores-se-mobilizam-pelo-parque-augusta, a Câmara Municipal de São Paulo, aprovou, em duas votações, o Projeto de Lei 345/2006 e enviou a Lei Ordinária Municipal 15.941 ao Prefeito Fernando Haddad, que a sancionou em 23/12/2013.
Em Setembro de 2014, o Parque Augusta seguia fechado.
A prefeitura de São Paulo alega falta de recursos.

Como Proteger Coisas que (r)Existem? Núcleo Bartolomeu Estréia "Baderna" em 19/09/14 e resiste à Despejo do Teatro que Incorporadora Pretende Demolir

O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos fará em 19/09/14 às 21 hs na Rua Augusto de Miranda, 786, no bairro paulistano da Pompéia, Zona Oeste, mais uma Estréia. Pode ser a última, já que o grupo teatral, instalado no local há 8 anos, recebeu notificação extrajudicial na terça feira, dia 16/09/14, determinando a desocupação do imóvel, que pertence, desde dezembro de 2013, a incorporadora Ink. A empresa Ink pretende construir o empreendimento Tetrys Pompéia, conjunto de prédios de apartamentos de 30 a 130 metros quadrados, voltados à classe média, com preços a partir de(surreais) 386 mil reais...

O Núcleo Bartolomeu resiste e manifesta sua potência no solo de um de suas artistas, Luaa Gabanini, que evocará Marietta Baderna, italiana que viveu no Brasil Imperial e chocou a sociedade da época com suas performances escandolosas. Por isso o vocábulo BADERNA virou sinônimo de bagunça, desordem.







A Incorporadora Ink alega ter feito um acordo com os integrantes do Núcleo Bartolomeu em dezembro de 2013, permitindo que o grupo teatral permanecesse no espaço até maio de 2014, quando entregaria o imóvel  desocupado.

O Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, através da dramaturgia de Claudia Schapira, aborda o conceito de mestiçagem e a capacidade de integração da dançarina Marietta Baderna com o povo brasileiro. Luaa Gabanini inicialmente iria montar a peça em outro lugar, mas com o agravamento do impasse com a Incorporadora Ink, resolveu dar visibilidade ao ataque da especulação imobiliária a mais este espaço cultural de São Paulo, trazendo "Baderna" para a Pompéia.

Há algumas semanas, os membros do Bartolomeu, amigos e convidados intervieram sobre o prédio que abriga a trupe, quebrando pisos, paredes como se estivessem numa atividade de pré demolição, numa clara e irônica alusão às intenções da Incorporadora Ink.

http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,nucleo-bartolomeu-de-depoimentos-evoca-marietta-baderna,1562247

Baderna inicia temporada por tempo indeterminado, sextas, sábados às 21 hs e domingos às 20 horas. As contribuições são Voluntárias. 

PAGUE quanto PUDER!

Resiste, Bartolomeu!

Parque Augusta Sem Prédios Já!

Fala, Cláuda Schapira!
https://www.youtube.com/watch?v=MKSQcORmKRw

Não te Cales, Eugenio Lima!

https://www.youtube.com/watch?v=fz2RRF1gDQo

Baderne, Luaa Gabanini!

https://www.youtube.com/watch?v=6qHFkGE7c0E

Reportagem Antropofágica: Daniel Aymore Ferreira(DAF)
Vídeos e Edição : Heber Biella


O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,nucleo-bartolomeu-de-depoimentos-evoca-marietta-baderna,1562247
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro,nucleo-bartolomeu-de-depoimentos-evoca-marietta-baderna,1562247

Sistema Cantareira em 18/09/14: 8,6% .Vai Faltar Água. Preparem-Se!

https://www.youtube.com/watch?v=P8UKpYRh3rg#t=248

Como Proteger Coisas que (r)Existem? Parque dos Búfalos ou Linear da Pedreira

Em 16/09/14, houve uma reunião da Comissão Extraordinária de Meio Ambiente da Câmara Municipal que não teve quórum(o menor número exigido de vereadores são 4 e estavam presentes apenas 3, Gilberto Natalini PV-SP, Aurelio Nomura PSDB-SP e Sandra Tadeu DEM-SP, AUSENTES: Nabil Bonduki PT-SP, Paulo Fiorillo PT-SP, Markito PTB-SP, David Soares PSD-SP.) para deliberações. 

                                                       fotos Liliane N





Então houve apenas uma reunião informal que tratou a denúncia feita por moradores do entorno da Av Cidade Jardim e da Marginal Pinheiros contra obra realizada pela construtora JHSf denominada Bosque Cidade Jardim que já desmatou 2000 árvores.

Após encerrar esta pauta, o presidente da comissão, Vereador GIlberto Natalini, passou a presidência ao vereadore Aurélio Nomura e a maior parte dos presentes se ausentou do auditório Prestes Maia, no primeiro andar da Câmara Municipal e não presenciou o protesto feito por Wesley Guarani-Kaiowaa, em nome do coletivo Salvem a Represa Billings e o Parque dos Búfalos:



https://blu178.mail.live.com/?tid=cmWVBM70ZA5BGjOwAhWtfm3A2&fid=flinbox

vídeos Minha Sampa


Como Proteger Coisas que (r)Existem? ÁGUA, líquida e INCERTA.

No dia 16 de setembro de 2014, o jornal paulistano Folha de São Paulo, promoveu um debate sobre a crise hídrica. Na mesa debatedora, presença do jornalista da Folha de São Paulo, Marcelo Leite(mediador), do presidente da Agência Nacional de Águas Vicente Andreu Guillo, da CEO da ong ambientalista WWF Maria Cecília Wey de Brito, do secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia Carlos Nobre e do secretário Estadual de Recursos Hídricos de SP Mauro Arce. Na platéia, leitores do jornal, jornalistas e membros de coletivos ativistas.

Mauro Arce afirmou que a crise hídrica atual em SP não é provocada pela falta de planejamento do governo estadual de SP e que se deve a maior estiagem da história. Disse ainda que o Sistema Cantareira contava ontem com 8,9% de sua capacidade e, que se não chovesse nos próximos meses, o abastecimento estaria assegurado para mais 90 dias. Rebateu críticas ao não racionamento de água que no entender dele prejudicaria o acesso à água por parte das famílias mais pobres. Defendeu a economia de água espontânea por parte dos usuários, suficiente segundo ele, para a situação de escassez atual. Negou ainda qualquer manobra do governo do estado de SP para evitar danos à candidatura de Geraldo Alckmin à reeleição este ano. O Governador aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto com cerca de 48%, bem à frente de seus oponentes.

Maria Cecília Wey de Brito ampliou a responsabilidade pela crise hídrica para a esfera federal e municipal que são tíbias no combate ao desmatamento e a ocupação dos mananciais. Além disso, criticou veementemente o Governo do Estado de SP pelo descaso com os parques estaduais e com a gestão da crise da água.

Carlos Nobre disse que a população do Sudeste deve começar a se acostumar com uma maior frequência de Secas, que já vem acontecendo na Amazônia e que esta crise de falta de água é grave, com possibilidade de piora.

Vicente Guillo argumentou que a partidarização da crise da água prejudica os esforços que deveriam ser realizados em conjunto por municípios, estados e pela União.Criticou ainda a gestão conjunta de fornecimento de água para consumo humano e para geração de energia elétrica. Ao ser questionado sobre a transposição do Rio São Francisco, disse que a mesma deve ser concluída em 2015 e que levará água a centros de distribuição estratégicos em alguns estados do Nordeste, que terão autonomia para dividi-la em seus territórios.

Daniel Aymore Ferreira(DAF) afixou lambe(feito de papel jornal Folha e tinta guache) na parede do auditório da Folha de São Paulo que sediou o debate da crise da água com a seguinte pergunta: Como Proteger Coisas que (r)Existem?, convidou os presentes para o mutirão de limpeza da Represa Billings que acontecerá em 21/09/14, dia da árvore no Parque dos Búfalos(ameaçado pela construção de prédios)  e ao final entrevistou o Secretário de Recursos Hídricos Mauro Arce. Mauro Arce respondeu às seguintes perguntas:

1. A distribuição de lucro aos acionistas da SABESP prejudicou a empresa em sua capacidade de investimentos para minimizar o desperdício de água pela rede de distribuição(estimado hoje em 25% na cidade de SP, segundo dados da SABESP) e para realizar a construção do Sistema São Lourenço/Vale do Ribeira?

2. A SABESP trata água como Mercadoria?

3.Qual é a situação do Sistema Cantareira em 16/09/2014?

4. A Secretaria de Recursos Hídricos tomou conhecimento da aprovação de implantação de condomínio de casas de veraneio às margens da represa mais comprometida do Sistema Cantareira na cidade de Joanópolis?

5.O Governador Geraldo Alckmin não instituiu o racionamento de água para evitar a perda de sua reeleição?

Vejam as respostas do Secretário de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo Mauro Arce  às perguntas feitas por DAF em entrevista realizada ao final do debate sobre a crise hídrica promovido pelo jornal Folha de São Paulo em seu auditório em 16/09/2014 :



vídeo: Marcelo Mig



vídeo Marcelo Bolzan


Como Proteger Coisas que (r)Existem? Bibliotecas Públicas

Em 04 de setembro de 2014, a TV Gazeta veiculou reportagem a respeito da resistência da frequência e visitação às bibliotecas públicas municipais de São Paulo mesmo após a disseminação da internet e da maior inclusão digital.



 A biblioteca pública surgiu no começo do séc. XIX, com o movimento liderado por Horace Mann e Henry Barnard, em favor da educação para todos os segmentos da sociedade.

Mário de Andrade, intelectual paulistano, e um dos artífices da Semana de Arte Moderna de 1922, disse em 1939 :
“A criação de bibliotecas populares me parece uma das atividades mais necessárias para o desenvolvimento da cultura brasileira. Não é que essas bibliotecas venham a resolver qualquer dos dolorosos problemas de nossa cultura, como o analfabetismo, ou o da criação de professores de ensino secundário, por exemplo..., mas a divulgação entre o povo do hábito de ler bem orientado criará uma população urbana mais clara, com vontade própria, menos indiferente à vida nacional. Será talvez esse um passo agigantado para a estabilização de uma entidade racial que se encontra em extremo desprovida de outras forças de unificação”

Em 1972 a UNESCO produz um Manifesto sobre a Biblioteca Pública em que a define como

 "Uma instituição democrática de educação, cultura e informação , demonstração prática da fé da democracia na educação universal considerada como um processo contínuo ao longo de toda a vida e no reconhecimento de que a natureza do homem se realiza no saber e na cultura; principal meio de proporcionar a todos o livre acesso aos registros dos conhecimentos e das idéias do homem e às expressões de sua imaginação criadora;  A Biblioteca Pública tem a preocupação de reanimar o espírito do homem, proporcionando-lhe livros que divirtam e sejam gratificantes, de assistir o estudante e de ter à disposição dos interessados informações técnicas, científicas e sociológicas atualizadas. "

Em Censo realizado em 2009 pela Fundação Getulio Vargas a pedido do Ministério da Cultura, cerca de um quinto dos municípios brasileiros não possuia biblioteca pública.

A falta de hábito de leitura é um grave problema para os brasileiros: lê-se em média no país apenas 4 livros por ano, sendo que apenas dois são inteiramente lidos. É o que mostrou a terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2012.  
Embora 67% dos brasileiros saibam que existe uma biblioteca perto de seus lares, apenas 1 em cada 4 cidadãos as freqüentam, de acordo com o Retratos da Leitura. A má condição dos estabelecimentos é um dos principais fatores que contribuem para esse distanciamento do público. O Retratos da Leitura mostra que 20% dos leitores do país não vão às bibliotecas por causa da precariedade dos estabelecimentos.

Prédios velhos, falta de acervo, verba curta, má administração, entre outros, são alguns dos motivos que afastam o público das bibliotecas, e, consequentemente, da leitura. Se os brasileiros leem pouco, uma das causas é certamente a falta de acesso que a população tem aos livros.

Fazer com que as bibliotecas tenham maior alcance e sejam disseminadoras do conhecimento é um desafio e tanto, mas, é possível, como mostram experiências bem-sucedidas pelo Brasil. Conheça a seguir algumas ações que contribuem para a valorização das bibliotecas e estimulam o prazer da leitura.