Parque Augusta Fechado há 1 ano(mesmo após a sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito HADDAD) é SURREAL. Parque Augusta sem Prédios VIVE na Exposição do Salvador Dali em SP

No dia 30 de dezembro de 2014, o Movimento que Defende o Parque Augusta sem Prédios e os Parques Ameaçados de São Paulo realizou performance na exposição de Salvador Dali no Instituto Tomie Otakhe, em São Paulo, que será encerrada no dia 11 de janeiro de 2015. 

Foto: Paulo Berin




Veja mais informações:

http://grupodobemestaredafelicidade.blogspot.com.br/2014/10/performance-no-teatro-oficina-em-defesa.html

O Parque Augusta, símbolo do Direito à Cidade e da Resistência de Cidadãos e Cidadãs não representados pelo Sistema Político Vigente, está fechado, abandonado e OCIOSO há 1 ano, mesmo após a Sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito Haddad, no Natal de 2013.

foto: Nathalia Kamura


Saiba mais sobre esta Luta e Dê também Sua CONTRIBUIÇÃO!





Mais Informações sobre a História do Movimento em Defesa do Parque Augusta sem Prédios no Wikipedia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Augusta

A Revolução Somos Nós!

Saúde em 2015 e para Sempre!

foto: Mbyja Gonzalez/Oficina de Alimentação Viva do Grupo Do Bem Estar e da Felicidade durante Inauguração Popular do Parque Augusta em Novembro de 2013

Reveillon 2014 no Parque Augusta FECHADO há 1 ano, mesmo após a sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito Haddad

Há 1 ano atrás, o Parque Augusta era fechado pela especulação Imobiliária e pela Omissão do Poder Público Municipal. Exatamente no dia 29 de dezembro de 2013, os ativistas defensores do Parque Augusta sem Prédios eram expulsos do terreno de 25 mil metros quadrados,em que empreiteiras intencionam construir três prédios com a negligência  da Prefeitura de São Paulo.





Buraco da Augusta - Parque das Minhocas. Haddad, e o Parque Augusta sem Prédios ????

No dia 27 de dezembro de 2014, aconteceu o Buraco da Augusta - Parque das Minhocas, na alça de ligação da rua Augusta com o viaduto leste oeste que fica no subsolo da Praça Rosa(Roosevelt);

O Buraco da Minhoca foi descoberto e reexistido pelo Movimento que defende o Parque Augusta sem Prédios, que está fechado há 1 ano, apesar da sanção da lei 15.941 pelo prefeito Haddad, no Natal de 2013.

fotos: Zé Naklem (Coisas do Olhar)

















Houve uma série de atividades na extensa programação tais como:


esse ano o parque foi ao buraco e cresceu

_1 ano de Parque Augusta fechado

_1 ano intenso de mobilizações são paulo_recife_belo horizonte

_1 ano de assembleias semanais sala de vidro pça rusvelt e ateliê casamarela

atrações todo o tempo:

atrações com hr:

11h_futebol de buraco

13h_ encontro banquete comum com @Freeganismo / Creative Commes

14h_ manifestação Parque dos Bufalos

15h em diante: _mercado de minhocas II edição – feira de troca e doação: roupas, acessórios, utensílios, livros, brinquedos... o que você achar que outra pessoa pode gostar. _buraco fashion day II edição

16h_lançamento da revista OPA2

17h_ Sarau Utopia do Asfalto – Coletivo Yopará e MaicknucleaR

18h_ Arquitetura da Gentrificação: apresentação

19h30_micropolíticas

20h30_ – XOCHICUAUTLA Parque Augusta JÁ ! luz e djs

+

_ Slam Resistência

_ intervenções cinegráficas: Zinema³

_dj Chico Tchello

_DUPLA PENETRAÇÃO intervenção por Volatille e Alzira

_dj marcio vermelho

_dj george costa

_ instalação portal/janela/buraco

_ seleção de filmes do Parque Augusta

_aquecimento FESTIVALE CHAMA 2015
(anhangab
aú 26.12)
Parque Augusta Vive 
Parque Augusta (r)Existe

Podemos ? Uma reflexão sobre os novos movimentos sociais e a refundação da Política Partidária por Boaventura Souza Santos


foto extraída do  www.greeneuropeanjournal.com

Boaventura de Sousa Santos *
Os países do Sul da Europa são social e politicamente muito diferentes, mas estão sofrendo o impacto da mesma política equivocada imposta pela Europa Central e do Norte, via União Europeia (UE), com resultados desiguais mas convergentes. Trata-se, em geral, de congelar a posição periférica destes países no continente, sujeitando-os a um endividamento injusto na sua desproporção, provocando ativamente a incapacitação do Estado e dos serviços públicos, causando o empobrecimento abrupto das classes médias, privando-os dos jovens e do investimento na educação e na pesquisa, sem os quais não é possível sair do estatuto periférico. Espanha, Grécia e Portugal são tragédias paradigmáticas.
Apesar de todas as sondagens revelarem um alto nível de insatisfação e até revolta perante este estado de coisas (muitas vezes expressadas nas ruas e nas praças), a resposta política tem sido difícil de formular. Os partidos de esquerda tradicionais não oferecem soluções: os partidos comunistas propõem a saída da UE, mas os riscos que tal saída envolve afasta as maiorias; os partidos socialistas desacreditaram-se, em maior ou menor grau, por terem sido executores da política de austeridade. Criou-se um vazio que só lentamente se vai preenchendo. Na Grécia, Syriza, nascido como frente em 2004, reinventou-se como partido em 2012 para responder à crise, e preencheu o vazio. Pode ganhar as próximas eleições. Em Portugal, o Bloco de Esquerda (BE), nascido quatro anos antes do Syriza, não soube reinventar-se para responder à crise, e o vazio permanece. Na Espanha, o novo partido Podemos constitui a maior inovação política na Europa desde o fim da Guerra Fria e, ao contrário do Syriza e do BE, nele não são visíveis traços da Guerra Fria.
Para entender Podemos, é preciso recuar ao Fórum Social Mundial, aos governos progressistas que emergiram na América Latina na década de 2000, aos movimentos sociais e aos processos constituintes que levaram esses governos ao poder, às experiências de democracia participativa, sobretudo em nível local, em muitas cidades latino-americanas a partir da experiência pioneira de Porto Alegre e, finalmente, à Primavera Árabe. Em suma, Podemos é o resultado de uma aprendizagem a partir do Sul que permitiu canalizar criativamente a indignação nas ruas de Espanha. É um partido de tipo novo, um partido-movimento, ou melhor, um movimento-partido assente nas seguintes ideias: as pessoas não estão fartas da política, mas sim desta política; a esmagadora maioria dos cidadãos não se mobiliza politicamente nem sai à rua para se manifestar, mas está cheia de raiva em casa e simpatiza com quem se manifesta; o ativismo político é importante, mas a política tem de ser feita com a participação dos cidadãos; ser membro da classe política é algo sempre transitório e tal qualidade não permite que se ganhe mais que o salário médio do país; a internet permite formas de interação que não existiam antes; os membros eleitos para os parlamentos não inventam temas ou posições, veiculam os que provêm das discussões nas estruturas de base; a política partidária tem de ter rostos, mas não é feita de rostos; a transparência e a prestação de contas têm de ser totais; o partido é um serviço dos cidadãos para os cidadãos e por isso deve ser financiado por estes e não por empresas interessadas em capturar o Estado e esvaziar a democracia; ser de esquerda é um ponto de chegada e não um ponto de partida e, portanto, prova-se nos fatos. Exemplo: quem na Europa é a favor da Parceria Transatlântica para o Investimento e Comércio não é de esquerda, mesmo que militante de um partido de esquerda. Este tratado visa os mesmos objetivos que a Área de Livre Comércio das Américas, vulgo ALCA, proposta por Bill Clinton em 1994 e engavetada em 2005, em resultado do vigoroso movimento de protesto popular que mobilizou as forças progressistas de todo o continente.
Em suma, o código genético do Podemos reside em aplicar à vida interna dos partidos a mesma ideia de complementaridade entre democracia participativa e democracia representativa que deve orientar a gestão do sistema político em geral. Convém salientar que Podemos é uma versão particularmente feliz e potencialmente mais eficaz de inovações políticas que têm surgido em diferentes partes do mundo, tendo por pano de fundo o inconformismo perante o esvaziamento da democracia representativa provocado pela corrupção e pela captura dos partidos de governo pelo capital. Na Itália, surgiu em 2009 o Movimento Cinco Estrelas, liderado por Beppe Grillo, com fortes críticas aos partidos políticos e defendendo práticas de democracia participativa. Teve um êxito eleitoral fulgurante, mas as suas posições radicais contra a política criam grande perplexidade quanto ao tipo de renovação política que propõe. Em 2012, foi criado na Índia o Partido Aam Admi (partido do homem comum, conhecido pela sigla em inglês AAP). Este partido, de inspiração gandhiana e centrado na luta contra a corrupção e na democracia participativa, toma como impulso originário o fato de o homem comum (e a mulher comum, como acrescentaram as mulheres que se filiaram ao partido) não ser ouvido nem levado em conta pelos políticos instalados. Um ano depois da sua fundação tornou-se o segundo partido mais votado para a assembleia legislativa de Delhi.
É possível uma onda Podemos que se alastre a outros países? As condições variam muito de país para país. Por outro lado, Podemos não é uma receita, é uma orientação política geral no sentido de aproximar a política dos cidadãos e de mostrar que tal aproximação nunca será possível se a atividade política circunscrever-se a votar de quatro em quatro anos em políticos que se apropriam dos mandatos e os usam para fins próprios.
Curiosamente, na Inglaterra acaba de ser criado um partido, Left Unity, diretamente inspirado pelas ideias que subjazem ao Syriza e ao Podemos. Em Portugal, a onda Podemos é bem necessária, dado o vazio a que me referi acima. Portugal não tem a mesma tradição de ativismo que a Espanha. Em Portugal, Podemos será um partido diferente e, neste momento, terá pouca repercussão. Portugal vive o momento Costa. Em face dos fracos resultados do Partido Socialista (PS) nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, António Costa, prefeito da cidade de Lisboa, disputou com êxito a liderança da secretaria-geral do partido, eleita no último congresso. A disputa tomou a forma de eleições primárias abertas a militantes e simpatizantes do partido. As eleições tiveram muita participação e mostraram o que disse atrás: a distância dos cidadãos é só em relação à política de costume, sem horizonte de mudança em face de uma situação socioeconômica intolerável e injusta. O momento Costa faz com que a onda Podemos em Portugal se destine sobretudo a preparar o futuro: para colaborar com o PS, caso este esteja interessado numa política de esquerda; ou para ser uma alternativa, caso o PS se descredibilize, o que fatalmente ocorrerá se ele aliar-se à direita. Por agora, a segunda alternativa é a mais provável.
Será possível que a onda Podemos chegue à América Latina, como que devolvendo ao continente a inspiração que recebeu deste e da sua brilhante primeira década do século XXI? Certamente seria importante que isso ocorresse nos dois grandes países governados por forças conservadoras, México e Colômbia. Neste países, os esforços para formular e dar credibilidade a uma nova política de esquerda não conseguiram até agora furar o bloqueio da política oligárquica tradicional. No caso do México, há que referir tentativas tão diversas quanto La Otra Campaña, por iniciativa do Exército Zapatista de Libertação Nacional, ou o movimento político aglutinado em redor de López Obrador, e, no caso da Colômbia, o Polo Democrático e todas as vicissitudes por que passou até hoje (polo democrático independente, polo democrático alternativo).
Nos países onde as forças progressistas conseguiram grandes vitórias na primeira década do século XXI e onde os partidos de governo foram, eles próprios, emanação de lutas populares recentes, poderá pensar-se que a onda Podemos teve aqui a sua fonte e por isso nada de novo pode fazer acontecer. Refiro-me ao Partidos dos Trabalhadores (PT) no Brasil, ao Movimiento al Socialismo (MAS) na Bolívia, à Alianza Pais no Equador e ao Partido Socialista Unido (PSUV) na Venezuela.
Trata-se de realidades políticas muito distintas, mas parecem ter duas características em comum: procuraram dar voz política às classes populares em grande medida oprimidas pelas classes dominantes, ainda que concebam as classes populares, não como coletivos, mas antes como grupos de indivíduos pobres; tiveram êxito político e o exercício do poder de governo pode estar a descaracterizar a marca de origem (seja por via do caudilhismo, da corrupção, ou da rendição aos imperativos do desenvolvimento neoliberal etc). O desgaste político é maior nuns do que noutros, apesar das vitórias recentes, algumas delas retumbantes (caso do MAS nas eleições de 2014). Nestes países, tal como, de resto, nos dois outros países com governos de centro-esquerda assentes em partidos mais antigos, a Argentina e o Chile, a onda Podemos, se vier a ter alguma relevância, tenderá a assumir duas formas: reformas profundas no interior destes partidos (mais urgentemente reclamadas no PT do que nos outros partidos); criação de novos partidos-movimento animados pela mesma dinâmica interna de democracia participativa na formulação das políticas e na escolha dos líderes.
Como o caso do indiano AAP mostra, o impulso político que subjaz ao Podemos não é um fenômeno da Europa do Sul/América Latina. Pode aparecer sob outras formas noutros continentes e contextos. Um pouco por toda a parte, 25 anos depois da queda do Muro de Berlim, os cidadãos e as cidadãs que acreditaram na promessa da democracia, anunciada ao mundo como o fim da história, estão chegando à conclusão de que a democracia representativa liberal atingiu o seu grau zero, minada por dentro por forças antidemocráticas, velhas e novas oligarquias com poder econômico para capturar o sistema político e o Estado e os colocar a serviço dos seus interesses. Nunca como hoje se tornou tão evidente que vivemos em sociedades politicamente democráticas mas socialmente fascistas. A onda Podemos é uma metáfora para todas as iniciativas que tentam uma solução política progressista para o pântano em que nos encontramos, uma solução que não passe por rupturas políticas abruptas e potencialmente violentas.
Os EUA são neste momento um dos países do mundo onde o grau-zero da democracia é mais evidente. E certamente o país do mundo onde a retórica da governança democrática é mais grosseiramente desmentida pela realidade política plutocrática e cleptocrática. Depois que o Tribunal Supremo permitiu que as empresas financiassem os partidos e as campanhas como qualquer cidadão, e, portanto, anonimamente, a democracia recebeu o seu golpe final. As agendas das grandes empresas passaram a controlar totalmente a agenda política: da mercantilização total da vida ao fim dos poucos serviços públicos de qualidade; da eliminação da proteção do meio ambiente e dos consumidores à neutralização da oposição sindical; da transformação da universidade num espaço de aluguel para serviços empresariais à conversão dos professores em trabalhadores precários e dos estudantes em consumidores endividados para toda a vida; da submissão, nunca como hoje tão estrita, da política externa aos interesses do capital financeiro global à incessante promoção da guerra para alimentar o complexo industrial-securitário-militar. Em face disso, não surpreende que muitos dos norte-americanos inconformados com o status quo tenham começado a ler ou a reler Marx e Lênin.
Encontram nestes autores a explicação convincente do estado de coisas a que chegou a sociedade norte-americana. Não os seguem na busca de alternativas, de ideias para refundar a política democrática do país, pois conhecem os catastróficos resultados políticos da prática leninista (e trotskista, convém não esquecer).
Surpreendentemente, combinam essas leituras com a da Democracia na América de Alexis de Tocqueville e a sua apologia da democracia participativa e comunitária nos EUA das primeiras décadas do século XIX. É aí que vão buscar a inspiração para a refundação da democracia nos EUA, a partir da complementaridade intrínseca entre democracia representativa e democracia participativa. Sem o saberem, são portadores da energia política vital que a onda Podemos transporta.
* Um dos mais reconhecidos intelectuais de língua portuguesa na atualidade, Boaventura de Sousa Santos é doutor em sociologia do direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, diretor dos Centro de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril, e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa – todos da Universidade de Coimbra, em Portugal.

foto de Boaventura Souza Santos extraída de sapo.pt

Expedição Antropofágica em Busca da Água Perdida no Parque Chico Mendes, Zona Leste de Sampa. 22/12/14

Em 22/12/14, aconteceu mais uma expedição Antropofágica em Busca da Àgua Perdida em SAMPA, promovida pelo Grupo do Bem Estar e da Felicidade, em seu décimo segundo ano de atividade. Apesar da ameaça de chuva, o tempo melhorou e o sol e o calor prevaleceram.

Alimentação viva orgânica, caminhada, roda de conversa sobre o plano diretor e sobre o Sistema Único de Saúde, yoga, meditação foram algumas das atividades realizadas neste dia memorável.

O Parque  Chico Mendes fica na Vila Curuçá, zona Leste de Sampa. Acesso por metrô(Vila Matilde) e ônibus(Cidade Kemel II). Possui área para picnic, equipamentos de ginástica ao ar livre, lago com tartarugas, playground infantil, trilhas para caminhada e muitas árvores!

O Parque Augusta sem Prédios, promessa do Prefeito Haddad, segue fechado, abandonado e ocioso há 1 ano.

Fotos Agnaldo Guimarães














Especulação+ Agronegócio+ Kátia Abreu= SECA

Intervenção Especulação+Agronegócio(Kátia Abreu)= SECA
Audiência Pública Parque dos Búfalos
dezembro de 2014
fotos: Betina Schmid





Lei 15.941 pra quê(m) ? HADDAD, e o Parque Augusta sem Prédios? 1 ano da...

Movimento Parque Augusta Sem Prédios entrega Bolo de 1 ano da Lei 15941 ...

Movimento Parque Augusta Sem Prédios entrega Bolo de 1 ano da Lei 15941 ...

CIRANDA DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE EM DEFESA DO PARQUE DOS BÚFALOS SEM PRÉDIOS - II FESTIVAL!

II Festival Parque dos Búfalos sem Prédios
vídeo: Heber Biella

Parque Augusta fechado há 1 ano. HADDAD, Lei 15.941 pra quê(m)?

No dia 29 de dezembro de 2014, o Parque Augusta completará 1 ano de portões fechados, mesmo após a sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito Haddad no Natal de 2013.

Lei 15.941 pra que(m) ?

Haddad, e o Parque Augusta? Intervenção realizada em 18/12/14, em frente a Prefeitura de SP com entrega de bolo ao Prefeito Haddad. 

fotos: Heber Biella








Veja os Vìdeos da entrega do bolo de 1 ano de aniversário da sanção da Lei 15.941 que deveria viabilizar o Parque Augusta sem Prédios e que, no entanto, não valeu absolutamente nada até o momento. Prefeito Haddad, e o Parque Augusta sem Prédios?




 http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Augusta


O Parque Augusta é uma área de 24.000 metros quadrados, delimitada pelas Ruas Augusta, Marquês de Paranaguá, Caio Prado, no centro da Cidade De São Paulo.
É uma propriedade privada, mas com áreas registradas em cartório como públicas - 80% dela não pode, por lei, ser alterada - e que uma parcela significativa da população paulistana quer ver transformada em parque público sem edificações em seu interior.
Sediou o Colégio Des Oiseaux, instituição educacional das freiras agostinianas, na qual estudaram figuras como a artista e revolucionária Patrícia Galvão,a socióloga Ruth Cardoso e a sexóloga Marta Suplicy.
Cinco anos após o fechamento da escola, houve a demolição ilegal do Des Oiseaux, em 1974. Na década de 70 abrigou o colégio e curso pré-vestibular EQUIPE e na de 80, abrigou o Projeto SP, que promoveu apresentações de diversas bandas como Capital Inicial, Blitz, Titãs, Paralamas do Sucesso, entre outras, em sua estrutura coberta por Lona, como se fosse um Circo.
O Bosque de Mata Atlântica, existente em parte do terreno, foi tombado pelo CONPRESP, em dezembro de 2004, em virtude da relevância da avifauna e da diversidade arbórea e arbustiva existente no lote em região de escassez de áreas verdes.
Em 2006, o terreno foi adquirido pelo ex-banqueiro (Banco de Crédito Nacional - BCN vendido ao Bradesco) e incorporador Armando Conde (ex-Acisa atual Conde Desenvolvimento Imobiliário).
Neste mesmo ano de 2006, começou a tramitar na Câmara Municipal de São Paulo, o projeto de lei 345/2006, de autoria dos vereadores Jucelino Gadelha e Aurélio Nomura, que propunha a criação do Parque Municipal Augusta na totalidade do terreno.
www.radarmunicipal.com.br/proposicoes/projeto-de-lei-345-2006
Após intensas pressões de grupos ativistas defensores do Parque Augusta Sem Prédioshttp://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/18475-moradores-se-mobilizam-pelo-parque-augusta, a Câmara Municipal de São Paulo, aprovou, em duas votações, o Projeto de Lei 345/2006 e enviou a Lei Ordinária Municipal 15.941 ao Prefeito Fernando Haddad, que a sancionou em 23/12/2013.
Em Outubro de 2014, o Parque Augusta seguia fechado.
Prefeitura de São Paulo alega falta de recursos, embora especialistas em planejamento urbano assegurem que, com a recente aprovação do plano diretor da cidade, e a transformação do Parque Augusta em ZEPAM(Zona Especial de Proteção Ambiental) o potencial construtivo do terreno pode se tornar desinteressante para as empreiteiras, fazendo com que se mobilizem em transferi-lo para outro local.
Dessa Forma, a Prefeitura de São Paulo poderia viabilizar o Parque Augusta Sem Prédios a custo zero para o erário público. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/raquelrolnik/2014/10/1527725-sobre-minhocao-e-parques.shtml

Lembrete: Expedição Antropofágica em Busca da Água Perdida visita o Parque Ecológico Chico Mendes

 
                                                                                          Foto - GUIA DOS PARQUES MUNICIPAIS DE SÃO PAULO

Não se esqueçam é no  próximo sábado ( 20-12 ) a visita ao Parque Ecológico Chico Mendes.  Esperamos por voçê.

Ponto de encontro: catraca de entrada Estação Metrô Anhangabaú ( rua Formosa/Terminal Bandeira) às 10:00 hs. Embarcaremos no metrô sentido Itaquera e desceremos na estação Vila Matilde. No terminal de ônibus Vila Matilde tomaremos o ônibus 273N-10 Cidade Kemel II/Metrô Vila Matilde. Desceremos na rua Cembira nº 1301. O Parque Chico Mendes fica no nº 1201.


mais informações veja postagem dodia 11-12

Especulação usa Violência para acabar com a Audiência Pública sobre o futuro do Parque dos Búfalos

No dia 15 de novembro de 2014, às 15 hs., houve uma audiência pública no CEU Alvarenga solicitada pelo movimento em Defesa do Parque dos Búfalos sem Prédios e pela Rede Novos Parques SP para questionar a construção de 4.800 apartamentos no terreno de 900 mil metros quadrados, que possui 15 nascentes formadoras da represa Billings, pela construtora EMCCAMP, financiada pelo governo federal(R$ 173 MILHÕES), governo estadual de SP(R$ 73 MILHÕES) e Prefeitura de SP(R$ 13 MILHÕES).



                  foto: Marcos Alves

A Prefeitura de SP, ao contrário do combinado, na reunião com o Movimento em Defesa do Parque dos Búfalos sem Prédios em 13/11/14, não apresentou os licenciamentos ambientais da obra, tampouco permitiu ou estimulou a ampla divulgação da audiência pública. O Horário das 15 hs também impediu o acesso da população trabalhadora. Denúncias de alguns presentes a audiência pública revelaram que algumas pessoas foram incitadas a condenar a preservação do Parque dos Búfalos sem Prédios através da ameaça de suspensão do pagamento de benefício do Bolsa-Aluguel(transferida pelo poder público municipal à famílias que moram em áreas de risco, por exemplo).A Audiência pública sobre o projeto deveria acontecer,para atender a legislação em vigor, antes do anúncio do início do empreendimento, só aconteceu em 15/12/14, por pressão dos ativistas do Movimento em Defesa do Parque dos Búfalos sem Prédios.

Após polêmica inicial originada pela proposta da prefeitura de SP de excluir da mesa condutora dos trabalhos da audiência membros do Movimento Parque dos Búfalos sem Prédios, a construtora Emccamp apresentou o projeto do Residencial Espanha. Vale lembrar que esta mesma construtora, a EMCCAMP, esteve envolvida em ESCÂNDALO provocado pela alegação da utilização de trabalho análogo à escravidão em seus canteiros

http://reporterbrasil.org.br/2013/12/...

O Movimento Parque dos Búfalos sem Prédios deixou claro que é a favor das Moradias Populares. Desde que sejam construídas em terrenos fora da área de manancial, como inclusive determina a lei de Proteção da Represa Billings. Além disso, listou vários possíveis locais adequados à construção das moradias a fim de conciliar a necessidade de construção das unidades habitacionais com a preservação das 15 nascentes e de todo ecossistema do Parque dos Búfalos. Questionou ainda a não realização de estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto sobre o meio Ambiente, ambos exigidos por lei, e nunca mostrados publicamente.

Após esta fala, e durante o início da manifestação de uma pessoa que se identificou como advogado de movimento de moradia, começou um tumulto em houve a agressão covarde de membros do movimento Parque dos Búfalos Sem Prédios. A audiência pública teve de ser encerrada e a agressão foi registrada em boletim de ocorrência lavrado pelo 98 DP do Jardim Miriam.



Vários meios de comunicação repercutiram o lamentável episódio de violência contra a livre manifestação dos ativistas ambientalistas defensores do Parque dos Búfalos sem Prédios. Veja a cobertura do Jornal Folha de São Paulo de 15/12/14:




O Projeto de Construção do Residencial Espanha foi anunciado em 24 de outubro de 2014 pelo prefeito Fernando Haddad juntamente com o governador Geraldo Alckmin.



  foto: Site da Prefeitura de SP


 Ativistas abordaram Geraldo Alckmin e Fernando Haddad em 15 de novembro de 2014 e protestaram contra a construção de mais concreto nas áreas verdes do Parque dos Búfalos. Vejam os vídeos:

AtivistasDefensores do Parque dos Búfalos sem Prédios abordam o Prefeito Haddad em ato de inauguração de monumento em memória dos desaparecidos políticos durante ditadura militar no Parque do Ibirapuera em dezembro de 2014:

 

Governador Geraldo Alckmin e Prefeito Haddad são abordados em ação direta dos Ativistas da Rede Novos Parques SP e do Movimento em Defesa dos Parques Ameaçados de SP como o Parque Augusta e o Parque dos Bùfalos em novembro de 2014:


           


O Movimento Parque Augusta sem Prédios, A Rede Novos Parques SP, a Rede Minha Sampa, o Projeto Novo Rumo, o Ateliê das Artes do Jardim Apurá, o Grupo do Bem Estar e da Felicidade, o Movimento Salve a Represa Billings, entre outros grupos e coletivos apóiam o Movimento do Parque dos Búfalos sem Prédios.

O Parque Augusta está FECHADO, ABANDONADO E OCIOSO HÁ 1 ANO, mesmo após a sanção da lei 15.941 pelo prefeito Haddad no Natal de 2013.





O Estado de SP vive sua mais grave Crise Hídrica por conta da incompetência e ineficiência da SABESP, do desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica e da ocupação das áreas de mananciais.

O Governo Federal anunciou o Nome da senadora do PMDB-TO Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura para o novo mandato de presidente da república conquistado por Dilma Roussef. Vale Lembrar que Kátia Abreu é representante do Agronegócio responsável pelo abuso de agrotóxicos, sementes transgênicas, e desmatamento. Veja o vídeo em que a senadora Kátia Abreu defende o uso de agrotóxicos no Brasil, mesmo aqueles banidos em outros países, em virtude dos conhecidos riscos à saúde dos seres humanos e à integridade dos ecossistemas, com o argumento que o uso de agrotóxicos aumentaria a produtividade agrícola e consequentemente faria cair os custos de produção e os preços ao consumidor final dos alimentos e critica a atuação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)  em seus esforços para controlar e restringir o uso e abuso de agrotóxicos em território Brasileiro.


                   

#Arte #Artivismo #Kassel #D13 #DocumentaDeKassel #BienalSP #33Bienal #34Bienal #Bienal #FundaçãoBienal #Ativismo #Performance #ArtesVisuais #ArtesPlásticas #ArteContemporânea #EconomiaCriativa #IntervençãoUrbana #IntervençãoHumana #DAF #GrupoDoBemEstaredaFelicidade - ANTROPoetry - A Revolução Somos NÓS! performance de DAF+dOccupy na d13 -Documenta de Kassel

No dia 30 de junho de 2012, DAF realizou performance Antropoetry: A Revolução Somos Nós! durante a 13 Documenta de Kassel d13. Esta iniciativa estava inserida no contexto da proposta do coletivo Critical Art Ensemble(CAE), criado em 1987, que tem como foco a intersecção entre arte, teoria crítica, tecnologia e ativismo político, para a d13, entitulada Winning Minds and Hearts.

foto:Robbin Gommel

100 Kunstwerke: Winning Hearts and Minds (42)


Das Critical Arts Ensemble (CAE) trat bereits zu Beginn der dOCUMENTA (13) mittels eines Hubschraubers über der Orangerie in Erscheinung. Die für den Fluggast verhältnismäßig teure oder aber sehr günstige Aktion (150 € oder Gewinnlos) zeigte einen quasi privilegierten Blick von oben auf die Masse an Kunst auf dem Boden. Die Diskrepanz zwischen arm und reich im wirklichen Leben wurde so durch den (Über)Blick im Gegensatz zu dem naturgemäß beschränkten Blickfeld auf dem Boden deutlich gemacht.
Auch die documenta selbst bringt diesen Gegensatz in ihrem diesjährigen Konzept zum Ausdruck: Während man viele Kunstwerke ohne Eintrittskarte frei betrachten kann, sind die Innenräume wiederum der privilegierten Besucherschaft überlassen. Denen nämlich, die sich eine Tages- oder gar Dauerkarte (20 €/100 €) leisten können bzw. wollen.

Winning Hearts and Minds

Der teuren und einmaligen Aktion mit dem Hubschrauber steht die Dauerausstellung Winning Hearts and Minds mit täglich wechselnden Künstlern im Pavillon Nr. 42 entgegen, die man ohne Eintrittskarte besuchen kann. Hinter dem Zollhaus am alten Hauptbahnhof und direkt hinter dem „Schrotthaufen“ (#61, Momentary Monument IV von Lara Favaretto) geben sich Künstler und Besucher quasi täglich auf’s Neue die Klinke in die Hand. Auch hier wieder die Gegensätze: Der jeden Tag gleich aussehende Schrotthaufen gegen die vergleichsweise hektische Betriebsamkeit am und im benachbarten Pavillon. Dennoch der Gegensatz im Gegensatz: Nur um die Mittagsstunde von 12 bis 13 Uhr steht der Pavillon den Künstlern zur Verfügung. Und da ist er wieder, der Unterschied zwischen theoretischer und tatsächlicher Verfügbarkeit, ganz wie im richtigen Leben.
Trotz der für manchen Besucher unbegreiflichen Einschränkungen gibt das CAE „kleineren Künstlern“ die Gelegenheit, ihre Werke im Rahmen einer großen Kunstausstellung zu präsentieren. Künstlern, die selbst wohl niemals zur documenta eingeladen würden, bekommen so möglicherweise die Chance ihres Lebens. Dies war zumindest die Ansicht eines Künstlers, der selbst im August diese Chance wahrnehmen wird und heute die Ausstellung „Es ist nie zu spät für eine glückliche Kindheit“ von Rainald Irmscher besuchte.
Zu Beginn der kurzen Veranstaltung sprach der Künstler selbst einige einleitende Worte und wies auf verschiedene Bilder besonders hin. Das als Aufmacher platzierte Kreuz mit durchaus im kritischen Kontext zu sehenden Bibelzitaten dürfte wohl so manchen Besucher neugierig gemacht haben. Ebenso fühlten sich aber auch einige davon abgestoßen. So konnte ich eine Frau beobachten, in der nach anfänglichem Interesse binnen Sekunden die Ablehnung wuchs und die dann schnellen Schrittes auf Abstand ging, um sich aus sicherer Entfernung dann doch nochmal umzudrehen und weiterhin abfällig zu schauen. Kunst polarisiert, das ist fast nicht zu vermeiden.
Nach 13 Uhr, als der Pavillon geräumt werden musste, sollten die Bildwände noch eine Weile vor dem Gebäude stehen. Diese Hoffnung wurde jedoch von Wind und Wetter alsbald zunichte gemacht. Im Kleinen erging es dem Kunstwerk dabei wie Ai Weiwei im Großen, dessen Template auf der documenta XII ein ähnliches Schicksal ereilte.

Parken

Besuchern empfehlen wir, auf dem Kulturparkplatz (Geodaten siehe unten) am Hauptbahnhof zu parken und dann in Richtung „Schrotthaufen“ zu laufen. Auf dem Rückweg bietet sich eine Erholung im Cafe an, ebenso wie der Besuch diverser weiterer Ausstellungen, für die dann allerdings eine Eintrittskarte benötigt wird. Und da ist er wieder, der Gegensatz.

Weitere Termine

Die weiteren Ausstellungen in diesem Pavillon sind etwas schwierig zu erfahren. Das CAE gibt nicht die komplette Künstlerliste frei, denn es soll ein gewisses Überraschungsmoment erhalten bleiben. So ist man auf die wöchentliche Ankündigung am Pavillon selbst angewiesen. Exklusiv für unsere Leser sind hier die Ausstellungen in der kommenden Woche (jeweils von 12 bis 13 Uhr):
  • 25.6.: ZONARTE (Orietta Brombin)
  • 26.6.: The B-men. Prepare to rock.
  • 27.6.: Zeitgarten
  • 28.6.: The Secret Diaries of Anne ‚Lets B‘ Frank (Ohad Ben Shimon)
  • 29.6.: Round Robin (Andrew Fremont-Smith & Voin DeVoin)
  • 30.6.: Antropoetry (Daniel Aymoré Ferreira)
Geo:




Antropoetry: A Revolução Somos Nós! é  performance que provoca reflexão sobre conceitos de tempo, espaço, movimento, corpo, linguagem, consciência e resistência.



Saiba mais sobre o Critical Art Ensemble: http://www.critical-art.net/






DAF realizou esta intervenção com Chris, ativista do Doccupy, movimento de ocupação da Documenta de Kassel d13 inspirado no Occupy Wall Street deflagrado em setembro de 2011 , por sua vez, inspirado na  primavera árabe, momento histórico marcado por levantes populares horizontais com uso intensivo de celulares e redes sociais. O motor destes movimentos foi a insatisfação com o cânone político atrelado aos lucros das corporações e a avassaladora desigualdade social. "Nós somos os 99%" foi o slogan que marcou estes movimentos.



Assista o vídeo de parte de Antropoetry: A Revolução Somos Nós! realizada ao meio dia do dia 30 de junho na antiga ferroviária de Kassel.O Critical Art Ensemble agendou com artistas convidados ao redor de todo mundo fora do horário oficial da programação atividades como a performance realizada por DAF à Meia Noite e ao Meio Dia.






fotos: Robbin Gommel






















Algumas repercussões de curadores e críticos de arte: 

http://nordhessen-rundschau.de/spezial-documenta-13/winning-hearts-and-minds/

http://the-ideal-state.com/a-critical-art-ensemble-projektje/


Arte é a Ciência da Liberdade.





dOCUMENTA(13)_Ashes, performance for dOCUMENTA Kassel_July 19 2012 from Antonio Manfredi on Vimeo.