Exposição Refugiados Eu Me Importo até 31 de janeiro de 2016 no Museu da Imagem e do Som em São Paulo.Música, Dança, Gastronomia, Moda, Cinema e Intervenção Poética marcaram aniversário dos 462 anos da Cidade de São Paulo em 25 de janeiro de 2016.
foto:Creusa Silva
O Número de refugiados e refugiadas no Brasil aumentou de 2400 em 2011 para 4800 até agosto de 2015, segundo o Ministério da Justiça. As causas principais dos deslocamentos humanos são guerras, conflitos étnicos, perseguições políticas, escassez de alimentos e epidemias.
foto:Creusa Silva
O Número de refugiados e refugiadas no Brasil aumentou de 2400 em 2011 para 4800 até agosto de 2015, segundo o Ministério da Justiça. As causas principais dos deslocamentos humanos são guerras, conflitos étnicos, perseguições políticas, escassez de alimentos e epidemias.
Video Reportagem:Nadia Atie/Mariana Alves
Programação do Conexão Cultural São Paulo Sem Fronteiras no Museu da Imagem e do Som em São Paulo:
EXPOSIÇÃO
Refugiados Eu Me Importo
12h às 22h | 25.01 a 31.01 | Foyer
Com o intuito de sensibilizar brasileiros e aproximá-los das pessoas que se refugiam no país, o Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto de São Paulo (GRIST) criou a campanha “Refugiados Eu Me Importo”. A partir desta ação, o Conexão Cultural criou a convocatória “#conexaomis, refugiados eu me importo”. Por meio do aplicativo Instagram, serão selecionadas as melhores fotos relacionadas ao tema da cultura dos refugiados na cidade para serem expostas no Museu.
ESPETÁCULO
Somos Cromossomos
13h às 14h | Área Externa
O espetáculo foi criado por um grupo de artistas de diferentes nacionalidades na Espanha especialmente para uma expedição aos campos de refugiados saarauís – do Saara Ocidental – no país africano. O show foi apresentado em campos de refugiados na Argélia, em 2014. De volta ao Brasil, os integrantes brasileiros da Cia. Cromossomos remontaram o espetáculo, que conta a história de seis palhaços desorientados reunidos depois de uma viagem pelo mundo. A peça reúne comédia, música, percussão corporal, dança, marionete e poesias, com orientação artística do palhaço e ator brasileiro Esio Magalhães.
OFICINAS
Caligrafia árabe
13h às 15h| Foyer Auditório LABMIS
A oficina, realizada pela BibliASPA - Biblioteca Centro de Pesquisa América do Sul - Países Árabes, tem como objetivo explicar a importância do alfabeto árabe, o segundo mais utilizado no mundo; propiciar aos participantes a oportunidade de conhecer uma das mais belas caligrafias que existem. A oficina é composta de duas partes: a) uma breve introdução teórica com apresentação de imagens, materiais visuais e estilos da caligrafia; b) experimentação prática com a introdução das quatro primeiras letras do alfabeto árabe e palavras que podem ser formadas. 20 vagas
Turbantes Africanos
15h às 16h | Foyer
Mulheres do Congo realizarão uma oficina cujo objetivo é valorizar o uso de turbantes em mulheres, homens e crianças, desmitificando qualquer preconceito que se tenha sob o uso desse acessório. A proposta é ensinar a fazer turbantes ornamentais que compõem o figurino de mulheres africanas de vários países.
Dança Africana folclórica do Togo com Grupo Esperança
17h às 18h | Foyer
Para tornar conhecida a cultura do Togo, diversificado em relação a costumes, crenças, cantos, danças e ritmos musicais, o artista refugiado Sassou Espoir Amétoglo irá mostrar e ensinar um pouco da cultura genuína do seu povo por meio da dança, das histórias que o corpo revela. É uma oficina prática que tem com o objetivo ensinar movimentos tradicionais. Reserve sua energia, use roupa confortável e venha desfrutar desta rica oportunidade.
Para tornar conhecida a cultura do Togo, diversificado em relação a costumes, crenças, cantos, danças e ritmos musicais, o artista refugiado Sassou Espoir Amétoglo irá mostrar e ensinar um pouco da cultura genuína do seu povo por meio da dança, das histórias que o corpo revela.
Animação
17h às 20h | Sala de Workshop
Quer aprender a utilizar o Photoshop e After Effects de forma divertida? Refugiado palestino ministra workshop de fotografia e animação utilizando recursos de criação em design gráfico. (máximo 20 pessoas)
CINEMA
19h | Auditório MIS
Teaser do filme: Era o Hotel Cambridge (5')
O filme narra a trajetória inusitada de um grupo de refugiados recém-chegados ao Brasil que se unem aos “sem-teto” e dividem a ocupação de um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Na tensão diária pela ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
Uma criação coletiva entre MSTC (Movimento Sem Teto do Centro; GRIST (Grupo Refugiados e Imigrantes Sem Teto) e Escola da Cidade - direção: Eliane Caffé / Produção: Aurora Filmes e Tu Va Voir)- lançamento 2º semestre de 2016
Duração 5'
Samba
Samba (Omar Sy) é um imigrante do Senegal que vive há 10 anos na França e, desde então, tem se mantido no novo país às custas de empregos pequenos. Alice (Charlotte Gainsbourg), por sua vez, é uma executiva experiente que tem sofrido com estafa devido ao seu trabalho estressante. Enquanto ele faz o possível para conseguir os documentos necessários para arrumar um emprego digno, ela tenta recolocar a saúde e a vida pessoal no trilho, cabendo ao destino determinar se eles estarão juntos nessa busca em comum.
FEIRA ARTESANAL
12h às 22h | Área Externa
MÚSICA
14h | Área Externa
BibliASPA Musical (Países Árabes)
Dedicada a temas Árabes, Africanos e Sul-Americanos nas áreas de educação e cultura, a ONG BibliASPA também oferece curso de português para refugiados de inúmeras nacionalidades, e então reuniu estudantes árabes com conhecimento musical e foi formando este grupo com o objetivo de integrá-los e expandir a expressão cultural dos países árabes e assim promover trocas culturais e reflexão crítica.
16h | Área Externa
Grupo Ndiguel (Senegal)
Formado em 2010, no Senegal, o Grupo Ndiguel tem estilo folclórico e com base na percussão. Após ter conquistado um importante concurso senegalês “Oscar férias” em 2012, alguns dos integrantes decidiram vir para o Brasil com o intuito de expandir a cultura senegalesa uma vez que tinham conhecimento da paixão do brasileiro pela música afro. Em São Paulo, o grupo também atua em atividades no SESC, ministra aulas de percussão, faz apresentações musicais e outros.
18h | Área Externa
Cristal Congo Music (R.D. do Congo)
Criada em meados de 2012, a Afreeka mistura o som dos metais com o toque melódico da musica popular Africana, levando para seus shows grandes hits das rádios do continente. A banda é formada por 11 músicos de diferentes nacionalidades que trazem, por meio da música e da dança, a luta para defender e preservar a cultura Africana no Brasil.
20h | Área Externa
Satellite Musique (Haiti)
O Satellite Musique explora estilo musical mais popular do Haiti, o compas. Nascido há pouco mais de um ano, a banda é formada por 12 músicos nascidos no país centro Americano, mas se conheceram no Brasil. O Satellite já se apresenta em eventos comemorativos e diversos bares de São Paulo, ganhando destaque na cena cultural haitiana.
GASTRONOMIA
Deliciosas especiarias da culinária árabe, pratos doces e salgados típico do Haiti e saborosos pratos africanos compõe a feirinha gastronômica do evento.
Este evento está sendo organizado em parceria do MIS e Conexão Cultural com os coletivos GRIST (Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto); BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes); MSTC (Movimento dos Sem Tetos do Centro de São Paulo) e Associação Raso da Catarina.