No dia 25 de Maio de 2018, a Irlanda realiza referendo para consultar sua população em relação a legalização da interrupção da gravidez sem restrições até 12 semanas de gestação e até 6 meses de gestação em casos extremos com indicação médica. A tendência é pela vitória do SIM, a favor do direito de decidir das mulheres, embora nas últimas semanas a vantagem esteja diminuindo. Os opositores do aborto utilizam o argumento do direito à vida do feto para combater a interrupção da gravidez. Tem o apoio importante da Igreja Católica, majoritária no país e incorporada à cultura Irlandesa há séculos.
foto:Reprodução Internet
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Na noite de 29 de novembro de 2016, a primeira turma de juízes do Supremo Tribunal Federal(STF) formada por Luis Roberto Barroso, Luiz Fux, Edson Fachin, Rosa Maria Weber e Marco Aurélio Mello se reuniu para julgar denúncia do Ministério Público contra pessoas de Duque de Caxias(RJ) envolvendo suposta prática de crime de aborto com consentimento da gestante e formação de quadrilha. O voto de Luis Barroso, pela absolvição dos acusados, utilizou a argumentação que a interrupção da gestação antes do terceiro mês e realizada de forma voluntária e consensual pela mulher não é crime. Rosa Weber e Edson Fachin acompanharam o voto de Barroso. Luis Fux e Marco Aurélio Mello não se manifestaram sobre este argumento. Essa decisão não tem caráter universal e vale apenas para o caso de Duque de Caxias. Mas abre importante precedente para a descriminalização do aborto no primeiro trimestre da gestação. Hoje o aborto é permitido apenas em caso de risco de morte materna , em caso de estupro ou no caso de fetos anencéfalos(sem cérebro). A bancada cristã e evangélica da Câmara dos Deputados reagiu imediatamente e seu presidente Rodrigo Maia(DEM-RJ), candidato à reeleição, abriu comissão especial para estudar o endurecimento de punições legais para a prática do aborto. No dia 07 de dezembro, o plenário do STF reune seus 11 ministros para julgar se é permitido o aborto em caso de fetos contaminados pela Zika Vírus.
foto:Reprodução Internet
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foto:Reprodução InternetNa noite de 29 de novembro de 2016, a primeira turma de juízes do Supremo Tribunal Federal(STF) formada por Luis Roberto Barroso, Luiz Fux, Edson Fachin, Rosa Maria Weber e Marco Aurélio Mello se reuniu para julgar denúncia do Ministério Público contra pessoas de Duque de Caxias(RJ) envolvendo suposta prática de crime de aborto com consentimento da gestante e formação de quadrilha. O voto de Luis Barroso, pela absolvição dos acusados, utilizou a argumentação que a interrupção da gestação antes do terceiro mês e realizada de forma voluntária e consensual pela mulher não é crime. Rosa Weber e Edson Fachin acompanharam o voto de Barroso. Luis Fux e Marco Aurélio Mello não se manifestaram sobre este argumento. Essa decisão não tem caráter universal e vale apenas para o caso de Duque de Caxias. Mas abre importante precedente para a descriminalização do aborto no primeiro trimestre da gestação. Hoje o aborto é permitido apenas em caso de risco de morte materna , em caso de estupro ou no caso de fetos anencéfalos(sem cérebro). A bancada cristã e evangélica da Câmara dos Deputados reagiu imediatamente e seu presidente Rodrigo Maia(DEM-RJ), candidato à reeleição, abriu comissão especial para estudar o endurecimento de punições legais para a prática do aborto. No dia 07 de dezembro, o plenário do STF reune seus 11 ministros para julgar se é permitido o aborto em caso de fetos contaminados pela Zika Vírus.
foto: Manifestação pede legalização do aborto no Brasil-Reprodução Internet
foto:Marcha Mundial das Mulheres em SP/Reprodução Internet
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Estupro atinge uma mulher brasileira a cada 11 minutos, segundo pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Como crimes sexuais são subnotificados epidemia é muito maior e deve acontecer um estupro a cada 15 segundos em todo o país.
#PorTodasElas #EuNãoMereçoSerEstuprada
#PrecisamosFalarSobreAborto
foto:Manifestação de Mulheres pelo fim do Machismo e da Cultura do Estupro no Brasil/Reprodução Internet
foto:Movimento Parque Augusta Sem Prédios defende o fim da Cultura do Estupro e a última área verde do centro da cidade de São Paulo/OlheOsMuros
Violência contra a Mulher no Brasil é sistemática e banalizada e piora mesmo após Legislações específicas como a Lei Maria da Penha. Temática tornou-se onipresente nos meios de comunicação e nas conversas das pessoas após grande repercussão de estupro coletivo de adolescente de 16 anos por 33 homens em comunidade do Rio de Janeiro.Sete suspeitos foram identificados. Três foram presos. Delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, acusado de constrangimento e desqualificação da vítima, foi substituído por delegada mulher especializada em crimes contra as mulheres.Vítima do Estupro coletivo no Rio de Janeiro foi incluída no programa de proteção à testemunhas e está em local desconhecido sem acesso telefônico e à internet.
foto:Delegado Titular da Delegacia contra Crimes Cibernéticos Alessandro Thiers afastado do caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro e substituído pela delegada titular da Delegacia da Criança e da Adolescente Vítima, Cristiana Bento /Thomas Silva, Agência Brasil
Deputadas realizaram ato pelo fim da Cultura do Estupro no Brasil no Congresso Nacional.
foto:protesto da bancada feminina de deputadas federais contra a cultura do estupro na Câmara/Wilson Dias, Agência Brasil
Ativistas feministas realizaram protestos em várias cidades do país contra o Machismo e a Misoginiaarraigados na Sociedade Brasileira que estimulam e difundem a Cultura do Estupro.
foto:Mulheres em Ato Por Todas Elas protestam contra a cultura do Estupro no Brasil, na Avenida Paulista, em São Paulo, após ato do MTST contra o governo interino/Portal G1
foto:Mulheres protestam contra o Machismo e a Cultura do Estupro no Brasil em 29 de maio de 2016 em Brasília/Givaldo Barbosa, O Globo
foto:Mulheres protestam contra o Machismo e a Cultura do Estupro no Brasil em 29 de maio de 2016 em Brasília/Notícias BOL
foto:Mulheres protestam contra o Machismo e a Cultura do Estupro no Brasil em 29 de maio de 2016 em Presidente Prudente/G1
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foto:Campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada nas Redes Sociais/Reprodução Internet
foto:Ato Por Todas Elas no Rio de Janeiro contra a Cultura do Estupro no Brasil em 27 de maio de 2016/Reprodução Internet
A Cultura do Estupro é gerada por crenças e comportamentos que toleram e permitem a violência contra a Mulher, vista como objeto desumanizado e sem valor.Neste Contexto da Cultura do Estupro, a responsabilidade pelo crime hediondo de violação sexual ou contrangimento corporal mediante violência é imputado ao comportamento da própria vítima do estupro.Maior parte dos estupros é cometida contra mulheres por pessoas do seu círculo de relacionamentos, como padrastos, pais, tios, avôs, namorados, maridos, amigos e vizinhos.
Governo Interino empossado após afastamento polêmico e questionável da presidenta Dilma Roussef não indicou mulheres para seu ministério e já ganhou a alcunha por parte de ativistas e críticos de "Machistério".
foto:Posse do governo Interino de Michel Temer(PMDB-SP)/Reprodução Internet
foto:Ministros e lideranças políticas do Governo Interino/G1
Secretária de Políticas para Mulheres do Governo Interino, a ex-deputada federal Fátima Pelaes(PMDB-AP) repudia estupro e a cultura do estupro no Brasil mas é contra a legalização do Aborto.A Nova Secretária de Políticas Públicas para Mulheres condena o aborto até em casos de estupro, possibilidade autorizada pela legislação brasileira em vigor.
foto:Secretária de Políticas para Mulheres do Governo Federal Interino, Fátima Pelaes(PMDB-AP) é contra o aborto./Reprodução Internet
Secretários Estaduais de Segurança Pública reuniram-se com o Ministro da Justiça do Governo Interino, conhecido por mandar reprimir com violência protestos dos estudantes secundaristas contra o Escândalo da Merenda Escolar Superfaturada pelo Governo do Estado de São Paulo e manifestações do Movimento Passe Livre.
foto: Ministro da Justiça do Governo Interino, responsabilizado por movimentos sociais de repressão quando Secretário de Segurança Pública do Governo do estado de SP, Gestão Geraldo Alckmin(PSDB-SP)/GGN
Candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro do atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes(PMDB-RJ), Pedro Paulo Carvalho(PMDB-RJ) deixou a Supersecretaria de Coordenação de Governo da Prefeitura do Rio de Janeiro para iniciar campanha eleitoral. Pedro Paulo foi acusado pela ex-mulher de agressão e lesão corporal. A queixa foi retirada pela vítima que se reconciliou com o pretenso agressor mas a Procuradoria Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal que investigasse Pedro Paulo por lesão corporal em fevereiro de 2016.
foto:Candidato á Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PMDB, Pedro Paulo Carvalho, correligionário do ex governador Sérgio Cabral(PMDB-RJ) e do atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes(PMDB-RJ), em entrevista coletiva em que sua ex-mulher, Alexandra Marcondes, desmente as acusações de agressão que teria feito contra o político/Reprodução Internet