No dia 30 de junho de 2017, a Congregação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, aprovou adesão parcial ao Sistema de Seleção Unificada(SISU), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio, para selecionar estudantes.
foto:Manifestação pela Adesão da USP à Política de Cotas Raciais nos processos seletivos de estudantes/Reprodução Internet
Em decisão histórica, o curso mais prestigiado de medicina do Brasil vai aplicar política de cotas raciais para os postulantes à graduação.Assim, já em 2017, 50 das 175 vagas será disponibilizadas ao SISU/ENEM e 125 para a FUVEST. Das 50 vagas disponíveis para o SISU/ENEM, 10 serão para ampla concorrência, 25 para oriundos da escola pública e 15 para os que se autodeclararem negros e indígenas.A Meta da Faculdade de Medicina da USP é chegar a 50% dos alunos do primeiro ano de graduação oriundos da escola pública. Este índíce está em torno de 36% atualmente.
foto:Protesto pela adesão da Faculdade de Medicina USP ao SISU/ENEM e a política de cotas raciais/Reprodução Internet
As faculdades da USP possuem autonomia para adesão ou não ao SISU/ENEM desde 2015. A Faculdade de Medicina da USP era uma das que ainda não havia aderido. Em Nota, o Centro Acadêmico Osvaldo Cruz(CAOC), representação dos acadêmicos da Faculdade de Medicina USP comemorou a decisão da Congregação e a classificou como um avanço que poderá democratizar o acesso ao curso mais elitizado da Universidade de São Paulo.
foto:Cartaz do Protesto em defesa da política de Cotas pela FMUSP/Reprodução Internet
foto:Cartaz do Protesto em defesa da política de Cotas pela FMUSP/Reprodução Internet