O Brasil teve 753 mortes por febre maculosa entre 2012 e 2022, doença bacteriana transmitida preferencialmente pelo carrapato, de gravidade variável, mais comum em áreas rurais em que existem animais como bois, vacas, cavalos, gambás, coelhos, capivaras.
foto:Reprodução InternetEm junho de 2023, o Instituto Adolfo Lutz, confirmou que a Febre Maculosa matou 4 pessoas entre 16 e 42 anos, todas previamente saudáveis, sem comorbidades e todas com antecedentes de terem participado de festa promovida por fazenda em Campinas, interior de SP, área endêmica do Carrapato Estrela e da bactéria Ricketsia, vetor e agente etiológico da doença, respectivamente.
Os sintomas da Febre Maculosa são inespecíficos e comuns à várias outras doenças o que dificulta o diagnóstico clínico. Pode haver febre, manchas no corpo, dores articulares, vômitos, diarréia, paralisia das pernas que sobe para o tórax, edema e vermelhidão de palmas e plantas dos pés. A Febre Maculosa pode causar vasculite, encefalite, insuficiência renal e hemorragias e pode matar rápido se não for feito diagnóstico e tratamento precoces com antibióticos como cloranfenicol, doxiciclina ou tetraciclina sob prescrição médica. Sobreviventes podem desenvolver várias sequelas.
A Prevenção baseia-se na evitação das áreas endêmicas para o Carrapato Estrela como áreas rurais e de mata do interior de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, uso de roupas claras e compridas, e botas, quando nestas regiões, e inspeção corporal completa a cada 3 horas para remoção de eventuais carrapatos com pinça. Deve-se evitar espremer os carrapatos após sua remoção para se impedir o espalhamento ambiental das bactérias causadoras da febre Maculosa.
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