No dia 30 de agosto de 2024, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu, monocraticamente, suspender o funcionamento da plataforma de mídia social X antigo Twitter no Brasil.O magistrado notificou a Agencia Nacional de Telecomunicações Anatel para realizar o procedimento que deve demorar no máximo 24 hs. Existe a previsão de multa de R$ 50 mil por dia de descumprimento da sentença através de VPNs que são redes privadas privadas virtuais que protegem a identidade de seus usuários através de criptografia.A Determinação de Moraes acontecem no bojo do inquerito 4.957, e que envolve pessoas como o senador Marcos do Val, e que tratam da prática de ilicítos como associação criminosa, obstrução de justiça e incitação de crime.Moraes ao ser afrontado pelo dono da plataforma X, Elon Musk, também proprietário da rede de satélites Starlink, da montadora de carros autônomos Tesla e da empresa aeroespacial SpaceX, aumentou multa contra o empresário de R$ 50 mil por dia de descumprimento para R$ 200 mil.
Musk anunciou em 17 de agosto de 2024 o fechamento do escritório do X no Brasil, Moraes por sua vez, exigiu que o X apresentasse até as 20 hs de 29 de agosto de 2024 um representante legal, sob pena de ter suas atividades suspensas em todo o território nacional. Musk tripudiou da ameaça de Moraes, que em 30 de agosto de 2024, passou a se tornar quase realidade, que será colocada em prática por mais de 20 mil empresas de internet banda larga que operam em solo brasileiro.
Alexandre de Moraes fundamentou sua decisão no Marco Civil da Internet, na Lei de Telecomunicações e na Constituição Brasileira e alegou que o fechamento do escritório do X no Brasil em agosto tinha como desiderato a interferência nas eleições municipais brasileiras em outubro e novembro de 2024.Juristas criticaram a decisão de Moraes de bloquear dinheiro e bens da empresa Starlink, também de Musk para garantir o pagamento de Multa sobre descumprimento da apresentação de representante legal do X no Brasil.A Determinação de Moraes e a citação do X aconteram na própria plataforma digital o que violaria o Código Civil e o Código de Processo brasileiros, seria inconstitucional e tornariam as decisões de Moraes completamente nulas. A Plataforma X denunciou o que seria violência e censura a liberdade de expressão e prometeu expor as decisões de Moraes que violariam inclusive o direito à comunicação, a associação política e a liberdade de expressão.
No dia 13 de agosto de 2024, o jornal Folha de São Paulo, publicou transcrições de mensagens que teriam sido trocadas por assessores de Alexandre de Moraes quando ele era o presidente do Tribunal Superior Eleitoral e que indicariam desvio do devido processo legal para obtenção de informações de investigados em diversos inquéritos nos quais Moraes era relator, como o das fake news, o das milicias digitais. Moraes rebateu as acusações.