#Syria #MohamedAlJoulani #Siria #MiddleEast #OrienteMédio #Jornalismo #BasharAlAssad #Rússia #Putin #HayatTharirAlSham #Damasco #GeoPolítica - No dia 8 de dezembro de 2024, numa vertiginosa sequência de ações militares rebeldes, a ditadura da dinastia familiar de Bashar al Assad, que já durava quase 50 anos, terminou melancolicamente. O Grupo jihadista islâmico Organização pra Liberdade do Levante, ou Hayat Tharir al Sham (HTS), entrou na capital da Síria, convulsionada por guerra civil há décadas, após tomar cidades importantes como Aleppo, e declarou a Síria livre do regime ditatorial de Assad. Fontes russas informaram que o tirano teria se evadido horas antes em avião particular que decolou do aeroporto de Damasco. O Ministério do Interior da Rússia, que apoiava o regime ditatorial de Assad, divulgou nota em que Assad teria renunciado após negociar transição pacífica com os insurgentes. Trata-se de um desfecho inesperado, mas que foi possível graças a desmobilização de forças militares do Irã e do Hezbollah, e da Rússia, apoiadores de Assad, que tiveram que ser remanejadas pras guerras contra Israel e contra a Ucrania. Além disso , a população Síria estava muito insatisfeita com a corrupção, violência e incompetência do regime de Bashar al Assad e com a inflação alta e a fome.O Primeiro ministro da Síria, Mohamed Ghazi al Jalali se mostrou disposto a colaborar com os insurgentes e a preservar as instituições.Milhares de pessoas comemoram a queda do filho de Hafez al Assad que assumiu após a morte do pai, aos 34 anos. Em 2011, a Síria foi devastada por Guerra Civil, com avanço do Estado Islâmico, Al Qaeda(matriz do HTS), e com o apoio dos EUA aos pershemegas curdos ao norte, da Turquia aos insurgentes pra controlar os curdos, e da Rússia e do Irã em defesa da Ditadura de Assad.Este evento geopolitico cataclismico deve repercutir por vários meses e anos entre o mundo árabe e sobre toda a geopolítica mundial por conta da posiçao estratégica, por questões religiosas e das jazidas minerais. A Turquia pode ser condiserada um ator chave já que apoiou o HTS desde o inicio do conflito e nesta arrancada final. FOTOS:REPRODUÇÃO INTERNET

 Fontes seguras afirmam que o ex-ditador da Síria, derrubado por insurgentes do grupo islâmico fundamentalista xiita Organização pra Liberdade do Levante ou Hayat Tharir al Sham, dissidência da Al Quaeda, de Osama Bin Laden em 8 de dezembro de 2024, estaria em segurança, com sua família, na capital da Rússia, Moscou. O Ditador da Rússia, Vladimir Putin, sempre foi um aliado da ditadura Síria que só não foi interrompida há alguns anos, por conta do forte apoio econômico e militar da Rússia e do Irã.O líder do Hayat Tharir al Sham, Mohamed Al Joulani, preso por 10 anos em prisões do Iraque, acusado de envolvimento em atos terroristas perpetrados por dissidências e divisoes do grupo terrorista radical Al Quaeda, como ISIS(estado islâmico) e Al Nusra Front, Al Joulani nasceu em 1982 na Arábia Saudita, migrou pro Iraque, sob a liderança da Al Quaeda, e manteve sua Lealdade a ela, até quando dissidentes da Al Quaeda criaram a Al Nusra na Síria. Em 2016 criou um grupo indenpendente o Hayat Tharir Al Sham que na retórica, preocupa-se também, além da ideologia e da teologia, com a prestação de serviços públicos de saúde, educação, segurança para as populações das cidades dominadas por suas forças militares. No entanto, relatos de desaparecimentos, violações de direitos humanos, corrupção, estupros e mortes de opositores mancham a reputação de Al Joulani, que é considerado foragido da justiça internacional por EUA e União Européia.Al Joulani tenta reposicionar sua imagem como liderança muçulmana moderada que poderia dialogar com o Ocidente a fim de consolidar seu poder sobre o território sírio e impedir a transição para um novo teatro de guerra, desta vez não mais pra derrubar a ditadura de Assad, mas pra disputar o vácuo do poder, nos moldes do que aconteceu com a Líbia após a derrocada da ditadura de Muamar Kadafi.











fotos:Reprodução Internet


No dia 8 de dezembro de 2024, numa vertiginosa sequência de ações militares rebeldes, a ditadura da dinastia familiar de Bashar al Assad, que já durava quase 50 anos, terminou melancolicamente. O Grupo jihadista islâmico Organização pra Liberdade do Levante, ou Hayat Tharir al Sham (HTS), entrou na capital da Síria, convulsionada por guerra civil há décadas, após tomar cidades importantes como Aleppo, e declarou a Síria livre do regime ditatorial de Assad. Fontes russas informaram que o tirano teria se evadido horas antes em avião particular que decolou do aeroporto de Damasco. O Ministério do Interior da Rússia, que apoiava o regime ditatorial de Assad, divulgou nota em que Assad teria renunciado após negociar transição pacífica com os insurgentes. Trata-se de um desfecho inesperado, mas que foi possível graças a desmobilização de forças militares do Irã e do Hezbollah, e da Rússia, apoiadores de Assad, que tiveram que ser remanejadas pras guerras contra Israel e contra a Ucrania. Além disso , a população Síria estava muito insatisfeita com a corrupção, violência e incompetência do regime de Bashar al Assad e com a inflação alta e a fome.O Primeiro ministro da Síria, Mohamed Ghazi al Jalali se mostrou disposto a colaborar com os insurgentes e a preservar as instituições.Milhares de pessoas comemoram a queda do filho de Hafez al Assad que assumiu após a morte do pai, aos 34 anos. Em 2011, a Síria foi devastada por Guerra Civil, com avanço do Estado Islâmico, Al Qaeda(matriz do HTS), e com o apoio dos EUA aos pershemegas curdos ao norte, da Turquia aos insurgentes pra controlar os curdos, e da Rússia e do Irã em defesa da Ditadura de Assad.Este evento geopolitico cataclismico deve repercutir por vários meses e anos entre o mundo árabe e sobre toda a geopolítica mundial por conta da posiçao estratégica, por questões religiosas e das jazidas minerais. A Turquia pode ser condiserada um ator chave já que apoiou o HTS desde o inicio do conflito e nesta arrancada final.






FOTOS:REPRODUÇÃO INTERNET





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