Na semana de 24 de janeiro a política de deportação em massa de imigrantes ilegais nos EUA implantada pela gestão Trump à frente dos EUA começou a ter visibilidade com a chegada destes imigrantes sem documentação algemados. Muitos denunciaram maus tratos e péssimas condições nos vôos de repatriação.Centenas de brasileiros e brasileiras estão entre os deportados.
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No dia 20 de janeiro de 2025, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tomou posse, com seu vice J.D. Vance, prometendo fazer America Grande Novamente, retirar os EUA do protocolo de Kioto, acabar com a diversidade e inclusão e privilegiar a Meritocracia, reforçar a patrulha de fronteiras e deportar em massa milhões de imigrantes ilegais, invadir e tomar o Canal do Panamá, renomear o Golfo do México como Golfo da América, fortalecer os empregos dentro dos EUA, taxar os produtos importados, perdoar os processados pela invasão do Capitólio no inicio do governo Biden. Digna de nota a presença de todos os principais capitães das big techs do Vale do Silício, Elon Musk(Space X, Tesla, X), Jeff Bezos(Amazon, Washington Post), Tim Cook(Apple), Sundar Pichai(Google), Mark Zukerberg(META, conglomerado que reune Facebook, Instagram, WhatsApp).
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No dia 20 de janeiro, toma posse o 47 presidente dos EUA, o republicano Donald Trump, que venceu, por larga vantagem sua opoente do partido Democrata, a senadora e brevemente ex vice presidente Kamala Harris. Trump assumirá, mais empoderado do que nunca, livre das ameaças judiciais que podiam colocá-lo na cadeia, se estivesse fora do poder, e disposto a ser ainda mais autocrático, autoritário, oligarquico e populista nacionalista do que em seu primeiro mandato, entre 2016 e 2020.Suas bravatas sobre anexação do Canal do Panamá e da Groenlândia, ecos da famigerada Doutrina Monroe, sua admiração por líderes autocráticos como Putin e Orban, na Rússia e na Hungria, respectivamente, e sua prioridade em deportar, em massa imigrantes ilegais, são indicios convincentes de que o governo Trump 2.0 será uma implosão da ordem mundial, com ataques a instituições multilaterais como Nações Unidas, Organizaçao do Tratado do Atlântico Norte e acordos globais como Protocolo de Kyoto. Logo de saída, perdem Ucrânia e Israel, que não terão um aliado fiel. Logo mais, Organização Mundial da Saúde, deverá ficar sem sem principal financiador. Será um governo sem austeridade fiscal, com aumento de gastos, com a perspectiva de aumento de inflação e aumento de impostos sobre produtos estrangeiros como carne, suco de laranja, ferro, soja, roupas, eletroeletronicos, comodities que são importantes na balança de exportações do Brasil. Projetos imperialistas de China, e Rússia ficarão mais robustos e viáveis, sem a resistencia norte americana.A Política e Cultura Identitarista, de combate ao Racismo, ao Machismo e a Homofobia, serão enfraquecidas. Legislações estaduais de incentivo ou não criminalização de direitos reprodutivos e ao abroto serão atacadas e suprimidas.Empresas e empresários fieis ao Trumpismo, como Elon Musk, participarão diretamente das decisões economicas, politicas, sociais e culturais do novo mandato do apresentador de "O Aprendiz"
foto:reprodução InternetO candidato do Partido Republicano e ex-presidente Donald Trump venceu com larga vantagem sua oponente democrata e vice presidente da gestão atual de Joe Biden, Kamala Harris, por 301 delegados a 226. Trump garantiu também maioria no Senado e na Câmara de Deputados o que lhe dará total governabilidade pelos próximos quatro anos. Contrariando as pesquisas, Trump ganhou todos os sete estados pêndulos, que não sao tradicionalmente democratas ou republicanos e avançou sobre redutos considerados historicamente democratas. Foi o vencedor de votos populares e em número de delegados, o que o Partido Republicano não conseguia desde a eleição de George W Bush, em 2004.Em Seu Discurso da Vitória, ainda ainda da totalização de votos pela apuração, na Flórida, Trump disse que seu segundo mandato começaria uma Era de Ouro pros EUA.Trump prometeu fechar as fronteiras, deportar imigrantes ilegais, cortar impostos e unir o país. Classificou sua vitória como o maior movimento político de todos os tempos.Analistas esperam desinvestimento militar nas Guerras da Ucrânia, manutenção do apoio a Israel, tarifação de produtos da Rússia e da China, bloqueio economico rigoroso contra Venezuela, Cuba e Irã, saída de acordos climáticos e aumento de protecionismo agrícola.Todo esse pacote de medidas impacta o mundo e o Brasil com redução da atividade econômica e aumento da inflação pelo aumento da dívida pública. Pra complicar, o presidente do Brasil Luis Inácio Lula da Silva, antes da apuração das eleições dos EUA, manifestou sua preferência pela vitória da oponente democrata, Kamala Harris, o que fortaleceria a democracia e esvaziaria o retorno do novo fascismo.Resta saber se Trump retaliará comercialmente o Brasil.
A Apuração da votação à presidencia da república dos EUA deve ser arrastar pelo menos até quinta, sexta ou mesmo sábado, dia 9 de novembro de 2024 e pode haver judicialização e pedidos de recontagem de votos. Segundo as últimas pesquisas a mobilização das pessoas pra votar, já que o voto nos EUA não é obrigatório, foi semelhante a ocorrida nas últimas eleições presidenciais norte americanas, em 2020, com vitória de Joe Biden do Partido Democrata e contestada pelo seu rival, Donald Trump, hoje adversário de Kamala Harris.Trump aguarda o término da apuração em sua casa na Flórida, em Mar a Lago, acompanhado de familiares e correligionários como dono do X antigo Twitter, da Tesla e da Space X, Elon Musk.Kamala Harris aguarda o fim da apuração na universidade em que estudou Direito em Washington DC.Os candidatos apostaram no estado pêndulo da Pensilvânia pra encerrarem suas campanhas.
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PESQUISA DO jornal New York Times, que apoia Kamala Harris, terminada em 2 de novembro de 2024, aponta empate tecnico de TRUMP E KAMALA HARRIS em todos os estados pêndulo que irão decidir as eleições presidenciais .TRUMP lidera entre homens brancos, de menos escolaridade. KAMALA entre as mulheres, e os mais escolarizados.As eleições ocorrerão numa terça feira, em novembro, em virtude de uma tradição histórica que remonta à época em que os EUA eram uma nação eminentemente agrícola, e terça feira era um dia apartado do domingo religioso e da quarta feira comercial e novembro ,um mês de outono, com clima ameno, de pouca chuva e menos frio, o que facilitava o deslocamento de eleitores, então rurais, pros centros urbanos, nos quais estavam instaladas as zonas eleitorais.
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Numa disputa super acirrada entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris pelo comando político da mais rica democracia do Planeta, a dos EUA, o que irá definir as eleições presidenciais de 2024 em 5 de novembro será a percepção da economia pelos eleitores norte americanos. Sendo assim, Kamala Harris deveria se preocupar, uma vez que a alta inflação geração pela Pandemia da Covid 19, pelo pacote de socorro financeiro provocado por ela e os gastos altos com a máquina de guerra norte americano, cobra seu preço elevado: aumento do custo de vida que impede a realização do chamado sonho americano: comprar uma casa própria, um automóvel, educar bem os filhos até o nivel superior, ter um seguro saúde, e viajar de férias uma vez por ano.Esse pessimismo com a economia claramente favorece Trump que está na oposição a gestão atual de Biden/Kamala.
A uma semana das Eleições Presidenciais dos EUA, o candidato republicano Donald Trump aparece na frente nas pesquisas Atlas com 50% contra 48% de sua oponente democrata Kamala Harris, atual vice presidente do governo Joe Biden, que desistiu da corrida eleitoral em seu favor. Donald Trump tenta superar a piada contra latinos feita por comediantes antes de seu discurso no Madison Square Garden em Nova Yorque e Kamala Harris tenta colar a imagem de fascista, nazista e perigoso à democracia em Trump, sem muito sucesso. Kamala paga o preço de ser vice de Biden, presidente impopular pelo apoio à Israel na Guerra contra Hamas, pela inflação que torna mais distante a aquisição de casa própria pela classe média e pela imigração descontrolada pela fronteira com o México que provocou caos social e violência em várias cidades norte americanas, situação muito explorada na propaganda eleitoral por Trump.A maior potência militar, econômica e simbólica do mundo tem muita influencia geopolitica, cultural e pode interferir nas várias questões pendentes da história contemporânea como mudanças climáticas, guerras, pandemias, ONU. Trump já prometeu tirar os EUA da Guerra da Ucrãnia e Rússia, disse ao premiê de Israel para fazer o que tinha que fazer, ou seja, incentivou a dizimar Gaza e o Hamas, e no primeiro mandato como presidente dos EUA retirou o país da OMS em plena Pandemia da Covid 19.Kamala Harris administra o desgaste causado por fala desastrada de Joe Biden que se referiu aos eleitores de Trump como lixo, o que o líder atual dos EUA nega.
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O Presidente dos EUA, Joe Biden, de 81 anos, candidato a reeleição a presidencia pelo Partido Democrata, anunciou em 21 de julho de 2024, sua desistencia de concorrer mais uma vez ao mais alto posto político da maior potência mundial.
Em sua carta de renúncia da candidatura, Biden endossa a candidatura de Kamala Harris, atual vice presidente de 59 anos, como sua substituta, na difícil missão de vencer o oponente do Partido Republicano, o ex- presidente Donald Trump, muito forte após vencer Biden no debate presidencial, ocorrido em 27 de junho e após o atentato a tiros em Butler,Pensilvânia, em que Trump foi atingido na orelha direita de raspão.
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Os principais líderes do Partido Democrata elogiaram a decisão de Biden, mas nem todos endossaram Kamala Harris como o casal Obama e a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi.Biden tentou resistir a fritura de sua candidatura,mas a redução drástica do financiamento de sua campanha, intensificada após dúvidas levantadas sobre sua saúde física e mental, determinaram o fim de sua vontade de retornar à Casa Branca.