No dia 30 de março de 2017, foi divulgada a condenação do deputado federal e ex presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB-RJ) a 15 anos e 4 meses de reclusão no sistema fechado, em sentença do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo julgamentos dos envolvidos que não possuam foro privilegiado na Operação Lava Jato, que apura desvio de dinheiro público de empresas estatais.
foto:Presidente Michel Temer(PMDB-SP) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ)/Reprodução Internet
No dia 19 de outubro de 2016, o juiz federal Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava-Jato, força tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal que investiga o desvio milionário de recursos da Petrobrás e suas extensões, determinou a prisão do ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), a fim de evitar interferências em relação ao processo investigatório e potencial intimidação de testemunhas.Eduardo Cunha foi cassado em 12 de setembro de 2016 pelo plenário da Câmara dos Deputados em sessão presidida pelo deputado federal Rodrigo Maia(DEM-RJ), seu sucessor na presidência da Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha perdeu o foro privilegiado, deixando de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal e passando à jurisdição do juiz da Vara de Curitiba, Sérgio Moro. A Prisão de Eduardo Cunha aumenta a chance de uma possível delação premiada do mesmo para atenuar sua pena e para poupar sua esposa a ex-jornalista da Rede Globo, Cláudia Cruz, também arrolada como ré no mesmo processo que culminou com a prisão de Cunha. Políticos de todos os matizes partidários, principalmente PMDB, PT, PP, e PSDB ficam mais vulneráveis, já que Cunha pode entregar os esquemas fraudulentos de financiamento de campanhas político partidárias através de propinas e caixa dois à Justiça Federal. A delação premiada de executivos da Odebrecht, a proximidade do segundo turno das eleições 2016, a possível votação, pela Câmara dos Deputados da PEC 241 (que limita investimentos públicos pelos próximos 20 anos) juntamente com a prisão de Cunha deve provocar desdobramentos de consequências imprevisíveis para o cenário político-econômico-eleitoral dos próximos meses.Presidente não eleito Michel Temer(PMDB-SP) do mesmo partido de Cunha e antigo aliado do deputado cassado e agora preso, antecipou retorno da viagem que realizava pela Ásia, mais precisamente do Japão.Críticos da Operação Lava Jato apontam seletividade das investigações para prejudicar o PT e blindagem do PMDB de Temer(PMDB-SP) e do PSDB de Aécio Neves(PMDB-MG);
foto:Presidente Michel Temer(PMDB-SP) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ)/Reprodução Internet
No dia 19 de outubro de 2016, o juiz federal Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava-Jato, força tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal que investiga o desvio milionário de recursos da Petrobrás e suas extensões, determinou a prisão do ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), a fim de evitar interferências em relação ao processo investigatório e potencial intimidação de testemunhas.Eduardo Cunha foi cassado em 12 de setembro de 2016 pelo plenário da Câmara dos Deputados em sessão presidida pelo deputado federal Rodrigo Maia(DEM-RJ), seu sucessor na presidência da Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha perdeu o foro privilegiado, deixando de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal e passando à jurisdição do juiz da Vara de Curitiba, Sérgio Moro. A Prisão de Eduardo Cunha aumenta a chance de uma possível delação premiada do mesmo para atenuar sua pena e para poupar sua esposa a ex-jornalista da Rede Globo, Cláudia Cruz, também arrolada como ré no mesmo processo que culminou com a prisão de Cunha. Políticos de todos os matizes partidários, principalmente PMDB, PT, PP, e PSDB ficam mais vulneráveis, já que Cunha pode entregar os esquemas fraudulentos de financiamento de campanhas político partidárias através de propinas e caixa dois à Justiça Federal. A delação premiada de executivos da Odebrecht, a proximidade do segundo turno das eleições 2016, a possível votação, pela Câmara dos Deputados da PEC 241 (que limita investimentos públicos pelos próximos 20 anos) juntamente com a prisão de Cunha deve provocar desdobramentos de consequências imprevisíveis para o cenário político-econômico-eleitoral dos próximos meses.Presidente não eleito Michel Temer(PMDB-SP) do mesmo partido de Cunha e antigo aliado do deputado cassado e agora preso, antecipou retorno da viagem que realizava pela Ásia, mais precisamente do Japão.Críticos da Operação Lava Jato apontam seletividade das investigações para prejudicar o PT e blindagem do PMDB de Temer(PMDB-SP) e do PSDB de Aécio Neves(PMDB-MG);
foto:Ex-Deputado Federal Eduardo Cunha é preso em Brasília e transportado pela Polícia Federal para a Justiça Federal de Curitiba em 19/10/2016 às 15 hs/Reprodução Internet
foto:Pedido de Prisão de Cunha pedido pelo juiz federal Sérgio Moro/Reprodução EBC
No dia 12 de setembro de 2016, a Câmara dos Deputados, sob a presidência de Rodrigo Maia(DEM-RJ) vota a cassação do deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ) em plenário. O Ministro do Supremo Tribunal Edson Fachin, provocado por petição do deputado federal Wellington Roberto(PR-PB), aliado de Cunha, respondeu que o STF não pode e não vai interferir no rito de cassação da Câmara dos Deputados.Fachin também negou pedido de suspensão da sessão plenária da Câmara dos Deputados para cassação do mandato de Eduardo Cunha(PMDB-RJ).A Tendência é que a maioria do plenário da Câmara dos Deputados vote a favor da cassação do Mandato do deputado Eduardo Cunha e de seus direitos políticos por oito anos.
foto:Michel Temer(PMDB-SP) e Eduardo Cunha(PMDB-RH)/
No dia 07 de junho de 2016, o deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) renunciou à presidência da Câmara dos Deputados por volta das 13 hs.Horas Depois, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão(PP-MA), aliado de Cunha, marcou para o dia 14 de julho de 2016 eleições para a presidência da Câmara dos Deputados. Líderes partidários derrubaram a decisão de Maranhão e remarcaram as eleições para 12 de julho de 2016. Em 08 de julho de 2016, Maranhão manteve as eleições para 14 de julho de 2016. Cunha estava afastado da presidência da Câmara, por determinação do Supremo Tribunal Federal(STF) desde 5 de maio de 2016. Eduardo Cunha é réu em 2 ações no STF que analisa uma terceira denúncia contra ele, segue investigada pela Operação Lava Jato, sofre processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que já aprovou parecer que pede sua cassação. Eduardo Cunha havia sido eleito presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2015 e seu mandato iria expirar em fevereiro de 2017.Adversários de Cunha afirmam que renúncia faz parte de estratégia para salvar mandato de parlamentar e influenciar a eleição de seu sucessor.
No dia 07 de junho de 2016, o deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) renunciou à presidência da Câmara dos Deputados por volta das 13 hs.Horas Depois, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão(PP-MA), aliado de Cunha, marcou para o dia 14 de julho de 2016 eleições para a presidência da Câmara dos Deputados. Líderes partidários derrubaram a decisão de Maranhão e remarcaram as eleições para 12 de julho de 2016. Em 08 de julho de 2016, Maranhão manteve as eleições para 14 de julho de 2016. Cunha estava afastado da presidência da Câmara, por determinação do Supremo Tribunal Federal(STF) desde 5 de maio de 2016. Eduardo Cunha é réu em 2 ações no STF que analisa uma terceira denúncia contra ele, segue investigada pela Operação Lava Jato, sofre processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que já aprovou parecer que pede sua cassação. Eduardo Cunha havia sido eleito presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2015 e seu mandato iria expirar em fevereiro de 2017.Adversários de Cunha afirmam que renúncia faz parte de estratégia para salvar mandato de parlamentar e influenciar a eleição de seu sucessor.
foto:Deputado Federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) Chora ao Renunciar à Presidência da Câmara dos Deputados em 07/07/2016/El País
Rogério Rosso(PSD-DF), Júlio Delgado(PSB-MG), Osmar Serraglio(PMDB-PR), Baleia Rossi(PMDB-SP), Fernando Giacobo(PR-PR), Rodrigo Maia(DEM-RJ),Carlos Manato(SD-ES) e Beto Mansur(PRB-SP),Alessandro Molon(REDE-RJ) e Chico Alencar(PSOL-RJ) são potenciais candidatos à presidência da Câmara. Baleia Rossi e Osmar Serraglio são os prediletos do governo federal interino.Rogério Rosso é o candidato do chamado "centrão", dominado por Eduardo Cunha. Júlio Delgado aglutina votos de várias correntes de partidos diferentes.Rodrigo Maia corre por fora como "azarão".Chico Alencar e Alessandro Molon, por terem realizado campanha aberta contra Cunha, possuem maiores resistências do "centrão", bloco controlado pelo agora ex-presidente da Câmara.
foto:Deputado Federal Alessandro Molon (Rede/RJ):Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Chico Alencar (PSOL-RJ) Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Alessandro Molon (Rede/RJ):Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Chico Alencar (PSOL-RJ) Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Rogério Rosso(PSD-DF) /Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Rodrigo Maia(DEM-RJ)/Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Júlio Delgado(PSB-MG)/Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Baleia Rossi(PMDB-SP)/Reprodução Internet
foto:Deputado Federal Osmar Serraglio(PMDB-PR)/Reprodução Internet
Eduardo Cunha(PMDB-RJ) réu na Operação Lava Jatoteve seu mandato de deputado federal suspenso e é afastado da presidência da Câmara dos Deputados por Tempo Indeterminado após decisão liminar do juiz do Supremo Tribunal Federal(STF_ e relator da Operação Lava Jato naquela corte, Teori Zavascki, ser confirmada por unanimidade pelo plenário do STF.
foto:Eduardo Cunha(PMDB-RJ)/Correio Do Brasil
foto:Ministro do STF, Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato e responsável pela decisão liminar de suspensão do mandato parlamentar de Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e seu afastamento por tempo indeterminado da Presidência da Câmara/Reprodução Internet.
Cunha disse que irá recorrer da decisão judicial e reclamou da interferência do Judiciário no Legislativo. Aliado de Cunha, o deputado federal Waldir Maranhão(PP-MA), vice presidente da Câmara dos Deputados e também investigado na Operação Lava Jato assumiu a presidência da Câmara dos Deputados.
foto:Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e Waldir Maranhão(PP-MA), amigos, aliados e ex presidente e presidente em exercício da Câmara dos Deputados, respectivamente/Reprodução Internet
O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, havia apresentado solicitação, junto ao STF, de suspensão do mandato parlamentar de Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados por tentativas de obstrução da Operação Lava Jato. Janot comemorou a decisão do STF por entender que o comportamento do deputado Eduardo Cunha era incompatível com o cargo. A Cassação do Mandato do deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) depende da Câmara dos Deputados e do Conselho de Ética e não deverá sofrer interferência do Supremo Tribunal Federal.
foto:Procurador Geral da República, Rodrigo Janot/Reprodução Internet
Em 14 de junho de 2016, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, aprovou, por 11 votos a favor e 9 contra, a cassação do mandato do deputado federal e presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ). Agora, Cunha terá 5 (cinco) dias para se defender, após a publicação da decisão do conselho de Ética no Diário Oficial da União, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A decisão definitiva será realizada pelo plenário da Câmara dos Deputados e precisará de 257 votos para confirmar a decisão do Conselho de Ética. Cunha controla o chamado "Centrão", bloco de cerca de 220 deputados de partidos conservadores e fisiológicos.O Processo de Cassação do deputado Eduardo Cunha foi o mais longo da história do Congresso Nacional e se iniciou com o parecer do Deputado Federal Relator Marcos Rogério(DEM-RO). A Cassação de Eduardo Cunha foi selada com dois votos de aliados: Tia Eron(PRB-BA)e Wladimir Costa(SD-PA), muito assediados pela opinião pública, contrária à Cunha, através das redes sociais.Cunha estava afastado de suas funções desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal(STF) que entendeu que o presidente da Câmara usava as prerrogativas de seu cargo para obstruir a justiça.
foto:Reprodução Internet
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