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Cacá Diegues disse que o filme era um sonho antigo e que condensa toda sua trajetória no cinema e o que ele acredita para a vida e para o mundo.O Elenco de Grande Circo Místico conta com Jesuíta Barbosa, Bruna Linzmeyer, Juliano Cazarré, Antônio Fagundes, Mariana Ximenes e Vincent Cassel.Foi apresentado durante o Festival Internacional de Cannes em 2018.Cacá também afirmou que apesar da crise política e econômica, o Cinema Brasileiro vive um bom momento, mas muito obcecado pelas narrativas Realistas Concretas e que por isso quis adotar em O Grande Circo Místico uma linguagem mais próxima do Realismo Mágico ou Fantástico, algo mais próximo do barroco brasileiro. O Orçamento do Filme O Grande Circo Místico foi de aproximadamente 4 milhões e 500 mil euros (R$ 20 milhões), sendo que o orçamento em Portugal foi de aproximadamente 2 milhões de euros(R$ 9 milhões). O Ministério da Cultura divulgou que irá destinar a verba de R$ 200 mil para ajudar na promoção internacional do filme o Grande Circo Místico. O arco narrativo descreve a vida objetiva e subjetiva com todas as complexidades e contradições humanas de um circo familiar europeu no começo do século 20 iniciado após a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata com a presença de animais o que não é mais permitido pela legislação em muitos países, inclusive em alguns estados do Brasil. Assim, Cacá Diegues rodou boa parte do longa em Lisboa, Portugal, onde opera o Circo Vitor Hugo Cardinalli, famoso pela existência de espetáculos em que animais como elefantes, macacos, leões e tigres, são protagonistas.Em outubro de 2014, ainda na fase de captação de recursos e produção do filme, a Associação Vida Animal de defesa dos direitos dos animais em Portugal, criou uma petição eletrônica com mais de 3500 assinaturas para sensibilizar o cineasta Cacá Diegues a não explorar animais durantes as filmagens e criticando a subvenção de 110 mil euros concedida ao filme brasileiro pelo governo português.A Produtora do Filme O Grande Circo Místico e também esposa do cineasta Cacá Diegues, Renata de Almeida Magalhães, disse que os animais utilizados na produção não sofriam maus tratos e que o Circo Vitor Hugo Cardinalli era uma instituição séria.No dia 10 de março de 2015, ativistas da Organização Não Governamental Portuguesa Ação Direta pela Libertação Animal e do Movimento Português Cidadãos pelos Circos sem Animais realizaram protesto em frente ao Palácio Ajuda(sede da Secretaria de Cultura de Lisboa) e entregaram uma carta manifesto ao secretário municipal de Cultura Lisboeta, Jorge Barreto Xavier repudiando a utilização de animais do Circo Vitor Hugo Cardinalli nas filmagens do Grande Circo Místico de Cacá Diegues. Os ativistas disseram que Circos, Zoológicos e Aquários sequestram filhotes de animais selvagens, torturam e maltratam durante toda suas vidas, fazem o seu confinamento em celas minúsculas e estimulam o acasalamento para perpetuaram negócios e lucros. Cacá Diegues em sua coluna no Jornal Carioca O Globo entitulada Hoje tem Circo escreveu: "Sempre Desconfiei da Piedade Escandalizada em relação aos Animais de um Circo.Eles tem casa, comida e roupa lavada, não precisam sair pela floresta correndo perigo e provocando a extinção dos outros, procurando alimento.E, se por acaso não se sentem satisfeitos, podem facilmente acabar com o domador e seus frágeis parceiros de espetáculo.A Sobrevida dos circenses é a Celebração dos Animais." O Dono do Circo Vitor Hugo Cardinalli que alugou os animais para a produção do filme o Grande Circo Místico do cineasta Cacá Diegues ao ser perguntado sobre os maus tratos aplicados a um elefante durante uma apresentação justificou:"Eu Bati no Elefante porque ele não queria fazer o exercício. E Isso eu Não Nego.Não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito e o domador está ali a fazer nada." poema O GRANDE CIRCO MÍSTICO publicado por Jorge de Lima no Livro A Túnica Inconsútil em 1938 e baseado no Real Circo Knie fundado em 1806 .No Brasil a utilização de animais em circos é restrita em alguns estados, mas não há legislação federal que trate da matéria. O Projeto de Lei 7291 de 2006 de autoria do senador Álvaro Dias(Podemos-PR) dispõe sobre o registro dos circos perante o poder público federal e o emprego de animais da fauna silvestre brasileira e exótica em apresentações circences ,mas na prática determina o encaminhamento de todos os animais mantidos por circos para locais com espaço e estrutura adequaddos para recebê-los como santuários de preservanção animais e outros. O Projeto de Lei 7291/2006 foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados em 17/11/2009, tem o aval do Ibama mas não foi colocada em votação no plenário da Câmara.Pressões e o lobby da indústria de exploração dos animais impede que a matéria seja votada. Em 2013, o documentário Blackfish da cineasta Gabriela Cowperthwaite abalou a indústria dos parques de entretenimento quando acusou o Sea World conglomerado norte americano com 11 parques aquáticos de maus tratos às baleias orca lá exploradas, ao contar a história da baleia Tilikum usada no espetáculo Shamu. Tilikum teria matado diversos treinadores e sofria maus tratos constantes. Os ativistas em sua maioria defendem a extinção de todos os circos com animais, zoológicos e aquários com exceção de zoológicos e aquários que recebem animais feridos,doentes ou com impossiblidade de serem reinseridos na vida selvagem, desde que garantam seu bem estar até suas mortes e se comprometam a não mais comprarem novos animais para reposição.

No dia 11 de setembro de 2018, comissão Especial de Seleção da Academia Brasileira de Cinema e do Ministério da Cultura escolheram o filme longa metragem de Cacá Diegues, O Grande Circo Místico, para ser o representante do Brasil na disputa do Oscar 2019.Grande Circo Místico derrotou outros 21 filmes.Cacá Diegues foi escolhido também em 2018 para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, derrotando , após polêmica eleição, o colecionador e editor Pedro Correa do Lago e a escritora negra Conceição Evaristo.Grande Circo Místico conta a história do Circo Knieps, da tradicional família austríaca que continua em atividade e foi inspirado pelo poema do médico e político Jorge de Lima e pelo musical de 1983 de Chico Buarque e Edu Lobo com roteiro de Naum Alves de Souza e que mesclava música, teatro, dança, balé, circo e poesia.









fotos:Reprodução Internet

Cacá Diegues disse que o filme era um sonho antigo e que condensa toda sua trajetória no cinema e o que ele acredita para a vida e para o mundo.O Elenco de Grande Circo Místico conta com Jesuíta Barbosa, Bruna Linzmeyer, Juliano Cazarré, Antônio Fagundes, Mariana Ximenes e Vincent Cassel.Foi apresentado durante o Festival Internacional de Cannes em 2018.Cacá também afirmou que apesar da crise política e econômica, o Cinema Brasileiro vive um bom momento, mas muito obcecado pelas narrativas Realistas Concretas e que por isso quis adotar em O Grande Circo Místico uma linguagem mais próxima do Realismo Mágico ou Fantástico, algo mais próximo do barroco brasileiro.

foto:Reprodução Internet

O Orçamento do Filme O Grande Circo Místico foi de aproximadamente 4 milhões e 500 mil euros (R$ 20 milhões), sendo que o orçamento em Portugal foi de aproximadamente 2 milhões de euros(R$ 9 milhões).

O Ministério da Cultura divulgou que irá destinar a verba de R$ 200 mil para ajudar na promoção internacional do filme o Grande Circo Místico.

O arco narrativo descreve a vida objetiva e subjetiva com todas as complexidades e contradições humanas de um circo familiar europeu inspirado no Circo Knie no começo do século 20 iniciado após a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata com a presença de animais o que não é mais permitido pela legislação em muitos países, inclusive em alguns estados do Brasil. Assim, Cacá Diegues rodou boa parte do longa em Lisboa, Portugal, onde opera o Circo Victor Hugo Cardinali, famoso pela existência de espetáculos em que animais como elefantes, macacos, leões e tigres, são protagonistas.



foto:Reprodução Internet



foto:Reprodução Internet


foto:Reprodução Internet


foto:Reprodução Internet

Em outubro de 2014, ainda na fase de captação de recursos e produção do filme, a Associação Vida Animal de defesa dos direitos dos animais em Portugal, criou uma petição eletrônica com mais de 3500 assinaturas para sensibilizar o cineasta Cacá Diegues a não explorar animais durantes as filmagens e criticando a subvenção de 110 mil euros concedida ao filme brasileiro pelo governo português.
foto:Reprodução Internet

A Produtora do Filme O Grande Circo Místico e também esposa do cineasta Cacá Diegues, Renata de Almeida Magalhães, disse que os animais utilizados na produção não sofriam maus tratos e que o Circo Victor Hugo Cardinali era uma instituição séria.




foto:Reprodução Internet


No dia 10 de março de 2015, ativistas da Organização Não Governamental Portuguesa Ação Direta pela Libertação Animal e do Movimento Português Cidadãos pelos Circos sem Animais realizaram protesto em frente ao Palácio Ajuda(sede da Secretaria de Cultura de Lisboa) e entregaram uma carta manifesto ao secretário municipal de Cultura Lisboeta, Jorge Barreto Xavier repudiando a utilização de animais do Circo Victor Hugo Cardinali nas filmagens do Grande Circo Místico de Cacá Diegues.

Os ativistas disseram que Circos, Zoológicos e Aquários sequestram filhotes de animais selvagens, torturam e maltratam durante toda suas vidas, fazem o seu confinamento em celas minúsculas e estimulam o acasalamento para perpetuaram negócios e lucros.




foto:Reprodução Internet

Cacá Diegues em sua coluna no Jornal Carioca O Globo entitulada Hoje tem Circo escreveu: "Sempre Desconfiei da Piedade Escandalizada em relação aos Animais de um Circo.Eles tem casa, comida e roupa lavada, não precisam sair pela floresta correndo perigo e provocando a extinção dos outros, procurando alimento.E, se por acaso não se sentem satisfeitos, podem facilmente acabar com o domador e seus frágeis parceiros de espetáculo.A Sobrevida dos circenses é a Celebração dos Animais."




foto:Reprodução Internet

O Dono do Circo Victor Hugo Cardinali que alugou os animais para a produção do filme o Grande Circo Místico do cineasta Cacá Diegues ao ser perguntado sobre os maus tratos aplicados a um elefante durante uma apresentação justificou:"Eu Bati no Elefante porque ele não queria fazer o exercício. E Isso eu Não Nego.Não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito e o domador está ali a fazer nada."




foto:Reprodução Internet

foto:Reprodução Internet


poema O GRANDE CIRCO MÍSTICO publicado por Jorge de Lima no Livro A Túnica Inconsútil em 1938 e baseado no Real Circo Knie fundado em 1806


O médico de câmara da imperatriz Teresa - Frederico Knieps - 
resolveu que seu filho também fosse médico,
mas o rapaz fazendo relações com a equilibrista Agnes,
com ela se casou, fundando a dinastia de circo Knieps
de que tanto se tem ocupado a imprensa.
Charlote, filha de Frederico, se casou com o clown,
de que nasceram Marie e Oto.
E Oto se casou com Lily Braun a grande deslocadora
que tinha no ventre um santo tatuado.
A filha de Lily Braun - a tatuada no ventre
quis entrar para um convento,
mas Oto Frederico Knieps não atendeu,
e Margarete continuou a dinastia do circo
de que tanto se tem ocupado a imprensa.
Então, Margarete tatuou o corpo
sofrendo muito por amor de Deus,
pois gravou em sua pele rósea
a Via-Sacra do Senhor dos Passos.
E nenhum tigre a ofendeu jamais;
e o leão Nero que já havia comido dois ventríloquos,
quando ela entrava nua pela jaula adentro,
chorava como um recém-nascido.
Seu esposo - o trapezista Ludwig - nunca mais a pôde amar,
pois as gravuras sagradas afastavam
a pele dela o desejo dele.
Então, o boxeur Rudolf que era ateu
e era homem fera derrubou Margarete e a violou.
Quando acabou, o ateu se converteu, morreu.
Margarete pariu duas meninas que são o prodígio do Grande Circo Knieps.
Mas o maior milagre são as suas virgindades
em que os banqueiros e os homens de monóculo têm esbarrado;
são as suas levitações que a platéia pensa ser truque;
é a sua pureza em que ninguém acredita;
são as suas mágicas que os simples dizem que há o diabo;
mas as crianças crêem nelas, são seus fiéis, seus amigos, seus devotos.
Marie e Helene se apresentam nuas,
dançam no arame e deslocam de tal forma os membros
que parece que os membros não são delas.
A platéia bisa coxas, bisa seios, bisa sovacos.
Marie e Helene se repartem todas,
se distribuem pelos homens cínicos,
mas ninguém vê as almas que elas conservam puras.
E quando atiram os membros para a visão dos homens,
atiram a alma para a visão de Deus.
Com a verdadeira história do grande circo Knieps
muito pouco se tem ocupado a imprensa.





No Brasil a utilização de animais em circos é restrita em alguns estados(São Paulo,Rio Grande Do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Alagoas, Piauí(só Teresina), Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina(só em Jaraguá do Sul,Joinville, Florianópolis, Balneário Camboriú, Itajaí, Blumenau, Videira e Joaçaba) mas não há legislação federal que trate da matéria. O Projeto de Lei 7291 de 2006 de autoria do senador Álvaro Dias(Podemos-PR) dispõe sobre o registro dos circos perante o poder público federal e o emprego de animais da fauna silvestre brasileira e exótica em apresentações circences ,mas na prática determina o encaminhamento de todos os animais mantidos por circos para locais com espaço e estrutura adequados para recebê-los como santuários de preservanção animais e outros. O Projeto de Lei 7291/2006 foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados em 17/11/2009, tem o aval do Ibama mas não foi colocada em votação no plenário da Câmara.Pressões e o lobby da indústria de exploração dos animais impede que a matéria seja votada.



foto:Veddas

Em 2013, o documentário Blackfish da cineasta Gabriela Cowperthwaite abalou a indústria dos parques de entretenimento quando acusou o Sea World conglomerado norte americano com 11 parques aquáticos de maus tratos às baleias orca lá exploradas, ao contar a história da baleia Tilikum usada no espetáculo Shamu. Tilikum teria matado diversos treinadores e sofria maus tratos constantes.


Os ativistas em sua maioria defendem a extinção de todos os circos com animais, zoológicos e aquários com exceção de zoológicos e aquários que recebem animais feridos,doentes ou com impossiblidade de serem reinseridos na vida selvagem, desde que garantam seu bem estar até suas mortes e se comprometam a não mais comprarem novos animais para reposição.O Turismo Planejado e Controlado de contemplação de animais em seu habitat original é o paradigma mais aceito pelos ativistas dos direitos dos animais.




Em 2009 a organização não governamental Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais(PETA) difundiu um vídeo denunciando os maus tratos sofridos pelos elefantes dos circos norte americanos Ringling Brothers e Barnun e Bailey Circus antes de apresentações.





Reportagem brasileira realizada em 2007 sobre a realidade cruel dos animais em circos no país: