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Pesquisa publicada em agosto de 2018 na revista Lancet sobre o consumo de álcool em 195 países entre 1990 e 2016 com pessoas entre 15 e 95 anos constatou que não existe nível seguro para a prática.
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Foi feita comparação entre abstêmios e consumidores de bebidas alcóolicas. Dos 100 mil abstêmios, 914 desenvolveram doenças relacionadas ao consumo de álcool ou sofreram algum acidente ou lesão corporal.Já os consumidores de bebidas alcóolicas que beberam uma dose de álcool(10 g de álcool puro) tiveram 0,5% de elevação do risco, se comparados ao grupo controle de abstinentes.Caso o consumo de bebida alcóolica aumentasse para duas doses, esse risco aumentava para 7% de doenças e acidentes.No caso de consumo de 5 doses diárias de álcool, o risco de desenvolvimento de doenças realacionadas, acidentes e lesões sobe para 37%.
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Uma em cada três pessoas no mundo é consumidora de bebidas alcóolicas. Esta pesquisa inserida no estudo Fardo Global de Doenças(GBD-sigla em inglês - Global Burden of Diseases) é considerada uma das mais importantes sobre alcoolismo já realizada e constata também que os prejuízos causados pela álcool superam os potenciais benefícios como proteção cardivascular para o consumo de baixas doses diárias.
Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Sâo Paulo publicado em 2018 em jornal científico evidenciou a ligação entre consumo de bebidas alcóolicas e suicídios. Dos 1.700 casos de suicídios analisados na cidade de São Paulo entre 2011 e 2015 a partir de exames toxicológicos,mais de 30% das vítimas apresentava presença de álcool em várias quantidades em seu conteúdo sanguíneo.Dentro da faixa estária de 25 a 44 anos(49% do total de vítimas analisadas) cerca de 61% apresentava teor alcóolico no sangue.
Desde 2012 a taxa de suicídio das pessoas entre 15 e 29 anos no Brasil subiu 10% segundo o Mapa da Violência de 2010 publicado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas(IPEA) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O Suicídio é a segunda causa de morte no mundo entre pessoas desta faixa etária e 90% destas pessoas apresentam algum transtorno psiquiátrico como ansiedade, depressão,esquizofrenia, bipolaridade e dependência química.
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A Organização Mundial de Saúde em junho de 2018 divulgou boletim afirmando que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. São 800 mil pessoas que interrompem a própria vida por ano, todos os anos.
No dia 21 de setembro de 2017, o Ministério da Saúde divulgou o primeiro balanço sobre o Suicídio no Brasil.São mais de 11 mil suicídios por ano.Uma média de 5,5 suicídios a cada 100 mil pessoas vivas.Os indicadores de suicídos entre homens, indígenas, solteiros, viúvos e divorciados, idosos acima de 70 anos e adolescentes chamam atenção.Especialistas afirmam que geralmente os suicidas tem transtornos mentais como ansiedade, depressão, dependências químicas, esquizofrenia, transtorno bipolar, transtornos do impulso entre outros.Depressão , Desemprego, Desesperança, Desespero, Dependência Química, Divórcio, os chamados "D" do suicídio estão diretamente relacionados com a ocorrência das tentativas de encerrar a própria vida.Sono adequado, Alimentação Saudável, atividade física regular e vida social integrada são fundamentais para a saúde mental e para a evitação do suicídio.Existe um aumento global de suicídios entre adolescentes no mundo. No Brasil, o suicídio entre jovens de 10 a 14 anos aumentou 65% entre 2010 e 2015. Este fenômeno pode ser explicado também pela maturação diferenciada entre as regiões da amígdala e hipocampo, responsáveis pela sensação de prazer e memória e neocortex frontal coordenador de impulsos e controle. O Neocortex frontal do cérebro só termina seu desenvolvimento aos 25 anos de idade. Portanto, dos 12 anos aos 25 anos de idade, todo jovem deve ser acompanhado por uma rede de proteção social(família, docentes, amigos, colegas de trabalho, profissionais de saúde) e o uso e o abuso de substâncias psicoativas como álcool, fumo, maconha, cocaína devem ser evitados.O uso abusivo das redes sociais também está envolvido no aumento vertiginoso do número de casos de suícidios entre adolescentes assim como a ocorrência de bullying e cyberbullying.
No dia 11 de setembro de 2017 o Movimento Parque Augusta sem Prédios e o Grupo do Bem Estar e da Felicidade participaram do lançamento da campanha Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio na Câmara Municipal de São Paulo, promovida pelo Centro de Valorização da Vida e pelo Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Brasileira de Transtornos Afetivos. Doe um minuto, Salve Uma Vida!
foto:GBE
fotos abaixo:Arquivo GBE
fotos acima:Arquivo GBE
foto:Andreia Marino
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Um jogo digital divulgado e praticado na Internet tem causado muita preocupação entre as famílias de jovens e adolescentes que são induzidos a cometer suicídio após a realização de 50 desafios propostos por curadores do referido jogo da Baleia Azul que se escondem atrás do anonimato e da impunidade.Aparentemente criado e disseminado a partir da Rússia por grupo de hackers denominados #F57, o Jogo da Baleia Azul já teria provocado o suicídio confirmado de cerca de 150 jovens apenas na Europa. No Brasil, já existem investigações em curso que tentam esclarecer suicídios e tentativas de suicídio em diversos estados da federação, com um mesmo padrão: a proposição de 50 desafios automutiladores e autodepreciativos e a ameaça constante dos administradores do jogo para impedir a desistência dos jogadores antes de suas mortes.Os criadores do Jogo Baleia Azul e todas as pessoas envolvidas na administração de suas páginas virtuais e todas as pessoas que divulgarem ou compartilharem tal jogo poderão e deverão ser enquadradas no artigo 122 do Código Penal Brasileiro, que trata do induzimento ou auxílio ao suicídio, com penas de reclusão de 2 a 6 anos, podendo ser duplicadas, caso a vítima seja menor de 18 anos(maioria dos casos entre as vítimas do Jogo Baleia Azul).
foto:Mutilação e escoriações da pele em forma de Baleia Azul propostas por jogo virtual disseminado pela internet que tem induzido o suicídio/reprodução Internet
O CVV - Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias.
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Alguns links úteis para entender como ajudar um suicida em potencial:
Educação Emocional
Associação Brasileira de Psiquiatria
Movimento Conte Comigo, Prevenção a Depressão
Rede Brasiliera de Prevenção ao Suicídio
Informações sobre prevenção do suicídio
Transtornos mentais e dependência química
Centro Voluntariado de São Paulo
Associação Brasileira de Estudos e Prevenção de Suicídios