No dia 10 de março de 2020, os índios guaranis Mbya ocuparam as matas do Pico do Jaraguá para impedirem a reintegração de posse concedida pela Justiça de SP à construtora e incorporadora Tenda que deseja construir 11 torres. Os índios guaranis estão na área desde 30 de janeiro após desmatamento realizado pela Tenda. Vereadores apoiadores dos indígenas como Gilberto Natalini(PV/SP) e Eduardo Suplicy(PT/SP) acusam a Prefeitura de São Paulo de negligência e omissão.
foto:Pedro Biava
foto:Bárbara Muniz Vieira/G1
No dia 05 de fevereiro de 2020, foi publicado no Diário Oficial da União a nomeação do antropólogo e ex-missionário evangélico Ricardo Lopes Dias para o cargo coordenador de indígenas isolados e de recente contato da Fundação Nacional do Índio(FUNAI), apesar das críticas de indigenistas, ecologistas, servidores da própria FUNAI e da comunidade internacional.Ricardo Lopes Dias atuou evangelizando índios para a Missão Novas Tribos do Brasil(MNTB) entre os anos 1990 e 2000.Sua nomeação só aconteceu após mudança do estatuto da FUNAI que anteriormente vedava não servidores em cargos de comissionamento ou confiança.Durante a Ditadura Militar e antes, o Governo Federal abordava as comunidades indígenas isoladas o que acarretava a sua dizimação, por assassinatos e doenças para as quais não possuem imunidade como sarampo e catapora.Após a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1988 esta política foi radicalmente alterada, fazendo com que o contato com índios isolados fosse a exceção e não a regra, e que a vontade dos índios fosse valorizada e respeitada.Ricardo Dias Lopes atuou como missionário evangélico na região do Vale do Javari, região amazônica, povoada por tribos de índios matis e korubos(estes isolados), rica em jazidas minerais, e cobiçada por empresas de mineração nacionais e estrangeiras.Fontes revelam que a indicação de Ricardo Dias Lopes tem as digitais da Associação para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira, lobista dos interesses do setor, presidida por Edson Ribeiro, da Vale, empresa envolvida nos maiores crimes sociambientais do Brasil, ainda impunes, em Mariana e Brumadinho.
foto:Heber Biella
No final de de dezembro de 2019 e no início de fevereiro de 2020 os índios guaranis do Pico do Jaraguá em São Paulo acusaram a construtora Tenda, que possui como acionistas o milionário Jorge Paulo Lehmann e o banco Itaú, de cortarem árvores do seu território com o objetivo de construir um condomínio residencial. Os índios Guarani ocupam o local para denunciar o desmatamento e resistem à construção em seu território sagrado.
foto:Elineudo Meira
foto:Pedro Biava
foto:Bárbara Muniz Vieira/G1
No dia 05 de fevereiro de 2020, foi publicado no Diário Oficial da União a nomeação do antropólogo e ex-missionário evangélico Ricardo Lopes Dias para o cargo coordenador de indígenas isolados e de recente contato da Fundação Nacional do Índio(FUNAI), apesar das críticas de indigenistas, ecologistas, servidores da própria FUNAI e da comunidade internacional.Ricardo Lopes Dias atuou evangelizando índios para a Missão Novas Tribos do Brasil(MNTB) entre os anos 1990 e 2000.Sua nomeação só aconteceu após mudança do estatuto da FUNAI que anteriormente vedava não servidores em cargos de comissionamento ou confiança.Durante a Ditadura Militar e antes, o Governo Federal abordava as comunidades indígenas isoladas o que acarretava a sua dizimação, por assassinatos e doenças para as quais não possuem imunidade como sarampo e catapora.Após a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1988 esta política foi radicalmente alterada, fazendo com que o contato com índios isolados fosse a exceção e não a regra, e que a vontade dos índios fosse valorizada e respeitada.Ricardo Dias Lopes atuou como missionário evangélico na região do Vale do Javari, região amazônica, povoada por tribos de índios matis e korubos(estes isolados), rica em jazidas minerais, e cobiçada por empresas de mineração nacionais e estrangeiras.Fontes revelam que a indicação de Ricardo Dias Lopes tem as digitais da Associação para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira, lobista dos interesses do setor, presidida por Edson Ribeiro, da Vale, empresa envolvida nos maiores crimes sociambientais do Brasil, ainda impunes, em Mariana e Brumadinho.
foto:Heber Biella
No final de de dezembro de 2019 e no início de fevereiro de 2020 os índios guaranis do Pico do Jaraguá em São Paulo acusaram a construtora Tenda, que possui como acionistas o milionário Jorge Paulo Lehmann e o banco Itaú, de cortarem árvores do seu território com o objetivo de construir um condomínio residencial. Os índios Guarani ocupam o local para denunciar o desmatamento e resistem à construção em seu território sagrado.
foto:Elineudo Meira
foto:reprodução Jam Jakupe
No dia 10 de janeiro de 2020 o ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque apresentou representantes diplomáticos da União Européia os planos de exploração de mineração, gás, petróleo e construção de usinas hidrelétricas em terras indígenas o que é vedado pelo Constituição de 1988, que precisaria ser alterada pelo Congresso Nacional após consulta aos povos indígenas.O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ) afirmou em 2019 que não pautaria esta matéria por acreditar que o Brasil deva sinalizar de forma contundente à comunidade internacional a defesa ao Meio Ambiente e aos Povos Indígenas.
foto:Heber Biella
Em 24 de novembro de 2019, foi divulgada a informação que o desmatamento nas Terras Indigenas do Brasil aumentou 65% entre 2018 e 2019, segundo o INPE.É a maior cifra de devastação ambiental em 10 anos.Segundo o artigo 231 da Constituição Federal, Terras Indígenas são bens da União, sendo reconhecido o direito dos indígenas de posse permanente e usofruto exclusivo das riquezas do solo,dos rios e lagos existentes.Historicamente, as Terras Indígenas são os territórios mais preservados e menos desmatados da Amazônia.As três reservas indígenas mais afetadas pelo desmatamento ficam na chamada Terra do Meio, Pará, Bacia do Rio Xingu.Ituna/Itatá a 70 quilômetros da Usina de Belo Monte.Apyterewa e Cachoeira Seca, muitos prejudicadas pelo roubo e corte de madeira.O Governo Federal emite sinais de leniência com o garimpo ilegal e exploração de madeira e minérios em terras indígenas.O Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, Holanda, foi acionado por duas entidades de direitos humanos, para investigar denúncias de crimes contra a humanidade e incitação ao genocídio sob responsabilidade do governo federal brasileiro.
fotos:Reprodução Internet
foto:Heber Biella
Em Setembro de 2019, foi lançada a candidatura do Cacique Kaiapó Raoni Metuktire para o Prêmio Nobel da Paz por sua vida de luta em defesa da Amazônia e dos Povos Indígenas.Raoni, de 89 anos, depois de aprender a falar português com os irmãos indigenistas Cláudio e Orlando Villas Boas, se destacou mundialmente, desde a década de 70 do século XX, em defesa da floresta Amazônica e da Demarcação do Parque nacional do Xingu e de outras terras Indígenas. Foi tema de documentário nos anos 70, participou de shows de música ao lado do cantor britânico Sting nos anos 90, resistiu as projeto da Usina de Belo Monte nos anos 2000 e voltou à cena após o discurso de Jair Bolsonaro na abertura da Assembléia Geral da ONU tê-lo acusado de não ser a única liderança indígena do Brasil.O Nome de Raoni, surge com força no cenário internacional, como símbolo da luta pela manutenção do Clima, contra o Aquecimento Global e em defesa da Preservação dos Biomas e da Biodiversidade.
fotos:Reprodução Internet
foto:Heber Biella
Em Setembro de 2019, foi lançada a candidatura do Cacique Kaiapó Raoni Metuktire para o Prêmio Nobel da Paz por sua vida de luta em defesa da Amazônia e dos Povos Indígenas.Raoni, de 89 anos, depois de aprender a falar português com os irmãos indigenistas Cláudio e Orlando Villas Boas, se destacou mundialmente, desde a década de 70 do século XX, em defesa da floresta Amazônica e da Demarcação do Parque nacional do Xingu e de outras terras Indígenas. Foi tema de documentário nos anos 70, participou de shows de música ao lado do cantor britânico Sting nos anos 90, resistiu as projeto da Usina de Belo Monte nos anos 2000 e voltou à cena após o discurso de Jair Bolsonaro na abertura da Assembléia Geral da ONU tê-lo acusado de não ser a única liderança indígena do Brasil.O Nome de Raoni, surge com força no cenário internacional, como símbolo da luta pela manutenção do Clima, contra o Aquecimento Global e em defesa da Preservação dos Biomas e da Biodiversidade.
fotos:Reprodução Internet
No dia 24 de julho de 2019, segundo reportagem de Felipe Betim do Jornal El País, um grupo de garimpeiros assassinou a golpes de faca o cacique da etnia Wajãpi Emira Wajãpi em Pedra Branca, município do Amapá(AP), região extremo norte do Brasil.Logo após o crime, cerca de 50 garimpeiros armados invadiram a Aldeia Mariry.A Fundação Nacional do Índio(FUNAI) confirmou a notícia e afirmou que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal foram acionados.O Território Wajãpi fica próximo a fronteira com o Pará, foi demarcado em 1996, tem 6 mil kilômetros quadrados ricos em ouro que podem ser explorados artesanalmente apenas pelos cerca de 1300 indígenas, a despeito do interesse de garimpeiros e mineradoras.Metade do território Wajãpi fica inserido na Reserva Nacional do Cobre e Associados(RENCA) que o ex-presidente Michel Temer(MDB-SP) tentou extinguir em maio de 2017, sem sucesso,diante da forte repercussão negativa no Brasil e no Mundo.O Avanço de garimpeiros e madeireiros além de grileiros e mineradoras sobre as terras indígenas no Brasil tem aumentado após falas de membros do governo federal no sentido de incentivar a exploração econômica da Amazônia e o sucateamento progressivo da FUNAI.
fotos:Reprodução Internet
No dia 03 de março de 2019 o governo federal iniciou uma expedição liderada pela Fundação Nacional do Índio(FUNAI) abrigada agora no Ministério da Agricultura, e amparada por membros da Polícia Federal, do Exército do Brasil, e da Polícia Militar do estado do Amazonas, composta por 30 pessoas entre indígenas contatados, médico, auxiliar de enfermagem, enfermeiro, e servidores da FUNAI, com o objetivo oficial de pacificar o conflito entre a etnia Matis e a Korubo no Vale do Javari, região oeste do estado do Amazonas.A Medida é polêmica visto que desde 1987, a FUNAI desistiu de realizar contato com índios isolados por conta dos graves prejuízos culturais e de saúde pública.A FUNAI estima que os índios Korubo isolados tenham de 30 a 40 membros.Seis índios korubo já contatados integram a expedição para facilitar o contato com os membros isolados.Em 2014, segundo a FUNAI, o grupo dos Korubos isolados foram atacadaos pelos Matis que assassinaram de 8 a 15 korubos.O Ataque teria sido uma vingança dos matis após a morte de dois de seus membros por indígenas isolados korubos.No dia 04 de março de 2019, o Ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque disse em evento no Canadá com empresários do setor de mineração(PDAC 2019-Prospectors and Developers Association of Canada) que o governo Bolsonaro estuda liberar a atividade mineradora em áreas restritas como em terras indígenas e zonas de fronteira "após consulta próxima com populações indígenas, sociedade organizada, agências ambientais e o Congresso Nacional."O Ministro foi fotografado ao lado de membros da ADIMB, a Agência para o desenvolvimento Tecnólogico da Indústria Mineral Brasileira, entidade privada que realiza lobby, conexão e pesquisas entre participantes do setor de mineração e cujo presidente do Conselho Superior é Edson Ribeiro da Vale, responsável pelos crimes socio ambientais em Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019,ambas cidades em Minas Gerais, que resultaram em mais de 380 mortes e uma devastação do solo, dos Rios Doce e Paraopeba e da fauna e da flora locais sem precedentes no Brasil.
foto:Funai
fotos:Reprodução MME
foto:CPMR-Diretor Presidente do Serviço Geológico Brasileiro Esteves Pedro Colnago e o Ministro de Minas e Energia do Governo Bolsonaro, Bento Albuquerque, em reunião em Brasília./CPMR
foto:Contato feito pelo indigenista Sidney Possuelo, então chefe do Departamento dos Índios Isolados da Funai com índigenas Korubo no Vale do Javari, Amazonas, em 1996/foto:Ricardo Beliel
No dia 31 de janeiro de 2019, mais uma ação do Janeiro Vermelho, Mês de Luta pela Defesa dos Direitos Indígenas, deflagrou uma série de ações pelo Brasil e pelo mundo para chamar atenção da opinião pública para a ameaça da suspensão da demarcação de terras indígenas e para o genocídio contra os povos indígenas pressionadas pela indústria da madeira, pelo agronegócio, pela mineração e pelo mercado imobiliário.A Revista Época divulgou reportagem que denuncia suposto rapto de criança indígena kamayurá do Xingu pela Ministra dos Direitos Humanos do Governo Bolsonaro Damares Alves.