#Democracia #EstadoDemocráticodeDireito #CartaAosBrasileiros #CartaàsBrasileiraseaosBrasileiros #Constituição #Justiça #Direito #USP #Universidade #Jornalismo #SanFran #Eleições2022 #Eleições - No dia 11 de agosto de 2022, a Faculdade de Direito da USP realizou a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito que foi assinada e endossada por mais de 1 milhão de pessoas e apoiada por vários partidos políticos, movimentos sociais e organizações da sociedade civil. No dia 25 de julho de 2022, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, sediada no Histórico Largo São Francisco, na maior metrópole da América do Sul, lançou o manifestado em Defesa do Estado Democrático de Direito com ampla repercussão da Mídia e apoio da Sociedade Civil, chegando a 800 mil signatários em apenas 11 dias de circulação. A Carta será lida presencialmente nas Arcadas Históricas da Faculdade de Direito da USP em 11 de agosto de 2022, dia do Advogado e da Advocacia.

  No dia 11 de agosto de 2022, a Faculdade de Direito da USP realizou a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito que foi assinada e endossada por mais de 1 milhão de pessoas e apoiada por vários partidos políticos, movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

foto:CLiba



fotos:Arquivo GBE

No dia 25 de julho de 2022, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, sediada no Histórico Largo São Francisco, na maior metrópole da América do Sul, lançou o manifestado em Defesa do Estado Democrático de Direito com ampla repercussão da Mídia e apoio da Sociedade Civil, chegando a 800 mil signatários em apenas 11 dias de circulação. A Carta será lida presencialmente nas Arcadas Históricas da Faculdade de Direito da USP em 11 de agosto de 2022, dia do Advogado e da Advocacia.

foto:Arquivo GBE
foto:Heber Biella
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foto:Kevin David
Foto:Arquivo GBE


foto:Heber Biella
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Leia aqui a íntegra da Nova Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito escrita por membros da Faculdade de Direito da USP e que homenageia o Professor e Jurista Goffredo da Silva Telles Junior, autor do manifesto que enfrentou a ditadura militar em agosto de 1977:

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

 

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

 

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

 

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para o País sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

 

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

 

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

 

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em um País de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

 

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando a convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

 

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

 

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

 

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito. Aqui, também não terão.

 

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar de lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

 

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

 

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

 

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

 

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!


foto:FDUSP

Se quiser apoiar este manifesto em defesa da Democracia assine aqui:

https://www.estadodedireitosempre.com/



 

 foto:Taís Mota
foto>Taís Mota
foto:Taís Mota


foto:Diego Chaves


 foto:Heber Biella

"Se um candidato, em sua vida, carreira, ou campanha política, defendeu em algum momento idéias anti democráticas, devemos resistir ao impulso de apoiá-lo, ainda que circunstancialmente, nos pareça ser uma opção aceitável." afirmou Steven Levitsky, professor de Ciências Políticas da Universidade de Harvard, em palestras para divulgar seu livro Como Morrem as Democracias, publicado no início  de 2018 nos Estados Unidos.

 foto:Heber Biella



 
 foto:Heber Biella


Levitsky,um estudioso dos processos políticos na América Latina, ao comentar sobre a polarização política no Brasil nos últimos 8 anos, disse que quando as pessoas perdem esperança na Democracia, o caminho estará aberto para a emergência de líderes populistas, demagogos e autoritários.

foto:reprodução Internet



 foto:Heber Biella
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Levitsky discorreu que a polarização política não é um fenômeno exclusivamente brasileiro. Afeta também outros países como os Estados Unidos, uma das mais consolidadas democracias mundiais, abalada pela eleição de Donald Trump do Partido Republicano para presidência da República em 2016.

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 Levitsky  disse que quando um partido grande e tradicional vê outro partido grande e tradicional como inimigo ao invés de simplesmente adversário existe um risco da não aceitação da vitória do oponente e uma explosão de ódio político que dificulta a governabilidade e a estabilidade da democracia.Levitsky propõe um teste para identificar potenciais autocratas composto por 4 perguntas:

1.Rejeita em Discursos e Atos, Regras Básicas da Democracia?

2.Põe em Dúvida a Legitimidade de seus oponentes?

3.Tolera ou Incentiva a Violência Política?

4.Admite ou Propõe Restringir Liberdades Civis?

Levitsky disse que este simples teste identifica a maioria absoluta de todos os autoritários com ambição para serem ditadores e autocratas pelo mundo.


foto:Heber Biella

 foto:Heber Biella
 foto:Heber Biella
 foto:Heber Biella

foto:Heber Biella



Levitsky lembra que, para o bem da democracia, um chefe de estado deve prezar um certo grau de auto contenção, e evitar usar os amplos poderes que geralmente desfrutam para perseguir adversários políticos.Em seu já famoso livro, Stephen Levitsky e Daniel Ziblatt, professores da Universidade de Harvard e especialistas em Construção do Estado e Ciências Políticas e Econômicas, afirmam que as democracias no século 21 já não morrem através de golpes militares ou revoluções armadas.Elas são minadas de forma sutil e gradual, por primeiros ministros e presidentes, que utilizam dispositivos constitucionais como plebiscitos e referendos para ampliarem seus poderes progressivamente e aniquilarem opositores e resistência aos seus interesses.


foto:Reprodução Internet


Um dos primeiros passos da escalada do autoritarismo político é o controle do Poder Judiciário, do Poder Legislativo e dos Meios de Comunicação.A Perseguição à oposição política e o progressivo controle e aparelhamento do Estado são os estágios seguintes.Como exemplos de governantes autoritários no mundo contemporâneo Levitsky citou Hugo Chavéz/Nicolás Maduro na Venezuela, Daniel Ortega na Nicarágua, Viktor Órban na Hungria,Alberto Fujimori no Peru, Vladimir Putin na Rússia, e Receip Erdogan na Turquia.









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Levitsky revelou que existe uma ameaça real quando a elite política e econômica abre as portas para a ascenção de lideranças políticas demagógicas, populistas e autoritárias imaginando que terão controle sobre elas após seus triunfos eleitorais. Cita o exemplo da  aparição meteórica de Adolf Hitler na Alemanha pré segunda guerra Mundial, em 1933.

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Levitsky reiterou que as democracias estão ameaçadas quando o establishment político perde sua credibilidade juntos aos eleitores, o que aconteceu no Brasil.Levitsky afirmou que a crise econômica, o descrédito na política, o acirramento da polarização são ameaças à democracia brasileira em 2018, ano de eleições para presidência da República, para os governos dos estados e para o Congresso Nacional e Assembléias Estaduais. Levitsky revelou preocupação com a liderança de candidatos autoritários em pesquisas de intenção de voto e reforçou o apelo para que a população brasileira impeça a ascenção de populistas, demagogos e autoritários ao poder, coisa que os norte americanos não foram capazes de fazer em 2016.


foto:Heber Biella



Levitzky disse que a saída é a renovação política com a escolha de novos líderes que se pautem por valores éticos e democráticos e que possam gerenciar políticas públicas com eficiência e sem corrupção.Ainda lembrou que o discurso anticorrupção pode ser usado por candidatos autoritários para seduzir o eleitorado.Levitzky esclareceu que ainda não há forma de fazer política real sem os partidos políticos em democracias representativas.Levitsky disse que partidos políticos que prezam a democracia deveriam se unir para evitar a vitória eleitoral de candidatos antidemocráticos.



Levitsky discorreu que a grande fragmentação partidária e eleitoral no Brasil pode aumentar a representatividade de vários setores da população mas por outro lado fragiliza a governabilidade e a própria democracia, facilitando o acúmulo de poder por candidatos e governantes populistas e autoritários.Levitsky e Ziblatt argumentam que a democracia norte americana é sustentada por um conjunto de normas não escritas capazes de impedir que os pontos cegos da Constituição do País(que é muito sucinta) sejam explorados para desestabilizar o sistema; essas normas não escritas são: a autocontenção ou auto controle, que é a disposição de evitar o uso do poder para destruir a oposição para o bem do sistema político e da democracia.Isto explica porque o impeachment de presidentes norte americanos ser uma opção pouco provável.A segunda norma não escrita é a tolerância mútua, em que adversários políticos não questionam a legitimidade do oponente de participar da disputa democrática.
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No livro Como a Democracia Chega ao Fim do Professor de Teoria Política da Universidade de Cambridge David Runciman, publicado em maio de 2018, existe a preocupação com a dificuldade dos regimes democráticos lidarem com fenômenos disruptivos como a ameaça nuclear, as mudanças climáticas, a quarta revolução industrial baseada na inteligência artificial e no computação em nuvem, e revolução política mediada pelo cyberativismo nas redes sociais.A Conclusão de Runciman é que só a política pode resgatar a política.A desigualdade social e de renda que para Ziblatt e Levitsky faz crescera polarização partidária, para Runciman dificulta a articulação política em torno da produção de políticas e serviços públicos.





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Crise Financeira e Econômica de 2008 com a quebra do banco Lehman Brothers e da seguradora SIG, o deslocamento de 69 milhões de refugiadosmotivado por perseguições políticas e conflitos étnicos e religiosos( o exemplo da Guerra da Síria e a anexação da Criméia pela Rússia são imperiosos), a aprovação do Brexit( a saida do Reino Unido da União Européia), a guerra comercial entre Estados Unidos e China, a escalada armamentista pelo mundo, o reinício da Guerra Fria entre Estados Unidos e Rússia, a aproximação entre Rússia, China, Índia e Irã, sugerem que falta um novo pacto social ao redor da globalização com distribuição mais igualitária da prosperidade entre os paises a fim de enfraquecer movimentos sociais e políticos populistas, autoritários e violentos.



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foto:Yonezawa Jin





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Norberto Bobbio em seu livro O futuro da Democracia: em defesa das Regras do Jogo de 1986 disse que apesar das suas fragilidades crônicas, as democracias não estavam a beira da extinção.


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Timothy Snider em seu livro Sobre a Tirania de 2017 alertou que devemos estar preparados para colapsos da democracia como os ocorridos em 1920, 1930 e 1940 Além Disso, Snyder prescreveu 20 antídotos contra tirania: 1; Nunca obedeça de antemão; 2.Defenda as Instituições; 3.Cuidado com o Estado de Partido Único; 4.Assuma a Responsabilidade para com o Mundo; 5.Lembre-se da Ética Profissional: 6.Cuidado com os Grupos Paramilitares; 7.Se você tiver de portar Arma, Reflita; 8. Destaque-se;9.Trate bem a Língua, Leia Livros! 10.Preste Atenção a Palavras Perigosas e Afaste-se das Telas da Televisão e das Redes Sociais;11.Acredite Na Verdade e desconfie da Pós Verdade; 12.Investigue; 13.Faça Contato Visual e converse sobre Generalidades;14. Pratique a Política Corpo a Corpo;15.Preserve sua Vida Privada;16.Contribua para as Boas Causas/Fortaleça o Terceiro Setor e as Organizações da Sociedade Civil;17.Aprenda com Pessoas de Outros Países e Culturas;18.Mantenha a Calma quando o impensável chegar;19.Seja Patriota;20.Seja o mais Corajoso Possível.

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Snyder termina seu libelo a favor da Democracia dizendo que " se ninguém tiver a coragem e a disposição de morrer pela liberdade, todos morrerão sob a tirania."


foto:Yonezawa Jin


No dia 11 de janeiro de 2021, a Câmara dos EUA inicia processo de impeachment contra o presidente Donald Trump por incitamento à insurreição. O Objetivo dos democratas é impedir uma futura candidatura do republicano em 2024.

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No dia 06 de janeiro de 2021, uma multidão de correligionários do presidente dos EUA Donald Trump, inconformada pela derrota para Joe Biden nas eleições de 3 de novembro de 2020, invadiu o Capitólio, na capital Washington, sede do Senado, responsável por certificar a vitória eleitoral desde George Washington em 1789. Apesar da pressão e da violência que resultou em 4 mortes, o Senado norte americano ratificou a vitória da chapa democrata Joe Biden e Kamala Harris. Com exceção do Brasil, a maioria dos líderes políticos e empresariais do mundo condenaram o ataque à democracia dos EUA, considerada até então, a mais estável do mundo. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi pediu a imediata remoção de Trump do cargo antes mesmo da posse de Biden prevista para ocorrer em 20 de janeiro de 2020.Com esta aventura desastrada, Trump perde a condição de ser o líder da oposição ao governo Biden no Partido Republicano e de se cacifar para as eleições presidenciais de 2020. Um exemplo perigoso para aventureiros do mundo inteiro que desprezam a democracia, mais ameaçada e frágil do que nunca.

































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No dia 04 de novembro de 2020, a apuração dos votos das eleições norte americanas apontavam liderança do democrata Joe Biden com 248 delegados contra 214 do republicano e atual presidente dos EUA, Donald Trump.


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 A campanha de Trump pediu recontagem de votos em Wisconsin e Michigan por conta da pequena diferença de votos entre os dois concorrentes, menor que 1%. 

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Projeções apontam 75% de vitória de Joe Biden, que aguarda o resultado em Arizona, Nevada e Michigan, aonde lidera, com pequena margem.Se vencer na Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, aonde lidera, Trump poderia somar no máximo 265 delegados, insuficientes para vencer Joe Biden, já que a Constituição dos EUA e as regras Eleitorais norte americanas estabelecem 270 delegados do Colégio Eleitoral como definidores da vitória nas corridas eleitorais.

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Independentemente de quem ganhar, os EUA serão um país ainda mais polarizado em dividido, com graves questões raciais e sociais para resolver, além de um terrível desemprego e a Segunda Onda da COVID 19 à espreita..

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Além disso, os EUA perderam influência global, e seu poderio econômico, militar, científico e cultural sofre a rivalidade da China que pode ultrapassar os EUA definitivamente com a tecnologia 5G.


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 O Calvário de Trump foi determinado pela COVID 19 que já matou 230 mil pessoas nos EUA, pelo desemprego e recessão econômica causados pelo isolamento social determinado contra o Coronavírus e pelos acirramento das tensões raciais deflagrados pelo assassinato de George Floyd no primeiro semestre de 2020 que impulsionaram protestos antirracistas pelos EUA e pelo mundo e que incentivou a população negra norte americana(cerca de 20% do eleitorado) a votar em massa no democrata Joe Biden, que pode acordar em 05 de novembro de 2020 como o próximo Presidente dos EUA.



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No dia 06 de novembro de 2020, Joe Biden ultrapassou Donald Trump nos estados da Georgia e da Pensilvânia e está muito perto de ser eleito presidente dos Estados Unidos, nas eleições mais acirradas da história. Trump acionou a Justiça e pediu recontagem de votos em vários estados.São 264 delegados pra Biden e 214 pra Trump. Só mais 6 delegados e Biden se consagra presidente dos EUA.

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No dia 07 de novembro de 2020, a Associated Press declarou eleito como presidente dos Estados Unidos, o candidato democrata Joe Biden, após o mesmo conquistar 290 delegados contra 214 de Donald Trump. 

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Trump questiona na Justiça a recontagem de votos em alguns estados como a Geórgia e a impugnação de votos pelo correio em outros como a Pensilvânia e Michigan. Alguns correligionários de Trump instaram o presidente dos EUA a reconhecer sua derrota e felicitar seu adversário, como manda a tradição. Mas isto não ocorreu. Angela Merkel, Emanuel Macron, Justin Trudeau e Boris Johson, lideranças da Alemanha, França, Canadá e Reino Unido reconheceram a vitoria de Biden e felicitaram o democrata. Brasil, Rússia, China e México dizem aguardar a finalização da contagem de votos e a decisão judicial para felicitar o vitorioso. Biden anunciou força tarefa para conter a segunda onda da pandemia da COVID 19 no dia 09 de novembro de 2020. Kamala Harris,senadora democrata, vice na Chapa de Joe Biden, é a primeira mulher negra a chegar ao cargo.