No dia 13 de abril de 2025, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, 89 anos, último latino americano vencedor do Nobel de Literatura vivo(Gabriel Garcia Marquez, Otavio Paz, Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Miguel Angel Asturias já faleceram), morreu, na capital de seu país Natal, Lima, cercada for familiares e amigos, informou na rede X, seu filho Álvaro. As causas da morte não foram divulgadas.
Vargas Llosa nasceu na cidade de Arequipa, no Peru, filho de família de classe média, passou a primeira infância na Bolivia, em Cochabamba, estudou em colégio religioso e depois militar no retorno ao Peru, e trabalhou como escritor, articulista, político, professor de Espanhol.
Integrou o movimento do chamado "boom da literatura latino americana" a partir da década de 60 do século 20 ao lado do argentino Gabriel Garcia Marquez, do mexicano Octavio Paz, do argentino Jorge Luiz Borges, do mexicano Carlos Fuentes, e do argentino Julio Cortazar, do chileno Pablo Neruda e outros.
Publicou obras seminais com A Cidade e os Cachorros, Conversa no Catedral, a Guerra do Fim do Mundo, sobre a rebelião de Canudos no interior do Brasil, que dialogava com sua admiração pelos Sertões de Euclides da Cunha.
Em 1990, disputou e perdeu, a presidência do Peru, para o agronomo novato Alberto Fujimori, que se tornaria um ditador corrupto.
Começou a vida como um intelectual marxista e a terminou como um ferrenho democrata defensor das liberdades individuais, critico ferino de todas as ditaduras e formas de opressão.
Era contra a linguagem não binária e fazia denúncias sobre as contradições dos regimes autoritários e populistas.
Teve três grandes amores: Julia, sua tia, Patricia, sua prima, e Izabel, ex mulher do cantor espanhol Julio Iglezias.
O auge de sua trajetória aconteceu em 2010 quando recebeu da Academia Sueca o Prêmio Nobel de Literatura.
Debatedor combativo e irônico, Vargas Llosa deixa legado de amor à Leitura , à Escrita , à Liberdade e à Democracia.
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fotos:reprodução Internet
