No dia 9 de abril de 2025, o Presidente dos EUA, Donald Trump determinou a pausa de seu "tarifaço"(anunciado em 2 de abril de 2025 e chamado por ele de Dia da Libertação) por 90 dias, reduzindo tarifas acima de 10% pra todos os países, exceto pra China, que permaneceu taxada em 145% pra exportação de produtos endereçados ao mercado norte americano.
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A China, por sua vez, não se fez de rogada, e peitou a maior economia do mundo, e elevou tarifas aos produtos norte americanos na casa de 125%. Analistas econômicos do mundo todo são quase unânimes em afirmar que esse protecionismo norte americano pode produzir uma recessão global, que prejudicará mais economias de países emergentes e subdesenvolvidos.
Trump recuou das tarifas de produtos como tablets, smartphones, baterias, semi condutores, quase majoritariamente importados da China, pra evitar a quebra das big techs e um aumento ainda mais ameaçador da inflação o que certamente vai prejudicar os interesses políticos dos republicanos nas eleições de meio de mandato presidencial em 2026.O Brasil, taxado desde o principio em 10%, preparou legislação pra impor barreiras segundo o princípio da reciprocidade, mas segue em compasso de espera, com a perspectiva de ser inundado brevemente por produtos industrializados baratos e mais modernos da China o que pode prejudicar ainda mais a já incipiente indústria nacional, incapaz de concorrer com os manufaturados orientais.
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Apesar das perspectivas pessimistas, há a possibilidade do Brasil poder ocupar o lugar da China e dos EUA como fornecedor de algumas commodities. A Perspectiva nos EUA é de aumento de inflação, queda do crescimento econômico, aumento do desemprego, queda dos indicadores das Bolsas de Valores e de desgaste político acentuado do Presidente Donald Trump. Além disso, os EUA perdem o título de líderes do status quo e campeões da diplomacia do soft power, e representantes genuínos do liberalismo econômico e podem ainda,sob Trump verem o aumento do poder e da influência da China sobre todo o globo terrestre, que já é realidade com a Nova Rota da Seda, iniciativa chinesa de investir na infraestrutura de países pobres e em desenvolvimento na Ásia, África e nas Américas, como no Panamá, detentor de importante canal marítimo, estratégico para logistica das exportações comerciais mundiais, via navegação.