O Ministério da Saúde do Brasil alertou pro aumento vertiginoso de casos de febre oropouche, arbovirose similar a dengue, transmitida pelo mosquito vetor maruim ou mosquito pólvora, bem menor que o Aedes, mosquito vetor da Dengue. Em 2025, já foram mais de 10 mil casos, quase o total em todo 2024, 13 mil casos. O Brasil registrou até maio de 2025, 4 mortes, 3 no Rio de Janeiro e 1 no Espírito Santo que é o estado com mais infecções, mais de 6 mil. O Rio de Janeiro é o segundo colocado, com quase 2 mil pessoas infectadas.O Ceará vem atrás com quase 700.São Paulo tem cerca de 40 pessoas infectadas.Não há vacinas ou remédios específicos pra oropouche, doença endemica da Amazônia, que,nos últimos anos vem se espalhando pelo Brasil, na esteira das mudanças climáticas e das alterações do meio ambiente provocadas pelo ser humano e pelo próprio clima modificado também por interferência humana.A Febre Oropouche tem como principal vetor o mosquito Culex Paraensis, conhecido como Maruim ou Pólvora. A Prevenção é feita com repelentes, evitar areas endemicas e uso de telas mosquiteiras, roupas compridas e eliminação de criadouros, assim como na dengue. O tratamento é caracterizado por hidratação abundante, repouso, analgésicos e antitérmicos.
fotos:Reprodução Internet
O Ministério da Saúde confirmou em 2024, 2 mortes por febre oropouche na Bahia. Duas mulheres, uma de 24 outra de 21 anos, ambas sem comorbidades faleceram após reclamarem de dor de cabeça, febre, dor abdominal, náuseas e vômitos. Outra morte é investigada em Santa Catarina. Há relatos de abortos e microcefalia. A doença é transmitida pelo mosquito Culex Paraensis, chamado pelo povo de maruin ou meruin ou muriçoca e tem como reservatórios animais como morcegos, porcos selvagens, bichos preguiça e macacos e os próprios seres humanos.O Diagnóstico pode ser feito por sorologias e testes PCR para identificação do vírus causador. Não há vacina ou tratamento específico. Apenas medidas de suporte como hidratação, analgesia, antitermia, e medicação sintomática.Complicações como Meningites e Encefalites podem ocorrer. A prevenção pode ser feito com uso intensivo de repelentes corporais, mosquiteiros, uso de roupas compridas, evitar água parada.
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