#SebastiãoSalgado #Fotografia #Fotojornalismo #Jornalismo #InstitutoTerra #Mundo #MeioAmbiente #Política #Aimorés #Ecologia #Foto #Documentário #Sustentabilidade - No dia 24 de maio de 2025, o fotógrafo Sebastião Salgado, um dos maiores documentaristas e fotógrafos humanistas do mundo, morreu, aos 81 anos, em Paris, em decorrência de complicações de malária, contraída pelo artista nos anos 90 do século 20. Sebastião Salgado tornou-se uma lenda ao se aventurar pelo planeta pra registrar, com sensibilidade e apuro estético comunidades isoladas e desconhecidas, o mundo do trabalho e a natureza. Suas fotos em preto e branco já entraram para os cânones da fotografia e do fotojornalismo. Caçula entre 7 irmãs mulheres, Tião como era chamado por familiares e amigos, criou- sem em Aimorés, região do Vale do Rio Doce, Minas Gerais. Estudou Economia em Vitória no Espirito Santo. Conheceu sua companheira da vida toda, a arquiteta Lélia Wanick. Fugiu da Ditadura Militar no Brasil e foi pra Paris em 1969. Trabalhou na África em missões da Organização Internacional do Café.Despertou pra fotografia neste momento. E o ponto de partida de sua fotografia sempre foi a COMUNIDADE, nunca a individualidade. Tornou-se fotojornalista na década de 70 do século 20, cobriu a Revolução dos Cravos, em Portugal, pela agência Gamma que também o enviou pra registrar com suas lentes as revoluções em Moçambique e em Angola. Pela Agencia Sygma, viajou pra América Latina, Europa e África. Em 1981, ja contratado pela agência Magnum, famosa por seus fundadores Henri Cartier Bresson e Robert Capa, tornou-se muito conhecido pela foto que registro o atentado contra o então presidente dos EUA, Ronald Reagan. Seu Primeiro livro de fotografias foi lançado em 1986:Outras Américas, após 6 anos de trabalho em preto branco sobre comunidades rurais e indigenas das Américas.No mesmo ano, O Homem do Sahel, foi publicado sobre as ondas migratórias na África, em países como Etiópia, Sudão, Chade e Mali.Entre 1982 e 1992, Salgado viajou por 23 países pra embasar seu projeto sobre o mundo do trabalho:Trabalhadores: uma arqueologia da era industrial, todo em preto e branco que deram a Salgado Fama Mundial: Trabalhadores. Em 1994, montou com sua esposa Lélia sua própria agencia:Amazonas Images.Entre 1993 e 1999, produziu Êxodo sobre movimentos migratorios no mundo, publicado em 2000. Este trabalho debilitou seriamente a saúde de Salgado que voltou ao Brasil pra revitalizar o meio ambiente da Fazenda Bulcão,de seus pais, e a transformaram no Instituto Terra, com replantio de árvores da floresta original que havia sido devastada. Em 2007, já de volta ao fotojornalismo, Tião Salgado trouxe África, projeto que provocou criticas contrarias ao mineiro, por suposta estetização da pobreza e desigualdade,ao contrapor fotos da fome por exemplo, ao lado de paisagens exuberantes.Em 2015, Gênesis revela locais inóspitos do globo, imunes ao propalado progresso.O Documentário O Sal da Terra, de Wim Wenders e de seu filho Juliano Salgado,de quem tinha se afastado, ganhou o Oscar de melhor documentário do ano.

 No dia 24 de maio de 2025, o fotógrafo Sebastião Salgado, um dos maiores documentaristas e fotógrafos humanistas do mundo, morreu, aos 81 anos, em Paris, em decorrência de complicações de malária, contraída pelo artista nos anos 90 do século 20.



Sebastião Salgado tornou-se uma lenda ao se aventurar pelo planeta pra registrar, com sensibilidade e apuro estético comunidades isoladas e desconhecidas, o mundo do trabalho e a natureza. Suas fotos em preto e branco já entraram para os cânones da fotografia e do fotojornalismo.



Caçula entre 7 irmãs mulheres, Tião como era chamado por familiares e amigos, criou- sem em Aimorés, região do Vale do Rio Doce, Minas Gerais. Estudou Economia em Vitória no Espirito Santo. Conheceu sua companheira da vida toda, a arquiteta Lélia Wanick. 



Fugiu da Ditadura Militar no Brasil e foi pra Paris em 1969. Trabalhou na África em missões da Organização Internacional do Café.Despertou pra fotografia neste momento. E o ponto de partida de sua fotografia sempre foi a COMUNIDADE, nunca a individualidade.



Tornou-se fotojornalista na década de 70 do século 20, cobriu a Revolução dos Cravos, em Portugal, pela agência Gamma que também o enviou pra registrar com suas lentes as revoluções em Moçambique e em Angola.



Pela Agencia Sygma, viajou pra América Latina, Europa e África.

Em 1981, ja contratado pela agência Magnum, famosa por seus fundadores Henri Cartier Bresson e Robert Capa, tornou-se muito conhecido pela foto que registro o atentado contra o então presidente dos EUA, Ronald Reagan.



Seu Primeiro livro de fotografias foi lançado em 1986:Outras Américas, após 6 anos de trabalho em preto branco sobre comunidades rurais e indigenas das Américas.No mesmo ano, O Homem do Sahel, foi publicado sobre as ondas migratórias na África, em países como Etiópia, Sudão, Chade e Mali.Entre 1982 e 1992, Salgado viajou por 23 países pra embasar seu projeto sobre o mundo do trabalho:Trabalhadores: uma arqueologia da era industrial, todo em preto e branco que deram a Salgado Fama Mundial: Trabalhadores. Em 1994, montou com sua esposa Lélia sua própria agencia:Amazonas Images.Entre 1993 e 1999, produziu Êxodo sobre movimentos migratorios no mundo, publicado em 2000. Este trabalho debilitou seriamente a saúde de Salgado que voltou ao Brasil pra revitalizar o meio ambiente da Fazenda Bulcão,de seus pais, e a transformaram no Instituto Terra, com replantio de árvores da floresta original que havia sido devastada. Em 2007, já de volta ao fotojornalismo, Tião Salgado trouxe África, projeto que provocou criticas contrarias ao mineiro, por suposta estetização da pobreza e desigualdade,ao contrapor fotos da fome por exemplo, ao lado de paisagens exuberantes.Em 2015, Gênesis revela locais inóspitos do globo, imunes ao propalado progresso.O Documentário O Sal da Terra, de Wim Wenders e de seu filho Juliano Salgado,de quem tinha se afastado, ganhou o Oscar de melhor documentário do ano.



fotos:Reprodução Internet