GRUPO DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE -
Pessoas que se Encontram para colocar a ARTE Emancipatória, a CIÊNCIA HUMANISTA(com ênfase na Educação Popular), a ESPIRITUALIDADE ecumênica não doutrinária inserida na Cultura de PAZ e de Não Violência e a CIDADANIA Ampliada a serviço do BEM ESTAR e da FELICIDADE.
O Hub Livre é um projeto que pretende contribuir para apropriações/usos mais potentes do espaço público, colocando em debate as possibilidades de criação e invento nesses espaços que se pretendem públicos, afirmando a extrema importância destes territórios, buscando proporcionar a cocriação entre coletivos e indivíduos, mas sem maquiar as tensões, os conflitos e as contradições: nutrindo-se delas como potência criativa para intervenções diretas no território.(compartilhado de Hub Livre)
foto: Reprodução FB Hub Livre
28.08 - das 17h às 19h30
Sala Adoniram Barbosa - ccsp
Práticas de ocupação do espaço público O hub livre evoca um E S T A D O D E V O Z E S
Vozes consonantes e dissonantes, práticas de ruído e de silêncio. Temos o desejo de chegar a um ponto C O M U M ou I N C O M U M
Movimentos, coletivos e pessoas com diferentes práticas de ocupação da cidade aldeia guarani Tekoa Pyau + coletivo mais voz + parque de bambu + casa rodante + yopará + organismo parque augusta + rede novos parques + bixiga insurgente + arrua + frente nacional contra a redução da maioridade penal + forca de um + movimento de todos +luneta vermelha + teatro hacker + plexo + taboarte + juvenália + cicloutopia + a batata precisa de você + muda + coletivo mais voz + piratas do maxixe + parque dos búfalos + nascentes do Iquiririm + praça da Nascente + parque barra funda + sp sem minhocão + ainda não + prisma ufabc + território livre + rodas de empatia + ocupe & abrace + coletivo rato preto + aliados do parque augusta + guerilha br + minha sampa + terreyro coreográfico + aliança pela água + parque minhocão - imargem + parque Linear Água Podre + morro do querosene + os que chegarem
P A U T A S M A P E A D A S servindo como disparadores:
institucionalização + comunicação + financiamento + repressão + autonomia + autogestão + equipamento público + gênero + educação + saúde mental + nascentes + intercâmbio cultural + feminismo + espaços independentes + direito à cidade + mobilidade urbana + agroecologia + ocupações lúdicas + inclusão social + liberdade de expressão + procomum + educação com o patrimonio cultural + os que chegarem
+ P R O V O C A D O R E S detectando novas pautas emergentes.
microfones abertos:
não cale a sua voz cale-se! e ouça a voz dos outros
O Movimento Parque Augusta e a Aliança Pela Água ganharam premiação pela defesa do Meio Ambiente em São Paulo durante a Virada Sustentável que acontece até 30 de agosto de 2015.
foto: Dona Ana Dulce Pitan Maraschin faz a leitura do Manifesto Parque Augusta Sem Prédios durante entrega de premiação ao Movimento Parque Augusta na Virada Cultural 2015/Reprodução FaceBook OPA
Leia o Manifesto do Movimento Parque Augusta Sem Prédios lido pela ativista Dona Ana Dulce Pitan Maraschin,de 80 anos, na Virada Cultural 2015:
O
Parque Augusta é o fruto de uma resistência popular histórica pela
preservação da última área verde do centro de São Paulo. O
Parque Augusta é também um símbolo que garante o direito de zelar
pelo que restou do nosso meio ambiente urbano. Não
podemos mais ser passivos diante da destruição das nossas cidades e
do nosso meio ambiente pela lógica do lucro e do interesse das
grandes empresas como, por exemplo, das construtoras Setin e Cyrela
que há anos, ao invés de construir, acabam por destruir nossa
cidade e nosso meio ambiente. Eles querem destruir o nosso amado
Parque Augusta. Nós queremos regenerá-lo. O
prefeito Haddad ainda não entendeu que a questão do Parque Augusta
não é uma questão de falta dinheiro para a desapropriação da
área, mas uma questão de vontade política. Esperamos que esse
prêmio o ajude a entender melhor sobre o que estamos falando! Após
muito estudo e dedicação por parte da sociedade civil organizada,
hoje temos a certeza e os documentos necessários que comprovam a
inviabilidade de qualquer tipo de construção no Parque Augusta.
Sabemos também que a Prefeitura de São Paulo pode desapropriar a
área para a cidade sem gastar um centavo. Mas,
para isso acontecer, a Prefeitura deve se posicionar. Por isso,
juntos, perguntamos: até quando vamos ver a Prefeitura ser conivente
com a destruição das últimas áreas verdes da nossa cidade? O
Parque Augusta não é apenas o Parque Augusta. O Parque Augusta é
também o Parque dos Búfalos, da Barra Funda, da Mooca, da
Brasilândia, do Peruche, da Vila Ema, do Trote, da Fonte e está
presente em todas as áreas verdes ameaçadas pelo mercado
imobiliário. O
Parque Augusta também é a água que falta na cidade! O
Parque Augusta também é o território indígena, que historicamente
vem sendo violentado por uma idéia errada de progresso e de uma
sustentabilidade para poucos. Temos
que ir além da discussão da sustentabilidade como mero discurso de
técnicas e instrumentos coaptados pela moda e pela lógica de
poder. Sustentabilidade
é a garantia dos direitos básicos para todos e todas. São as áreas
verdes, a água, o ar, a moradia, o transporte, a cultura.
Sustentabilidade é a união da própria natureza contra a exploração
capitalista das cidades. A
verdadeira sustentabilidade não acontece nas empresas, nem nos
aparatos do Estado e nas instituições. A verdade sustentabilidade
acontece nas ruas, no espaço público, na defesa e na resistência
da própria vida da nossa cidade.
foto: Heber Biella Conheça um pouco mais dos próximos passos e sobre a história da luta do Movimento Parque Augusta Sem Prédios, símbolo do Direito à Cidade em São Paulo:
No dia 30 de agosto de 2015, das 14 às 18 hs, no contexto da Virada Sustentável 2015, o Movimento Parque Augusta Sem Prédios irá realizar mais uma intervenção urbana para defender o Direito á Cidade, o Meio Ambiente, as Áreas Verdes, os Parques Urbanos(sem Prédios) e a Água na cidade de São Paulo, no Brasil e no Planeta Terra. O Movimento convida todos e todas para juntos colocarmos o Parque Augusta no Ar.Convide sua família e amigos e amigas!
No dia 10 de agosto de 2015, a partir das 19 hs, houve audiência pública sobre o PL 272/2015, que dispõe sobre o Parcelamento, o Uso e a Ocupação do Solo da Cidade de São Paulo, na Câmara Municipal, no Salão Nobre, oitavo andar.
O Eixo temático de consulta e debate foi o das Zonas Especiais de Proteção Ambiental e Cultural(ZEPAM e ZEPEC), Zonas de Preservação e Desenvolvimento Sustentável(ZPDS), Zona de Ocupação Especial (ZOE)/Áreas Públicas e Sistemas de Áreas Protegidas e Áreas Verdes e Espaços Livres.
Movimentos Sociais e Sociedade Civil Organizada repudiaram a destruição das áreas verdes de São Paulo pelo avanço da especulação imobiliária e pela omissão do poder público municipal.O Movimento Parque Augusta Sem Prédios marcou presença, assim como a SOS Mata Atlântica, o GT Meio Ambiente da Rede Nossa SP, o Movimento Parque dos Búfalos sem Prédios, o Movimento em defesa do Parque Linear do Caxingui, a Rede Novos Parques SP, o Movimento em defesa da Demarcação das Terras Indígenas Guarani em SP(Aldeias Jaraguá Itakupe e Tenonde Porã) e muitos outros.
foto: Fernando Sálvio
foto:João Baptista Lago
foto: Daniel Aymore Ferreira DAF
foto:João Baptista Lago
foto: João Baptista Lago
foto:JBL
O Movimento Parque Augusta sem Prédios e a Rede Novos Parques SP sugeriram a adoção da ZERO (Zona Especial de Regeneração Orgânica) que impede a construção de quaisquer edificações em São Paulo, a fim de barrar a especulação imobiliária e promover a proteção da fauna, da flora, do bem estar e da felicidade dos seres humanos e o Direito à Cidade. https://www.dropbox.com/s/70hjntnhx74g9jl/2015-08-11%2000.26.32.mp4?dl=0
foto: Parque dos Búfalos Alguns exemplos de áreas verdes que serão destruídas, se não houver mudanças na legislação em questão:
1.Parque Augusta
foto: Parque Augusta mutilado pelos tapumes da especulação imobiliária e pela omissão da Prefeitura de SP, fez autodemarcação em solidariedade ao povo Tapajós; Comitê Paulista em Solidariedade aos Tapajós
foto: Heber Biella de Intervenção DAF na 31 Bienal de SP
foto: Heber Biella de Intervenção DAF em Parque Augusta, 2014
foto:Parque Augusta, 25 mil metros quadrados de verde ameaçados pela construção de prédios, mesmo após sanção da lei 15.941 pelo prefeito Fernando Haddad/Estadão
foto: Área de Várzea do Rio Pinheiros, localizada no entorno do Parque Burle Marx, ameaçada pela construção do Monotrilho, obra do Governo do Estado de SP, e por projetos de construção de prédios/ÁrvoresDeSP.com
foto: Primeiro Ato Em Defesa dos Parques Ameaçados de SP, em 1/03/2014, Praça Patriarca, com reivindicação de Área Verde para o Parque Peruche/Heber Biella
foto:Parque da Fonte do Morro do Querosene, Butantã, SP, ameaçado pela construção de prédios/Parque da Fonte Existe campanha digital de pressão popular sobre o poder público municipal(Prefeitura de SP) para a conquista do Parque Augusta 100% verde para a cidade de São Paulo. O Parque Augusta resiste há 40 anos aos avanços da especulação imobiliária na área menos arborizada e mais verticalizada da cidade,o centro de São Paulo. Faça a sua Parte aqui também! http://paneladepressao.nossascidades.org/campaigns/611 Veja o Mapa e confira a diferença entre o Parque Augusta Real e o que as Construtoras e a Prefeitura de SP querem legitimar perante a opinião pública:
foto:Reprodução Facebook Parque Augusta
O Prefeito Haddad recebeu um grupo de ativistas que integram o Movimento Parque Augusta Sem Prédios em 18 de junho de 2015. Estavam também presentes o procurador geral do município de São Paulo, o Secretário dos Negócios Jurídicos, o secretário de Relações Governamentais, o Secretário de Direitos Humanos e representantes da Secretaria Municipal de Cultura e do CONPRESP. Os ativistas apresentaram as lutas pelo Direito à Cidade, em Sâo Paulo e outras cidades do Brasil, e como o Parque Augusta Sem Prédios é um Símbolo de todas elas. Entregaram ao prefeito Fernando Haddad dossiê com irregularidades presentes no projeto de construção de prédios proposta pelas construtoras. Um Pedaço do Parque Augusta, cercado por tapumes metálicos instalados pelas contrutoras que querem construir prédios no interior da última área verde do centro de São Paulo, deve ser reaberto em 01 de julho de 2015, após determinação do Tribunal de Justiça de SP. Veja a Decisão do TJ-SP: http://esaj.tjsp.jus.br/cpo/sg/search.do?conversationId=&paginaConsulta=1&localPesquisa.cdLocal=5&cbPesquisa=NMPARTE&tipoNuProcesso=UNIFICADO&numeroDigitoAnoUnificado=&foroNumeroUnificado=&dePesquisaNuUnificado=&dePesquisaNuAntigo=&dePesquisa=movieco
foto: Menino olha Parque Augusta por cima do muro com auxílio de escada. Última área verde do centro de São Paulo, um pequeno pedaço (cercado por tapumes) do Parque Augusta será reaberto em 01 de julho de 2015, por determinação judicial./Reprodução Facebook Parque Augusta
A Lei 15.941 aprovada em duas votações pela Câmara Municipal de São Paulo e sancionada no Natal de 2013 pelo Prefeito Fernando Haddad, destina todo o terreno delimitado entre as Ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá ao Parque Municipal Augusta.
foto: Intervenção em Defesa do Parque Augusta Sem Prédios em frente ao Prédio da Prefeitura de SP e sobre as placas de grama instaladas sobre a calçada por empresa privada de paisagismo,21/06/2015/Tore Haugland
É lamentável para a população ainda ter que lutar para fazer gestores públicos cumprirem a lei que eles mesmos sancionaram.
Antes da sanção da Lei 15.941 em 23 de dezembro de 2013, as construtoras já haviam proposto a destinação público/privada do quintal do condomínio de luxo que querem realizar no terreno do ParqueAugusta.
O Parque Público Privado do Brooklin, similar ao que está sendo proposto para o Parque Augusta, não foi aprovado pela população da cidade de São Paulo já que frustrou a luta cidadã por uma área de convivência humana plural e diversa.
foto: Géógrafo David Harvey, durante seminário Cidades Rebeldes em SP, junho de 2015/RBA
O Parque Augusta, símbolo do Direito à Cidade e de Resistência à Especulação Imobiliária e à Omissão dos Poderes Públicos, está fechado desde o dia 29 de dezembro de 2013, 5 dias após a sanção da Lei municipal 15.941, que cria o Parque Municipal Augusta, pelo Prefeito Fernando Haddad.
O Parque Augusta é uma área verde de 25 mil metros quadrados, encravada no centro da cidade, ameaçada pela construção de 5 prédios. No Natal de 2013, o Prefeito Fernando Haddad, sancionou a Lei 15.941 que criaria o Parque Municipal Augusta. Até agora, a lei 15.941 não foi cumprida. A Prefeitura de São Paulo alega falta de recursos financeiros. O Ministério Público do Estado de São Paulo, foi acionado pelo Movimento Parque Augusta Sem Prédios e viabilizou repatriação de recursos financeiros desviados da prefeitura de São Paulo durante a Gestão Paulo Maluf e condicionou sua utilização pelo poder público municipal para a viabilização do Parque Augusta Sem Prédios.
FOTO:Manifestação em Defesa do Parque Augusta Sem Prédios em 18 de dezembro de 2013, sete dias antes da Sanção da lei 15.941 pelo Prefeito Fernando Haddad, não cumprida até maio de 2015/ Mauro Donato
No dia 09 de maio de 2014, o Prefeito Haddad reuniu-se com o dono da Construtora Setin, que juntamente com a Construtora Cyrela, são autoras do projeto de construção de 5 prédios no terreno delimitado pelas Ruas Augusta, Rua Marquês de Paranaguá e Caio Prado, que já sediou o Colégio Des Oiseaux(onde estudaram a revolucionária Patrícia Galvão( a Pagu), a senadora Marta Suplicy e a falecida sociológa Ruth Cardoso), o Colégio Equipe(notabilizado em 1968 pelas apresentações musicais mediadas por Serginho Groissman), o Projeto SP(concebido pelos irmãos Waligora e realizado sob uma lona de circo entre 1985 e 1987) e experiências elaboradas e vivenciadas através de ações do Movimento Parque Augusta Sem Prédios que reforçaram o clamor pelo Direito à Cidade, entre 2013 e 2015. http://grupodobemestaredafelicidade.blogspot.com.br/2015/04/rua-augusta-em-sao-paulo-completa-140.html
No dia 27 de abril de 2015, alguns ativistas do Movimento Parque Augusta Sem Prédios realizaram um protesto pacífico e bem humorado durante o lançamento do livro "Verticalização e o Urbanismo Modernizador" da presidente do CONPRESP, a professora de arquitetura Nádia Somekh, que autorizou a construção de prédios no terreno do Parque Augusta.
No dia 21 de maio de 2015, o Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou o acórdão da sentença proferida em 07 de abril do mesmo ano, que obriga as proprietárias do terreno do Parque Augusta a manter abertos os portões do mesmo a fim de garantir o cumprimento da vontade das primeiras proprietárias, as freiras agostinianas do Colégio Des Oiseaux, que a gravaram na matrícula do imóvel.As atuais proprietárias do terreno do Parque Augusta(incorporadora Cyrela e Construtora Setin) tem 30 dias após a publicação da sentença para cumpri-la. Assim, no dia 21 de junho de 2015, o Parque Augusta precisa estar aberto à população. O Problema é que as proprietárias do terreno do Parque Augusta isolaram uma parte menor do que a correta a ser franqueada aos paulistanos e paulistanas.Leia a reportagem e veja as imagens que comprovam o desrespeito à determinação legal.
Estudos independentes, divulgados em maio de 2015, mostram que o Parque Augusta pode abrigar sítio arqueológico de inestimável valor, completamente negligenciado pelo poder público, e que pode ser destruído pela potencial construção de prédios.
No dia 28 de maio de 2015, o Movimento Parque Augusta este no centro de debate na Faculdade de Arquitetura da USP, que evidenciou a incoerência do que se ensina nos meios acadêmicos e o que se pratica em planejamento urbano e urbanismo.
Conheça mais da História de Luta do Movimento Parque Augusta Sem Prédios:
TeAto Universidade Antropófaga do Bixiga - Teatro Oficina - Parque Augusta
Parques ou Especulação? Haddad, Aja!
foto: Primeiro Ato em Defesa dos Parques Ameaçados de SP, 31/03/2014/João Baptista Lago