#DiretasJá #ForaTemer #ParqueAugusta #Política #Câmara #Senado #OperaçãoPatmos No dia 17 de maio de 2017, foi divulgada a notícia de que os donos do frigorífico JBS Friboi Joesley e Wesley Batista gravaram conversa com o presidente da República Michel Temer(PMDB-SP) em que Temer pediria a manutenção da mesada paga com propina para manter o silêncio e impedir as delações do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e do doleiro e operador a ele ligado, também preso pela Operação Lava Jato, Lúcio Funaro.Um terremoto político que também alcançou o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves(PSDB-MG) , sua irmã Andréa Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros. Aécio foi delatado pelos irmãos Batista que o acusaram de pedir propina de R$ 2 milhões para defender os interesses da JBS Friboi e para se defender das acusações contra ele realizadas no âmbito da Operação Lava Jato. Frederico Medeiros e Andréa Neves estão presos. O Ministro Relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin, pediu a suspensão das atividades de Aécio Neves no Senado Federal e enviou ao plenário do STF o pedido de prisão solicitado pela Procuradoria Geral Da República(PGR).A Polícia Federal também realizou mandados de busca e apreensão em diversos imóveis de Aécio Neves e no Congresso Nacional. O Procurador da República Ângelo Goulart Villela, do Tribunal Superior Eleitoral, também foi afastado de suas atividades e preso, acusado de defender os interesses do grupo JBS Friboi. O Deputado federal Rocha Loures(PMDB-PR) acusado de ser o operador de Temer junto a JBS Friboi, também foi afastado de suas atividades parlamentares pelo ministro Fachin e teve seu gabinete no COngresso Nacional devassado pela Polícia Federal assim como o do Senador Zezé Perrela(PSDB-MG), acusado de estar envolvido na receptação da propina paga pelo JBS Friboi a Aécio Neves.A JBS Friboi está envolvida também no âmbito da operação Bullish, que investiga favorecimento da JBS em relação a empréstimos fraudulentos junto ao BNDES, com intermediação do ex-ministro da Fazenda do Governo Dilma Roussef(PT-RS), Guido Mantega e do ex-ministro da Casa Civil do Governo Lula(PT-SP), Antônio Palloci, que se encontra preso e em vias de protocolar acordo de delação premiada com força tarefa da Operação Lava Jato. Presidente Michel Temer(PMDB-SP) negou ter cometido atos ilícitos.Os demais citados não quiseram se pronunciar ou não foram localizados. O deputado federal Alessandro Molon(REDE-RJ) protocolou pedido de impeachment do presidente Michel Temer. Manifestações pedindo a renúncia de Temer e a realização de eleições diretas já pipocaram pelo país e devem se repetir no fim de semana.O Movimento Parque Augusta sem Prédios que defende a última área verde da cidade de São Paulo, ameaçada pela especulação imobiliária, apesar da sanção da lei 15.941 no natal de 2013, defende a ética na política e a realização de eleições diretas já assim como a reforma política e a auditoria cidadã da dívida pública.

No dia 17 de maio de 2017, foi divulgada a notícia de que os donos do frigorífico JBS Friboi Joesley e Wesley Batista gravaram conversa com o presidente da República Michel Temer(PMDB-SP) em que Temer pediria a manutenção da mesada paga com propina para manter o silêncio e impedir as delações do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e do doleiro e operador a ele ligado, também preso pela Operação Lava Jato, Lúcio Funa
foto:DAF



foto:Reprodução Internet
foto:Reprodução Internet

Um terremoto político que também alcançou o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves(PSDB-MG) , sua irmã Andréa Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros. Aécio foi delatado pelos irmãos Batista que o acusaram de pedir propina de R$ 2 milhões para defender os interesses da JBS Friboi e para se defender das acusações contra ele realizadas no âmbito da Operação Lava Jato. Frederico Medeiros e Andréa Neves estão presos. O Ministro Relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin, pediu a suspensão das atividades de Aécio Neves no Senado Federal e enviou ao plenário do STF o pedido de prisão solicitado pela Procuradoria Geral Da República(PGR).

foto:Reprodução Internet

A Polícia Federal também realizou mandados de busca e apreensão em diversos imóveis de Aécio Neves e no Congresso Nacional. O Procurador da República Ângelo Goulart Villela, do Tribunal Superior Eleitoral, também foi afastado de suas atividades e preso, acusado de defender os interesses do grupo JBS Friboi. O Deputado federal Rocha Loures(PMDB-PR) acusado de ser o operador de Temer junto a JBS Friboi, também foi afastado de suas atividades parlamentares pelo ministro Fachin e teve seu gabinete no Congresso Nacional devassado pela Polícia Federal assim como o do Senador Zezé Perrela(PSDB-MG), acusado de estar envolvido na receptação da propina paga pelo JBS Friboi a Aécio Neves.A JBS Friboi está envolvida também no âmbito da operação Bullish, que investiga favorecimento da JBS em relação a empréstimos fraudulentos junto ao BNDES, com intermediação do ex-ministro da Fazenda do Governo Dilma Roussef(PT-RS), Guido Mantega e do ex-ministro da Casa Civil do Governo Lula(PT-SP), Antônio Palloci, que se encontra preso e em vias de protocolar acordo de delação premiada com força tarefa da Operação Lava Jato. Presidente Michel Temer(PMDB-SP) negou ter cometido atos ilícitos.Os demais citados não quiseram se pronunciar ou não foram localizados. O deputado federal Alessandro Molon(REDE-RJ) protocolou pedido de impeachment do presidente Michel Temer. Manifestações pedindo a renúncia de Temer e a realização de eleições diretas já pipocaram pelo país e devem se repetir no fim de semana.
foto:Reprodução Internet


O Movimento Parque Augusta sem Prédios que defende a última área verde da cidade de São Paulo, ameaçada pela especulação imobiliária, apesar da sanção da lei 15.941 no natal de 2013, defende a ética na política e a realização de eleições diretas já assim como a reforma política e a auditoria cidadã da dívida pública.

foto:DAF

 foto:DAF
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foto:Folha de São Paulo




foto:Leandro da Mata
 foto:Greice
 foto:Greice

No dia 24 de maio de 2017 vários movimentos sociais, partidos políticos de oposição realizaram protesto em Brasília e outras capitais contra Michel Temer e exigiram sua renúncia da Presidência da República e a convocação de eleições diretas. O Presidente Michel Temer(PMDB-SP), pressionado, decretou estado de sítio em Brasília e autorizou o emprego das Forças Armadas para repressão das manifestações entre 24 e 31 de maio de 2017. A Ordem dos Advogados do Brasil vai protocolar em 25 de maio de 2017 mais um pedido de impeachment de Michel Temer. O STF aguardo a perícia da gravação que revelou a conversa entre Joesley Batista da JBS e Michel Temer para decidir sobre o pedido de inquérito feito pelo procurador geral da República Rodrigo Janot.No dia 06 de junho de 2017, haverá o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer realizado pelo PSDB.


foto:Reprodução Internet


 foto:Reprodução Internet

foto:Reprodução Internet

Em Encontro realizado na casa da senadora Kátia Abreu(PMDB-TO), cerca de 20 senadores, a maioria do PMDB, PT, PSD e PTB, foi discutida a crise política no Brasil envolvendo as denúncias graves contra o Presidente Michel Temer(PMDB-SP) e a sua queda iminente, muito provavelmente, após o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral em 06 de junho de 2017. Foram aventados nomes para substitui-lo em eleições indiretas, previstas pela constituição. O grupo chegou ao consenso de que este nome deve ser ungido por Lula, Fernando Henrique Cardoso e Sarney, não deve ser do Judiciário nem do Legislativo, não pode ter ambições eleitorais em 2018, não pode ser anti-políticos. Segundo um dos participantes, o nome que mais se encaixa nestes critérios é o do ex-ministro do STF(indicado por FHC) e ex-ministro da Defesa do Governo Lula, o advogado Nelson Jobim, atualmente sócio do banco BTG Pactual.


 foto:Nelson Jobim e FHC
 foto:Nelson Jobim e Lula/Reprodução Internet
foto:Deputado federal constituinte em 1988, Nelson Jobim é o primeiro de bigode à esquerda/Célio Azevedo

Nelson Jobim disse em 23/03/2017 em evento na Fundação Getulio Vargas que "...sem Paz entre Lula e FHC, podemos ter um Trump caboclo".




No dia 25 de maio de 2017, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) protocolou na Câmara dos Deputados em Brasília o décimo quarto pedido de impeachment por crime de responsabilidade, com base na delação da JBS, contra o presidente da República, Michel Temer(PMDB-SP).

foto:Portal G1

No dia 28 de maio de 2017 ocorreu mais um ato em defesa de Eleições Diretas Já e pela renúncia do presidente Michel Temer(PMDB-SP), desta vez, na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, que reuniu milhares de pessoas.


foto:Reprodução Internet

No dia 30 de maio de 2017, o ex-ministro da Justiça e deputado federal Osmar Serraglio(PMDB-PR) emitiu nota à imprensa recusando o cardo de Ministro da Transparência e afirmando voltar à Câmara dos Deputados, o que irá retirar o foro privilegiado do seu então suplente Rocha Loures(PMDB-PR).Este acontecimento pode precipitar a delação premiada de Rocha Loures no âmbito da Operação Lava Jato, complicando ainda mais a situação do presidente Michel Temer(PMDB-SP). No fim do dia, o ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin autorizou o interrogatório de Michel Temer pela Polícia Federal e separou os inquéritos de Michel Temer e Rocha Loures dos de Aécio Neves, senador pelo PSDB-SP e sua irmã Andrea Neves.


foto:Serraglio e Rocha Loures/Reprodução Internet


foto: Fachin e Temer/Reprodução Internet

No dia 31 de maio de 2017, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou por unanimidade a Proposta de Emenda Constitucional(PEC) que  estabelece eleições diretas se a Presidência da República ficar vaga nos três primeiros anos de mandato e eleições indiretas pelo Congresso Nacional no último ano. Agora a proposta precisa ser colocada na pauta de votações do plenário do Senado pelo seu presidente, senador Eunício Oliveira(PMDB-CE) e se aprovada, seguirá à Câmara dos Deputados.Atualmente, a constituição brasileira prescreve eleições indiretas pelo Congresso Nacional em caso de vacância da Presidência da República em qualquer ano do mandato.A PEC é de autoria do senador Reguffe(Sem Partido-DF).


foto:CCJ do Senado/Reprodução Internet


São Paulo organiza mais um ato em defesa da renúncia de Temer e pelas eleições Diretas Já no Largo da Batata,  no dia 04 de junho de 2017,com apresentações musicais desde 11 hs até o fim da tarde.



No dia 03 de junho de 2017 o ex deputado federal Rocha Loures foi preso pela Polícia Federal em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato, complicando ainda mais a situação do presidente Michel Temer(PMDB-SP), padrinho político de Rocha Loures. O Mandado de prisão foi assinado pelo ministro do STF Luis Edson Fachin, a pedido da Procuradoria Geral da República.

No dia 04 de junho de 2017, milhares de pessoas lotaram o Largo da Batata em São Paulo para pedir a renúncia de Michel  Temer e eleições diretas Já. Artistas como Emicida, Mano Brown, Chico César, Maria Gadhu, Pity, Paulo Miklos revezaram-se no palco da manifestação em um domingo de sol e calor.









fotos acima:DAF
foto:Vinícius Marques

Nos dias 06, 07, 08 de junho estão programadas atividades do plenário do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) para julgar o pedido de cassação da Chapa Dilma-Temer feito pelo PSDB em 2015. Até 07 de junho, o relator do processo, ministro Hermam Benjamin, havia começado a ler o seu relatório e se envolveu em bate boca com o presidente do  TSE, ministro Gilmar Mendes, também membro do STF.  No dia 07 de junho, foi divulgada a notícia de que o doleiro Lúcio Funaro, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha, iria aceitar fazer delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, o que complicaria ainda mais a já precária situação do presidente Michel Temer(PMDB-SP).


foto:Lúcio Funaro prestes a delatar na operação Lava Jato e a complicar Michel Temer/Reprodução Internet


foto:Ascom TSE/Divulgação

No dia 08 de junho de 2017, houve mais uma audiência do julgamento do pedido de Cassação da Chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral em Brasília, e a tendência, a partir das manifestações dos juízes do TSE em relação às questões preliminares, antes de entrar no mérito era a de absolvição de Michel Temer por 4 votos contrários à cassação(Gilmar Mendes, Napoleão Maia, Tarcisio Vieira, Admar Gonzaga) e 3 votos favoráveis(Hermam Benjamin, Rosa Weber, Luíz Fuchs).


No dia 09 de junho o TSE absolveu a Chapa Dilma-Temer de abuso de poder político e econômico.Neste mesmo dia, o presidente Michel Temer negou a denúncia de que teria utilizado a Agência Brasileira de Informação (ABIN) para espionar a vida do relator da Operação Lava Jato no STF, Ministro Luiz Edson Fachin. A Presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia repudiou a tentativa de intimidação da justiça. O Colegiado deve decidir em breve pela autorização ou não do pedido de investigação contra Michel Temer realizado pela Procuradoria Geral da República(PGR).


foto:Temer e Fachin/Reprodução Internet

http://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/12/opinion/1497277042_854155.html

No dia 12 de junho de 2017, a jornalista Eliane Brum, colunista do Jornal El País escreveu no título de seu texto: Por que Diretas Já? e desfilou inúmeros argumentos em defesa das eleições diretas para escolha de novo presidente da República que possa valorizar novamente a Democracia e o voto popular, após a ruína do ciclo de redemocratização do Brasil iniciado em 1985 e encerrado em 2016. Eliane ainda afirma que os ecos das jornadas de junho de 2013 em São Paulo ainda se fazem ouvir e não foram compreendidos pelos partidos políticos e meios de comunicação. Há críticas ao Sistema Judiciário que preservou até agora o presidente Michel Temer, mesmo após a devastadora delação da JBS que o envolveu no âmbito da Operação Lava Jato e ao conluio do poder econômico com todas as grandes agremiações partidários brasileiras, flagrante em exemplos como o da Usina de Belo Monte e o da construção de estádios superfaturados para a Copa do Mundo de 2014.

No dia 15 de junho de 2017, foi publicada entrevista exclusiva do empresário Joesley Batista à revista Época após novo depoimento à Polícia Federal.Joesley reafirmou o envolvimento do presidente Michel Temer no esquema de pagamento de propina para benefício da JBS.


foto:Joesley Batista reafirmou envolvimento de Michel Temer em esquema de Corrupção em entrevista e em depoimento à Polícia Federal/Reprodução Internet

No dia 19 de junho de 2017 a Polícia Federal concluiu que há indícios de corrupção por parte do presidente Michel Temer(PMDB-SP) e do ex-Deputado Federal Rocha Loures(PMDB-PR) no âmbito da Operação Patmos, desencadeada a partir da delação premiada da JBS. O Relatório da PF foi enviado ao relator da Operação Lava Jato junto ao STF, ministro Edson Fachin. A PF solicitou ainda mais 5 dias de prazo para conclusão de seu relatório.Fachin deve se pronunciar em 20 de junho de 2017.



foto:Reprodução Internet

No dia 20 de junho de 2017 a primeira turma do Supremo Tribunal Federal julga o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves(PMDB-MG) realizado pelo procurador geral da República(PGR) Rodrigo Janot que acuso o senador tucano de corrupção e obstrução da justiça no âmbito da operação Patmos da Polícia Federal, desencadeado após divulgação da delação da JBS. Aécio teria pedido R$ 2 milhões ao presidente do grupo JBS Friboi, Joesley Batista.


foto:Aécio Neves e Joesley Batista/Reprodução Internet

A Primeira Turma do STF determinou a prisão domiciliar da irmã e do primo do senador afastado Aécio Neves(PSDB-MG), Andréa Neves e Frederico Pacheco além da do ex-assessor do senador Zezé Perrela(PSDB-MG), Mendherson Souza Lima. Além disso, adiou o julgamento do pedido de prisão do senador Aécio Neves(PSDB-MG) para depois da análise do pedido realizado pela defesa de Aécio para que fosse julgado não pela primeira turma do STF(5 votos) mas pelo plenário do mesmo(11 votos).


foto:Ministro Marco Aurélio Mello, da primeira Turma do Supremo Tribunal Federal(STF) e o senador afastado Aécio Neves(PSDB-MG)/Reprodução Internet

No dia 21 de junho de 2017 o STF começou a julgar o pedido da defesa do governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja(PSDB-MS), delatado pela JBS, que alegou que a delação da JBS não se relaciona à Operação Lava Jato e que por isso a delação da JBS deveria ser redistribuida a outro relator no STF, distinto do da Operação Lava Jato, ministro Luís Edson Fachin. Fachin e o ministro Alexandre Moraes votaram a favor da permanência de Fachin como relator da delação da JBS. O Julgamento será retomado em 22 de junho de 2017.Com Exceção do Ministro Gilmar Mendes, demais ministros do STF devem seguir voto do relator e do decano Celso Mello, pela permanência de Fachin como relator da delação Da JBS e pela preservação das homologações das delações premiadas.


foto:Relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin/Reprodução Internet

No dia 22 de junho de 2017, mais 5 ministros do STF referendaram Fachin como relator da delação da JBS e a própria homologação da delação; Votaram com Fachin: Luis Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowksi. Barroso e Gilmar Mendes divergiram de forma contundente. Em 28 de junho de 2017 votarão Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello , Celso de Mello e Carmen Lúcia.
foto:Ministros do STF: Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello/Reprodução Globo

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot deve oferecer ao menos três denúncias contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) no dia 26 de junho de 2017 junto à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

Pesquisa DataFolha divulgada em 24 de junho de 2017 revelou que a aprovação do governo Michel Temer(PMDB-SP) caiu a 7 % o menor índice de aprovação desde José Sarney(PMDB-AP) que chegou a 5% em meio a hiperinflação em 1989.Foram entrevistadas 2771 pessoas de 21 a 23 de junho de 2017.


foto:Michel Temer/Reprodução Internet

No dia 26 de junho de 2017 o procurador geral da República, Rodrigo Janot, cujo mandato expirará em setembro de 2017, apresentou denúncia contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) e contra o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures(PMDB-PR), por corrupção passiva, com base na delação da JBS. Janot pede ainda, além da condenação por corrupção passiva, a perda do mandato de presidente da República. Tal fato é inédito na história da República do Brasil: um presidente ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal pelo Ministério Público Federal ainda no exercício de seu mandato.Com a denúncia da PGR, fica formalizada a denúncia contra Temer. Agora a Câmara dos Deputados deve votar pela confirmação ou rejeição da denúncia da PGR na Comissão de Constituição e Justiça e em plenário com votação nominal aberta e televisionada. A Autorização da análise da denúncia da PGR contra Temer pelo STF só acontecerá se dois terços dos deputados(342) votarem por esta decisão.A PGR deve ainda apresentar denúncias contra Temer por obstrução à Justiça e organização criminosa. O Governo Temer já contra atacou, sinalizando que deve resistir à ofensiva da PGR, substituindo deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.


 foto:Rodrigo Janot/reprodução Internet
foto:Michel Temer/Reprodução Internet

No dia 27 de junho de 2017, o presidente Michel Temer(PMDB-SP) acusado de corrupção pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, realizou pronunciamento público no Palácio do Planalto em que se diz indignado e em que qualifica a denúncia da PGR como infâmia política.Temer cobrou provas concretas e tentou desqualificar Rodrigo Janot, lembrando a relação do ex-procurador da república partícipe da Operação Lava Jato, Marcelo Miller, que pediu exoneração da PGR em março de 2017 e que trabalha no escritório Trench, Rossi e Watanabe, no acordo de leniência do grupo J e F, controlador da JBS, o mesmo que realizou acordo de delação junto à força tarefa da Operação Lava Jato. A PGR informou em nota emitida em 20/05/17 que Marcelo Miller não teve participação no acordo de delação premiada da JBS.O Pronunciamento de Temer acirrou os ânimos no Congresso Nacional. Deputados governistas consideram que a fala de Temer foi adequada e elucidativa. Já os parlamentares oposicionistas consideram que Temer não convenceu e que demonstra apego ao cargo e desprezo pelo país.

Em 27 de junho de 2017, houve eleições na Procuradoria Geral da República para eleger o sucessor de Rodrigo Janot e os três primeiros colocados entre os oito candidatos foram: Nicolao Dino, candidato mais próximo a Janot, irmão do governador do Maranhão Flávio Dino(PCdoB-MA), citado na delação da Odebrecht com 681 votos; Raquel Dodge com 587 votos e Mário Bonsaglia com 564 votos. Temer não precisa indicar nenhum dos nomes da lista tríplice, mas existe a tradição, desde 2003, da presidência da República chancelar o primeiro colocado na lista tríplice.Raquel Dodge é a preferida de políticos como o ex-senador José Sarney(PMDB-MA), Renan Calheiros(PMDB-AL) e do próprio presidente Michel Temer(PMDB-SP).


foto:procurador da república Nicolao Dino/Reprodução Internet

Um dia antes da escolha de Michel Temer em relação ao sucessor de Rodrigo Janot, houve um encontro do presidente da República com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, mais Moreira Franco(Secretaria Geral) e Eliseu Padilha(Casa Civil).
foto:Temer e Gilmar Mendes/Reprodução Internet

Presidente Michel Temer Escolheu a procuradora Raquel Dodge para substituir Rodrigo Janot no cargo de Procuradora Geral da República a partir de setembro de 2017. Raquel Dodge fez oposição a Rodrigo Janot, alegando que o mesmo foi muito centralizador em sua gestão, mas defendeu a continuidade da Operação Lava Jato. Raquel Dodge deverá ser sabatinada pelo Senado antes de ser empossada. Raquel Dodge está no Ministério Público Federal desde 1987.


foto:Raquel Dodge/Reprodução Internet

O Ministro do STF, Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato e da Delação Da JBS, encaminhou a denúncia do procurador geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) diretamente para a mesa diretora da Câmara dos Deputados. O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ) deve notificar o presidente e rapidamente proceder a votação do pedido de investigação do presidente na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) e no plenário, em votação aberta e televisionada.


 foto:Fachin/Reprodução Internet
foto:Maia/Reprodução Internet

Para um plenário da Câmara dos Deputados praticamente vazio, a deputada federal Mariana Carvalho(PSDB-RO) leu a denúncia do procurador geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP), acusado de corrupção passiva, com base na delação da JBS.


foto:Plenário da Câmara em 29/06/2017, quando da leitura da denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP)/Reprodução Internet/Grupo Abril

No dia 29 de junho de 2017, o plenário do STF decidiu por 8 votos favoráveis e 3 contrários que as cláusulas das delações premiadas não poderão ser revisadas sem haver provas de irregularidades.

No dia 30 de junho de 2017, o Ministro Marco Aurélio Mello derrubou o afastamento do Senador Aécio Neves(PSDB-MG) de suas atividades parlamentares, após o conselho de Ética ter negado o pedido de cassação de seu mandato feito pela Rede e pelo PSOL. Marco Aurélio ainda negou o pedido de prisão de Aécio Neves realizado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot.


foto:Aécio Neves/Reprodução Internet

No mesmo dia 30 de junho de 2017, o ministro do STF Edson Fachin converteu a prisão preventiva do ex-assessor do presidente Michel Temer(PMDB-SP) e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures(PMDB-PR) em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.


foto:Michel Temer e Rocha Loures/Estadão

No dia 01 de julho de 2017 o ex deputado federal Rodrigo Rocha Loures(PMDB-PR), homem de confiança do Presidente Michel Temer(PMDB-SP), preso após a delação da JBS que apontou Loures como o operador da Propina de Temer. Após decisão do Ministro do STF Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, Loures foi solta da carceragem da Polícia Federal em Brasília após receber tornozeleira eletrônica.


foto:Rocha Loures é Solto/Reprodução Internet


No dia 03 de julho de 2017, o ex-ministro da Gestão Temer, Geddel Vieira Lima foi preso pela Polícia Federal por decisão da Justiça Federal de Brasília no Âmbito da Operação Cui Bono que investiga desvios de dinheiro público mediante pagamento de propina da Caixa Econômica Federal. Geddel ocupou a vice presidência da Caixa Econômica Federal no passado, antes de ocupar a Secretaria de Governo da Gestão Temer e tendo sido exonerado após acusação do então ministro da Cultura, Marcelo Calero, de que teria pressionada para derrubar parecer do IPHAN contrário a construção de empreendimento imobiliário em Salvador, defendido por Geddel e alguns familiares.Geddel, segundo a PF, estaria agindo para impedir a delação premiada de Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e do doleiro a ele associado, Lúcio Funaro.


foto:Geddel sussurra a Temer que disfarça/Reprodução Internet

No dia 04 de julho de 2017, o presidente da Comissão de Constituição e justiça da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco(PMDB-MG) decidiu que o relator da denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente da república Michel Temer(PMDB-SP) será o deputado federal Sérgio Zveiter(PMDB-RJ). Sérgio Zveiter já foi secretário do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral(PMDB-RJ), atualmente preso por corrupção e também do ex-prefeito Eduardo Paes(PMDB-RJ). Zveiter é irmão de juristas que atuam no Judiciário carioca e no Supremo Tribunal de Justiça. Além Disso, já foi presidente da OAB Rio de Janeiro. A escolha de Zveiter teria desagradado o núcleo duro do Governo Temer que preferia um nome mais alinhado ao Planalto. Os Oposicionistas afirmam que Zveiter poderá, se quiser, atuar com independência. Zveiter disse que não aceitará pressões.


 foto:Sérgio Zveiter/Reprodução Internet
foto:Sérgio Cabral/Reprodução Internet

No dia 05 de julho de 2017, o advogado de Temer, Antônio Mariz de Oliveira, entregou a defesa do presidente da República à Câmara dos Deputados e refutou a denúncia feita pela PGR.


foto:Estadão

No dia 05 de julho de 2017, foi divulgada a notícia pelo site BuzzFeed News e pelo site Poder 360 que o ex-deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e seu operador o doleiro Lúcio Funaro, estariam concluindo acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal em que confirmariam o teor da delação da JBS, o que piora a situação já ruim do Presidente da República Michel Temer(PMDB-SP)já denunciado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva.


 foto:Funaro/Reprodução Internet
 foto:Temer/Reprodução Internet
foto:Cunha/Reprodução Internet

No dia 06 e 07 de julho aumentaram os rumores em Brasília que alguns partidos da base de sustentação do Governo Temer como PSDB e DEM já articulam o futuro após potencial afastamento do presidente pelo STF caso o pedido de investigação sobre o envolvimento de Temer na delação da JBS seja aprovado na Câmara dos Deputados. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, deputado federal (DEM-RJ) e genro de ministro de Temer(Moreira Guimarães -PMDB-RJ), é o primeiro na linha sucessória de Temer. Citado na Delação da Odebrecht, Maia tem sido apontado como a próxima pinguela rumo a 2018 e teria firmado compromissos como manter equipe econômica, avançar as reformas e defenestrar ministros investigados.


foto:Tasso conversa com Maia/Reprodução Internet

No dia 10 de julho de 2017, o relator da Comissão  de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Sérgio Zveiter(PMDB-RJ) aceitou a denúncia contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) por corrupção passiva. Agora os demais membros da CCJ deverão decidir se a questão será julgada pelo plenário da Câmara ou Não.


foto:Presidente e relator da CCJ da Câmara, deputados Rodrigo Pacheco(PMDB-MG) e Sérgio Zveiter(PMDB-RJ)/El País

No dia 12 de julho de 2017, o juiz federal Ney Bello do 1 Tribunal Regional Federal (Brasília), relaxou a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima e a converteu em prisão domiciliar.
foto:Portal G1

Também no dia 12 de julho de 2017, a subprocuradora geral da República Raquel Dodge foi aprovada por unanimidade pela CCJ do Senado para o cargo de Procuradora Geral da República a partir de setembro de 2017. O Mesmo deve acontecer no plenário do Senado. Dodge defendeu a limitação de vazamentos de informações e a restrição de prisões preventivas e conduções coercitivas, além de avaliação da questão dos supersalários do Ministério Público.
foto:Portal G1


No dia 12 de julho foi divulgada a notícia da venda da Alpargatas do Grupo J e F, controlador da JBS, por R$ 3,5 bilhões.
foto:Estadão

No dia 13 de julho de 2017, a CCJ da Câmara, após intervenções do governo Temer em sua composição, rejeitou, por 40 a 25 votos, o texto do relator Sérgio Zveiter que acolhia a denúncia contra Michel Temer e aceitou outro, de autoria do deputado Paulo Abi Ackel(PSDB-MG) que impede a investigação contra Temer por 41 votos favoráveis e 24 contrários. Agora o texto deve ser votado em plenário no dia 02 de agosto de 2017.O Presidente Michel Temer teve que liberar verbas para emendas parlamentares e acomodar os deputados que o defenderam em cargos da máquina pública para conseguir a vitória.


foto:Temer/Reprodução Internet

No dia 18 de julho de 2017, diante de rumores de articulações de Rodrigo Maia(DEM-RJ), presidente da Câmara para desidratar o PSB, que desembarcou do Governo Temer e passa a oposição, e de movimentos do próprio Temer para atrair deputados federais dissidentes do PSB para as hostes do PMDB, houve um jantar na casa de Maia, para selar um acordo político de aplainamento das arestas.
foto:Reprodução Internet

A Câmara dos Deputados aprovou em 02 de agosto de 2017 o relatório do deputado federal Paulo Abi Ackel(PSDB-MG) que recomendava  a rejeição da denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) solicitado pela Procuradoria Geral da República. Agora o Presidente Michel Temer(PMDB-SP) só será investigado por esta denúncia de corrupção no contexto da delação premiada do grupo JBS Friboi após o término do mandato, a partir de janeiro de 2019.A PGR, porém deve apresentar outra denúncia, por obstrução da justiça e organização criminosa.

No dia 04 de julho de 2016, o presidente Michel Temer(PMDB-SP) recebeu o ministro do STF Gilmar Mendes no Palácio do Jaburu, em audiência que não consta da agenda oficial da presidência da República.


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No dia 08 de agosto de 2017 o presidente Michel Temer(PMDB-SP) através de seu procurador legal pediu ao STF a suspeição e o impedimento do procurador Geral da República, Rodrigo Janot, acusando-o de inimizade e de extrapolação dos limites legais e constitucionais para a denúncia contra Temer. A defesa de Temer inclusive juntou à petição reportagens que entrevistaram Janot e que mencionam frase dita pelo mesmo: " Enquanto tiver bambu, vai flecha" numa alusão ao fatiamento das denúncias contra a presidência da república baseadas nas delações da JBS Friboi.

No dia 08 de agosto de 2017,  o presidente Michel Temer teve conversa com a futura Procuradora Geral da República Raquel Dodge, escolhida pelo próprio Temer a partir da lista tríplice do Ministério Público Federal(Raquel Dodge não era a primeira colocada), em reunião fora da agenda oficial e por volta das 22 hs. no Palácio do Jaburu.


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No dia 11 de agosto de 2017, o doleiro Lúcio Funaro sai da carceragem da Polícia Federal com destino ao presídio da Papuda em Brasília. Funaro teria acertado delação premiada contra Temer e Eduardo Cunha.


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No dia 15 de agosto de 2017 foi divulgada a informação de que duas assessoras pessoais da primeira dama Marcela Temer, uma nutricionista e outra roupeira, teriam apartamentos funcionais, mantidos pelo erário público, em Brasília.


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No dia 23 de agosto de 2017, o ministro do STF e ex-secretário de segurança público da gestão Alckmin(PSDB-SP) no governo do estado de SP, Alexandre Moraes, negou os mandados de seguranças impetrado spela Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) e por parlamentares de oposição que exigiam a análise dos pedidos de impeachment contra o presidente da República Michel Temer(PMDB-SP) que estão engavetados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ).Moraes alegou que se trata de matéria restrita ao parlamento sobre a qual o poder judiciário não deve se imiscuir.


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No dia 29 de agosto de 2017 a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, operador do PMDB da Câmara preso no âmbito da Operação Lava Jato, foi enviada pelo Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal para homologação. As expectativas são de que Funaro tenha comprometido o presidente Michel Temer(PMDB-SP), o ministro Moreira Franco(PMDB-RJ), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha(PMDB-RJ) além do ministro Eliseu Padilha(PMDB-RS) e do ex-ministro Geddel Vieira(PMDB-BA). A PGR já havia denunciado o senador Romero Jucá(PMDB-AP), e o ex presidente e ex senador José Sarney(PMDB-MA) no dia anterior , além de questionar no STF pontos da Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional. O Procurador Geral da República Rodrigo Janot terá seu mandato terminado no dia 17 de setembro de 2017. Aguardam-se ainda novas denúncias de Janot contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução da justiça com base na delação da JBS.


foto:Doleiro Lúcio Funaro/Dida Sampaio/Estadão

No dia 04 de setembro de 2017 foi divulgada a informação de que o Procurador Geral da República Rodrigo Janot teria aberto investigação para apurar se os delatadores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud teriam omitido a realização de mais crimes em relação aqueles presentes na colaboração realizada que garantiu a absolvição e liberdade dos delatores. As provas da Delação da JBS continuariam válidas mas os benefícios obtidos podem ser anulados.

No dia 05 de setembro de 2017, a Polícia Federal realizou operação Tesouro Perdido que apreendeu cerca de R$ 51 milhões em apartamento que estaria sendo utilizado pelo ex-ministro do governo Temer, Dilma e Lula, Geddel Vieira Lima(PMDB-BA). Geddel cumpre prisão domiciliar em Salvador no âmbito da Operação Cui Bono que apura desvios de dinheiro público da Caixa Econômica Federal em que exerceu cargo de vice presidente entre 2011 e 2013 no governo Dilma Roussef.


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foto:Portal G1

Em 05 de setembro de 2017, o procurador Geral da República Rodrigo Janot denunciou ao STF o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva(PT-SP), a ex-presidenta Dilma Roussef(PT-RS), a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman(PT-PR), os ex-ministros Antônio Pallocci(PT-SP), Guido Mantega(PT-SP), Paulo Bernardo(PT-PR) e o ex tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.Todos foram acusados no âmbito da Operação Lava Jato por organização criminosa. A PGR pede condenação criminal e devolução de cerca de R$ 6,8 bilhões que teriam sido desviados da Petrobrás.


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No dia 08 de setembro de 2017, o procurador geral da República Rodrigo Janot enviou para o Supremo Tribunal Federal denúncias contra os senadores Edson Lobão(PMDB-MA), Renan Calheiros(PMDB-AL), Romero Jucá(PMDB-AP), Jader Barbalho(PMDB-PA), Valdir Raupp(PMDB-RO), além do ex-senador e ex-presidente José Sarney(PMDB-AP).Também foi denunciado o ex-senador pelo PSDB e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.A Acusação é de organização criminosa. A PGR aponta indícios fortes de que o grupo político do PMDB do Senado dominava as indicações para as diretorias Internacional e de Abastecimento da Petrobrás para desvios e recebimento de propinas.


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No dia 08 de setembro de 2017 o ex-ministro dos governos Temer, Dilma e Lula, Geddel Vieira Lima(PMDB-BA) foi preso em Salvador pela Polícia Federal em desdobramento das Operações Cui Bono e Tesouro Perdido que apreendeu R$ 51 milhões que seriam produto de desvios cometidos quando Geddel era vice presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, no governo da ex-presidenta Dilma Roussef(PT-SP). Foram encontradas digitais de Geddel nas notas apreendidas. Geddel está recolhido a penintenciária da Papuda em Brasília.


foto:Reprodução Internet


foto:Reprodução Internet


foto:reprodução Internet


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No dia 08 de setembro foi divulgada pela imprensa o que seria o esboço da Delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, quer seria o operador de Michel Temer(PMDB-SP) e Eduardo Cunha(PMDB-RJ) em esquemas de desvio de dinheiro público das estatais e fundos de pensão bem como de recebimento de propinas junto a empresas para facilitação de negócios com o governo federal.


foto:Poder 360


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No dia 10 de setembro de 2017 o ministro do STF Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, deferiu o pedido de prisão preventiva contra os executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud. Ambos se entregaram à Polícia Federal no fim da tarde do mesmo dia. Em 11 de setembro de 2017 foram encaminhados à Brasília. Repercutiu na mídia o encontro fora da agenda do procurador Geral da República Rodrigo Janot e o advogado dos acusados Joesley e Saud, Pierpaolo Bottini em um bar no dia anterior da prisão dos dois. Janot confirma o encontro que teria sido pessoal para falar de amenidades sem relação com o processo da JBS.


 foto:Reprodução o Antagonista
foto:Reprodução Estadão

No dia 11 de setembro de 2017 foi divulgado que o laudo da Polícia Federal sobre a organização criminosa que envolve o PMDB da Câmara foi concluído e enviado ao STF e deve imputar responsabilidade ao presidente Michel Temer(PMDB-SP) que seria líder desta organização ao lado de Eduardo Cunha(PMDB-RJ) tendo recebido cerca de R$ 31,5 milhões  de "vantagens".Esta investigação e laudo da PF deve embasar nova denúncia do Procurador Geral da República contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) por organização criminosa. Presidente Michel Temer e outros integrantes do PMDB da Câmara negam as acusações e aguardam o acesso às denúncias para se pronunciarem.



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No dia 12 de setembro de 2017, o ministro do STF Luis Roberto Barroso autorizou o inquérito contra o presidente Temer com base no potencial benefício da empresa Rodrimar com a edição do Decreto dos Portos por Michel Temer(PMDB-SP) e Rodrigo Rocha Loures(PMDB-PR).
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No dia 12 de setembro de 2017 foi escolhido para relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito(CPMI) da Câmara e do Senado que vai se debruçar sobre o escândalo da Delação da JBS, o deputado federal da tropa de choque do governo Temer, Carlos Marun(PMDB-MS), que foi financiado por dinheiro da JBS de forma indireta na última campanha eleitoral que o elegeu. Marun disse que atuará de forma independente dos interesses de Temer. Sua indicação provocou baixas: os senadores Ricardo Ferraço(PSDB-ES) e Oto Alencar(PSD-BA) abandonaram a CPMI. O Presidente da CPMI, senador Ataídes de Oliveira(PSDB-TO) foi criticado pela indicação de Marun para a relatoria e por ter se encontrado com o presidente Michel Temer(PMDB-SP) pretensamente para tratar da duplicação de rodovia em Tocantins.


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No dia 13 de setembro de 2017, o presidente do grupo JBS, Wesley Batista foi preso pela Polícia Federal por tráfico de influência e favorecimento ilícito no mercado de capitais.


foto:Portal g1

No dia 13 de setembro de 2017, o STF, por unanimidade manteve o procurador Geral da República, Rodrigo Janot, à frente das investigações contra o presidente da República Michel Temer(PMDB-SP), após o pedido de suspeição levantado pela defesa de Temer.Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes não votaram, por estarem ausentes à sessão.


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No dia 14 de setembro de 2017 o procurador Geral da República, Rodrigo Janot realizou o último ato de sua gestão que se encerra em 17 de setembro. Enviou ao Supremo Tribunal Federal a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) por organização criminosa transnacional e obstrução de justiça, baseadas nas delações da JBS e do doleiro Lúcio Funaro. Foram implicados também políticos pertencentes ao chamado "PMDB da Câmara":Eduardo Cunha(PMDB-RJ), Rodrigo Rocha Loures(PMDB-PR),Geddel Vieira Lima(PMDB-BA), Henrique Eduardo Alves(PMDB-RN), Eliseu Padilha(PMDB-RS), Moreira Franco(PMDB-RJ).Temer,segundo a denúncia de Janot seria o chefe da quadrilha, que teria amealhado R$ 587 milhões em propina.Janot divulgou que os benefícios concedidos a Joesley Batista e Ricardo Saud em virtude de suas delações premiadas foram revogados embora considere todas as provas de corrupção passiva, formação de quadrilha e obstrução à justiça válidas para o processo legal.

No dia 18 de setembro de 2017, a nova procuradora geral da república Raquel Dodge tomou posse na presença do presidente da República Michel Temer(PMDB-SP) e da presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Carmen Lúcia, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ) e do presidente do Senado, Eunício Oliveira(PMDB-CE). O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral(TSE), Gilmar Mendes, também ministro do STF e desafeto do anterior procurador geral da República, Rodrigo Janot, disse que Dodge provalvemente revisará as ações propostas pela gestão anterior. Em Seu discurso de posse, Dodge não citou a operação Lava Jato. Dodge escolheu como vice procurador geral, Luciano Mariz Maia, primo do senador Agripino Maia(DEM-RN), investigado pela operação Lava Jato.Além disso , José Fernando de Paula, o procurador responsável pela Operação Lava Jato no time de Dodge excluiu dois membros da gestão anterior da PGR que manifestaram interesse de permanecer no setor e que investigavam justamente o senador Agripino Maia: são os procuradores Rodrigo Telles e Fernando Aguiar.
foto:Dodge, nova PGR é cumprimentada pelo presidente do TSE, Gilmar Mendes,desafeto do ex PGR , Rodrigo Janot/Reprodução Internet

foto:Senado Agripino Maia(DEM-RN) investigado pela Lava Jato, primo do novo vice procurador geral da república, Luciano Mariz Maia, indicado pela nova PGR, Raquel Dodge/Reprodução Internet
 foto:Luciano Mariz Maia,vice procurador geral da República na Gestão Dodge, primo de Agripino Maia, senador DEM-RN, investigado pela Lava Jato/Reprodução Internet
foto:Presidente Michel Temer aplaude posse da nova PGR, Raquel Dodge.(Reprodução Internet)

No dia 19 de setembro de 2017, o Presidente Michel Temer fez o discurso inaugural da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas(ONU) em Nova Iorque em que ignorou a crise política e a denúncia contra si proposta pela Procuradoria Geral da República, exaltou a queda do desmatamento na Amazônia(mesmo após todas as críticas geradas pelo seu decreto de extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados-RENCA) e declarou apoio ao Acordo do Clima assinado em Paris além de ratificar a participação do Brasil no Acordo de Não Proliferação de Armas Nucleares.Temer criticou Venezuela e Coréia do Norte e reivindicou mudanças do Conselho de Segurança da ONU. Um dia antes, reuniu-se com o presidente norte americano Donald Trump para tratar da situação da Venezuela.


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No dia 20 de setembro de 2017 o plenário do STF votou a favor do envio da segunda denúncia da PGR à Câmara dos Deputados contrariando o pedido da defesa do presidente Michel Temer, acusado de formação de quadrilha e obstrução da justiça pelo ex-procurador geral da República Rodrigo Janot. Faltam ainda os votos de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Carmen Lúcia. O único ministro do STF a votar contra o envio da segunda denúncia contra Temer à Câmara foi  Gilmar Mendes que  atacou Rodrigo Janot em seu voto.


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No dia 21 de setembro de 2017 foi veiculada a informação de que o Doleiro Lúcio Funaro, em delação premiada à Procuradoria Geral da República afirmou que o presidente Michel Temer teria recebido propina das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht para facilitar a implantação da hidrelétrica Santo Antônio, obra do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), das gestões Lula, Dilma e Temer, tendo sido iniciada em 2008 e concluída em 2016.Além de Temer, Eduardo Cunha, Romero Jucá, Sandro Mabel e Arlindo Chinaglia teriam recebido altas somas para colaborar com a implantação da usina hidrelétrica de Santo Antônio no Rio Madeira, em Rondônia, região norte do Brasil.


 foto:Usina Hidrelétrica de Santo Antônio
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No dia 22 de setembro de 2017, a procuradora geral da República exonerou o procurador da república Sidney Pessoa Madruga do Cargo de Coordenador  do Grupo Executivo  da Função Eleitoral após Madruga ter sido flagrado pela equipe de reportagem da Folha de SP em encontro com advogados da JBS em que teria dito que a tendência de Dodge seria investigar o chefe de gabinete do antecessor de Dodge, Eduardo Pelella, muito próximo de Rodrigo Janot. Em Nota, a PGR disse que a exoneração foi a pedido de Madruga, para evitar ilações e insinuações impróprias.


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No dia 25 de setembro de 2017 não houve quórum para a leitura da segunda denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP).


foto:Estadão

No dia 26 de setembro de 2017 a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer feita pela PGR foi lida no plenário da Câmara dos Deputados e após a presidência da República receber o ofício deve seguir para a Comissão de Constituição e Justiça. O PSB(Partido Socialista Brasileiro) fechou questão e deve votar pelo prosseguimento da denúncia.Neste mesmo dia a primeira turma do STF votou a favor da suspensão do mandato do senador Aécio Neves(PSDB-MG) e contra o pedido de prisão do mesmo, ambos realizados pelo ex-procurador geral da república, Rodrigo Janot.


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No dia 27 de setembro a executiva nacional do PT emitiu nota repudiando a decisão do STF de afastar o senador Aécio Neves(PSDB-SP) do mandato.Os ministros do STF Luís Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello divergiram publicamente. Fux defende o cumprimento da medida determinada pela primeira turma do STF que acarreta no afastamento de Aécio Neves do mandato de Senador e seu recolhimento domiciliar noturno. Já Mendes e Mello criticam a decisão do STF e afirmam que o plenário do Senado pode reformar a decisão e salvar o mandato de Aécio.


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No dia 28 de setembro de 2017, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco(PMDB-MG) definiu que o deputado federal Bonifácio de Andrada(PSDB-MG), de 87 anos, alinhado ao Governo Michel Temer(PMDB-SP) e ao senador Aécio Neves(PSDB-MG), será o relator da segunda denúncia feita pela PGR contra o presidente Michel Temer. Bonifácio de Andrada se posicionou contra a primeira denúncia contra Temer.Bonifácio de Andrada é pai de vice procurador geral da República durante a gestão de Rodrigo Janot e foi detido em 2014 por porte ilegal de arma.


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No dia 02 de outubro de 2017 foi divulgada a notícia de que o ministro do STF Luís Edson Fachin será o relator do mandado de segurança solicitado pela defesa do senado Aécio Neves para revogar a decisão da primeira turma do STF em suspender o mandato do senador e exigir seu recolhimento noturno. A Defesa de Aécio pediu a redistribuição da ação. Fachin já determinou a suspensão de Aécio do Senado em maio de 2017 após a delação da JBS.O Plenário do STF decide em 11 de outubro a ação direta de inconstitucionalidade contra a decisão da primeira turma do STF. 


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No dia 03 de outubro de 2017 o ministro do STF Luis Edson Fachin negou o mandato de segurança impetrado pela defesa de Aécio Neves(PSDB-MG) para suspender a decisão da primeira turma do STF de suspender suas atividades parlamentares até o dia 11 de outubro em que será julgada ação direta de inconstitucionalidade pelo plenário da mais alta corte do Brasil.O Plenário do Senado debate a questão.

No dia 11 de outubro de 2017 o plenário do STF decidiu por 6 votos favoráveis e 5 contrários que afastamento de parlamentares precisa de aval do congresso, favorecendo o senador Aécio Neves(PSDB-SP). O plenário do Senado discutirá a situação de Aécio Neves(PSDB-SP) em 17 de outubro de 2017 e a perspectiva é a de que os senadores e senadoras em sua maioria votarão a favor de Aécio.

A Justiça Federal em Brasília decidiu em 14 de outubro de 2017  que o Senado Federal não poderá decidir o futuro do senador Aécio Neves(PSDB-MG) em votação secreta, o que feriria a moralidade administrativa.

Em 14 de outubro de 2017 foi divulgada a informação de que na delação premiada do Doleiro Lúcio Funaro preso no âmbito da Operação Lava Jato há a informação de que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ) teria recebido R$ 1 milhão de propinas para comprar votos de parlamentares a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef(PT-RS).Eduardo Cunha nega esta informação.Nesta mesma delação, Funaro garante que Eduardo Cunha sempre repassava percentual das propinas a Michel Temer(PMDB-SP). Temer nega tudo.
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No dia 16 de outubro de 2017, o ministro do STF, Alexandre Moraes, ex-filiado do PSDB, foi sorteado para julgar o mandado de segurança impetrado pelo senador Randolfe Rodrigues(Rede-AP) para impedir a votação secreta no Senado em relação ao afastamento do senador Aécio Neves(PSDB-MG). Senadores aliados de Aécio tentam adiar a votação, marcada para 17 de outubro, já que cerca de 12 senadores, muitos favoráveis a Aécio como Romero Jucá(PMDB-AP) e Ronaldo Caiado(DEM-GO) estarão ausentes.


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O senado federal anulou a decisão do STF e devolveu o mandato de senador a Aécio Neves(PSDB-MG) em votação aberta e nominal por 44 votos a favor de Aécio e 26 contrários.


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A Lista dos senadores e senadoras que votaram a favor da devolução do mandato de Aécio Neves, contrariando decisão da primeira turma do STF:


A recuperação do mandato do senador Aécio Neves(PSDB-MG) repercutiu muito mal nas redes sociais e gerou indignação e revolta entre internautas.



No dia 17 de outubro de 2017 a CCJ vota  a segunda denúncia do ex-procurador Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) e diante da fragilidade de Temer a bancada do agronegócio e o ministro da Agricultura e senador licenciado por Mato Grosso (PMDB-MT) Blairo Maggi comemoraram uma das faturas impostas para votar a favor de Temer: a mudança das regras para fiscalização do trabalho análogo à escravidão, já anunciada pelo Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira(PTB-RS). Agora, com as novas regras publicadas em portaria do Ministério do Trabalho, a privação da liberdade do trabalhador não poderá ser constatada a menos que haja restrição física. Anteriormente, a cobrança de dívidas impagáveis era considerada uma forma de restrição da liberdade do trabalhador e ajudava a fiscalização autuar empresas. Além disso, a divulgação da chamada lista suja de empresas fiscalizadas e punidas pelas equipes do Ministério do Trabalho, só poderá acontecer após anuência do Ministro do Trabalho.


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No dia 18 de outubro de 2017, a comissão de constituição de justiça(CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 39 votos favoráveis e 26 contrários o relatório do deputado governista Bonifácio Andrada(PSDB-MG) que pedia o arquivamento da segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP).Agora o texto segue para o plenário da Câmara.


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No dia 24 de outubro de 2017 a ministra do STF, Rosa Weber deferiu pedido liminar de suspensão da portaria do Ministério do Trabalho do governo federal liderado pelo presidente Michel Temer(PMDB-SP) realizado pelo partido Rede Sustentabilidade que considera a portaria um retrocesso e um golpe contra os avanços brasileiros para erradicar o trabalho análago à escravidão. A portaria do Ministério do Trabalho só passaria a considerar trabalho análogo à escravidão aquele que acarretasse restrição da liberdade ou do direito de ir e vir do trabalhador e foi comemorada por empresários e políticos que os representam no congresso.

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O Juiz trabalhista Rubens Curado da Justiça do Trabalho de Brasília, atendendo a petição do Ministério Público do Trabalho, determinou, em 24 de outubro de 2017, complementando a decisão da ministra Rosa Weber, a publicação e a divulgação do cadastro de empregadores autuados por manter pessoas em condições análogas à escravidão no Brasil.Em 10 de outubro de 2017, o chefe da divisão de combate ao trabalho análogo à escravidão do Ministério do Trabalho, André Roston, foi exonerado pelo Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira(PTB-RS), que determinou que o cadastro, conhecido como a lista suja do trabalho escravo, só poderia ser divulgada após sua aprovação.


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No dia 25 de outubro de 2017, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado relator Bonifácio Andrada(PSDB-MG), aliado do presidente Michel Temer(PMDB-SP) e do presidente Nacional do PSDB, senador Aécio Neves(PSDB-MG) e rejeitou a possibilidade de investigação do presidente Michel Temer(PSDB-SP) com base na denúncia oferecida pelo ex-procurador geral da República Rodrigo Janot municiada pela delação da JBS. O Placar de 251 de votos favoráveis ao relatório salvacionista e 233 contrários, mostra uma diminuição da base de apoio à Temer e uma menor possibilidade de aprovação de reformas, como a reforma da Previdência.Neste mesmo dia , Temer foi internado por conta de retenção urinária, provocada provavelmente por hiperplasia da próstata, comum em homens acima de 70 anos.


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No dia 27 de outubro de 2017 ocorreu uma acareação entre o ex-deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e o lobista Lúcio Funaro sobre desvios de dinheiro público  na Caixa Econômica Federal, realizada pela Justiça Federal de Brasília, no contexto da Operação Sépsis. Funaro disse que indicou o nome do Fábio Cleto para presidente da Caixa à Eduardo Cunha. Reafirmou que o presidente Michel Temer(PMDB-SP) tinha ciência do esquema de desvio de dinheiro na Caixa, assim como Geddel Vieira(PMDB-BA), Eliseu Padilha(PMDB-RS), Moreira Franco(PMDB-RJ); Funaro disse que gravou encontros entre ele e políticos em seu escritório durante 8 anos.Temer, por meio da secretaria de comunicação da Presidência da República, negou as acusações.


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No dia 31 de outubro de 2017, o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu habeas corpus ao ex-governador do Rio De Janeiro Sérgio Cabral(PMDB-RJ) que deveria ser transferido da penitenciário de Bangu no Rio de Janeiro para o presídio federal de segurança máxima em Mato Grosso do Sul por decisão do juiz federal Marcelo Bretas no âmbito da Operação Lava Jato. Cabral permanece em Bangu.


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No dia 06 de novembro de 2017 o ex-ministro do governo Temer e ex-governador do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves(PMDB-RN) admitiu, em depoimento à Justiça Federal, após chorar, que recebeu recursos não contabilizados(caixa 2) para suas campanhas políticas e que usou a aeronave de Lúcio Funaro para transportar estes recursos.


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No dia 09 de novembro de 2017 o Presidente Michel Temer(PMDB-SP), às voltas de articulações para ressucitar a reforma da previdência e de pontencial reforma ministerial para reaglutinar sua base de sustentação prestes a mudar com o desembarque do PSDB, anunciou a troca do comando da Polícia Federal. Sai Leando Daiello após 6 anos de liderança da PF, entra Fernando Segovia, que teria sido indicado por Eliseu Padilha(PMDB-RS), por Moreira Franco(PMDB-RJ) e pelo ex-senador José Sarney(PMDB-MA). Fernando Segovia teria se aproximado de Sarne quando foi superintendente da PF no Maranhão. A Oposição ao governo Temer receia que a mudança da cúpula da PF neste momento seja deletéria a Operação Lava Jato. Segovia recebeu apoio das associações nacionais de delegados de polícia federal.


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No dia 09 de novembro de 2017 o senador Aécio Neves(PSDB-MG) destituiu o presidente interino do PSDB, Senador Tasso Jereissati(PSDB-CE) e nomeou o tucano histórico Alberto Goldman(PSDB-SP), ligado ao senador José Serra(PSDB-SP), para conduzir o partido até a convençã nacional em dezembro de 2017 em que Tasso Jereissati disputará com o governador Marconi Perillo(PSDB-GO). Tasso defende o desembarque do Governo Temer e Perilo, ligado a Aécio, quer a permanência do PSDB na gestão do presidente Temer.PSDB se descola ainda mais da opinião pública que deseja punição a suspeitos de corrupção.


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O Ministro das Cidades do Governo Temer, Bruno Araújo(PSDB-PE) pediu demissão em 13 de novembro de 2017, o que precipita o desembarque do PSDB do Governo Temer que já realiza articulações para realizar reforma ministerial que acomode os partidos da nova base governista, com ênfase no bloco chamado de centrão. A Demissão de Bruno Araújo pode ser vista como resultado de pressão do próprio centrão, de Temer e da ala do PSDB que apoia a candidatura de Geraldo Alckmin à presidência do PSDB e do Brasil em 2018.


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No dia 17 de novembro de 2017 foi veiculada notícia pelo semanário Época da Editora Globo dando conta de que o assessor do ex-ministro Geddel Vieira Lima(PMDB-BA), preso após investigações sobre desvio de dinheiro público quando ocupa vice presidência da Caixa Econômica Federal, deu depoimento a Polícia Federal e estuda fazer delação em que incrimina Geddel e  seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima(PMDB-BA). Job Ribeiro Brandão foi preso em setembro de 2017, após perícia da Polícia Federal ter encontrado suas impressões digitais no apartamento em Salvador emprestado a   Lúcio Vieira Lima e a Geddel Vieira Lima em que foram encontradas malas com cerca de R$ 51 milhões, sem origem declarada as autoridades fiscais. Job Ribeiro Brandão é funcionário de confiança dos Vieira Lima desde 1980 quando assessorou o pai de Lúcio e Geddel,  o ex-deputado federal Afrísio Vieira Lima, morto em janeiro de 2016. A Defesa da família Vieira Lima disse que só se pronunciará após ter ciência do conteúdo do depoimento de Job Ribeiro Brandão.


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No dia 20 de novembro de 2017 houve a cerimônia de posse do novo delegado geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, com a presença do Ministro da Justiça, Torquato Jardim, e do presidente da República Michel Temer(PMDB), investigado pela Operação Lava Jato e do antecessor de Segovia, o delegado Leandro Daiello, chefe da PF por 7 anos consecutivos, elogiado por manter o trabalho institucional independente das pressões contrários às investigações de desvios de funcionários públicos e parlamentares de alto escalão. Em Seu discurso, Segovia provocou reações de indignação quando afirmou que "...uma única mala de talvez seja insuficiente para provar crime de corrupção" numa alusão a prisão do assessor de Temer, o deputado federal Rocha Loures(PMDB-PR), flagrado pela PF com mala contendo R$ 500 mil reais ao sair de pizzaria.O Ex-procurador Geral da República Rodrigo Janot rebateu as críticas de Segovia as denúncias feitas contra Temer em seu mandato.Segovia disse que os conflitos entre Polícia Federal e Ministério Pública favorecem o crime organizado.


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No dia 27 de novembro de 2017, foi divulgada a notícia de que o PSDB vai escolher o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin(PSDB-SP) como presidente do partido e como candidato à presidente da República o que deve ser oficializado na convenção nacional em 09 de dezembro de 2017. Alckmin resistia a ocupar a presidência do PSDB mas aceitou a sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB-SP) a fim de evitar o racha provocado pela disputa entre a ala do partido que defende o desembarque do governo Temer capitaneada pelo senador Tasso Jereissati(PSDB-CE) e a governista e aecista liderada pelo governador Marconi Perillo(PSDB-GO).


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No dia 30 de novembro  de 2017 o STF julgou o pedido de habeas corpus do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, preso no âmbito da Operação Lava Jato e o negou. GIlmar Mendes, ministro do STF foi a favor do pedido de habeas corpus de Cunha e sugeriu punições alternativas.


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No dia 01 de dezembro de 2017 o ministro do STF Gilmar Mendes concedu habeas corpus solicitado pela defesa do empresário do setor de transporte coletivo no Rio De Janeiro Jacob Barata Filho, condenado à prisão preventiva pelo juiz federal de primeira instância, Marcelo Bretas e pela Tribunal Regional Federal TRF. É a terceira vez que Gilmar Mendes manda soltar o empresário, conhecido como o "Rei do ônibus". Gilmar Mendes é padrinho de casamento da filha de Jacob Barata Filho.

No dia 07 de dezembro foi conhecida a decisão do ministro Marco Aurélio Melo que autoriza a quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Aécio Neves(PSDB-MG) entre 2014 e 2017, atendendo pedido feito pela procuradora geral da República, Raquel Dodge. O Mesmo Marco Aurélio Melo revogou a prisão domiciliar da irmã de Aécio Neves, Andrea Neves e as restrições à viagens e a contatos com outros investigados pela operação Lava Jato, que apura desvio de dinheiro público e pagamento de propinas a agentes públicos para beneficiar empresas privadas, de forma fraudulenta.



foto:Reprodução Estadão


No dia 08 de dezembro de 2017, o Ministro da Secretaria de Governo da Gestão Michel Temer(PMDB-SP), Antonio Imabassahy(PSDB-BA) pediu demissão do cargo e será substituído pelo deputado federal Carlos Marun(PMDB-MS), fiel aliado do ex-deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e do governo Michel Temer, com ótima relação com o bloco parlamentar conhecido como "Centrão", que deverá ser fundamental para as pretensões governistas em aprovar a Reforma da Previdência até dia 18 de dezembro de 2017.

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No dia 11 de dezembro de 2017, o Juiz Jaime Travassos Sarinho da Justiça Federal de Brasília acolheu a denúncia do Ministério Público Federal e transformou o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures(PMDB-PR), assessor especial do Presidente Michel Temer(PMDB-SP) em réu por corrupção passiva com base na delação da JBS e no flagrante provocado por operação da Polícia Federal que o flagrou recebendo mala contendo R$ 500 mil como parte do acerto de R$ 38 milhões entre a JBS e o grupo político de Temer para beneficiar a empresa com legislações e ações governamentais como por exemplo no CADE, Conselho Admnistrativo de Política Econômica.


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No dia 12 de dezembro de 2017, o presidente Michel Temer (PMDB-SP) nomeou como conselheira da Estatal Itaipu Binacional a ex-mulher do ministro do STF Gilmar Mendes, Samantha Ribeiro Meyer, advogada que participou da defesa de Temer na Ação de Pedido de Cassação da Chapa Dilma-Temer junto ao TSE, na época presidido por Gilmar Mendes.

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No dia 12 de dezembro de 2017, o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da JBS, deputado federal Carlos Marun(PMDB-MS) afirmou que seu relatório pedirá o indiciamento do ex-procurador geral da república, Rodrigo Janot, responsável pela formalização de duas denúncias contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP), ambas derrotadas pelo plenário da Câmara, com base na lei de Segurança Nacional. além do indiciamento dos também procuradores da república Marcello Miller, Angêlo Villela e Ricardo Pelella, que tiveram papéis centrais na delação da JBS.Marun reconheceu a falha da CPMI da JBS ter centrado seus trabalhos sobre o Ministério Público, isentando de seus depoimentos os 1.829 políticos eleitos apontados como receptores de propina pela delação da JBS.O Deputado federal Wadih Damous(PT-RJ) deve propor mudanças na lei da delação premiada.





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No dia 12 de dezembro de 2017, a primeira turma do STF aceitou a denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro propostas pelo ex-procurador geral da República Rodrigo Janot no final de seu mandato contra o senador Agripino Maia(DEM-RN), presidente nacional do Democratas, mesmo partido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ). Agripino nega as acusações. O relator da primeira turma do STF, Luís Roberto Barroso, que votou pela aceitação da denúncia, tendo sido acompanhado pela maioria do colegiado, afirmou haver evidências de atos ilícitos durante a construção de estádio de futebol em Natal, capital do Rio Grande do Norte, a Arena das Dunas, para a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, com base em delações da empresa OAS, que teria pago propinas a Agripino Maia  e ao Democratas para destravar liberação de Crédito do BNDES à obra e para impedir fiscalização contra fraudes. O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou em maio de 2016, superfaturamento de R$ 77 milhões na construção da Arena das Dunas em Natal no Rio Grande do Norte.


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No dia 26 de dezembro de 2017, o recém empossado Ministro da Secretaria de Governo do Governo Michel Temer(PMDB-SP), deputado federal licenciado Carlos Marun(PMDB-MS), afirmou que a liberação de empréstimos de bancos públicos como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES aos governos estaduais estará condicionada ao apoio dos governadores e suas bancadas à Reforma da Previdência, que deverá ser votada pelo plenário da Câmara Federal em fevereiro de 2018. O Governo não tem os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional. Os governadores reagiram com protestos à manifestação de Marun alegando que a liberação de dinheiros dos bancos públicos federais não pode estar atrelada a votação de legislações, sob pena de ferir a independência dos poderes constituídos e o estado democrático de direito.


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No dia 28 de dezembro de 2017 a ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal que está de recesso decidiu, monocraticamente, como titular do plantão do STF, acolher o pedido de suspensão do decreto presidencial assinado por Michel Temer(PMDB-SP) que confere Indulto de Natal a apenados que tenham cumprido apenas um quinto de suas penas independentemente do tempo de reclusão determinados por sentenças condenatórias. A procuradora geral da república Raquel Dodge foi atendida em sua tese de inconstitucionalidade do decreto presidencial de Temer.



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No dia 29 de dezembro de 2017 foi veiculada a notícia de que o presidente da república Michel Temer autorizou um reajuste menor do salário mínimo para 2018 do que o previsto pelo orçamento. O Salário mínimo de 2018 será de R$ 954 ante os R$ 965 previstos.


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Após a saída do Ministro do Trabalho da Gestão Temer Ronaldo Nogueira(PTB-RS) no dia 27 de dezembro de 2017, e do veto do ex-senador José Sarney ao nome de Pedro Fernandes(PTB-MA), a deputada federal Cristiane Brasil, citada na delação da Odebrecht e da JBS, será a nova Ministra do Trabalho. Cristiane foi anunciada ministra por seu pai, o ex-deputado federal e presidente  nacional do PTB Roberto Jefferson, cassado durante do escândalo do mensalão em 2005.



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No dia 10 de janeiro de 2018, o TRF 2 negou dois recursos, um da deputada federal Cristiane Brasil(PTB-RJ) e outro da Advocacia Geral da União, que tentavam derrubar liminar que impede Cristiane de ser empossada como Ministra do Trabalho do Governo Temer(PMDB-SP). Cristiane Brasil foi condenada pela Justiça do Trabalho por não ter registrado em carteira de trabalho um ex-motorista particular. Com outro motorista particular de Cristiane, também sem registro em carteira, houve acordo que impediu condenação judicial.A questão segue indefenida aguardando decisão do STF.


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Pressionado por investigações da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e por auditoria independente do escritório de advocacia Pinheiro Neto e do Banco Central que  apontaram diversas irregularidades em operações internas da Caixa Econômica Federal, o presidente Michel Temer decidiu afastar 4 vice presidentes da instituição: um deles, Roberto Derziê Santana, seria muito próximo a Temer e preocupa o governo.


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No dia 18 de janeiro de 2018 o presidente Michel Temer(PMDB-SP) respondeu, através de seus advogados, por escrito, as 50 perguntas da Polícia Federal realizadas no âmbito do inquérito que investiga a participação de Temer na confecção da legislação dos Portos(decreto 9048/2017) que beneficiou a empresa Rodrimar, operadora no Porto de Santos, reduto político de Temer.Se a Procuradoria Geral da República formalizar denúncia, e se a Câmara dos Deputados autorizar, o STF passa a julgar o presidente.


foto:Antônio Celso Grecco, proprietário da Rodrimar, e Temer/Reprodução Internet

Na Madrugada de 22 de janeiro de 2018 a presidente do STF, ministra Carmen Lúcia acolheu provocação de advogados trabalhistas e decidiu cancelar a posse da ministra do Trabalho do Governo Michel Temer(PMDB-SP), deputada Cristiane Brasil(PTB-RJ), com o argumento que a decisão do vice presidente do STJ favorável à posse da Ministra ainda não chegara ao STF. É mais uma derrota de Michel Temer e mais um desgaste para o governo federal que insiste na posse da deputada condenada na Justiça do Trabalho por não registrar em carteira dois motoristas particulares.



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No dia 24 de janeiro de 2018 a Procuradora Geral da República Raquel Dodge pediu ao STF o arquivamento das denúncias contra o senador José Serra(PSDB-SP) por prescrição após o prazo de 6 anos. O Crime de caixa 2 eleitoral com dinheiro de propina paga pela JBS teria sido cometido em 2010. A Delação da JBS informou a justiça o pagamento não declarado de R$ 7 milhões à campanha de Serra em 2010.


foto:Internet


No dia 26 de dezembro de 2018 o Governo Federal divulgou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados(CAGED) que revelou o fechamento líquido de 20.832 vagas de trabalho formal no Brasil em dezembro de 2017.Indústria de  Transformação, Serviços, Construção Civil e Agropecuária são os setores que sofreram as reduções mais drásticas de oportunidade de Emprego no Brasil.


foto:Folha de SP

No dia 29 de janeiro de 2017 as redes sociais em todo o Brasil repercutiram vídeo em que a deputada federal Cristiane Brasil, ladeada por quatro amigos sem camisa em uma lancha, defende-se das acusações de que desrespeitou a legislação trabalhista, a mesma que deverá defender como Ministra do Trabalho do Governo Temer.


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A Polícia Federal conduziu coercitivamente o presidente do BNDES, economista Paulo Rabello de Castro para prestar depoimento no âmbito da Pausare que investiga fraude em investimentos realizados pelo fundos de pensão dos funcionários da empresa Estatal Correios, o Postalis.Rabello é sócio da agência de classificação de risco SR Rating que foi contratada pelo Postalis para avaliar a aquisição de três Cédulas de  Crédito Imobiliário Mudar Master II Participações, no valor de R$ 109,8 milhões.As cédulas não teriam garantias reais. A Mudar Master II Participações quebrou em 2011. Mesmo Assim, estimulado por classificação de risco favorável emitida pela SR Rating, o Postalis adquiriu mais de R$ 25 milhões de cédulas da Mudar Master II Participações.  O Ministério Público Federal denuncia fraude.Foi decretada a quebra do sigilo fiscal e bancário de Rabello de Castro, entre janeiro de 2010 e agosto de 2016.Rabello de Castro é sogro de Bruno Luz, lobista ligado ao PMDB, preso no âmbito da Operação Lava Jato, por desvio de dinheiro da Petrobrás.Além Disso, Paulo Rabello de Castro é pré candidato à Presidência da república pelo PSC, e estaria com cabeça a prêmio, após programa partidário do PSC na televisão, em que teria feito críticas à condução econômica do Governo Temer.


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No dia 02 de fevereiro de 2018 o ministro do STF, Alexandre de Moraes autorizou a abertura de inquérito contra o Ministro da Ciência e Tecnologia do Governo Federal de Michel Temer(PMDB-SP), presidente do PSD, Gilberto Kassab(PSD-SP),por corrupção passiva e falsidade ideológica, com base na delação dos executivos do grupo J e F, Joesley Batista e Ricardo Saud, que afirmaram que Kassab recebeu propina de R$ 350 mil desde 2009, por mei de contratos fictícios de prestação de serviços de consultoria.


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No dia 09 de  fevereiro de 2018 o Ministério Público Federal pediu a condenação do ex-ministro do governo Temer, Geddel Vieira (PMDB-BA), a 7 anos no regime fechado, por ter cometido obstrução à justiça ao tentar impedir a colaboração premiada do doleiro Lúcio Funaro, operador do PMDB e próximo ao ex-deputado federal preso no âmbito da Operação Lava Jato, Eduardo Cunha(PMDB-RJ).

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No dia 10 de fevereiro de 2018 o ministro do STF Luís Roberto Barroso intimou o delegado geral da Polícia Federal Fernando Segovia a explicar as declarações de que a tendência da Polícia Federal é arquivar as denúncias feitas contra o presidente Michel Temer no caso do decreto dos Portos que teria beneficiado a empresa Rodrimar, por falta de provas. O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Claúdio Lamachia lamentou a entrevista de Segovia a Reuters em razão da inadequação pelo fato de Segovia estar se manifestando sobre investigações em curso, ainda não finalizadas. O Ministro do STF Luís Roberto Barroso, relator da denúncia contra Temer, além de intimar Segovia a Dar esclarecimentos sobre a entrevista polêmica, restringiu novas interferências de Segovia sobre a investigação contra Temer.


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No dia 15 de fevereiro de 2017 a procuradora geral da república, Raquel Dodge, pediu ao STF a condenação do líder do governo no Congresso, Deputado federal André Moura(PSC-SE) por desvio de dinheiro público da Prefeitura de Pirambu em Sergipe entre 2005 e 2007.


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No dia 14 de fevereiro de 2018 o governador do estado do Rio de Janeiro Luís Fernando Pezão solicitou intervenção das Forças Armadas ao governo federal e reconheceu que o Estado não tem condições de gerir a segurança pública. Durante o Carnaval, o Rio de Janeiro foi chacoalhado por arrastões, roubos, tiroteios, homicídios, agressões, estupros diante da inércia das forças de segurança e da ausência do prefeito Marcelo Crivella(que estava na Europa) e do governador Pesão(que estava em sua casa de montanha).Pesão assumiu o governo do estado do Rio de Janeiro após renúncia do ex-governador Sérgio Cabral,que se encontra preso,por corrupção, no âmbito da operação Lava Jato.


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O Ministro da Defesa Raul Jungmann disse que o chefe do exército general Villas Boas solicitou a obtenção de mandado de busca e apreensão coletivos durante a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro, o que gerou forte reação de repúdio de juristas e advogados em sua maioria contrários à medida, por ser inconstitucional e violar o direito à privacidade, intimidade e inviolabilidade de domicílio previstos no estado democrático de direito.
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A 6 Turma do STJ decidiu, por 3 votos a 2, converter a prisão preventiva de Joesley e Wesley Batista, presos desde setembro de 2017, nas seguintes medidas cautelares:uso de tornozeleiras eletrônicas, proibição de ocupar cargos de direção nas empresas que controlam, proibição de contato com outros réus, proibição de viagens ao exterior sem autorização judicial, proibição de fazer operações no mercado financeiro.


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O PTB desistiu da indicação da deputada federal Cristiane Brasil(PTB-RJ) para o cargo de Ministra do Trabalho do governo Temer no dia 20 de fevereiro de 2018.A Indicação de Cristiane Brasil estava suspensa por ordem da presidente do STF Carmen Lúcia após denúncias de Cristiane teria pendências com a justiça do trabalho e que a deputada teria comprado de narcotraficantes o direito à exclusividade de fazer campanha para aliado político em comunidade carente do Rio de Janeiro.


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No dia 20 de fevereiro de 2018, durante votação da Intervenção Federal na Segurança Público do estado do Rio de Janeiro no Senado Federal, equipe de reportagem do Metrópoles.com flagrou no aplicativo de mensagens do celular do senador Romero Jucá(MDB-RR) o seguinte texto:"reunião acontecendo agora com paulo linhares.ele tá dizendo que o recurso da termoelétrica vai pro seu bolso."O Rementente da mensagem é Marcelo Guimarães, que é nome do marido da prefeita da capital de Roraima, Boa Vista, Teresa Surita, do mesmo partido do senador, o MDB.Paulo Linhares é  o ex-secretário estadual de Saúde, cirurgião dentista demitido pela atual governadora de Roraima, Suely Campos(PP-RR), desafeto de Romero Jucá e esposa do ex-governador de Roraima, Neudo Campos, preso após a eclosão de "escândalos dos gafanhotos", marcado por desvio de dinheiro público.A Termoelétrica mencionada no celular de Jucá, é provavelmente a termoelétrica Oliveira, localizada em Monte Cristo, zona rural de Boa Vista, e que é mencionada nas plataformas de comunicação de Romero Jucá como fruto de seu trabalho de interlocução política junto ao governo federal, o ministério das Minas e Energia e a Eletrobrás, esta em vias de ser privatizada.


foto:Reprodução Metrópoles.com

No dia 21 de fevereiro de 2018, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio De Janeiro, por 4 votos a 3, decidiu manter a inelegibilidade do ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, forte candidato ao governo do estado do RJ em 2018, Eduardo Paes(MDB-RJ) e de seu ex-secretário de Governo Pedro Paulo(MDB-RJ).



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No dia 23 de fevereiro de 2018 a Polícia Federal em mais um desdobramento de sua operação Calicute, braço da Operação Lava Jato no estado do Rio de Janeiro, agora sob intervenção federal na segurança pública, prendeu o presidente da Fecomércio-RJ e do Sesc RJ, Orlando Diniz, por suspeita de desvio de R$ 180 milhões da Fecomércio e lavagem de dinheiro dentro do esquema de corrupção da gestão Sérgio Cabral(PMDB-RJ), ex governador do RJ, preso no âmbito da Operação Lava Jato.Diniz estava afastado de suas atividades da Fecomercio-RJ e do SESC RJ desde dezembro de 2017 por decisão do STJ por supeitas de irregularidades em sua gestão.A Fecomercio RJ era cliente do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, esposa de Sérgio Cabral, fez depósito em favor desta no valor de R$ 20 milhões e abrigava vários funcionários fantasmas que eram aliados do ex-governador carioca.Orlando Diniz herdou um açougue da família na década de 90 do século 20 e após o início da gestão à frente da  Fecomércio, do SESC e do SENAC cariocas, aumentou seu patrimônio e renda vertiginosamente. Paralelamente, entre 2014 e 2017, o SESC e o SENAC do Rio de Janeiro, realizou demissões de pessoal, paralisou projetos de implantação de novas unidades e diminui serviços oferecidos aos comerciários e usuários.


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No dia 27 de fevereiro de 2018, primeiro dia de trabalho do novo ministro da Segurança Pública Raul Jungmann(PPS-PE), houve a demissão do chefe da Polícia Federal Fernando Segovia e sua substituição por Rogério Galloro até o momento ocupando a Secretaria Nacional da Justiça. A Troca de comando da Polícia Federal foi bem recebida pela maioria do meio político e policial. Segovia estava muito desgastado após ter declarado publicamente que a investigação sobre a ingerência do Presidente Michel Temer para favorecer a empresa Rodrimar na Medida Provisória dos Portos em troca de propina seria arquivada por falta de provas.O Ministro do STF Luís Roberto Barroso prorrogou em 60 dias as investigação da PF sobre o caso.


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No dia 02 de março de 2018 o ministro do STF responsável pela operação Lava Jato, Edson Fachin, acatou o pedido da procuradora geral da república, Raquel Dodge, e incluiu o presidente Michel Temer(PMDB-SP) no processo que investiga o recebimento de cerca de R$ 10 milhões em caixa 2 da Odebrecht para campanhas eleitorais do PMDB.Eliseu Padilha(PMDB-RS) e Moreira Franco(PMDB-RJ) já são investigados neste inquérito pelo mesmo motivo, após delação da Odebrecht.


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O Ex-governador do Rio De Janeiro, Sérgio Cabral(PMDB-RJ) pela quinta vez, foi condenado pela justiça federal do Rio de Janeiro, personificada pelo juiz Marcelo Bretas que considerou Cabral culpado pelo crime de lavagem de dinheiro (obtido por vantagens indevidas a Andrade Gutierrez em obras púiblicas no RJ) através de transações com jóias. Cabral já atingiu com esta condenação mais de 100 anos de reclusão.Cabral segue detido preventivamente em Curitiba e poderá recorrer ao TRF 2.


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No dia 02 de março de 2018 foi divulgada a notícia por vários meios de comunicação que o ministro do Trabalho do governo Temer, indicado pelo PTB, após desgaste político do nome da deputada Cristiane Brasil(PTB-RJ), Helton Yomura, trabalhou até 2015 na Empresa Fimatec, que vende e aluga empilhadeiras e peças para máquinas, que foi condenada pela Justiça do Trabalho por desrespeito às leis trabalhistas. Helton Yomura é processado também por desvio de Energia Elétrica pela Light, concessionária de distribuição no Rio de Janeiro, que teria encontrado ligação clandestina na Fimatec, quando Helton Yomura seria um dos responsáveis legais pela empresa.


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No dia 05 de março de 2018, o ministro do STF Luís Roberto Barroso autorizou a quebra do sigilo bancário no âmbito da investigação da Polícia Federal que apura corrupção durante tramitação da Medida Provisória dos Portos, que se tornou o decreto 9.048. A quebra abrange o período entre 1 de janeiro de 2013 e 30 de junho de 2017.Barroso também autorizou a quebra do sigilo bancário de João Baptista Lima Filho, José Yunes, Rodrigo Rocha Loures, todos aliados de Temer e Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, proprietário e executivo da Rodrimar, respectivamente. A Rodrimar seria a empresa beneficiada diretamente pelo decreto 9048. Em nota, o presidente Michel Temer disse que seus dados bancários estão à disposição e que nada teme.


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Várias entidades como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva(ABRASCO), Associação Contas Abertas, Associação Nacional de Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil(ANTC) criticaram a indicação do ex-prefeito de Sete Lagoas e considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral por improbilidade administrativa, Márcio Reinaldo Dias Moreira, feita pelo Ministro da Saúde Ricardo Barros(PP-PR), pré candidato a Câmara dos Deputados, ao cargo de Secretário Planejamento e Orçamento do Ministério da Saúde, que deverá gerir um montante de R$ 180 bilhões anuais. A  Associação Nacional dos Advogados da União(Anauni) contestou também a indicação feita por Ricardo Barros para conduzir Daniel Ramaunik para o cargo de consultor jurídico do Ministério da Saúde. Ramaunik é advogado da esposa e da filha de Ricardo Barros, respectivamente Cida Borghetti, pré candidata ao governo do estado do Paraná, e Maria Vitoria Barros, pré candidata a reeleição para a Assembléia Legislativa do Paraná.


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Em 09 de março de 2018, mesmo dia em que a Justiça Federal de Brasília expediu alvará de soltura de Joesley Batista, a Polícia Federal deflagrou a 49 fase da Operação Lava Jato chamada de Buona Fortuna em que cumpriu nove mandados de busca e apreensão em São Paulo(SP), Guarujá(SP), Jundiaí(SP) e Curitiba(PR). As investigação da PF apuram pagamento de propina a agentes públicos para favorecer o consórcio ganhador da licitação para construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.Segundo a Delação do dirigente da construtora Andrade Gutierrez, Flávio Barra, 10% da propina teria sido paga ao Ex-Ministro da Fazenda da Ditadura Militar, Ex-Deputado Federal Pelo PP-SP, economista e consultor econômico informal e aliado do presidente Michel Temer(PMDB-SP), 45% para lideranças do PT e 45% para lideranças do PMDB.Delfim Netto nega a acusação. Temer teria viajado a São Paulo ainda em 09 de março de 2018 para se encontrar com Delfim Netto e seu advogado pessoal e amigo de Delfim Netto, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira;Assessoria de Imprensa do Palácio do Planalto nega o encontro.


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No dia 13 de março de 2018, a primeira turma do STF decidiu, por unanimidade acatar a denúncia oferecida pela PGR contra o presidente do PMDB e senador Romero Jucá(PMDB-RR) por recebimento de propina nas eleições de 2014 por parte da Odebrecht.


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No dia 29 de março de 2018, a Polícia Federal no âmbito da Operação Skala, prendeu os amigos pessoais e ex-assessores do presidente Michel Temer(PMDB-SP), José Yunes e o Ex-Coronel da Polícia Militar de SP João Batista Lima. Também foram detidos, após anuência do ministro do STF Luís Roberto Barroso, o ex-ministro da Agricultura dos governos Lula(PT-SP) e Dilma Roussef(PT-MG) Wagner Rossi e seu assessor Milton Ortolan, além do presidente do Grupo Rodrimar, beneficiado com o Decreto dos Portos, Antônio Celso Greco.A Procuradoria Geral da República, liderada por Raquel Dodge confirmou a denúncia feita ao STF por suspeita de irregularidades na tramitação da chamada Medida Provisória dos Portos durante a Gestão Temer.


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Ameaçado por uma potencial terceira denúncia oriunda da Procuradoria Geral da República, o presidente Michel Temer(PMDB-SP) antecipou a troca ministerial no Palácio do Planalto. Na saúde, sai Ricardo Barros(PP-PR) e entra Gilberto Occhi(PP) que sai da presidência da Caixa Econômica Federal que por sua vez, será ocupada por Nelson Antônio de Souza. No Ministério dos Transportes, Maurício Quintella(PR-AL) sai para concorrer à Câmara e dá lugar a Valter Casimiro, atual diretor geral do DNIT.Assim, PP e PR permanecem na base do Governo Temer e devem tentar barrar denúncias no plenário da Câmara e Senado.



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No dia 31 de março de 2018, a procuradora geral Raquel Dodge solicitou ao ministro Luís Roberto Barroso o cancelamento das prisões temporárias de José Yunes, Coronel Lima, Antônio Celso Greco, Wagner Rossi e Miguel Ortolan, por considerar alcançados os objetivos das mesmas. O Ministro Barroso deferiu o pedido e todos os detidos já estão em liberdade.

No dia 02 de abril de 2018 o Palácio do Planalto confirmou a informação de que o ex-assessor da presidência da República e amigo pessoal do presidente Michel Temer(PMDB-SP) José Yunes teria vendido em 2010 um imóvel para a primeira dama Marcela Temer no valor de R$ 800 mil reais, recursos que teriam sido doados pelo próprio Michel Temer para sua esposa Marcela Temer. Atualmente o imóvel está alugado.


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No dia 03 de abril de 2018, o ex-ministro  da Fazenda Henrique Meirelles se filiou ao MDB, com pretensões de se lançar candidato à presidência da República, mesmo após o presidente Michel Temer ter afirmado que concorreria a reeleição pelo mesmo partido.


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No dia 09 de abril de 2018, a Justiça Federal de Brasília acatou a denúncia da PGR do chamado quadrilhão do PMDB e indiciou como réus nove pessoas como Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Coronel Lima, José Yunes(estes últimos amigos pessoais do presidente Temer) e outros.

No dia 10 de abril de 2018 o ministro do STF relator da Operação Lava Jato autorizou a Operação Tira Teima da Polícia Federal a buscar e apreender materiais e documentos de 8 suspeitos ligados ao presidente do Senado Eunício de Oliveira(PMDB-CE).

A Arquiteta Maria Rita Fratezi, esposa do Coronel João Batista Lima, amigo pessoal do presidente Michel Temer(PMDB-SP),pagou pessoalmente despesas da reforma de um dos imóveis da filha do presidente, Maristela Temer, segundo atesta um dos fornecedores de materiais desta reforma, Piero Cosulich, dono da loja Ibiza Acabamentos, em reportagem do jornal Folha de SP. O Dinheiro usado para viabilizar a reforma da casa de Maristela Temer, segundo denúncias investigadas pela Procuradoria Geral da República e pelo Ministério Público Federal seria proveniente de propinas pagas pela JBS Friboi.


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No dia 18 de abril de 2018 o senador Randolfe Rodrigues(Rede-AP) protocolou na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer(PMDB-SP) sob a alegação de que o mesmo teria faltado com a verdade em seu depoimento à Polícia Federal sobre a sua relação com o grupo JBS Friboi ao afirmar que jamais teria recebido qualquer vantagem ilícita o que teria sido constatado pela denúncia que aponta reforma da casa da filha de Temer paga por dinheiro repassado ao coronel Lima, assessor e amigo pessoal de Temer, pela JBS.




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No dia 19 de abril de 2018 foi divulgada a informação de que o Ministério Público de Contas que atua junto ao Tribunal de Contas da União(que por sua vez tem como missão institucional fiscalizar e aprovar as contas do governo federal) emitiu parecer em que afirma que a venda de seis distribuidoras de energia elétrica, incluída no pacote de privatização ou de reestruturação da Eletrobrás, provocaria enriquecimento sem causa de agentes privados na ordem de R$ 3,7 bilhões e aumento da tarifa para os consumidores. As seis distribuidoras de energia envolvidas no imbroglio são CEPISA(Piauí), CEAL(Alagoas), ELETROACRE, CERON(Rondônia), BOA VISTA ENergia(Roraima) e AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA. Para a procuradora geral do Ministério Público de Contas,  Cristina Machado da Costa e Silva ainda questiona as regras previstas no edital do leilão das estatais que dá direito a Eletrobrás a comprar até 30% das distribuidoras até 6 meses após a privatização.A Eletrobrás tem afirmado que distribuição de energia não faz parte de seu negócio. A Eletrobrás está envolvida na Operação Lava Jato pelo desvio de R$ 48 milhões na construção da Usina Nuclear de Angra 3 e no desvio de dinheiro público na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. As usinas Hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau seguem sob investigação.A Eletrobrás também foi objeto de investigação pelo Tribunal de Contas da União por suspeita de má gestão dos recursos públicos no ano de 2011. Os principais grupos contrários à privatização da Eletrobrás são os sindicatos dos trabalhadores e os parlamentares das bancadas estaduais na Câmara dos Deputados uma vez que as Estatais são moeda de troca de apoio político para sustentação do governo federal, distribuem muitas verbas para apoio cultural e esportivo, e tocam várias obras grandes de infraestrutura em que, invariavelmente, tem se verificado superfaturamento de contratos e pagamento de propina a agentes públicos. 


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No dia 19 de abril de 2018, Joesley Batista num complemento de sua delação à PGR, afirmou que pagou mesada de R$ 50 mil reais por 2 anos ao senador Aécio Neves(PSDB-MG).



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No dia 20 de abril de 2018, foi divulgada a informação de que o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin liberou para julgamento na segunda turma denúncia da PGR contra Geddel Vieira Lima e seu irmão o deputado federal Lúcio Vieira Lima(PMDB-BA), entre outros, pelo crime de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do bunker dos R$ 51 milhões que teriam sido desviados da Caixa Econômica Federal quando Geddel era vice-presidente do banco estatal.
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Em 26 de abril de 2018 a Polícia Federal conclui parte das investigações da Operação Skala que investiga o presidente Michel Temer(PMDB-SP) com base nas delações de executivos da JBS e Engevix que afirmam terem pago milhões de reais a operadores do presidente como o Coronel Lima, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e o advogado José Yunes para beneficiarem suas empresas com negócios sob a influência do governo federal. A Polícia Federal pediu prorrogação para investigar com mais profundidade com o aval da Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.A Polícia Federal acredita que Temer tenha lavado dinheiro da propina através da reforma de imóveis de familiares e dissimulado transações imobiliárias no nome de terceiros, na tentativa de ocultar bens.


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No final de abril de 2018, várias más notícias abalaram o  governo Temer: o IBGE revelou que o desemprego aumentou 13,1% de desocupação, o equivalente a 13 milhões de pessoas sem emprego; o Boletim Focus mostrou queda da atividade econômica e revisão do crescimento do PIB anual para 2,75% ao invés dos anteriores 3%;A Polícia Federal denuncia potencial lavagem de dinheiro  por parte de Michel Temer(PMDB-SP) através de reformas de imóveis de parentes com propinas pagas por beneficiados de iniciativas governamentais como o decreto dos portos entre outras.Com dificuldade para aprovar projetos no congresso, perto do recesso da copa do mundo de futebol, Temer vê como saída para se defender de uma possível terceira denúncia de impeachment contra ele, uma aliança com o PSDB, apoiando Geraldo Alckmin, o que parte considerável dos tucanos entende ser a pá de cal nas pretensões presidenciais do ex-governador paulista.



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No dia 03 de maio de 2018 a filha do presidente da república, Michel Temer(PMDB-SP), Maristela Temer, foi ouvida pela Polícia Federal no inquérito que investiga a denúncia de que  o presidente Temer teria recebido R$ 2 milhões de propinas de empresas através de reforma de imóveis de parentes a partir de empresas interessadas em ações governamentais favoráveis aos seus interesses, como o Decreto dos Portos que teria beneficiado a Rodrimar e o Grupo Libra.


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Em Depoimento à Polícia Federal, funcionário de empresa de transporte que servia à Odebrecht e outras empresas envolvidas na Operação Lava Jato afirmou ter entregue envelopes com dinheiro por duas vezes no escritório do advogado e ex assessor do presidente Michel Temer(PMDB-SP).


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No dia 08 de maio de 2018,  a segunda turma do STF, por 5 votos a zero, confirmou a prisão preventiva de Geddel Vieira Lima e aceitou a denúncia de lavagem de dinheiro e associação criminosa da PGR contra ele, que passa a ser réu.A Investigação ocorre em virtude da ligação de Geddel e familiares ao caso do bunker em Salvador com R$ 51 milhões.


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Ministério Público Federal denuncia por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional no fim de abril de 2018 mesmo na vigência do acordo de delação premiada vigente, Joesley Batista dono da JBS e seu direitor jurídico.A Procuradora Geral da República, Raquel Dodge pediu ao STF a homologação da rescisão do acordo de delação premiada de Joesley acusado de subornar um procurador Angelo Goulart a fim de que ajudasse os interesses da JBS.

No dia 16 de maio de 2018 o relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin autorizou a abertura de inquérito contra o chamado quadrilhão do PMDB que teria recebido repasses financeiros no valor de R$ 43,6 milhões da JBS nas eleições de 2014, segundo a delação feita por Sérgio Machado(apadrinhado do PMDB na Transpetro) e de Ricardo Saud(executivo da JBS). Os envolvidos neste processo são os senadores Renan Calheiros(PMDB-AL), Valdir Raupp(PMDB-RO), Eunício de Oliveira(PMDB-CE), Jader Barbalho(PMDB-PA), Eduardo Braga(PMDB-AM),Roberto Requião(PMDB-PR) Edison Lobão(PMDB-MA) e o ministro do tribunal de Contas da União Vital do Rêgo (PMDB-PB).Procurados, todos negaram as acusações.


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No dia 21 de maio de 2018 o presidente Michel Temer (PMDB-SP) assinou medida provisória em que extingue o Fundo Soberano do Brasil, com validade imediata, mas que ainda precisa ser aprovada pelo congresso nacional em 120 dias, para se tornar lei definitiva.Criado em 2008 durante governo Lula, o Fundo Soberano tinha como missão funcionar como poupança para o Brasil para combater  crises econômicas, mas em maio de 2016, o governo anunciou a extinção do Fundo para reequilibrar as contas públicas.A extinção do Fundo Soberano visa garantir a chamada regra de ouro das contas públicas em que a dívida pública não deve superar despesas com  salários e manutenção da máquina pública.

No dia 21 de maio de 2018 houve o início da greve dos caminhoneiros que paralisaram suas atividades e realizaram bloqueios em várias estradas do Brasil o que culminou com problemas de abastecimento de alimentos, remédios, peças e máquinas, encurralando o Governo Temer a rever a política de flutuação de preços de combustíveis da Petrobras determinada pela gestão de Pedro Parente sempre atrelada ao preço internacional do barril de petróleo.Com o petróleo em alta no mundo, pressionado pelo conflito civil na Venezuela, pelo aumento da demanda da Economia Norte Americana e produção restrita pelos países da OPEP, o preço do litro do diesel, da gasolina e do gás de cozinha dispararam. Em alguns municípios o litro da gasolina, em 04 dias de greve dos caminhoneiros, chegou a R$ 10.No dia 24 de maio de 2018 chegou-se a uma proposta que agradou pouco mais da metade do movimento grevista( cerca de 1 milhão de caminhoneiros) e não convenceu o restante(cerca de 700 mil caminhoneiros) que afirmou que permancerá mobilizado, nas ruas.A proposta do acordo do governo Temer é: redução de 10% do preço do litro do diesel até o fim de 2018;reduzir a zero a alíquota da CIDE sobre o Diesel em 2018 e promover reajustes do preço do litro do diesel com intervalos de 1 mês; reeditar tabelas de frete; discutir preços dos pedágios privados com os Estados; autorizar a Companhia Nacional de Abastecimento a contratar, sem licitação, até 30% de sua demanda, caminhoneiros independentes e autônomos; não incluir no pacote de reoneração da folha de pagamento (que está prestes a ser votada no congresso para compensar a redução da alíquota da CIDE sobre o Diesel e sua subsequente perda de arrecadação) as empresas de transporte de carga;suspensão das multas e penalidades contra os grevistas;
No entanto, parte dos grevistas não reconhece a legitimidade e a representatividade dos interlocutores que sentou à mesa de negociação com o Governo Temer, Congresso e Petrobrás. Dizem que não concordam com redução temporária do preço do litro do óleo diesel e questionam a não inclusão da demanda deste segmento de caminhoneiros autônomos que é acabar com a obrigatoriedade do tacógrafo(instrumento que fiscaliza velocidade máxima no interior do caminhão) e de exames toxicológicos(custam cerca de R$ 400);


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A Greve dos Caminhoneiros em 2018, em plena crise econômica, fiscal e política no Brasil, ameaça contagiar outras categorias como mototaxistas, e motoristas de vans e microônibus. Alguns postos de Brasília chegam a cobrar R$ 9,99 pelo litro da gasolina.A Paralisação dos Caminhoneiros e o desabastecimento  provocado após apenas 3 dias de greve Revela a total dependência do Brasil em relação ao transporte rodoviário, caro e poluente, apesar de existirem alternativas, até aqui negligenciadas, como ferrovias e hidrovias e a navegação de cabotagem(entre portos da costa litorânea).


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O Dólar aumentou e foi a R$ 3,68, a bolsa de valores despencou e a Petrobrás perdeu 47,2 bilhões em valor de mercado.Políticos da base do governo Temer, principalmente do PSDB, como o Senador Cássio Cunha Lima(PSDB-PB) pediram a demissão de Pedro Parente, Presidente da Petrobras. Temer afirmou que Parente é técnico de qualidade e que tem sua total confiança.Parente foi presidente da Serpro(1990-91);Ministro interino do Planejamento(1998);Ministro chefe da Casa Civil(1999-2003); ministro das Minas e Energia durante o apagão elétrico de 2002; presidente da Bunge alimentos a partir de 2010; presidente da Petrobras a partir de 2016; Trabalhou para o governo federal nas gestões de José Sarney(PMDB-MA); Fernando Henrique Cardoso(PSDB-SP) e Michel Temer(PSDB-SP);


https://grupodobemestaredafelicidade.blogspot.com.br/2017/05/diretasja-foratemer-parqueaugusta.html

O Presidente da Federação Única dos Petroleiros, ligada à Central Única dos Trabalhadores(CUT), tradicionalmente alinhada ao Partido dos  Trabalhadores(PT), José Maria Rangel anunciou que fará greve a partir de junho, criticou o aumento da PIS/ Cofins sobre os combustíveis realizado pelo governo Temer a partir de julho de 2017, a paridade do preço dos combustíveis no Brasil com os preços internacionais determinada pelo presidente da Petrobras Pedro Parente a partir de outubro de 2017(provocando 121 reajustes e majoração do preço da gasolina e diesel em 50%), e a expansão do número de importadoras de petróleo de 50 para 200.A Greve dos Petroleiros deve exigir demissão imediata de Pedro Parente e a imediata revogação das decisões gerenciais do mesmo à frente da Petrobrás como a flutuação dos preços dos combustíveis em paridade com a cotação internacional.


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Vazou trecho de conversa mantida entre os ministros do STF Gilmar Mendes e Celso De Mello durante a recondução da ministra Rosa Weber ao TSE em que criticam a greve dos caminhoneiros, considerando o movimento um absurdo que torna o Brasil refém de uma categoria.





No dia 06 de junho de 2018, foi revelada por meios de comunicação a notícia da solicitação da Polícia Federal para quebra do sigilo telefônico de 2014 do presidente Michel Temer(PMDB-SP), do Ministro da Casa Civil Eliseu Padilha(PMDB-RS) e do Ministro das Minas e Energia Moreira Franco(PMDB-RJ) junto ao Supremo Tribunal Federal no âmbito do inquérito que investiga a delação de executivos da Odebrecht que afirmam terem pago R$ 10 milhões para os três, após acordo selado no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice presidência, cargo que Temer ocupava à época.O Ministro relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin vai analisar o pedido da PF para decidir se o aceitará ou não.A quebra do sigilo telefônico se estenderia também aos executivos da Odebrecht.

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O Ministro do STF, Edson Fachin, recusou a abertura do sigilo telefônico de Temer solicitado pela PF mas autorizou o procedimento para investigar Moreira Franco e Eliseu Padilha.


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No dia 07 de junho de 2018, pesquisa do Instituto DataFolha revelou que para 72% dos brasileiros a economia piorou e que a impopularidade do presidente Michel Temer(PMDB-SP) é a pior da história do Brasil, desde a redemocratização, cerca de 82%.


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No dia 13 de junho de 2018, relatório da Polícia Federal no âmbito da Operação Cui Bono acusa o presidente Michel Temer(PMDB-SP) de obstrução de Justiça por avalizar a compra do silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e do doleiro e operador do PMDB, Lúcio Funaro.Temer nega a acusação.


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A Polícia Federal indiciou o ex-procurador da República Marcelo Muller por corrupção passiva e o empresário dono da JBS Joesley Batista por corrupção ativa, assim como os advogados da JBS Francisco de Assis, Fernanda Tórtima e Esther Flech.A JBS teria corrompido Muller para que o mesmo beneficiasse a empresa e seus donos no acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República que garantiu imunidade aos irmãos Batista em troca de informações sobre a corrupção que envolveu o governo federal sob a gestão de Michel Temer(PMDB-SP).


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No dia 25 de junho de 2018, o Ministério Público Federal denunciou Joesley Batista, seus advogados e o ex-procurador da República Marcelo Muller por corrupção e formação de quadrilha ao STF. Se aceitar a denúncia, o STF pode convertê-los em reús.



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Relatórios da Polícia Federal do âmbito da operação Registro Espúrio obtidos pela reportagem do jornal Folha de São Paulo revelam que integrantes do Ministério do Trabalho atropelavam exigências legais e fabricavam pareceres fraudulentos para aprovar registro de sindicatos a fim de atender pedidos do Secretário do Governo Temer, Carlos Marun(PMDB-MS).O Ministro Marun nega as acusações.


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No dia 03 de agosto de 2018, a Polícia Federal prendeu, no Rio de Janeiro, no âmbito da Operação Hashtag o ex-presidente do Banco Pactual e atual presidente da Corretora Opus e do Tag Bank, Eduardo Plass, denunciado por desvio de mais de R$ 90 milhões em lavagem de dinheiro da quadrilha comandada pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral em conluio com a joalhera H.Stern.




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No dia 04 de setembro de 2018 a Polícia Federal concluiu inquérito sobre supostos ilícitos realizados pela Odebrecht ao PMDB e afirmou que o presidente Michel Temer(MDB-SP) recebeu ao menos R$ 1,438 milhão.A PF sustenta em seu relatório que há evidências de que Temer tenha cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e que tenha usado os préstimos de seus aliados Moreira Franco(MDB-RJ) e do Coronel João Batista Lima Filho. A contrapartida para estes repasses espúrios de dinheiro da Odebrecht teria sido a concessão do Aeroporto do Galeão a empreiteira baiana.O Relatório da PF implica ainda Eduardo Cunha(MDB-RJ), Paulo Skaf(MDB-SP) que teria recebido R$ 5,1 milhões através do marqueteiro Duda Mendonça durante a campanha eleitoral ao governo do estado de SP de 2014 e José Yunes, advogado aliado de Temer.Todos os acusados pelo relatório da PF negam as acusações.A PF enviou seu relatório com a conclusão deste inquérito ao Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria Geral da República agora precisa decidir se irá denunciar os acusados ao STF para que o mesmo possa acolher ou refutar a denúncia.


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No dia 16 de outubro de 2018 o ministro do Supremo Tribunal Federal(STF) Luiz Roberto Barroso, relator do inquérito que investiga o presidente Michel Temer no âmbito da Operação da Polícia Federal sobre a Medida Provisória dos Portos, despachou que aguarda o pronunciamento da Procuradoria Geral da República para decidir sobre o pedido de bloqueio de bens de Michel Temer(PMDB-SP), da filha dele Maristela Temer, do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures e de mais outros oito investigados além da prisão preventiva do Coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, da esposa de Lima Maria Rita Fratezi e outras duas pessoas.Barroso proibiu que os investigados saiam do Brasil.


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No dia 19 de dezembro de 2018, a procuradora geral da República Raquel Dodge denunciou o presidente da República Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal juntamente com mais 5 pessoas, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.Dodge afirma que Temer é o epicentro da organização criminosa que encomendou a Medida Provisória dos Portos para atender os interesses das empresas Rodrimar e Libra que operavam no porto de Santos em troca de pagamento de vantagens e propinas aos agentes públicos envolvidos.No dia 29 de dezembro de 2018 o advogado de defesa de Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, responsável pela derrota das outras duas denúncias realizadas pela PGR sob o comando de Rodrigo Janot, comunicou sua renúncia da defesa de Temer por incompatibilidade ética e moral. Mariz também defendeu testemunhas de acusação de Temer como o doleiro Lúcio Funaro.

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