GRUPO DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE -
Pessoas que se Encontram para colocar a ARTE Emancipatória, a CIÊNCIA HUMANISTA(com ênfase na Educação Popular), a ESPIRITUALIDADE ecumênica não doutrinária inserida na Cultura de PAZ e de Não Violência e a CIDADANIA Ampliada a serviço do BEM ESTAR e da FELICIDADE.
João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908 em Cordisburgo, Minas Gerais, filho de Florduardo Pinto Rosa e Francisca Guimarães Rosa.
fotos acima:reprodução Internet
Ainda na infância, mudou-se para a casa dos avós em Belo Horizonte.
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Teve seus estudos bancados por seu Tio Adonias, rico fazendeiro.Com 16 anos, ingressa na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, em 1925.Em 1929, acontece sua estréia literária com a publicação do contro"O Mistério de Highmore Hall" na revista Cruzeiro.Em 1930, casa-se com Lígia Cabral Pena com quem teve duas filhas:Agnes e Vilma.
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Forma-se médico neste período e trabalha no município de Itaguara, onde permanece por dois anos, e que iria influenciar toda sua obra literária, através do ambiente agreste do sertão e dos tipos humanos daquela região.
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Serviu como médico voluntário da Força Pública(Policia Militar) do estado de Minas Gerais durante a Revolucão Constitucionalista de 1932 em que conhece o futuro presidente da república do Brasil, Juscelino Kubitchek, então médico chefe do Hospital de Sangue.Em 1933, trabalha como oficial médico em Barbacena.Em 1936, publica Magma.Em 1946, vem a lume Sagarana.
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É aprovado em concurso no Itamaraty em 1934 e inicia na carreira de diplomata como cônsul adjunto do Brasil em Hamburgo entre 1938 e 1942..Casa-se, em segundas núpcias com Aracy de Carvalho, funcionária do Itamaraty, que ajudou a salvar muitas famílias judias do nazifascismo.
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Trabalha ainda como diplomata nas embaixadas brasileiras em Bogotá e Paris.Em 1951, é nomeado chefe do gabinete do ministro das Relações Exteriores, João Neves da Fontoura, a quem sucederia na Academia Brasileira de Letras.Em 1952, é publicado Com o Vaqueiro Mariano.Na sequência, seus maiores êxitos:Corpo de Baile(1956) e Grande Sertão Veredas(1956).
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Em 1962, Primeiras Estórias termina de ser escrito e publicado.
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Neste mesmo 1962, assume a chefia do Serviço de Demarcação de Fronteiras.
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Em 1963, ganha eleições para vaga na Academia Brasileira de Letras.Sucedem-se Campo Geral(1964) e Tutaméia-Terceiras Estórias(1967).
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Só toma posse da vaga na ABL em 1967, e três dias mais tarde em 19 de novembro de 1967, de infarto fulminante, tendo sido sepultado no Cemitério João Batista na cidade do Rio de Janeiro no Panteão da Academia Brasileira de Letras.
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Publicações póstumas foram: Estas Estórias(1969), Ave, Palavra(1970) e Antes das Primeiras Estórias(2011).
Regionalismo, Realismo Mágico e Neologismos(invenção de palavras) são as grandes marcas da prosa roseana.
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Os únicos vídeos em que aparecem a figura marcante e a voz tonitroante de Guimarães Rosa são estes:
Guimarâes Rosa pelo Crítico Literário Antônio Cândido:
Guimarães Rosa pelo Poeta Concreto Haroldo de Campos:
A Cantora Maria Betânia lê trechos de Grande Sertão Veredas:
O Professor de Literatura da USP e crítico literário Willi Bolle fala da Obra de Guimarães Rosa com ênfase em Grande Sertão Veredas: Ciclo da Academia Brasileira de Letras sobre Guimarães Rosa em 20/03/2018:
Hilda Hilst nasceu em 21 de abril de 1930 em Jaú, interior de São Paulo, filha do fazendeiro de café e poeta Apolônio Prado Hilst, de origem alemã e Bedecilda Vaz Cardoso, de origem portuguesa.
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Os pais de Hilda separaram-sem em 1932 após a piora do quadro clínico de Apolônio que foi diagnosticado como portador de esquizofrenia paranóide em 1935 e assumiu um comportamento por vezes violento e agressivo.
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Bedecilda então muda-se para São Paulo com Hilda Hilst e Ruy Vaz Cardoso, filho de seu primeiro matrimônio.Em 1937, Hilda começa a frequentar o Colégio Santa Marcelina, em São Paulo, onde cursou o primário e o ginásio. Em 1945, inicia o ensino secundário, atual ensino médio, no Instituto Presbiteriano Mackenzie.
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Em 1948, é admitida para a graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde conhece sua grande amiga e também escritora, Lygia Fagundes Telles.
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Publica seu primeiro livro Presságio em 1950, bem recebido pelos escritores Jorge de Lima e Cecília Meirelles.
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Em 1951, publica seu segundo livro, Balada de Alzira e torna-se curadora de seu pai.
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Forma-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952.Em 1964, após a leitura do livro Cartas a El Greco do escritor grego Nikos Kazantizakis(que inspirou o filme Zorba, o Grego), Hilda decide mudar-se de São Paulo para fazenda São José de sua mãe em Campinas. Em 1966, termina a construção de sua casa nesta fazenda que denomina Casa do Sol, planejada pela autora para ser um espaço de inspiração e criação artística e na qual residirá por toda sua vida até sua morte em 2004.A Casa do Sol hospedou diversos escritores e artistas ao longo dos anos como Caio Fernando de Abreu e Bruno Tolentino.
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Em 1966, ao começar a viver efetivamente na Casa do Sol, passa a cohabitar com o escultor Dante Casarini com quem se casa em 1968 e de quem se separa em 1980.Hilda conheceu Dante Casarini, casualmente, em 1962, na Rua Augusta, fazendo compras e ficou impressionada com a beleza e o convidou a ir à sua casa.
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Escreveu por 50 anos e amealhou reconhecimento da crítica, apesar de pouca penetração no público leitor, muito em virtude da complexidade e hermetismo de seu texto e também da precariedade da divulgação de seu trabalho pelos seus editores.A Casa do Sol recebeu muitos artistas, escritores e escritoras, escultores e escultoras, atores e atrizes, dançarinos e dançarinas, pintores e pintoras que testemunharam seu amor pela literatura, pela natureza e pelos cachorros em especial. Chegou a manter mais de 70 cães em sua Casa do Sol.Sua dependência pelo álcool e pelo tabaco era conhecida dos frequentadores da Casa do Sol.
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foto:Fernando Lemos
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Hilda confessou relacionamentos com o poeta Vinicíus de Moraes(que na época era casado), uma paixão não correspondida com o dono do jornal O Estado de São Paulo, Júlio Mesquita, e com João Ricardo Barros Penteado, que afirmou publicamente ter sido o maior amor de sua vida. Hilda afirmou que tinha certeza da existência de vida após morte e também que era possível o contato com os mortos e com vida inteligente extraterrena. Para isso, a transcomunicação através de aparelhos eletrônicos, foi muita utilizada por Hilda Hilst na Casa do Sol.
Em 1962, recebeu o Prêmio PEN Clube de São Paulo por Sete Cantos do Poeta para o Anjo(Editora Massao Ohno, 1962);
A Associação Paulista dos Críticos de Arte(APCA) considerou Ficções(Edições Quíron, 1977) o melhor livro daquele ano;
Em 1977, realizou uma série de aquarelas que serviram de ilustrações para seu livro Da morte, Odes Mínimas(1980).
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Em 1984, a Câmara Brasileira do Livro, concedeu o Prêmio Jabuti a Cantares de Perda e Predileção(Editora Massao Ohno, 1983);
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No ano seguinte a mesma obra receberia o Prêmio Cassiano Ricardo do Clube de Poesia de São Paulo;
Rútilo Nada(Editora Pontes, 1993) recebeu o prêmio Jabuti de melhor conto em 1993;
em 1999, em entrevista aos Cadernos de Literatura Brasileira, confessou que sua obra tratou em essência da difícil relação entre o ser humano e Deus.
Em 2002, foi premiada com o Prêmio Moinho Santista de Poesia.Em 1995,parte de seu arquivo pessoal foi adquirido pelo Instituto de Estudos da Linguagem(IEL) da Universidade de Campinas(UNICAMP) e o restante de seu acervo pessoal migrou para o Instituto Hilda Hilst, cujo impulso criador foi conduzido e materializado por José Luís Mora Fuentes, escritor, artista plástico e jornalista espanhol radicado no Brasil e amigo pessoal de Hilda Hilst.
foto:reprodução Internet Em 2001, os direitos da obra de Hilda Hilst são comprados pela Editora Globo que passa a reeditar as obras completas da escritora, possibilitando um maior acesso do público aos seus escritos.
foto:Reprodução Internet A Companheira de José Mora Fuentes, que herdou parte da Casa do Sol e que cuidou da escritora nos seus últimos anos, a artista plástica Olga Bilenki e o filho deles, Daniel Fuentes administram o Instituto Hilda Hilst . Daniel Fuentes é detentor dos direitos autorais da obra completa de Hilda Hilst.
fotos:reprodução Internet Em 2001, o músico, escritor e compositor Zeca Baleiro conhece Hilda Hilst e a escritora pede-lhe que o mesmo seja seu parceiro.
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Hilda Hilst faleceu no Hospital das Clínicas da UNICAMP, aos 73 anos, em 04 de fevereiro de 2004, de falência de múltiplos órgãos(Hilda tinha Insuficiência Cardíaca e Doença Pulmonar obstrutiva Crônica há anos) após diagnóstico de Câncer de Pulmão(Hilda era tabagista inveterada) e fratura do fêmur resultante de uma queda na Casa do Sol.
fotos:reprodução Internet Em 2005, Zeca Baleiro lança Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé - de Ariana para Dionísio com 10 poemas de Hilda Hilst, interpretados por 10 cantoras como Maria Betânia, Zélia Duncan, Ângela Maria, Rita Ribeiro, Ná Ozzetti, Verônica Sabino,Mônica Salmaso,Olívia Byington, entre outras.
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Em 2015, durante a Ocupação Hilda Hilst no Itaú Cultural em São Paulo, DAF realizou homenagem a Hilda Hilst e divulgou o Movimento Parque Augusta sem Prédios e a Rede Novos Parques, que lutam para preservar e criar áreas verdes na cidade de São Paulo e em outros locais do Brasil.Zeca Baleiro, neste mesmo 2015, realizou apresentação baseada em seu trabalho Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé no Auditório Ibirapuera em São Paulo.
fotos acima:Edu Maeda
Sua obra grandiosa e contundente ainda permanece desconhecida do grande público e merece ser estudada e divulgada.
Entrevistas de Hilda Hilst:
Documentário sobre Hilda Hilst com José Mora Fuentes, gravado na Casa do Sol em 2007, em Campinas:
Durante a pesquisa para o documentário sobre Hilda Hilst feita pela cineasta Mariana Greeb foi encontrada uma fita cassete com entrevista inédita com a escritora realizada pelo poeta e amigo José Mora Fuentes em 1978 que foi entregue ao herdeiro da autora e filho de Fuentes, Daniel Fuentes.
Hilda declama 4 de seus poemas:
Documentário Obscena Senhora Silêncio de Leandra Lambert e Alexandre Gwaz, de 2001: