No dia 18 de junho de 2018 o Ministério da Saúde em conjunto com a Secretaria Municipal de Santa Maria do Rio Grande do Sul divulgaram balanço alarmante em que constatam a ocorrência de 569 casos confirmados de toxoplasmose, doença infecto-contagiosa causada pelo parasita Toxoplasma Gondii, disseminado através da ingestão de água e alimentos contaminados. Deste total, 50 são gestantes.Houve três óbitos fetais e 2 abortos.As autoridades sanitárias ainda não identificaram possível fonte de infecção no município de Santa Maria.
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O quadro clínico da primeira infecção por toxoplasma gondii é inespecífico e muito parecido com outras doenças e os principais sintomas e sinais são febre, dor de cabeça, dor no corpo e adenomegalia(Gânglios aumentados e doloridos, chamados popularmente de "íngua").
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Uma fonte de infecção pela toxoplasmose é o contato com fezes de felinos, como os gatos, que precisam ser investigados.Mais de 50% da população acometida é assintomática, o que dificulta a investigação epidemiológica.
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A Ingestão de Carne Crua ou mal cozida representa uma das formas mais frequentes de contágio.
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A Toxoplasmose congênita acontece quando uma gestante infectada transmite de forma vertical a doença ao feto que pode ser comprometido com retardo do desenvolvimento cerebral e mental e doenças da retina. A toxoplasmose congênita pode provocar abortos.
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O Diagnóstico é feito por exame de sorologia no sangue para detecção da presença de anticorpos contra a doença.
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O Tratamento é feito em gestantes e imunodeprimidos com Espiramicina/Pirimetamina e sulfadizina e ácido fólico e tem bons resultados.
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A Prevenção consiste em cuidados de higiene pessoal e de manipulação correta de alimentos e de animais domésticos.Comer apenas carnes bem cozidas, evitar carnes cruas, evitar felinos ou higienizar muito bem as mãos após fazer contato com os mesmo, tomar apenas água fervida ou filtrada são fundamentais atitudes para se evitar a toxoplasmose.
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O Ministério Público Federal(MPF) entrou com ação civil pública contra a União para garantir tratamento para toxoplasmose em quantidade suficiente para a epidemia em Santa Maria.O Governo Federal garante haver remédios suficientes para atender o município por 90 dias, a depender da evolução do surto epidêmico.
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No dia 22 de junho de 2018 o ministro da Saúde Gilberto Occhi(PP-PR) afirmou que técnicos teriam identificado potencial origem do surto epidêmico de toxoplasmose em Santa Maria na água que abastece o município através da CORSAN( concessionária de saneamento básico) ou de lençois freáticos, .O Prefeito da Cidade de Santa Maria,Jorge Pozzobom(PSDB-RS) ficou contrariado com a afirmação do ministro e desafiou o mesmo a visitar o município e a provar suas afirmações.
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No dia 28 de junho de 2018, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal debate o maior surto de toxoplasmose da história mundial que acontece na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul.Procuradora da República , médicos infectologistas e representantes da secretaria municipal de saúde de Santa Maria entregaram uma lista de solicitações ao representante do Ministério da Saúde cobrando providência como um protocolo nacional de diretrizes para a prevenção e o tratamento da toxoplasmose.
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No dia 12 de julho houve a divulgação de novo balanço sobre a toxoplasmose no município de Santa Maria: já são 621 casos confirmados, a origem do surto epidêmico ainda é desconhecida. Suspeita-se de água e alimentos contaminados pelo protozoário que pode ser dispersado pelas fezes de animais como gatos.
No dia 12 de julho houve a divulgação de novo balanço sobre a toxoplasmose no município de Santa Maria: já são 621 casos confirmados, a origem do surto epidêmico ainda é desconhecida. Suspeita-se de água e alimentos contaminados pelo protozoário que pode ser dispersado pelas fezes de animais como gatos.
