O Jornalista Ricardo Boechat morreu aos 66 anos, após queda do helicóptero que o transportava da cidade de Campinas para São Paulo, sobre uma carreta na Rodovia Anhanguera, na altura do quilômetro 7 do Rodoanel, por volta das 12 horas.
foto:Reprodução Internet
A Aeronave, pilotada pelo seu proprietário Ronaldo Quatrucci, tentou realizar um pouso de emergência na rodovia, mas colidiu com um caminhão e explodiu. Testemunhas no local afirmaram que o passageiro do helicóptero, provavelmente o jornalista Ricardo Boechat, pulou da aeronave em movimento antes da colisão.
Após o choque com a carreta,a aeronave teria colidido ainda contra a mureta de contenção da rodovia se partido em duas partes.Uma delas teria esmagado Ricardo Boechat antes do incêndio iniciado a seguir.O Motorista da carreta João Tomanckeves, 48 anos, foi socorrido pela vendedora desempregada Leilaine da Silva, 29 anos, mãe de três filhos e portadora de Má Formação Arteriovenosa Cerebral, doença rara que pode ser fatal. Leilaine não conseguia tratamento efetivo para MAV no Sistema Único de Saúde até ter seu drama publicizado.
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O piloto Ronaldo Quatrucci teria falecido imediatamente após a explosão.Boechat ainda teria esboçado um pedido de socorro com o braço ao ser consumido pelas chamas,segundo testemunhas oculares do acidente.A Agência Nacional de Aviação Civil(ANAC) informou que o helicóptero de matrícula PT-HPG da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados LTDA. possuia autorização para realização de reportagens aéreas mas não poderia exercer o serviço de táxi áereo, como o prestado para o transporte do jornalista Ricardo Boechat e que tudo será esclarecido por procedimento administrativo da ANANC e pela investigação a ser conduzida pelo CENIPA(Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos).De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro(RAB) o certificado de Aeronavegabilidade da aeronave, um helicóptero Bell Ranger, considerado seguro por especialistas, estava válido.A RQ serviços aéreos especializados do piloto Ronaldo Quatrucci foi contratada pela Zum Brasil que por sua vez prestava serviços para a indústria farmacêutica Libbs. Ricardo Boechat palestrou por uma hora na convenção anual da farmacêutica antes de decolar para retornar a São Paulo, na mesma aeronave que o transportara a Campinas, sede da empresa farmacêutica.O Helicóptero Bell Ranger envolvido no acidente havia sido fabricado em 1975.
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O piloto Ronaldo Quatrucci teria falecido imediatamente após a explosão.Boechat ainda teria esboçado um pedido de socorro com o braço ao ser consumido pelas chamas,segundo testemunhas oculares do acidente.A Agência Nacional de Aviação Civil(ANAC) informou que o helicóptero de matrícula PT-HPG da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados LTDA. possuia autorização para realização de reportagens aéreas mas não poderia exercer o serviço de táxi áereo, como o prestado para o transporte do jornalista Ricardo Boechat e que tudo será esclarecido por procedimento administrativo da ANANC e pela investigação a ser conduzida pelo CENIPA(Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos).De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro(RAB) o certificado de Aeronavegabilidade da aeronave, um helicóptero Bell Ranger, considerado seguro por especialistas, estava válido.A RQ serviços aéreos especializados do piloto Ronaldo Quatrucci foi contratada pela Zum Brasil que por sua vez prestava serviços para a indústria farmacêutica Libbs. Ricardo Boechat palestrou por uma hora na convenção anual da farmacêutica antes de decolar para retornar a São Paulo, na mesma aeronave que o transportara a Campinas, sede da empresa farmacêutica.O Helicóptero Bell Ranger envolvido no acidente havia sido fabricado em 1975.
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O Jornalista Ricardo Boechat nasceu em 13 de julho de 1952 em Buenos Aires, filho de um diplomata brasileiro quando este prestava serviços ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil em Buenos Aires.Iniciou sua carreira no extinto Jornal Diário de Notícias no Rio de Janeiro na década de 70 quando também começou o trabalho como colunista na equipe de Ibrahim Sued.
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Em 1983, migrou para o jornal O Globo, até ser demitido em 2001, em virtude de ter vazado para o Jornal do Brasil, de propriedade de Nelson Tanure e sócio da empresa de telefonia TIM, reportagens a respeito da disputa pelo controle da telefonia no Brasil, num confronto com o Banco Opportunity do banqueiro Daniel Dantas.Em 2005 passou trabalhar no Grupo Bandeirante de Comunicação, na Band News FM e no Jornal da Band.Era colunista da revista Isto É.Em 2015, foi alvo da fúria do pastor evangélico Silas Malafaia ao dizer que as igrejas evangélicas neopentecostais eram também responsáveis pelos atos de intolerância religiosa principalmente contras crenças de matriz africana.
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Ricardo Boechat venceu três vez o Prêmio Esso de Jornalismo, uma das maiores distinções da profissão. Em 1989, por reportagem sobre corrupção na Petrobrás.Em 1992, com Rodrigo França, na categoria Informação Política.Em 2001, com Bernardo de La Pena e Chico Otávio, na Categoria Informação Econômica.Como escritor, realizou um perfil sobre o Hotel Copacabana Palace(Copacabana Palace - Um Hotel e sua História), no aniversário de 75 anos do mesmo.
Ricardo Boechat angariou respeito ao longo de sua trajetória como jornalista o que o fez vencer várias vezes o Prêmio Comunique-se e o único laureado a receber o prêmio de Melhor âncora de Rádio, Melhor âncora de TV e melhor colunista.Em 2015, Ricardo Boechat foi escolhido, ao lado de Miriam Leitão, como o jornalista mais admirado do Brasil pelos executivos de comunicação corporativa.Chegou ao reconhecimento do grande público na Rádio Band News FM, em que transmitia sua indignação diante das mazelas sociais, das desigualdades econômicas e da corrupção e da incompetência do poder público.Em 2015, revelou que sofria de depressão, que chegou a afastá-lo de suas atividades profissionais por 15 dias, o que contribuiu enormemente para que o público identificasse em Boechat o humanismo tão maltratado atualmente pela intensa polarização política e social.
Em seu último programa na BandNews FM, Ricardo Boechat desabafou em relação a omissão e a negligência do poder público que seria uma das causas da sucessão de tragédias e mortes evitáveis no Brasil, como as verificadas no incêndio da danceteria Kiss, nos colapsos das barragens da Vale em Mariana e Brumadinho, nas chuvas e enchentes do Rio de Janeiro e no Centro de Treinamento da base do Flamengo.
A Morte do jornalista Ricardo Boechat consternou o Brasil e reforçou o quanto o mesmo era respeitado e querido por familiares, amigos, colegas de trabalho e pelo público em geral.
Ricardo Boechat era casado em segundas núpcias com a jornalista Veruska Seibel, pai de Beatriz de 43 anos, Rafael de 39 anos, Patrícia de 30 anos, Valentina de 14 anos e Catarina de 11 anos.Sua Mãe, Mercedes Boechat, era uma referência para o jornalista.
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O Velório do jornalista Ricardo Boechat foi no Museu da Imagem e do Som entre 22 hs do dia 11/02 e às 14 hs do dia 12/02 em São Paulo com grande afluxo de admiradores e admiradoras.
foto:Paulo Pereira Santana
A Mãe de Ricardo Boechat, dona Mercedes Carrascal, de 86 anos, surpreendeu pela energia, pela lucidez e pela mesma indignação que caracterizava o filho.
Dona Mercedes Carrascal afirmou após o término do velório que todos os seres humanos devem ter as mesmas oportunidades e os mesmos direitos e devem ser tratados com respeito pelos políticos, empresários, artistas e pessoas portadoras de condições abastadas e com privilégios diante de uma massa de desvalidos e miseráveis.O corpo do comunicador foi cremado no Horto da Paz em Itapecirica da Serra em cerimônia restrita à família.
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A Mãe de Ricardo Boechat, dona Mercedes Carrascal, de 86 anos, surpreendeu pela energia, pela lucidez e pela mesma indignação que caracterizava o filho.
Dona Mercedes Carrascal afirmou após o término do velório que todos os seres humanos devem ter as mesmas oportunidades e os mesmos direitos e devem ser tratados com respeito pelos políticos, empresários, artistas e pessoas portadoras de condições abastadas e com privilégios diante de uma massa de desvalidos e miseráveis.O corpo do comunicador foi cremado no Horto da Paz em Itapecirica da Serra em cerimônia restrita à família.