GRUPO DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE -
Pessoas que se Encontram para colocar a ARTE Emancipatória, a CIÊNCIA HUMANISTA(com ênfase na Educação Popular), a ESPIRITUALIDADE ecumênica não doutrinária inserida na Cultura de PAZ e de Não Violência e a CIDADANIA Ampliada a serviço do BEM ESTAR e da FELICIDADE.
#ValeDoAnhagabaú #ParqueAugusta #ParqueDosBúfalos #RedeNovosParques #PrefeituraSP #BrunoCovas #Eleições2020 #Eleições #CâmaraMunicipal #Jornalismo #Reportagem - As obras de revitalização do Vale do Anhangabaú determinadas pela Prefeitura de São Paulo, durante a Gestão João Doria/Bruno Covas a um custo aos cofres públicos de R$ 80 milhões, vão desperdiçar R$ 14 milhões a mais aos contribuintes paulistanos, por conta de 7 aditivos contratuais. O Consórcio Central, composto pelas empresas FBS Construção Civil e Pavimentação S/A e Lopes Kalil Engenharia e Comércio LTDA vão receber R$ 97 milhões por uma obra desnecessária em meio a Pandemia da COVID 19, que já matou mais de 92 mil brasileiros e brasileiras e infectou mais de 2,7 milhões. A inauguração deve acontecer em 20 de setembro de 2020, às vésperas das eleições municipais em que Bruno Covas, atual prefeito de SP, após a vitória nas eleições de 2018 de João Doria ao Governo do Estado de São Paulo, é candidato à reeleição. No projeto atual, somem as árvores e canteiros verdes e surge uma avenida de concreto com mini chafarizes subterrâneos.A Prefeitura de São Paulo planeja conceder à iniciativa privada por 10 anos a exploração comercial do espaço público que deverá ter quiosques, pista de skate, lojas, restaurantes, bares, lanchonetes e locais para apresentações culturais.
As obras de revitalização do Vale do Anhangabaú determinadas pela Prefeitura de São Paulo, durante a Gestão João Doria/Bruno Covas a um custo aos cofres públicos de R$ 80 milhões, vão desperdiçar R$ 14 milhões a mais aos contribuintes paulistanos, por conta de 7 aditivos contratuais.O Consórcio Central, composto pelas empresas FBS Construção Civil e Pavimentação S/A e Lopes Kalil Engenharia e Comércio LTDA vão receber R$ 97 milhões por uma obra desnecessária em meio a Pandemia da COVID 19, que já matou mais de 92 mil brasileiros e brasileiras e infectou mais de 2,7 milhões. A inauguração deve acontecer em 20 de setembro de 2020, às vésperas das eleições municipais em que Bruno Covas, atual prefeito de SP, após a vitória nas eleições de 2018 de João Doria ao Governo do Estado de São Paulo, é candidato à reeleição. No projeto atual, somem as árvores e canteiros verdes e surge uma avenida de concreto com mini chafarizes subterrâneos.A Prefeitura de São Paulo planeja conceder à iniciativa privada por 10 anos a exploração comercial do espaço público que deverá ter quiosques, pista de skate, lojas, restaurantes, bares, lanchonetes e locais para apresentações culturais.
fotos:DAF
foto:Heber Biella
No dia 24 de julho de 2019, a Associação Preserva SP entrou na Justiça para pedir a paralisação das obras de requalificação iniciadas pela prefeitura de SP no Vale do Anhangabaú e no Centro Histórico.
foto:Thiago Queiroz/Estadão No dia 10 de junho de 2019, o prefeito Bruno Covas(PSDB-SP) anunciou o projeto de requalificação do Vale do Anhangabaú a um custo de R$ 80 milhões provenientes do FUNDURB(Fundo Municipal de Urbanização). A Reforma do Vale do Anhangabaú já havia sido tentada pelo ex-prefeito Fernando Haddad(PT-SP) de 2013 a 2015 sem sucesso diante da resistência de movimentos sociais e ativistas que o classificavam como privatista e gentrificador, além de não prioritário diante de outros graves problemas que assolam a cidade de São Paulo, como Saúde, Educação, Meio Ambiente, Cultura, Moradia, Transporte, etc...A Previsão da Prefeitura de São Paulo é realizar parceria com iniciativa privada para a concessão de espaços e manutenção de instalações como fonte público e mobiliário.A requalificação do Vale do Anhangabaú era desejo antigo da Associação Viva o Centro que já foi presidida pelo atual Secretário da Fazenda do Governo do Estado de SP, Henrique Meirelles(PMDB-SP), ex-ministro da Fazenda do Governo Michel Temer(PMDB-SP) e ex-presidente do Banco Central do Governo Lula(PT-SP).Meirelles ocupou a presidência brasileira e mundial do Bank Boston, multinacional que possuía sede em São Paulo no Vale do Anhangabaú. O Vale do Anhangabaú é espaço público ocupado por grandes manifestações populares como os Atos em Defesa das Eleições Diretas Já na década de 80 do século 20 e em defesa da Redemocratização do Brasil bem como os Atos em Defesa do Passe Livre e da Redução da Tarifa do Transporte Público em São Paulo em 2013.Além disso, o Vale do Anhangabaú é referência mundial para a prática de skate e local importante de dormitório e convivência de moradores e moradoras em situação de rua.O Rio Anhangabaú, formado pela junção do Rio Bixiga, do Rio Saracura e do Rio Itororó, que vai desaguar no Rio Tamanduateí, foi canalizado pelo ex-prefeito de São Paulo Antônio da Silva Prado, teve seus jardins substituídos por avenidas em 1940, na gestão do ex-prefeito Prestes Maia e virou um calçadão público ou bulevar em 1981 em projeto arquitetônico de Jorge Wilheim e Rosa Kliass durante a gestão do ex-prefeito Reinaldo de Barros.O Rio Anhangabaú é responsável pela maior parte das enchentes da região central de São Paulo por conta da intervenção urbana inadequada que não respeitou a fisiologia hidrológica e o meio ambiente.O significado de Anhangabaú, do tupi, é Água da Face do Diabo.
fotos:Reprodução Internet
FOTOS:REPRODUÇÃO iNTERNET
FOTO:daf
foto:Arquivo Gbe Em agosto e outubro de 2013, a SP Urbanismo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Cidade de São Paulo, comandada pelo arquiteto Fernando de Mello Franco(gestão Prefeito Fernando Haddad), realizou com o Escritório dinamarquês Gehl Architects, contratado pelo Banco Itaú, o workshop"Centro: Diálogo Aberto", para propor intervenções em áreas como Vale do Anhangabaú, Largo São Francisco , Rua 25 de março, Avenida São João e Pátio do Colégio. http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/centro-dialogo-aberto/
foto: extraída de gestão urbana.sp.gov.br
Veja o que diz o site do Gehl Arquitects sobre a intervenção em SP: http://gehlarchitects.com/cases/sao-paulo-brazil/
Foto. Arquiteto David Sim do Gehl Architects, crédito João Luiz/SECOM extraída de http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/516#ad-image-2
O Coletivo BAIXO CENTRO participou de todos os encontros promovidos e questionou a falta de transparência e participação popular. A "doação" do projeto(feita pelo Banco Itaú ao custo de R$ 2 milhões) do Escritório Gehl Architects e aceita pela Prefeitura de São Paulo também foi objeto de indagação.
Em entrevista concedida ao Jornal Folha de São Paulo e publicada em 16/12/13, o secretário do Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Francoafirmou que as intervenções urbanas no centro de São Paulo só avançariam se os projetos-pilotos pontuais fossem aprovados pela população e após estudos executivos. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1386130-projeto-com-espelho-dagua-no-anhangabau-pode-ser-iniciado-em-2014-veja.shtml
foto: Secretário Municipal do Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, 17/12/2013, João Luiz/SECOM extraída de http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/516#ad-image-2
Um dia após a publicação da entrevista do secretário de desenvolvimento urbano da cidade de SP à Folha de SP, houve a apresentação oficial do projeto pela SP Urbanismo com a presença de Cícero Araújo, diretor de relações institucionais do Banco Itaú em 17/12/13:
Em reunião da comissão executiva da Operação Urbana Centro (OUC) realizada em 30 de julho de 2014, o superintendente da Associação Viva o Centro(fundada em 1991 e presidida por Henrique Meirelles ex-presidente mundial do Bank Boston, que tem sede no Vale, e ex-presidente do Banco Central(gestão Luíz Inácio Lula da Silva) e membro da comissão, Marco Antonio Ramos de Almeida,questionou a pertinência de um investimento público estimado de R$ 200 milhões para as obras no Vale do Anhangabaú, e da liberação, em dezembro de 2013, de R$ 2,8 milhões do orçamento vinculado à OUC para contratação de projetos básico, executivo e modelo de gestão para o Vale. O então vereador Nabil Bonduki (PT-SP), presente à reunião, comentou que "sobrará um saldo na conta vinculada, que dará para abrir a concessão do restaurante e criar vida no térreo e o Anhangabaú." O então secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, que também compareceu ao encontro, corroborou o argumento de Bonduki manifestando-se logo após o vereador. Diz a ata da reunião: "o secretário Juca Ferreira comentou que (...) o Vale do Anhangabaú, fronteiriço, necessita de circulação de pessoas com atividade qualificada." (trecho da reportagem Privatização do Espaço Público/Arquitetura da Gentrificação / reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua/)
O Bank Boston foi comprado em 2006 pelo Banco Itaúpor US$ 2,2 bilhões.
foto: Henrique Meirelles, atual presidente da Associação Viva o Centro, ex-presidente do Bank Boston (comprado pelo Banco Itaú em 2006)O Banco Itaú é um dos patrocinadores da Associação Viva o Centro. reprodução FB
Conheça a Associação Viva o Centro, que tem entre seus patrocinadores, o mesmo Banco Itaú responsável pela "doação" do projeto do Gehl Architects à Prefeitura de SP para realizar intervenções urbanas no centro de São Paulo. http://www.vivaocentro.org.br/
O Site de Jornalismo Investigativo IndependenteArquitetura da Gentrificação(financiado por mecanismos coletivos de financiamento por meio de plataformas digitais) realizou trabalho de apuração minucioso sobre esta tentativa de privatização do espaço público promovida pela Prefeitura de São Paulo e pelo Banco Itaú e destaca:reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua/
Privatização sem venda. A cidade-empresa. Exemplo da FIFA FAN FEST, festas oficiais da FIFA, patrocinadas por empresas, durante a Copa do Mundo, e realizadas no Vale do Anhangabaú cercado por tapumes e grades. Bebidas e comidas só poderiam ser consumidas nos quiosques privados. Segurança era feita por agentes privados. Até a vista do Vale do Anhangabaú foi vedada a partir do Viaduto do Chá. O Banco Itaú realizou doação no fim de 2014 para a Prefeitura de SP reformar a OCA no parque do Ibirapuera. Vale lembrar que em 2000, mecanismo análogo foi realizado para possibilitar reforma no mesmo local pelo escritório Paulo Mendes da Rocha e MMBB(um dos sócios é o atual secretário municipal do Desenvolvimento Urbano, Fernando Mello Franco.)
foto: portal 2014.org Sinaenco
foto: visitesãopaulo.com
Criação Arbitrária e Unilateral por parte da Prefeitura de SP e do Banco Itaú de falsos "NOVOS CONSENSOS" Consenso 1: "O Centro de São Paulo é Lugar dePassagem de Pessoas e não de Permanência e, Portanto, é preciso ativá-lo com atividades de consumo, lazer e cultura." Consenso 2: "O elemento Água precisa ser precisa ser reintroduzido no espaço público da Região Central de SP, por meio de espelhos d'água instalados ao longo do Vale do Anhangabaú, com fins de recreação, organização dos espaços e de retomada da memória do rio Anhangabaú canalizado há décadas." O Centro de SP é lugar de moradia e de trabalho também para vendedores ambulantes, moradores em situação de rua, prostitutas, travestis, recicladores de resíduos entre outros. Mais da metade dos moradores em situação de rua moram no centro de SP, segundo censo realizado pela prefeitura de SP em 2011. Em relação à construção de espelho de água no Vale do Anhangabaú, vale ressaltar que a cidade de SP atravessa a mais grave crise hídrica de sua história e que, em 2004, o DAEE, já apontava a necessidade da SABESP de tomar providências no sentido de evitar o colapso do fornecimento de água tratada.
foto:Moradores em Situação de rua dormem no Vale do Anhangabaú extraída de www.sertaopaulistano.com.br
foto; Chafariz seco na Praça Ramos extraída de http://www.saopauloantiga.com.br/o-abandono-do-vale-do-anhangabau/
Criação Arbitrária e Unilateral por parte da Prefeitura de SP e do Banco Itaú de falsos "NOVOS CONSENSOS" Consenso 1: "O Centro de São Paulo é Lugar dePassagem de Pessoas e não de Permanência e, Portanto, é preciso ativá-lo com atividades de consumo, lazer e cultura." Consenso 2: "O elemento Água precisa ser precisa ser reintroduzido no espaço público da Região Central de SP, por meio de espelhos d'água instalados ao longo do Vale do Anhangabaú, com fins de recreação, organização dos espaços e de retomada da memória do rio Anhangabaú canalizado há décadas." O Centro de SP é lugar de moradia e de trabalho também para vendedores ambulantes, moradores em situação de rua, prostitutas, travestis, recicladores de resíduos entre outros. Mais da metade dos moradores em situação de rua moram no centro de SP, segundo censo realizado pela prefeitura de SP em 2011. Em relação à construção de espelho de água no Vale do Anhangabaú, vale ressaltar que a cidade de SP atravessa a mais grave crise hídrica de sua história e que, em 2004, o DAEE, já apontava a necessidade da SABESP de tomar providências no sentido de evitar o colapso do fornecimento de água tratada.
foto:Passeata Fora Collor, 18/09/1992/Jorge Araújo-FolhaPress
foto: OCUPA SAMPA, 1/11/11, /Donizeti Costa/Extra
foto: Ato pela Redução da Tarifa do Transporte COletivo promovido pelo Movimento Passe Livre, 06/06/2013 / CARTA CAPITAL
Leia íntegra da investigação promovida pela Arquitetura da Gentrificação: http://reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua/
Acesse as análises pormenorizadas das informações exigidas com base na Lei de Acesso à Informação pela ONG Artigo 19: http://artigo19.org/blog/com-apoio-da-artigo-19-jornalistas-denunciam-projeto-do-itau-que-privatiza-espaco-publico-no-centro-de-sp/
Em 10/02/15, a Folha de SP, postou no TV FOLHAmatéria a respeito da intenção da Prefeitura de SP em requalificar o Vale do Anhangabaú. A visão da Prefeitura de SP foi defendida pelo secretário do Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Francoe foi rebatida pela professor de Arquitetura e Urbanismo da USP, Eduardo Nobre e pelo arquiteto da Escola da Cidade, Alvaro Puntoni. Segundo estes, a intervenção que a Prefeitura de SP deseja fazer no Vale do Anhangabaú deve promover processo de expulsão da população vulnerável que ali vive(como os cerca de 17.000 moradores em situação de rua) e tem grande chance de fracassar como indutora de desenvolvimento urbano inclusivo e de qualidade de vida para os moradores de São Paulo.
Breve História do Vale do Anhangabaú(extraída de wikipedia.com.br) Não se sabe ao certo quando o Vale do Anhangabaú foi ocupado, mas há registros que apontam que, em 1751, o governo já estava preocupado com um vale aberto por Tomé de Castro na região entre o Rio Anhangabaú e um lugar onde se tratava a água chamado "Nhagabaí". Até 1822 a região não era mais que uma chácara pertencente ao Barão de Itapetininga (e, depois, à Baronesa de Itu), onde se vendia agrião e chá. Lá, os moradores precisavam atravessar a Ponte do Lorena para chegar do outro lado do morro, dividido pelo rio. A Câmara Municipal pressionou o Barão de Itapetininga a ceder parte de suas terras, que foram transformadas na primeira rua do vale, a Rua Formosa, em 1855.Onze anos depois o presidente da província, João de Matos, solicitou a cessão de nova parte das terras do Barão, no que foi atendido, com a condição, respeitada, de que a ele fosse dado o nome de Rua Barão de Itapetininga.
foto: Vale do ANHANGABAÚ em 1892 na inauguração do Viaduto do Chá/GUILHERME GAENSLY/sampahistorica.com.br
foto: Vale do Rio Anhangabaú, Rio Tamanduateí, altura do Largo de São Bento, 1892/GUILERME GAENSLY Em 1877 começou a urbanização da área, com a idealização do Viaduto do Chá — que só viria a ser inaugurado em 1892. A construção do viaduto gerou a desapropriação de chácaras no local, e um projeto do engenheiro Alexandre Ferguson de construir 33 prédios de cada lado do vale para ser alugados.
Após um longo período de descuido, em 1910 foi feito o ajardinamento do Vale do Anhangabaú, resultando na formação do Parque do Anhangabaú. Esse projeto foi uma combinação de três projetos, incluindo o "Grandes Avenidas", de autoria do arquiteto Alexandre Albuquerque, que resultaram na urbanização do vale com edifícios.
foto: Parque Anhangabaú em 1915/extraída de sampahistorica.com.br
No fim da década de 1930 o parque foi eliminado, substituído por uma via expressa. Foi criada na década seguinte uma ligação subterrânea entre as Praças Ramos de Azevedo e do Patriarca, a Galeria Prestes Maia, onde se instalaram as primeiras escadas rolantes da cidade. O cruzamento entre a Avenida Anhangabaú e a Avenida São João ganhou uma passagem em desnível em 1951, com a construção do Buraco do Ademar, que lá permaneceu por 37 anos, sendo posteriormente substituído por dois túneis homônimos de nome Papa João Paulo II.
Foto: Vale do Anhangabaú, 1947/extraída de sampahistórica.com.br
foto: Vale do Anhangabaú em 1970 /extraída de sampahistorica.com.br
No início da década de 1980 a prefeitura de São Paulopromoveu um concurso público para a remodelação da região. Os arquitetos Jorge Wilheim, Jamil José Kfouri e Rosa Grena Kliass foram os vencedores, propondo a criação de uma grande laje sobre as avenidas existentes no local em altura suficiente para ligar os dois lados do Vale, com o tráfego de automóveis abaixo e recriando a área verde entre os viadutos do Chá e Santa Ifigênia. Este projeto acabou arquivado até o final daquela década, quando foi resgatado na época em que se estudava o fim do Buraco do Ademar. É ele o que atualmente existe no local. O projeto paisagístico é composto por desenhos bastante geometrizados, tanto dos pisos quanto dos recantos.
fotos: Vale do Anhangabaú em 2011/ extraída de barbosamarianna.files.wordpress.com/2013/04/imagem10.jpg
Nós, movimentos e entidades sociais abaixo assinados, manifestamos nosso repúdio ao projeto de “requalificação” do Vale do Anhangabaú capitaneado pelo banco Itaú e projetado por um escritório dinamarquês em parceria com a Prefeitura de São Paulo. O projeto quer transformar e elitizar o Vale com cafés, quiosques, shopping subterrâneo, hotel e a utilização de espelhos d’água ao longo do Vale com o objetivo de cercear a livre utilização da área e restringir a ocupação do espaço. Este embelezamento nada tem de diferente das ações higienistas do passado que expulsavam a população mais pobre dos territórios, tentando destinar certas parcelas da cidade para os ricos e especuladores imobiliários.
Trata-se de um projeto de espaço público voltado aos interesses do mercado, o que ameaça diretamente a permanência na região das populações vulneráveis que historicamente a ocupam ou residem no seu entorno, como os Grupos Culturais Populares, os Sem Teto, a População em Situação de Rua, os Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, os Trabalhadores e Trabalhadoras Informais, entre outros.
Esse fato só demonstra a desatenção do poder público aos anseios e necessidades das populações vulneráveis. Há ainda evidências documentais de que ao longo do suposto processo participativo realizado em 2013 com a “sociedade civil” para discutir o projeto, os segmentos populares foram deliberadamente excluídos do debate público.
Das 75 empresas, ONGs, entidades e associações chamadas por meio de convites diretos pela Prefeitura a participar das discussões, apenas duas tinham alguma relação com a defesa dos direitos das populações vulneráveis. Ou seja, o tal processo participativo foi direcionado, não público, contrariando as diretrizes da gestão democrática estabelecida pelo Estatuto da Cidade e pelo Plano Diretor Estratégico na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano da Cidade.
Suspeitamos que o tal “processo participativo” de 2013 serviu apenas para homologar, legitimar decisões que já estavam dadas desde 2007, e que nesta gestão foram retomadas e encampadas com atuação do Banco Itaú, que cada vez mais interfere, como empresa privada, no desenho e implementação de políticas públicas de cultura, mobilidade e, agora, de urbanismo em nossa cidade.
Há ainda outros dados que colocam em dúvida o interesse público e legitimidade do referido projeto. Todos os fatos foram apurados e documentados por meio de investigação jornalística e com o uso da Lei de Acesso à Informação, e podem ser conferidos aqui: www.reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua.
Entendemos que é possível melhorar o espaço do Vale atendendo aos interesses populares e das poplações vulneráveis, sem subordinação aos interesses privados e imobiliários.
Diante desses fatos, e outros documentados na referida investigação, o que querem os movimentos e entidades sociais?
• Transparência em todos os processos de intervenção nos espaços públicos;
• Participação popular de todos os segmentos atingidos com a proposta de requalificação do Vale do Anhangabaú;
• Requalificação com inclusão social – o Vale é do Povo!
• Fim da especulação imobiliária e o direito de viver no centro e utilizar os espaços públicos de forma democrática.
1. Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
2. Instituto Pólis
3. União dos Movimentos de Moradia – UMMSP
4. Pastoral de Rua da Arquidiocese de São Paulo
5. Pastoral da Moradia da Arquidiocese São Paulo
6. Artigo 19
7. Movimento Baixocentro
8. Movimento Nacional da População de Rua – MNPR
9. Central dos Movimentos Populares – CMP
10. Associação em Defesa dos Direitos Humanos e Inclusão Social – INCLUSA
11. Centro de Direitos Humanos de Sapopemba
12. Observatório da Juventude da Zona Norte
13. Observatório da Juventude da Região Belém
14. Observatório de Remoções
15. Levante Popular da Juventude
16. SAJU – Serviço de Assessoria Universitária da USP
17. Organização de Auxílio Fraterno – OAF
Em 31 de julho de 2015, a Prefeitura de SP, fará uma audiência pública sobre seu projeto de requalificação do Vale do Anhangabaú, a partir das 15 hs.(contribuições populares a partir das 17 hs.) na Praça das Artes.Horário da audiência exclui toda a classe trabalhadora.
No dia 30 de julho de 2015, a Prefeitura de SP comunicou o adiamento da audiência pública, marcada para 31 de julho de 2015, às 15 hs, na Praça das Artes, para tratar da "requalificação" do Vale do Anhangabaú, alegando insuficiência do espaço para acomodar o público previsto. Os movimentos sociais, contrários à iniciativa do poder público municipal de SP e da iniciativa privada, rechaçam a explicação oficial para o adiamento e afirmam que a Prefeitura de SP se assustou com a reação popular maçiça negativa despertada com a convocação da audiência pública em horário excludente e sem ampla participação e debate. http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/noticias/apresentacao-do-projeto-para-requalificacao-do-vale-do-anhangabau-e-adiada/
No dia 24 de outubro de 2015, ativistas questionaram o prefeito Fernando Haddad sobre sua intenção em gastar R$ 200 milhões na nova reforma do Vale do Anhangabaú, quando existem muitas outras prioridades na cidade de SP como creches, unidades de saúde e parques como o Augusta e dos Búfalos. Assista o Vídeo:
No dia 01 de dezembro de 2015, na UNINOVE Vergueiro, haverá mais uma apresentação do projeto de "Requalificação" do Vale do Anhangabaú, à partir das 18 horas.
O Movimento Parque Augusta sem Prédios com Energia Solar e Gestão Comunitária reivindica a abertura dos Parques Municipais dos Parques Estaduais de São Paulo também aos finais de semana para que a população paulistana possa combater a Obesidade, o Sendentarismo, a Depressão, a Ansiedade, o Alcoolismo, o Tabagismo, a Dependência Química e a Violência que aumentam sem parar no Brasil e no Mundo por conta do Período Prolongado de Isolamento Social contra a COVID 19.É Claro que aglomerações, piqueniques devem ser evitados neste momento, além da fiscalização do uso obrigatório da máscara. Além disso, fica difícil entender porque os Parques Urbanos ainda estão fechados apesar de bares, restaurantes, shopping centers, academias de ginástica, salões de beleza e igrejas funcionarem normalmente em setembro de 2020. Conviver com a Natureza, precisa ser prioridade e política pública urgente, necessária e possível.
foto:Renata Lores
foto:Renata Lores
foto:Heber Biella
foto:Jennifer Cunha
foto:Petrochi
O Parque Augusta sem Prédios Com Energia Solar, maior conquista popular da maior cidade da América Latina no Século 21, é Símbolo do Direito à Cidade e da Democracia Direta, já que a população de São Paulo conseguiu conquistar os 24 mil metros quadrados de área verde no centro do município, apesar da falta de apoio do poder público e do força da especulação imobiliária que financia partidos políticos e enfraquece a cidadania.
foto:Olhe os Muros
Agora, desde julho de 2020, o Parque Augusta também é Sítio Arqueológico.As prospecções arqueológicas identificaram fragmentos de louça dos séculos XIX e XX , caminhos centenários, encanamentos de cerâmica, e a base do muro histórico da Rua Augusta, defendido pelos ativistas.O Estudo é feito pelo Centro de Arqueologia São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura com a participação de 16 beneficiários do Programa Operação Trabalho que tem o objetivo de favorecer a inserção social.Os poços de testes são feitos a cada 10 metros de terreno, com 3 metros de profundidade. Foram encontrados poucos artefatos, mais estruturas hidráulicas e fundações das construções demolidas como o antigo Colégio Des Oiseaux. Algumas edificações tombadas pelo patrimônio foram restauradas e outras serão adaptadas para abrigar sanitários, administração. Será feito um deque e arquibancada de madeira.O bosque nativo, que ocupa 25% do Parque Augusta, reúne exemplares de árvores nativas da Mata Atlântica como Alecrim de Campinas, Embaúba, Jerivá, Paineira e Tapiá Guaçu, assim como Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Mirindiba Rosa, Pau Brasil, Quaresmeira, Sabão de Soldado e Sibipuruna.Há também uma Bunya Bunya, espécie de araucária da Austrália, grumixamas e pitangueiras que atraem muitos pássaros.Espécies invasoras que disputam espaço com as nativas, como alfeneiros, jambolão, amoreira preta e ypês de jardim poderão ser removidas.O Boulevard que deverá ligar o Parque Augusta com Energia Solar à Praça Roosevelt, deve ser feito a seguir, custeado pelas construtoras ex-proprietárias do terreno do Parque Augusta. A Prefeitura de São Paulo prometeu a inauguração do Parque Augusta com Energia Solar para dezembro de 2020.
fotos:Thiago Queiroz
Movimento Parque Augusta sem Prédios denuncia Crise Hídrica em todo o Brasil, principalmente em São Paulo em decorrência de desmatamento da Amazônia e perdas de água na distribuição pela SABESP.
foto:reprodução Internet
Vistorias da obra de restauro e preparação para inauguração do Parque Augusta sem Prédios com Energia Solar e Muro da Rua Augusta preservado em 17 de julho de 2020.
fotos:reprodução Internet
Prefeitura de SP anuncia reabertura de 70 parques em 13 de julho de 2020, após fechamento por conta da pandemia da COVID 19.
O Movimento Parque Augusta sem Prédios com Energia Solar, Gestão Comunitária e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e a Rede Novos Parquesquestionam a abertura de shopping centers na cidade de São Paulo em plena fase crítica da Pandemia da COVID 19, junho de 2020, com a infecção de mais de 1 milhão de paulistanos, segundo inquérito sorológica da própria Prefeitura de São Paulo, enquanto parques estão fechados.
foto:DAF
foto:Heber Biella
foto:GBE
foto:Heber Biella
foto:#ÁguÁrvore/DAF
Áreas verdes abertas, desde que observados rigorosos protocolos de segurança sanitária, poderiam atenuar agravos à saúde como obesidade, pressão alta, diabetes, sedentarismo, baixos níveis de vitamina D, ansiedade, depressão todos considerados fatores de risco para gravidade e mortalidade da COVID19, doença grave provocada pelo novo Coronavírus(SARScov2).
foto:GBE
Foto:Mídia Ninja
foto:Mídia NInja
foto:Heber Biella
foto:DAF
foto:DAF
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Foto:Heber Biella
foto:GBE
foto:GBE
Os parques de SP poderiam ser abertos mediante controle e limitação de acesso de frequentadores a fim de permitir o distanciamento físico de 2 metros, monitoria da temperatura corporal, uso obrigatório de máscaras, higiene das mãos, uso de óculos e viseiras de acrílico e fiscalização das normas sanitárias no período de funcionamento.O Parque Augusta com Energia Solar é um Símbolo do Direito à Cidade e da Democracia Direta em São Paulo, no Brasil e no Mundo.
foto:DAF
fotos:Heber Biella
foto:Heber Biella
fotos:DAF No dia 16 de fevereiro de 2020, o Movimento Parque Augusta com Energia Solar e a Rede Novos Parques defenderam a Natureza, a demarcação das Terras Indígenas, o Parque do Bixiga, o Centro de Memória Guarani do Pico do Jaraguá, a Democracia, dos Direitos Humanos como Saúde e Educação Publicas de Qualidade durante do Carnaval de Rua de São Paulo.
foto:DAF
No dia 13 de fevereiro de 2020, houve a posse dos Conselheiros Gestores do Parque Augusta com Gestão Popular e Energia Solar e de outras áreas verdes em cerimônia que ocorreu no auditório do primeiro andar da Uninove Vergueiro, realizada pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável(CADES).Ao final, mudas foram distribuídas aos participantes.Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. O Problema é que, muitas vezes, o próprio Poder Público não considera a posição e avaliação reflexivas, questionadoras e críticas dos Conselhos Gestores durante os processos decisórios como, por exemplo, o da concessão dos parques municipais à iniciativa privada.Por isso, a mudança do caráter meramente consultivo dos Conselhos Gestores para que possam efetivamente deliberar sobre as políticas públicas é fundamental.
No dia 23 de novembro de 2019 houve as eleições do Conselho Gestor do Parque Augusta, última área verde do centro da cidade de São Paulo, um símbolo do Direito à Cidade e da Democracia Direta, uma luta popular que desafiou o poder da especulação imobiliária e a conivência do poder público que tentaram destrui-la a partir de 1974 quando as edificações do Colégio Des Oiseaux, posteriormente utilizadas pelo Colégio Equipe foram demolidas.
foto:Luana CGC
foto:Jennyfer Cunha
45 anos de ativismo comunitário intenso e apaixonado para a construção da Democracia Diversa, Plural que pôde ser verificada na fila da Creche Nossa Senhora da Consolação, localizada à Rua Gravataí, 46, no centro de SP, ao lado do Parque Augusta e da Praça Roosevelt, local das eleições do Conselho Gestor do Parque Augusta sem Prédios, com Gestão Popular, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico Da Rua Augusta Preservado.
foto:Olhe os Muros
RESULTADO das ELEIÇÕES DO CONSELHO GESTOR DO PARQUE AUGUSTA total de 1396 votos
CONSELHEIROS TITULARES 1o. Tati Rodrigues - MSTC - Movimento Sem Teto do Centro 2o. Cris Blue - ILU OBÁ DE MIN 3o. Ana Banin - Organismo Parque Augusta - OPA 4o. Sergio Carrera - ALIADOS do Parque Augusta
SUPLENTES ATIVOS 1o. Tatiana Bianconcini - ALIADOS do Parque Augusta 2o. Sonia Barbosa - TERRA GUARANI DO JARAGUÁ 3o. Raquel Blaque - Organismo Parque Augusta - OPA 4o. Mauricio Bertoni - INDEPENDENTE
fotos:Heber Biella
Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques.
foto:Gabriel Bianor
O objetivo seria envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais.
A atuação dos Conselhos Gestores nos Parque Municipais está prevista na Lei Nº 15.910 de 27 de novembro de 2013. Seu Decreto Regulamentador está em elaboração.
foto:Jennyfer Cunha
Na Prática, muitas vezes os Conselhos Gestores de diversas políticas públicas (Saúde, Educação, Cultura, Meio Ambiente, Habitação entre outras...) são utilizados pelo Poder Público para dar apenas um verniz democrático à sua gestão, uma vez que as decisões estratégicas que afetam os equipamentos públicos correlatos e as próprias políticas públicas são determinadas à revelia da população e dos próprios conselhos gestores.
foto:Angelo Ferreira
Exemplos desta incongruência, são as privatizações e Concessões dos Parques Estaduais e Municipais de São Paulo.Por Isso, é importante que os Conselhos Gestores tenham poder deliberativo e não apenas consultivo.
foto:Jennyfer Cunha E mais importante, que a comunidade participe da escolha de seus membros e os fiscalizem para que não sejam meros marionetes de partidos políticos e para que não se corrompam com vantagens oferecidas pelo poder público e pelas empresas interessadas em usar os equipamentos públicos e as políticas públicas para promoverem seus interesses particulares.
fotos:Sueli Gil
Fotos:Guilherme SIlva
fotos:Semencio Arq
fotos:DAF
fotos:DAF
No dia 30 de janeiro de 2020, o Movimento Parque Augusta com Energia Solar e Muro Histórico da Rua Augusta preservado marcou presença na apresentação paulistana da banda anarco punk feminista Pussy Riot, criada em 2011, conhecida internacionalmente a partir de 2012 com a detenção de três de suas integrantes pelas forças de repressão da ditadura comandada por Vladimir Putin, no poder desde o ano 2000, após protesto no interior da catedral ortodoxa Cristo Salvador, em Moscou, na Rússia.Em 2018, Pussy Riot foi pauta de reportagem pelo mundo afora pela intervenção no intervalo do jogo França e Croácia nas finais da Copa do Mundo da Rússia, quando mais três membros do grupo foram detidos e condenados à prisão, sem o devido processo legal.Vladimir Putin se aliou ao serviço secreto, às forças armadas, à máfia e à Igreja Ortodoxa Russa, além de evocar o czarismo, para criar o mito da Rússia Grande, exaltando valores como nacionalismo, xenofobia, misoginia, racismo, homofobia, autoritarismo, censura e violência para se perpetuar no poder. Seus métodos incluem eliminação e detenção de adversários políticos como Alex Navalny, seu maior opositor na última década, além do revisionismo histórico como o que tenta realizar em relação à Segunda Guerra Mundial e à Revolução Russa de 1917.Pussy Riot realiza a conexão de Arte, Artivismo e Feminismo para defender a Liberdade de Expressão, a Democracia, os Direitos Humanos, a Igualdade de Gênero e o Estado Laico culminando em Humanismo necessário, potente e urgente.
foto:DAF
foto:DAF
foto:DAF
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foto:DAF
foto:DAF
fotos:DAF
fotos:Mauricio Santiago
fotos:DAF
fotos:Mauricio Santiago
fotos:Augusto
fotos:Mauricio Santiago
O Movimento Parque Augusta Com Energia Solar e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado marcaram presença no aniversário de Sâo Paulo, que completou 466 anos, com reverência à Memória das 270 vítimas do Colapso da Barragem do Córrego do Feijão em Brumadinho, ainda impune após 1 ano, e também às 7 mortes provocadas pelo incêndio e posterior desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, ícone da arquitetura modernista, projeto inovador de Roger Smeckol, negligenciado por décadas pelo poder público.Além disso, o Movimento Parque Augusta com Energia Solar e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado lembrou o desperdício de R$ 80 milhões de dinheiro público com as obras desnecessárias de requalificação do Vale do Anhangabaú, que destruiram o projeto premiado dos arquitetxs Rosa Kliass e Jorge Wilheim, que possuía como objetivos centrais a democratização do espaço público e a recriação das áreas verdes.
foto:DAF
foto:Bruno Nest
O Movimento Parque Augusta sem Prédios com Gestão Popular e Energia Solar, Rio Augusta permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado marcam o aniversário de 466 anos da cidade de São Paulo alertando para imensa desigualdade presente no município que culminou com a cifra estarrecedora de 20 mil moradores e moradoras em situação de rua.
fotos:Diogo Andrade
fotos:Jade Mourão
fotos:Diogo Andrade
Além disso, o caos na Saúde Pública, atestada pela epidemias de Dengue , Sarampo e Febre Amarela e pela morte de 17 mil pessoas por ano em decorrência da Poluição do Ar fazem com que a Saúde Pública e o Meio Ambiente sejam temas fortes para o debate púlbico em 2020, ano de eleições para a Prefeituras e Câmaras Municipais.
foto:Arquivo GBE No dia 06 de janeiro de 2020, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), órgão federal de preservação, solicitou à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Cidade de SP que paralisasse as obras do Parque Augusta sem Prédios com Gestão Popular, Energia Solar,Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e contratasse um arqueólogo para investigar a existência de um inestimável sítio arqueológico com vestígios de ocupação indígena anterior ao período da invasão pelos colonizadores portugueses.A Prefeitura de SP confirmou o recebimento da notificação do IPHAN e afirmou estar debatendo a questão.Os povos indígenas vem sendo desrespeitados em seus direitos e a demarcação de suas terras tem sido burocraticamente diminuídas, bem como suas principais lideranças tem sido perseguidas e assassinadas.Os Índios guaranis reivindicam a demarcação de suas terras no Pico do Jaraguá há décadas,sem sucesso, por conta de ausência de vontade política dos órgãos responsáveis.No dia 08 de janeiro de 2020, o IPHAN após reuniões com técnicos da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de SP resolveu liberar a obra da futura área verde comunitária, com o compromisso de acompanhamento arqueológico da implantação do parque, principalmente se houver movimentação de terra, o que poderia comprometer potencial sítio arqueológico.
foto:Arquivo GBE
fotos:Arquivo GBE
No dia 31 de dezembro de 2019 o Movimento Parque Augusta sem Prédios Com Gestão Popular, Energia Solar, Rio Augusta Permeável, Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e a Rede Novos Parques marcaram presença na 95 edição da Corrida de São Silvestre que foi vencida pelo queniano Kibiwott Kandie que estabeleceu novo recorde de rapidez para conclusão dos 15 quilômetros dessa que é uma das mais tradicionais corridas de rua do mundo com 42 minutos e 59 segundos. Kandie superou nos centímetros finais o inexperiente ugandense Jacob Kiplimo que acreditava já ter ganho.A façanha se assemelha a conquista do Movimento Parque Augusta que sempre acreditou na vitória da cidade de São Paulo sobre a especulação imobiliária que financia as campanhas político partidárias de todo o espectro eleitoral.Os usuários da Feira Orgânica do Parque da Água Branca, da Feira Livre da Santa Cecília, do Mercado Municipal e os visitantes da exposição de Cildo Meirelles no Sesc Pompéia também manifestaram seu irrestrito apoio ao Movimento Parque Augusta com Gestão Popular, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado.A Festa da Virada do ano de 2019 para 2020 realizada na Avenida Paulista também foi palco de muitas manifestações de apoio e solidariedade ao Movimento Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e a todos ativistas ambientais e sociais.
fotos acima:DAF
foto:Jailson Aparecido de Souza
foto:Lindalva Santos
O Movimento Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar , Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e a Rede Novos Parques realizaram protesto no dia 26 de dezembro de 2019 nas Praias do Município de Bertioga no litoral norte de São Paulo, contra o projeto do governo do estado de São Paulo de transposição das águas do Rio Itapanhaú.Este projeto completamente nocivo ao tênue equilíbrio do ecossistema local pretende reverter cerca de 2.500 litros de água do Rio Itapanhaú por segundo para a represa de Biritiba Mirim e posteriormente até a represa de Taiaçupeba, em que está a estação de tratamento de água da SABESP e de onde deve abastecer o Sistema Alto Tietê que faz parte do suprimento da região metropolitana de São Paulo.O custo deste empreendimento, orçado em aproximadamente R$ 91 milhões de reais, vai provocar a poluição do ar e a devastação florestal, por conta da instalação de cerca de 9 quilômetros de adutoras no meio da Mata Atlântica e 8 bombas a diesel que funcionarão 24 horas por dia.
No dia 20 de novembro de 2019, o Movimento Parque Augusta sem prédios Com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e a Rede Novos Parques marcaram presença no Encontro de Grupos de Capoeira Um Gesto de Liberdade no Memorial da América Latina e os grupos de capoeira do Mestre Bicheiro, do Mestre Okan Parada de Mão e do Mestre Jô defenderam os ideais de Paz, Amor, Auto Gestão, Comunidade, Democracia e Saúde presentes no Parangolé/Estandarte do Movimento Parque Augusta e transmitiram os valores de Luta, Resistência e Consciência da Capoeira.
foto:Reprodução Internet
O Movimento Parque Augusta sem Prédios Com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta preservado e a Rede Novos Parques participaram, com entusiasmo, da 16 Marcha da Consciência Negra com o tema " Vida, Liberdade e Futuro: Contra o Genocídio e Criminalização do Povo Negro!", que partiu do vão livre do MASP e foi encerrada em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, em que foi fundado o Movimento Negro Unificado(MNU), em 1978.O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares em 1695, foi instituído no calendário escolar a partir de 2003, incluído oficialmente no calendário nacional a partir de 2011 com a sanção da Lei 12.519, e tem como finalidade promover reflexão sobre a inclusão do povo negro na sociedade e para combater o racismo no Brasil. A Capoeira foi criada pelos negros no século XVI no Brasil inspirada pela cultura africana e adaptada à realidade dos engenhos de cana de açúcar e dos quilombos em que os negros se refugiavam para lutar contra a escravidão.A Capoeira permaneceu marginalizada no Brasil até 1932, quando Mestre Bimba fundou a primeira escola de Capoeira da história, em Salvador, disfarçando o nome Capoeira com outro:Luta Regional Baiana.Assim diminuiu preconceitos e resistências e ajudou para que a partir da instituição do novo Código Penal Brasileiro de 1940, a Capoeira foi descriminalizada, saindo da ilegalidade.Vale lembrar que o Decreto 847, de 11 de outubro de 1890, considerava a prática de Capoeira como Crime.Como Mestre Bimba havia alterado a Capoeira Original, Mestre Pastinha,em 1941, no Pelourinho em Salvador, fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola, atraindo muitos admiradores da técnica e cultura originais.A Capoeira, então, trilhou um longo caminho de aceitação e popularização até se tornar uma cultura, uma coreografia, uma arte marcial, uma expressão artística, uma dança brasileira exportada para todos os cantos do mundo, mas, infelizmente ainda pouco valorizada em solo nacional.Em 26 de novembro de 2014, a Capoeira foi considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO
foto:José Eduardo Bernardes/Brasil de Fato
fotos:Maria Rodrigues
fotos:Bia
fotos:Maria Rodrigues
No dia 29 de outubro de 2019, houve um protesto das famílias usuárias da Escola Municipal de Educação Infantil Gabriel Prestes e de seus trabalhadores em virtude de projeto de lei 611/2018 aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito Bruno Covas(PSDB-SP) que coloca à venda 41 terrenos públicos municipais, incluindo o da escola citada, localizado à Rua da Consolação, centro da cidade.
foto:Metro
foto:Raquel Sallum
foto:Raquel Sallum
foto:Isabela Simão
foto:reprodução Internet
foto:Código 19
Originalmente, o PL 611/2018 indicava apenas 7 imóveis municipais para serem transacionados,mas faltando apenas duas horas para a segunda votação na Câmara Municipal de SP, em 16 de outubro de 2019, o líder do governo Covas na Câmara, vereador Fernando Riva(PSDB-SP) incluiu outros 34 imóveis. A votação durou 3 minutos e a venda dos terrenos da Prefeitura de SP foi aprovada pelo placar de 34 votos a favor e 15 contra.A Lei foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas no dia 19 de outubro de 2019. A Área total dos imóveis públicos inseridos no contexto do Plano Municipal de Desestatização uma das plataformas da Gestão Dória/Covas chegou a 300 mil metros quadrados e a um valor estimado de R$ 600 milhões, por estarem em locais cobiçados pela especulação imobiliária.
O Movimento Parque Augusta sem Prédios com Gestão Comunitária, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado defende o patrimônio público e os equipamentos de educação, saúde, direitos humanos e gestão pública que foram e estão sendo tratados como mercadorias ao invés de ativos sociais valiosos necessários para uma vida comunitária digna e de qualidade para os seres humanos que vivem e trabalham na maior cidade da América Latina.Educação, Saúde, Cultura, Direitos Humanos, Meio Ambiente não são produtos com finalidades lucrativas, são políticas públicas a serviço do Cidadão e da Cidadã.
fotos:Heber Biella Em mais de 60 anos, a EMEI Gabriel Prestes foi fechada apenas durante a gestão do ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000) sendo reaberta pela ex-prefeita Marta Suplicy(2001-2004),após intensa mobilização dos servidores e da população. O Projeto Político Pedagógico da EMEI Gabriel Prestes desde 2004, sob liderança de Arlete Persoli, e mantido pelas sucessoras Naime Silva e Mônica Galib, é chamado "Percursos das Infâncias da EMEI Gabriel Prestes, Diálogos no Território e o Olhar da Criança sob a Cidade Educadora" que possibilita a conexão e inserção da escola e de seus estudantes junto aos equipamentos públicos e às pessoas que constituem os território que sedia a instituição, contribuindo para a formação de cidadãos e cidadãs mais conscientes de seus deveres e direitos.
foto:Faculdade de Educação da USP Gabriel Prestes, nasceu em Palmeiras no Paraná e foi para São Paulo aos dois anos de idade. Morou em Campinas, na capital do estado, em Capivari e em Itapira. Casou-se, ainda bem jovem, com Maria Francisca Soares que passou a se chamar Maria Prestes, segundo os registros, entre 1883 e 1884. Em 1885, Gabriel matriculou-se na Escola Normal do Estado de São Paulo, de onde saiu com diploma de professor. Foi eleito deputado estadual pelo Partido Republicano Paulista em 1891 e passou a defender na tribuna as causas do ensino. Foi autor de uma série de artigos sobre um projeto de lei que visava à reforma da instrução pública e do qual se originou a Lei de 8 de setembro de 1892. Abriu mão de sua cadeira na Câmara dos Deputados do Estado de São Paulo após um ano de mandato para assumir o cargo de diretor da Escola Caetano de Campos, a escola modelo para a formação de professores no estado de São Paulo, situada na Praça da República, cargo que exerceu entre 1892 e 1897 . Na nova função, Gabriel Prestes implementou o curso complementar de magistério na escola que dirigia e de onde saiu a primeira turma de professores complementaristas do Estado; organizou a revista Jardim de Infância, destinada a orientar os professores que atuavam com crianças pequenas; criou o primeiro jardim de infância público do país em 1896 em um anexo da Escola Caetano de Campos, e foi um dos pioneiros da chamada Educação Nova no país. Por discordar da nova regulamentação do ensino, exonerou-se do cargo de diretor da Caetano de Campos e também do Conselho Superior do Ensino do qual era membro. Pelas inúmeras contribuições na área da educação, em 1893 o Grupo Escolar de Lorena recebeu o seu nome, Grupo Escolar Gabriel Prestes, hoje Escola Estadual Gabriel Prestes. Em 1900, abandonou a política depois da dissidência do PRP e iniciou uma promissora carreira no setor financeiro. Foi um dos diretores do Banco União de São Paulo e diretor fiscal do Banco Hipotecário e Agrícola. Gabriel Prestes era um apaixonado pela educação. Apesar de ter tido outras ocupações durante a vida, pouco antes de morrer, em 1911, declarou a um amigo: "Nunca deixarei de ter saudades da Escola Normal. Vivi identificado com ela tanto tempo e a ela consagrei o melhor da minha vida! Pudesse eu trabalhar sempre com o entusiasmo com que ali trabalhei.."
fotos:Gustavo Zilles
No dia 24 de outubro de 2019, o Movimento Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e a Rede Novos Parques marcaram presença no início da obras de implantação do Parque Augusta para fiscalizar as obras e garantir a execução do Projeto Comunitário da Área Verde de 24 mil metros quadrados encravada entre as ruas Caio Prado, Augusta e Marquês de Paranaguá, no centro de São Paulo.O Projeto Comunitário do Parque Augusta construído coletivamente e inserido no processo histórico de conquista popular prevê a existência de área para solário, horta comunitária, trilhas não impermeabilizadas, preservação do Muro Histórico de Tijolos da Rua Augusta(com a finalidade adicional de proteção contra a poluição sonora, visual e atmosférica), lago com águas do Rio Augusta(canalisado sob a Rua Augusta), espaço para cachorros, sanitários e bebedouros inseridos no contexto da permacultura, espaço para aulas públicas, biblioteca e troca de livros, espaço não impermeabilizado para rodas de conversa, apresentações artísticas acústicas, meditação, yoga, piqueniques e bancos com encosto para encontro e convivência, pontos de captação da Energia Solar.Ao longo da história de conquista do Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado houve uma convergência para o conceito de uma área verde com uma vocação mais contemplativa e silenciosa, fazendo um grande contraponto ao estresse, à pressa, e ao barulho permanente de São Paulo. A Reportagem Antropofágica do Parque Augusta Sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro da Rua Augusta Preservado reparou que na placa da Prefeitura de São Paulo instalada no local, houve a troca das empresas responsáveis do dia 15 de outubro de 2019 para o dia 24 de outubro de 2019.A Krushin Arquitetura foi substituída pelas Flamingo e Albatroz Participações.O Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado é um símbolo da Democracia Direta e do Direito à Cidade em São Paulo, no Brasil e no Mundo e uma prova viva de que é possível a população se unir para conquistar objetivos comuns que superem a polarização política, cultural e social dos tempos atuais.
fotos:Alexandra Figueiredo
fotos:LeoEli
foto:Ciclonauta urbano
foto:Reprodução internet
foto:Mauro Pacheco
Movimento Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão e Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Preservado e a Rede Novos Parques marcaram presença na abertura da 43 Mostra internacional de Cinema de São Paulo que neste ano homenageia o cineasta israelense Amos Gitai e o francês Olivier Assayas.
fotos:Matheus Henrique
foto:Renata Lores
foto:Renata Lores
foto:Heber Biella
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foto:Renata Lores
foto:Renata Lores
foto:Petrochi
foto:Petrochi
No dia 09/10/2019, o Movimento Parque Augusta sem Prédios com Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado flagrou uma abertura no perímetro do Parque Augusta à Rua Augusta, quase esquina com a Rua Marquês de Paranaguá.Além da violação deste envoltório, há grande acúmulo de residuos sólidos não biodegradáveis e sinais de queimadas, o que pode ocasionar acúmulo de água parada e de criadouros do mosquito Aedes Aegypt, vetor da Dengue, da Zika e da Chicungunha(SP teve um aumento de 600% do número de casos de Dengue entre 2018 e 2019), além de colocar em risco o patrimônio tombado e a integridade da fauna e da flora.