#Nicarágua #SOSNicarágua #QueSeRindaTuMadre #NicaráguaLibre #AméricaLatina #ONU #OEA #Jornalismo #Reportagem #Notícias #Democracia #Brasil - Em 2021, a ditadura de Daniel Ortega nega a gravidade da Pandemia da COVID 19 na Nicarágua e endurece a repressão sobre a sociedade civil e os meios de comunicação não alinhados ao regime autoritário.No dia 20 de maio, a polícia de Ortega fechou jornais, rádios, televisões e sites oposicionistas, após reforma eleitoral que tem como objetivo promover eleições enviesadas para assegurar manutenção do poder da família Ortega-Murillo.O genocídio praticado pelo ditador Daniel Ortega pra conter a revolução dos jovens nicaraguenses cansados do autoritarismo e da falta de democracia na Nicarágua em 2018 e 2019 está impune.

Em 2021, a ditadura de Daniel Ortega nega a gravidade da Pandemia da COVID 19 na Nicarágua e endurece a repressão sobre a sociedade civil e os meios de comunicação não alinhados ao regime autoritário.No dia 20 de maio, a polícia de Ortega fechou jornais, rádios, televisões e sites oposicionistas, após reforma eleitoral que tem como objetivo promover eleições enviesadas para assegurar manutenção do poder da família Ortega-Murillo.O genocídio praticado pelo ditador Daniel Ortega pra conter a revolução dos jovens nicaraguenses cansados do autoritarismo e da falta de democracia na Nicarágua em 2018 e 2019 está impune.


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No dia 13 de novembro de 2019, a Igreja de São Miguel Arcanjo, na cidade de Masaya, Nicarágua, foi cercada pelo aparato de repressão da Ditadura de Daniel Ortega que tentava intimidar uma manifestação das mães dos presos políticos da Revolução de Abril de 2018 em que cerca de 600 pessoas foram assassinadas, milhares foram presas sem o devido processo legal, outras milhares foram feridas e desaparecidas.No dia 14 de novembro de 2019, cerca de 14 jovens ativistas dos direitos humanos foram detidos pela polícia sandinista após tentarem levar água às mães no interior do templo de Masaya, já que o aparato de repressão havia cortado a água e a energia elétrica da edificação.Todos os presos foram levados ao presídio El Chipote, famoso no país, por ser o centro de tortura da Ditadura do casal Daniel Ortega e Rosario Murillo.O Arcebispo de Manágua, capital da Nicarágua, Leopoldo Brenes afirmou que o Papa Francisco exortou o governo da Nicarágua a ouvir os pedidos das mães de Masaya.O Pároco da Igreja de São Miguel Arcanjo em Masaya, Edwin Roman, está impedido pela polícia nicaraguense de celebrar missas.Em outubro de 2019, os parentes dos desaparecidos e mortos pela Ditadura da Nicarágua criaram o Museu da Memória Contra a Impunidade.


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 Governo da Nicarágua reprimiu com violência protestos pacíficos de estudantes e aposentados contrários ao aumento de  5% nas contribuições determinadas pela reforma da previdência impostas sem participação popular, desde o dia 18 de abril de 2018.A Reforma da Previdência na Nicarágua tem o aval do Fundo Monetário Internacional(FMI) que prega plano de austeridade no país para equilibrar as contas públicas. O governo nicaraguense impede também acesso a energia elétrica, água e internet nas escolas e universidades amotinadas. Já existem muitos feridos em estado grave. nos 4 meses de protestos, Pelo menos 545 pessoas morreram, 4553 foram feridas, 1428 estão desaparecidos, milhares foram detidas. Muitas pessoas foram presas sem mandados judiciais.Existe censura oficial das informações sobre o protesto popular que irrompeu diante da negligência do governo da Nicarágua em relação ao incêndio que devastou 4000 hectares da reserva Indio Maiz  em 03 de abril de 2018 e que teria sido provocado a fim de devastar a floresta para ser ocupada pela agropecuária.Além disso, o governo nicaraguense enfrenta forte oposição à construção do canal no Lago da Nicarágua, principal fonte de água potável do país, que é construído pelo consórcio Hong Kong Nicaragua Canal Development Group, liderado pelo empresário chinês Wan Jing, com pouca experiência em projetos deste tipo. A oposição reclama que não houve audiências públicas tampouco discussão sobre salvaguardas ambientais para mitigar os impactos que serão provocados pela construção do Canal da Nicarágua.O Projeto vai deslocar famílias pobres de afrodescendentes e de indígenas que moram às margens do Lago da Nicarágua.


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Vejam imagens dos confrontos entre as forças da repressão nicaraguense e os protestantes, a maioria estudantes universitários e secundaristas.




Estudantes desarmados e pacíficos foram atacados pelas forças de repressão do governo com tiros de escopeta e bombas de gás lacrimogênio. Os Estudantes reagiram com paus e pedras.


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Além de estudantes, idosos e aposentados e pensionistas marcaram presença maçiça nos protestos contra a reforma da previdência imposta pelo governo da Nicarágua e sofreram desproporcional e injustificada repressão policial.




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O Trabalho dos Jornalistas Independentes, única fonte de informação dos protestos, já que os canais de comunicação existentes na Nicarágua estão sob censura do governo desde o início de abril de 2018, está sendo severamente restrito e prejudicado pela violência das forças de repressão governamentais.

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As Universidade e Escolas se transformaram em focos de protesto contra a Reforma da Previdência na Nicarágua e foram cercadas pelas forças de repressão do governo.

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Papa Francisco condenou a violência e a repressão utilizadas contra os manifestantes na Nicarágua e afirmou estar em oração pelo povo do país exortando as autoridades a dialogarem e encerrarem os conflitos.

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O Presidente Daniel Ortega minimizou os protestos e os atribuiu a pequenos grupos de oposição que gostariam, segundo ele, de desestabilizar seu governo.Em 22 de abril de 2018, Ortega anunciou a suspensão da Reforma da Previdência mas os protestos seguem.Em 23 de abril de 2018, o escritor nicaraguense Sergio Ramirez ao receber o Prêmio Cervantes 2017 , mais alta premiação da literatura em espanhol, das mãos do rei da Espanha em Madri,aproveitou para lembrar a luta por justiça e democracia na Nicarágua.

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Vejam o vídeo sobre o Incêndio na Reserva Indio Maiz na Nicarágua que começou em 03 de abril de 2018 e que deflagrou protestos indignados da população diante da negligência e omissão do governo:




Em comunicado o Grupo Cocibolca, que agrupa sete coletivos ambientalistas da Nicarágua,advertiu que este grande incêndio na Reserva Indio Maiz na Região Sudeste do país, soma-se a outros incêndios ocorridos nas regiões norte e noroeste no começo de abril de 2018.Os ambientalistas criticaram o governo nicaraguense pela deficiente gestão pública na administração, cuidado e proteção das áreas protegidas do país que tem sido devastadas e invadidas pela agropecuária nos últimos anos.




Reserva Indio Maiz da Nicaragua é uma das maiores áreas de preservação ambiental da América Central e conta com grande biodiversidade, bastante prejudicada pelo incêndio.


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No dia 23 de abril de 2018 milhares de pessoas saíram às ruas da Nicarágua para exigir Liberdade de Expressão e Democracia e contra a Censura e a Repressão no país.


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A Lista oficial de pessoas mortas durante os protestos na Nicarágua foi divulgada em 25 de abril de 2018.


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No dia 26 de abril de 2018, milhares de nicaraguenses saíram as ruas para protestar por justiça, direitos humanos e democracia.



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Em 27 de abril de 2018, três entidades independentes de direitos humanos que atuam na América Central divulgaram a informação de que o número de mortos durante os protestos na Nicarágua passavam de 63 pessoas e mais de 15 desaparecidos.

No dia 28 de abril de 2018 mais protestos gigantes e pacíficos sacudiram a Nicarágua em defesa da justiça e da democracia.
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No dia 1 de maio de 2018, os nicaraguenses reverenciaram a memória dos 63 mortos pelo governo da Nicarágua durantes os protestos de abril contra a reforma da previdência.

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Nos primeiros dias de maio de 2018, os protestos continuaram na Nicarágua exigindo Justiça e Democracia e a repressão governamental se intensificou apesar da promessa de diálogo e de paz.Estudantes da UNAN, em Manágua questionam entidade estudantil governamental, que segundo eles não teria a representatividade e a legitimidade para atuar.Estudantes em Jinotepe marcham para lembrar os mortos de abril.Em Tipitaba houve manifestações em defesa da Democracia e clamando Justiça aos mortos.
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Manifestações populares pacíficas e gigantes voltaram a se repetir em 08 e 09 de maio de 2018 nas principais cidades da Nicarágua exigindo Democracia e Justiça.

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Na noite de 10 de maio de 2018 estudantes das universidades UPOLI e UNAN da Nicarágua que protestam por democracia e justiça após a repressão governamental que matou 63 pessoas relataram através das redes sociais que sofreram por parte das forças de repressão estatais ataques com armas de fogo que resultaram em 2 mortes e 40 feridos.





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Nos dias 11,12 e 13 de maio de 2018 houve confrontos sangrentos em que mais mortes ocorreram e dezenas de feridos tiveram que receber socorro. As cidades de Masaya e Monimbo se rebelaram e realizaram protestos pacíficos que foram reprimidos pelo governo.














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No dia 15 de maio de 2018, o grupo chamado Madres de Abril, formado pelas famílias que tiveram seus filhos assassinados pela repressão do governo da Nicarágua aos protestos pacíficos contrários à reforma da Previdência fazem manifestação em frente ao prédio do Ministério Público em Manágua, capital do País.

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No dia 16 de maio de 2018, houve uma mesa de diálogo nacional mediada pela Igreja Católica na Nicarágua em que o estudante universitário de Comunicação Social Lesther Aleman enfrentou as lideranças do país e afirmou em voz alta que não haveria diálogo com assassinos, que houve Genocídio na Nicarágua durante a repressão governamental aos protestos contra a reforma da previdência a partir de 19 de abril de 2018.




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Nos dias 19, 20 e 21 de maio de 2018, houve vários protestos em defesa da democracia e exigindo justiça na Nicarágua.Em algumas Cidades como León, ainda existe repressão violenta aos protestos pacíficios mesmo durante a trégua divulgada pelo governo durante o chamado diálogo nacional.

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Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas condena violência e repressão governamental da Nicarágua aos protestos populares e entrega lista de determinações.Protestos e Piquetes continuam nas ruas da Nicarágua exigindo Democracia e Justiça.



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No dia 25 de maio de 2018 a Igreja Católica, mediadora do diálogo entre Governo Da Nicarágua e Manifestantes se retirou deste papel por entender que o governo nicaraguense não cumpre as determinações feitas pela comissão interarmericana de Direitos Humanos e uma vez que a repressão, mortes e sistemáticas violações aos direitos humanos persiste. O Presidente do Conselho Superior da Empresa Privada(COSEP), José Adan Aguerri, teria renunciado ao cargo.Protestos estão agendados para dia 26 de maio de 2018.

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Entre os dias 25 e 27 de maio de 2018, o governo da Nicarágua continuou a reprimir e matar manifestantes, chegando a um total de 84 mortos, o que oxigenou ainda mais a revolta popular. A Organização dos Estados Americanos, em 25 de maio de 2018, condenou a repressão do governo da Nicarágua.

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No dia 30 de maio de 2018 ocorreu uma gigantesca marcha a favor da Democracia e da Justiça na Nicarágua liderada pelas mães das vítimas da repressão governamental. Lamentavelmente, 15 pessoas foram mortas durante a repressão do governo.Agora já são 98 pessoas mortas pela repressão do governo da Nicarágua desde 19 de abril de 2018 quando irromperam protestos populares.

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Nos dias 01, 02 e 03 de junho de 2018, protestos em defesa da Democracia e da Justiça pipocaram em várias cidades da Nicarágua com maior ênfase em Masaya onde houve maior repressão do governo e mais mortes. Pelo menos 110 pessoas morreram em confrontos desde 19 de abril de 2018.

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Nos dias 04, 05 e 06 de junho de 2018 mais protestos contra o Governo da Nicarágua clamaram por Democracia e Justiça e novamente mais repressão violenta e mortes.As cidades de Masaya, Esteli e Granada foram as mais visadas pelas forças de repressão.

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No dia 07 de junho de 2018, continuam sem cessar bloqueios em estradas, marchas, protestos e manifestações populares pacíficas que exigem Justiça e Democracia na Nicarágua. A Repressão Governamental segue impassível com violência desproporcional.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos(CIDH) antecipou relatório em 06 de junho de 2018 em que confirma a morte de 127 pessoas e afirma que a repressão na Nicarágua se agravou.No dia 05 de junho de 2018 a assembléia geral da Organização dos Estados Americanos(OEA) exigiu que a violência cesse na Nicarágua, sem no entanto, responsabilizar o governo nicaraguense.

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Coletivos Nicaraguenses em todo o mundo esclarecem que o que acontece em seu país natal não é um golpe de estado mas uma revolta popular protagonizada por jovens e estudantes que está sendo reprimida com brutalidade por forças de repressão oficiais e paramilitares do Governo da Nicarágua que controla todos os meios de comunicação. Já são 131 mortos desde 18 de abril de 2018.

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No dia 09 de junho de 2018, forte aparato de repressão governamental massacrou protestos e bloqueios em toda a Nicarágua com maior ênfase em Jinotega e Ticuantepe.Número de mortos e feridos aumentou. Agora os assassinados pelo regime chegam a 135.

















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Nos dias 10 e 11 de junho de 2018, houve manifestações pedindo a paz em várias cidades da Nicarágua mas protestos pacíficos e bloqueios voltaram a ser reprimidos com violência pelo aparato de segurança do governo e o número de mortos chegou a 146 mortos.Circulação de caminhões e mercadorias foi afetada nas fronteiras da Nicarágua. O Fluxo de Turistas, uma das principais atividades econômicas do país, foi duramente comprometida.









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Entre 11 de junho e 12 de junho de 2018 houve um acirramento da repressão do governo da Nicarágua a protestos e bloqueios protagonizados em sua maioria por jovens e estudantes que reivindicam democracia e justiça no país. 150 pessoas foram assassinadas desde o início das manifestações em abril de 2018. Protestos em defesa dos estudantes nicaraguenses aconteceram em Madrid, Berlin, Amsterdan e Copenhagen.O Governo da Nicarágua mantém silêncio após pedido de eleições feito pela Igreja Católica em 07 de junho de 2018.Grupos Paramilitares sequestram líderes oposicionistas e manifestantes e os atacam com ácido.

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Protestos e Repressão violentam seguem sem cessar na Nicarágua.Greve Nacional por Democracia e Justiça está programada para acontecer em 14 de junho de 2018.








No dia 14 de junho de 2018 ocorre greve nacional convocada pela Igreja Católica, movimentos sociais, estudantes e sindicatos de trabalhadores e empresários para chamar atenção para ausência do diálogo e para o aumento da violência da repressão do Governo da Nicarágua contra protestos que exigem Democracia e Justiça. 160 pessoas já foram assassinadas nos confrontos de rua.

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No dia 15 de junho de 2018, o balanço da Greve Geral na Nicarágua realizado pela sua organização é de que o movimento recebeu grande adesão e paralisou muitas atividades relevantes como a dos transportes rodoviários e educação.Muitas mortes aconteceram em virtude da repressão de grupos paramilitares situacionistas e governistas. O número de vítimas fatais chegou a 165.




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O Governo da Nicarágua voltou à mesa de Diálogo em 15/06/2018 apesar da repressão aos protestos seguirem a cargo de grupos paramilitares leais à situação. 170 pessoas foram mortas desde o início das manifestações em 18 de abril de 2018.









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No dia 16 de junho de 2018 houve maior acirramento da repressão do governo da Nicarágua a protestos que exigem democracia e justiça. Uma família inteira morreu calcinada após forças paramilitares leais ao governo atearem fogo em sua residência após negativa para que atiradores de elite subissem ao telhado.Os mortos desde 18 de abril de 2018 já somam 215.














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A cidade de Masaya se declarou independente do governo da Nicarágua em virtude da forte repressão estatal aos protestos que exigem democracia e justiça.

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O Exército da Nicarágua e a Polícia Nacional massacraram opositores em Masaya e Jinotepe em 19 e 20 de junho de 2018. O número de mortos chegou a 221.










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Enquanto segue a repressão governamental a protestos pela democracia na Nicarágua, a Organização dos Estados Americanos(OEA) marcou para 22 de junho reunião extraordinária para analisar a situação do país com a divulgação de  novo relatório da inspeção da  Comissão Interamericana de Direitos Humanos em solo nicaraguense.Atiradores de Elite do exército e da Guarda Nacional da Nicarágua continuam a atirar com projéteis letais contra a população que se manifesta em bloqueios nas ruas das principais cidades da Nicarágua.225 pessoas foram assassinadas pelas forças de repressão do governo da Nicarágua desde o início das manifestações.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos dever realizar nova inspeção na Nicarágua nos próximos dias.O núncio apostólico,enviado à Nicarágua pelo Vaticano, chegou ao país em 14 de junho de 2018 e declarou que o Papa Francisco deseja o fim imediato da violência e o diálogo para a paz.










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No dia 22 de junho de 2018, houve reunião extraordinária da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em que os inspetores que visitaram a Nicarágua afirmaram que o governo nicaraguense praticou uma série de violações da declaração Universal de Direitos Humanos. O representante do Governo da Nicarágua junto a CIDH rejeitou o relatório da comissão e afirmou que o governo nicaraguenho não praticou nenhuma violação.Os bispos católicos na Nicarágua tentaram impedir um massacre ainda maior na cidade de Masaya ficando entre os manifestantes e as forças de repressão oficial e paramilitares que já mataram 225 pessoas desde o início dos conflitos.





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Acesse o relatório final da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre a situação da Nicarágua em 22 de junho de 2018:

http://www.oas.org/es/cidh/informes/pdfs/Nicaragua-es-22junio2018.pdf

No dia 23 de junho de 2018, turbas paramilitares e de simpatizantes e defensores do governo da Nicarágua realizaram mais um dia de massacres genocidas em diversas cidades do país.O Número de vítimas fatais chegou a 230, incluindo uma criança de 1 ano e 2 meses.Bispos da Igreja Católica realizaram visita e passeata em Masaya para evitar novo massacre na cidade símbolo da resistência à violência na Nicarágua.Manifestações contra a Violência na Nicarágua aconteceram em várias capitais do mundo.A Aliança Cívica Nacional convocou nova greve geral para semana do dia 25 de junho de 2018 para pressionar o governo da Nicarágua a interromper a escalada da violência repressiva e a carnificina no país.Forças Policiais Nicaraguenses realizam sequestros de pessoas que participam de manifestações de rua.











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Nos dias 24 e 25 de junho de 2018, a violência continuou a determinar a realidade da Nicarágua. Confrontos entre governistas armados e oposicionistas aconteceram em várias cidades.O número de vítimas fatais chegou a 235.Forças Paramilitares desfilam em carros abertos fortemente armados com armas de guerra em clara  intimidação dos manifestantes.O Povo nicaraguense opositor ao governo e seu autoritarismo realiza marchas e protestos, principalmente nos municípios do interior.


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No da 26 de junho de 2018 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos(CIDH) realiza inspeção na Nicarágua.A Violência da Repressão do Governo da Nicarágua às Manifestações Populares por Democracia e Justiça seguem seu curso crescente.População Nicaraguense realiza passeatas, missas, vigílias presenciais e virtuais, cava crateras nas ruas para evitar o acesso das forças de repressão governamental. A medida que o número de assassinatos avança, a presença feminina torna-se cada vez maior nos protestos e confrontos com as turbas paramilitares.Cartunistas de todo o mundo tem enviado trabalhos pela internet relatando a barbárie cometida pelo governo da Nicarágua contra seu próprio povo.O Diálogo entre os manifestantes e o governo da Nicarágua,mediado pelos bispos da Igreja Católica no país, segue prejudicado, embora haja a consolidação da agenda em direção a antecipação de eleições gerais na Nicarágua bem como a renovação das cortes judiciais, muito vinculadas ao governo.Vários ataques a jornalistas e equipes de comunicação não alinhadas ao governo da Nicarágua foram registrados e comprometem indelevelmente o estado democrático de direito e a liberdade de expressão, de informação e de imprensa.Foi agendada vigília global pela Nicarágua para o dia 30 de junho de 2018.
















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O Poeta e padre católico nicaraguense Ernesto Cardenal que participou da revolução sandinista que retirou a ditadura de Somoza do poder na Nicarágua na década de 70 do século passado(foi censurado pelo papa João Paulo II por isto) e que rompeu com os sandinistas por entender que os mesmos haviam traído o ideal de solidariedade e de igualdade ao se corromperem, escreveu uma carta ao ex-presidente uruguaio Pepe Mujica e gravou um vídeo postado em 19 de junho de 2018 na internet exortando os líderes e movimentos sociais do campo progressista a divulgarem o terrorismo de estado praticado pelo governo da Nicarágua contra sua própria população.



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Dia 27/06/2018, no mesmo dia em que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos realiza inspeção na Nicarágua, a  Violência aumenta. Policiais mascarados sequestram, espancam e ateiam fogo nas residências de opositores.Forças Paramilitares leais ao governo atiram para matar com armas de guerra manifestantes desarmados e inofensivos.No dia 27 de junho de 2018, entidades de direitos humanos da Nicarágua divulgaram balanço em que denunciaram que até o momento a repressão do governo da Nicarágua aos protestos por democracia e justiça já ceifaram 285 vidas em todo o pais.1500 pessoas foram feridas.156 pessoas estão desaparecidas.72 ainda permanecem detidas sem o devido processo legal.Jornalistas e meios de comunicação nicaraguenses estão sendo atacados e constrangidos prejudicando a liberdade de imprensa e o direito à informação no país.Vigílias, passeatas, orações, corais e uma grande Marcha das Flores em homenagem aos mortos na Nicarágua são as ações de resistência dos manifestantes a favor da democracia e da justiça.O Cardeal Nicaraguense Leopoldo Brenes e o Monsenhor Rolando Alvarez viajam a Roma para denunciar ao Papa Francisco o genocídio cometido pelo governo da Nicarágua contra sua própria população.





















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No dia 28 de junho de 2018 a violência continua. Mais pessoas foram vítimas de tiros de armas de fogo das forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua.Enterros são realizados.Policiais de trânsito trabalham com máscaras para não serem identificados pela população revoltada.Um homem de 42 anos foi morto queimado após turbas paramilitares governistas com o apoio da polícia local atearem fogo sua residência. Equipes de jornalismo e comunicação foram impedidas de se aproximar da casa em chamas.









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No dia 29 de junho de 2018, haverá a apresentação do relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos  sobre a violência e a repressão governamental na Nicarágua a Secretaria Geral da Organização Das Nações Unidas(ONU).No dia 30 de junho de 2018, há a autoconvocação popular para a Marcha das Flores para exigir Democracia e Justiça na Nicarágua. Em 28 de junho de 2018, houve passeatas pelo Dia do Orgulho LGBT em que manifestações contra a repressão do Governo da Nicarágua que já matou 285 pessoas voltaram a acontecer.Nicaraguenses em vários países do mundo organizam marchas e vigílias para protestar contra a violação dos direitos humanos na Nicarágua.










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Milhares de pessoas protestaram na Nicarágua por justiça e Democracia na Marcha das Flores em 30 de junho de 2018. Paramilitares dispararam contra  multidão e mataram pelo menos uma pessoa e feriram dezenas.



















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No dia 03 de julho de 2018 foi divulgado comunicado de entidade de Direitos Humanos que atua na Nicarágua que denuncia que desde o início dos conflitos em 18 de abril de 2018, a Repressão do Governo já matou 310 pessoas, feriu 2000 pessoas e deteve 2000 pessoas.100 pessoas estão desaparecidas.250 mil desempregados foram gerados pela tensão na Nicarágua.Turbas governistas atacam templos católicos(a Igreja Católia apóia os protestos antigovernistas que lutam por democracia e justiça).







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No dia 04 de julho de 2018, o chefe do exército da Nicarágua respondeu a uma repórter que entende que a antecipação das eleições presidenciais no país poderia ser a saída pacífica para evitar o acirramento da crise política e uma guerra civil.Mais de 310 pessoas morreram nos conflitos. Bloqueios, greves, passeatas estão marcadas para ocorrer nos próximos dias.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos segue em inspeções no país para verificar as denúncias de tortura e terrorismo de estado.Familiares das cerca de 2000 pessoas detidas reclamam das condições ou da inexistência de visita e comunicação nos presídios.Grupos paramilitares governistas seguem exterminando e intimidando oposicionistas.Uma casa de um dos membros dos grupos de protestos foi incendiada por paramilitares.












No dia 06 de julho de 2018, protestos pacíficos ocorreram para exigir Justiça e Democracia na Nicarágua. Mais atos de resistência pacífica estão programados. A Anistia Internacional ouviu pessoas torturadas e perseguidas pelo governo da Nicarágua.O Intelectual socialista português Boaventura Sousa Santos escreveu artigo em que condena o governo da Nicarágua pelos mais de 310 mortos em brutal repressão aos protestos que exigem eleições livre antecipadas e não reconhecem mais o governo da Nicarágua.



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No dia 07 de julho de 2018 houve a liberação dos presos políticos em Trinidad e Masaya realizou marcha em defesa da Justiça e da Democracia após repressão do Governo da Nicarágua matar 310 pessoas.Uma Passeata para defender o governo foi realizada em Manágua.


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No dia 08 de julho de 2018 forças paramilitares governistas realizaram novo massacre em Diriamba, Jinotepe e Matagalpa. Mais 5 pessoas morreram outras dezenas ficaram feridas.Centenas foram detidas sem o devido processo legal.Protestos em defesa da justiça e da Democracia na Nicáragua aconteceram em algumas cidades.315 pessoas foram assassinadas desde o início dos conflitos.
















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No dia 09 de julho de 2018, pelo menos 20 pessoas foram mortas por grupos paramilitares leais ao governo da Nicarágua.Bispos da Igreja Católica e o núncio apostólico foram agredidos na Catedral de Diriamba.Jinotepe também registrou ataques de turbas governistas.














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No dia 10 de julho de 2018 o massacre perpetrado por turbas governistas paramilitares da Nicarágua voltou a acontecer. São mais de 340 mortos desde 18 de abril de 2018, quando o conflito teve início.Padres e bispos católicos sofrem agressões e intimidações em virtude do apoio a protestos por democracia e justiça.


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No dia 11 de julho de 2018, protestos contra a repressão sangrenta do Governo da Nicarágua continuaram a denunciar as 351 mortes e as mais de 250 pessoas desaparecidas.Uma Greve Nacional está sendo convocada para o dia 13 de julho de 2018.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos inspecionou o país a procura de provas de violações de direitos Humanos. A Organização dos Estados Americanos discute quais providências tomar em relação a situação de grave violência na Nicarágua.O relatório do brasileiro Paulo Abrão vai denunciar práticas de terror, com perseguições e assassinatos em massa.

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No dia 12 de julho de 2018 aconteceu a marcha Juntos somos Um Vulcão reunindo milhares de pessoas que pediram democracia, justiça e a imediata renúncia do governo que já reprimiu e  matou 451 pessoas.



























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No dia 13 de julho de 2018, forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua atacaram a Universidade Nacional da Nicarágua, onde estudantes estavam entrincheirados desde abril.Pelo menos 10 pessoas ficaram gravemente feridas.Desde o início dos conflitos já são 351 mortos.A Assembléia da OEA condenou o ataque a UNAN e advertiu o governo da Nicarágua que a violência deve cessar e o diálogo deve ser retomado.

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No dia 14 de julho de 2018, houve a divulgação da detenção do líder ruralista e opositor ao governo da Nicarágua Medardo Mairena, acusado de ter assassinado policiais.Greve civil realizada em toda Nicarágua protesta contra o massacre realizado pelo governo contra estudantes da UNAN e contra opositores abrigados em igreja da Divina Providência em Manágua, capital do país caribenho, que resultou em dois estudantes mortos e mais de 20 feridos.360 pessoas foram assassinadas desde o início dos conflitos em 18 de abril após tentativa de reforma da Previdência imposta pelo governo da Nicarágua.





















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No dia 17 de julho de 2018, houve concentração e vigília pela libertação do líder ruralista Medardo Mairena, detido por forças paramilitares governistas da Nicarágua sem processo legal.O cobrador de impostos Nelson Salgado foi assassinado na cidade de Sebaco após ter apresentado sua renúncia por não concordar com a violência da repressão do Governo da Nicarágua aos protestos por Democracia e Justiça.1500 homens das forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua cercam a cidade de Masaya e o bairro de Monimbo. Várias igrejas foram invadidas e saqueadas.Denúncias apontam para a participação de tropas estrangeiras nos massacres empreendidos pelas forças governistas.O governo nicaraguense aprovou lei anti terrorismo que criminaliza movimentos sociais e protestos de rua. 370 pessoas já morreram desde o início dos conflitos em 18 de abril de 2018.
























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No dia 18 de julho de 2018, o conselho permanente da Organização dos Estados Americanos(OEA) se reuniu e condenou novamente a violência perpetrada pelo governo da Nicarágua contra protestos por Justiça e Democracia que se iniciaram em 18 de abril de 2018. Forças Paramilitares leiais ao governo da Nicarágua massacraram opositores em Chontales, Juigalpa e Masaya. 380 pessoas foram assassinadas desde o início dos conflitos.A Aliança Cívica convocou ato em frente ao presídio Chipote para pressionar pela liberação dos presos políticos sem o devido processo legal.O Alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas condenou a resolução do parlamento da Nicarágua em punir protestos de rua através de lei anti terrorismo o que restringe os direitos de liberdade de expressão e de manifestação.Sociedade Civil e Empresários convocaram greve nacional por 72 horas.O Centro Nicaraguense de Direitos Humanos denuncia que funcionários públicos estão sendo chantangeados e e ameaçados pelo governo da Nicarágua para engrossar as manifestações governistas de 19 de julho de 2018.








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Em 17 de julho de 2018, o alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas denunciou a degradação do estado de Direito da Nicarágua face ao avanço da violência e das mais de 380 mortes provocadas pela repressão do governo aos protestos por justiça e democracia iniciados em 18 de abril de 2018.Além disso, a ONU questionou a detenção e o desaparecimento de duas lideranças dos direitos humanos na Nicarágua, Medardo Mairena e Pedro Meno, do Movimento Campesino da Nicarágua.






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Os manifestantes defensores de direitos humanos e da democracia tem circulado em suas redes sociais a canção Los Jovenes de Abril de autoria de Carlos Mejia Godoy criada logo após o ínicio dos conflitos em 18 de abril de 2018, após revolta popular provocada pela imposição de reforma da previdência e de negligência governamental com a devastação da reserva ambiental indígena Indio Maiz por incêndios criminosos protagonizados por fazendeiros e madeireiros.



No dia 19 de abril de 2018, foi divulgada a notícia de que Lenard Rosaldo Cayasso Reyes, estudante de medicina simpático a causa dos jovens de abril e dos defensores dos direitos humanos na Nicarágua e que teria prestado socorro aos feridos após a repressão do governo aos protestos por democracia e justiça teria sido sequestrado por forças paramilitares governistas e estaria incomunicável em paradeiro desconhecido.


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O Partido Político Espanhol de esquerda Podemos lançou em  16 de julho de 2018 um manifesto contundente condenando a violência com que o governo da Nicarágua reprimiu protestos contra a Reforma da Previdência e por Justiça e Democracia o que resultou em mais de 380 mortos em 3 meses e exigindo a renúncia do grupo político no poder e de todo aparato militar e paramilitar assassino e autocrático.






No dia 19 de julho de 2018, aniversário da revolução que removeu Anastasio Somoza do poder na Nicarágua e aniversário de 3 meses do levante popular contra a Reforma da Previdência que foi violentamente reprimida pelo governo da nicarágua sob Ortega, os assassinatos pelas forças paramilitares e policiais, os sequestros, os desaparecimentos, os feridos e o clima de intimidação e constrangimento seguem impassíveis mesmo após a condenação do governo da Nicarágua por parte de organismos multilaterais como a ONU e a OEA e do repúdio das principais democracias do mundo civilizado. 390 pessoas foram assassinadas após o início dos conflitos em 18 de abril de 2018.













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Os Partidos considerados à esquerda ou socialistas do espectro partidário político da América Latina começam a condenar o governo da Nicarágua com algumas divergências.Uruguai, Chile e Brasil lideram as vozes contrárias aos métodos e objetivos do governo da Nicarágua ao lidar com protestos populares.

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Nos dias 20, 21 e 22 de julho de 2018, logo após as comemorações da revolução sandinista que apeou o ditador Anastasio Somoza do poder na Nicarágua em 1979 e se prolongou até 1990 e depois do Governo da Nicarágua massacrar opositores desarmados em várias cidades do país, aconteceram mais mortes e violência em todo o território nicaraguense. Muitos velórios e enterros foram realizados.Turbas paramilitares governistas se deslocam em picapes com tração nas quatro rodas fortemente armadas com fuzis e metralhadores em atitude intimidatória gritando palavras de ordem em defesa do governo da Nicarágua.Igrejas, padres e bispos foram atacados. No discurso durante as comemorações da Revolução Sandinista, o presidente Daniel Ortega acusou os bispos católicos, outrora mediadores da tentativa de diálogo nacional entre governo e oposição, de golpistas e conspiradores.Uma grande manifestação em defesa da Justiça e da Democracia e em repúdio ao governo da Nicarágua foi realizada em Manágua, capital da Nicarágua, em 21 de julho de 2018.Personalidades da esquerda nicaraguense, ex-colegas e ex-aliados de Ortega na Revolução Sandinista, como a escritora e ex-guerriheira Gioconda Belli e os escritores e poetas Sergio Ramirez e Ernesto Cardenal, além de personalidades do campo progressista como o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, afirmaram que Ortega traiu os ideais da Revolução Sandinista e que precisa deixar o poder e convocar eleições gerais.O Partido de esquerda na Espanha Podemos e o senado do Uruguai a partir de iniciativa da Frente Ampla(partido de esquerda capitaneado por Mujica) condenaram amplamente o governo da Nicarágua de Ortega e exortaram para que o mesmo renuncie.Manifestações favoráveis ao governo amealharam manifestantes entre o partido governista, funcionários públicos(ameaçados de demissão caso não participassem) e foram protegidas pela Polícia Nacional ao contrário das manifestações convocadas pelas forças populares, mais numerosas, não protegidas pelo aparato de segurança e que apresentavam pluralidade com união de movimentos campesinos, estudantes, empresários, trabalhadores e trabalhadoras, líderes religiosos, intelectuais , artistas e organizações não governamentais.






























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No dia 23 de julho de 2018 deverá ocorrer às 14 hs. Marcha Nacional do Dia do Estudante convocada pelas universidades UPOLI, UCA, UNI, UNA, UNAN.A Pressão Internacional e a cobertura midiática sobre a Crise da Nicarágua provocada pelas 405 mortes após repressão brutal do Governo da Nicarágua a protestos pacíficos que exigem justiça, democracia e antecipação das eleições aumentaram.Turbas paramilitares leais ao governo seguem impassíveis atividades de intimidação, perseguição, detenção ilegal, tortura e morte de opositores.Governo da Nicarágua rompeu suas ligações com a Igreja Católica, antiga aliada.Repressão mira em padres e bispos católicos, destrói e saqueia templos e realiza campanha para difamar trabalhos assistenciais ligados a Cúria.Milhares de nicaraguenses fogem dos conflitos através da fronteira com a Costa Rica.
























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No dia 23 de julho de 2018, a estudante de medicina brasileira nascida em Pernambuco Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, foi assassinada por rajadas de metralhadora por forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua em Manágua, capital do país da América Central.A Informação, divulgada pela imprensa local, foi confirmada pela embaixada brasileira em Manágua.Estudante da Universidade Americana(UAM), Raynéia Gabrielle Lima, morava na Nicarágua há 6 anos com o marido também brasileiro, cuja família já havia morado no país.No Mesmo dia, o presidente da Nicarágua concedeu entrevista pré gravada com perguntas pre-selecionadas ao canal de televisão norte americano Fox News associado à visão de mundo do Partido Republicano e partidário ao governo de Donald Trump em que negou liderar as forças paramilitares que assassinaram 410 pessoas desde o início dos conflitos, reafirmou sua disposição de permanecer no cargo até 2021 e atacou a igreja Católica que seria parte de conspiração liberal para derrubá-lo.Manifestações em defesa dos direitos humanos das pessoas que protestam na Nicarágua por Justiça e Democracia acontecem em vários países ao redor do mundo.O Estudante de 25 anos Marco Novoa, filho de nicaraguenses, nascido nos Estados Unidos, e estudante da Universidade Americana em Manágua, foi preso sem processo legal, torturado, sodomizado por 8 dias por forças paramilitares e policiais nicaraguenses à paisana. Novoa denunciou todas as violações ao direitos humanos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos e para o Alto Comissariado para Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas(ONU).












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No dia 24 de julho de 2018 o Ministério das Relações Exteriores do Brasil convocou o embaixador brasileiro na Nicarágua para relatar a deterioração política e a convulsão social no país e convocou a embaixadora da Nicarágua em Brasília para prestar esclarecimentos sobre a morte da estudante de medicina brasileira por forças paramilitares em Manágua.O teólogo brasileiro Leonardo Boff que dirige centro de direitos humanos em Petrópolis escreveu carta aos bispos da Nicarágua condenando a repressão do governo da Nicarágua e exigindo a cessação da perseguição e das mortes no país.Boff disse que estava perplexo que um governo que libertou a Nicarágua de uma ditadura sanguinária esteja repetindo a mesma violência e que desejava o fim dos assassinatos e o retorno da paz.A Repressão de opositores continua e mais 5 mortes aconteceram no país.Protestos são realizados de forma mais tímida após escalada da violência.Denúncias de grupos de direitos humanos apontam para a participação do exército da Nicarágua em sequestros, torturas e desaparecimento de estudantes e opositores ao lado da Polícia Nacional e de forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua.São 450 pessoas mortas em 100 dias de conflitos.






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No dia 26 de julho de 2018, a associação Nicaraguense de Direitos Humanos informou que a repressão do governo da Nicarágua aos Protestos por Democracia e Justiça já haviam causado 448 mortos,2000 feridos, 595 desaparecidos.Existe programação de grande Marcha em Repúdio ao Governo da Nicarágua autoconvocada por estudantes, mulheres, camponeses, empresários para o dia 28 de julho em todo o país.A oposição não quer o PLC na Mesa de Diálogo Nacional com o Governo da Nicarágua.O jornalista Dino Andino do Canal 2 de televisão da Nicarágua renunciou ao cargo em 2 de maio de 2018 em solidariedade aos estudantes do país e pediu asilo político à Costa Rica em julho de 2018 após ter sido ameaçado por simpatizantes do presidente Daniel Ortega.O Congresso dos Estados Unidos condenou a violação dos direitos humanos praticada pelo governo da Nicarágua contra a oposição e instou Donald Trump a sancionar os membros do regime ditatorial.Durante o enterro do estudante Leytin Chavarria de 16 anos morto por paramilitares governistas houve rajadas de metralhadoras que afugentaram seus familiares que tiveram de abandonar o cemitério de Jinotega.O Jornalista Paco Espinoza do Canal 10 está sendo procurado pela Polícia Nacional e paramilitares governistas acusado de ser terrorista em Jinotega.Paco Espinoza tem relatado os ataques dos governistas aos protestos por Justiça e Democracia na Nicarágua.O Centro de Direitos Humanos da Nicarágua denuncia que os líderes campesinos Medardo Mairena e Pedro Mena estão detidos sem o devido processo legal no présídio La Modelo e estão sendo torturados por homem conhecido como Carlos, El Chacal.Os moradores de Jinotega apesar do toque de recolher impostos pelo aparato de repressão do governo procura pelos cadáveres de estudantes mortos pelos paramilitares nas montanhas da região guiados pelos urubus.Ativistas oposicionistas lograram registrar presença de paramilitares em delegacias de polícia comprovando a ligação entre estes e o governo da Nicarágua.