O Movimento Parque Augusta Com Energia Solar e a Rede Novos Parques manifestam sua incondicional solidariedade ao prefeito licenciado de São Paulo Bruno Covas, sua família, amigos e admiradores, após o boletim médico da equipe que o assiste em sua luta contra o Câncer afirmar a irreversibilidade da grave doença.Bruno Covas trava luta contra câncer da cardia, transição entre o esôfago e o estômago desde outubro de 2019. A equipe do Hospital Sírio Libanês usou quimioterapia, imunoterapia e radioterapia que possibilitaram a participação de Bruno Covas nas eleições municipais de 2020, vencida por ele, no segundo turno.Bruno Covas é divorciado e tem um filho, Tomás, de 15 anos.Foi deputado estadual, deputado federal(PSDB-SP), secretário estadual de meio ambiente na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin(PSDB-SP), vicpe prefeito de SP na gestão de João Doria(PSDB-SP).
foto:ALAMYfoto:Heber Biella
foto:DAF
Movimento Parque Augusta Com Energia Solar e Rede Novos Parques estão mobilizados no combate a Pandemia da COVID 19 e alertam para que a população de SP e do Brasil evite lugares fechados, evite aglomerações, prefira as festas de Natal e de Ano Novo Virtuais e Usem Máscara, façam a Higiene das Mãos e pratiquem o distanciamento social. A Pandemia já matou quase 20 mil pessoas na Cidade de SP, 50 mil no estado de SP e 200 mil no Brasil, além de ter ceifado a vida de 1,7 milhão de pessoas no planeta Terra.A luta por Saúde Pública e Meio Ambiente equilibrado continua.
foto:Reprodução Internetfoto:Reprodução Internet
https://www.youtube.com/watch?v=aIAF8bEhrK0&feature=youtu.be&t=2324
fotos:Matheus Henrique Borba
foto:Thiago Queiroz/Estadão
No dia 10 de junho de 2019, o prefeito Bruno Covas(PSDB-SP) anunciou o projeto de requalificação do Vale do Anhangabaú a um custo de R$ 80 milhões provenientes do FUNDURB(Fundo Municipal de Urbanização). A Reforma do Vale do Anhangabaú já havia sido tentada pelo ex-prefeito Fernando Haddad(PT-SP) de 2013 a 2015 sem sucesso diante da resistência de movimentos sociais e ativistas que o classificavam como privatista e gentrificador, além de não prioritário diante de outros graves problemas que assolam a cidade de São Paulo, como Saúde, Educação, Meio Ambiente, Cultura, Moradia, Transporte, etc...A Previsão da Prefeitura de São Paulo é realizar parceria com iniciativa privada para a concessão de espaços e manutenção de instalações como fonte público e mobiliário.A requalificação do Vale do Anhangabaú era desejo antigo da Associação Viva o Centro que já foi presidida pelo atual Secretário da Fazenda do Governo do Estado de SP, Henrique Meirelles(PMDB-SP), ex-ministro da Fazenda do Governo Michel Temer(PMDB-SP) e ex-presidente do Banco Central do Governo Lula(PT-SP).Meirelles ocupou a presidência brasileira e mundial do Bank Boston, multinacional que possuía sede em São Paulo no Vale do Anhangabaú. O Vale do Anhangabaú é espaço público ocupado por grandes manifestações populares como os Atos em Defesa das Eleições Diretas Já na década de 80 do século 20 e em defesa da Redemocratização do Brasil bem como os Atos em Defesa do Passe Livre e da Redução da Tarifa do Transporte Público em São Paulo em 2013.Além disso, o Vale do Anhangabaú é referência mundial para a prática de skate e local importante de dormitório e convivência de moradores e moradoras em situação de rua.O Rio Anhangabaú, formado pela junção do Rio Bixiga, do Rio Saracura e do Rio Itororó, que vai desaguar no Rio Tamanduateí, foi canalizado pelo ex-prefeito de São Paulo Antônio da Silva Prado, teve seus jardins substituídos por avenidas em 1940, na gestão do ex-prefeito Prestes Maia e virou um calçadão público ou bulevar em 1981 em projeto arquitetônico de Jorge Wilheim e Rosa Kliass durante a gestão do ex-prefeito Reinaldo de Barros.O Rio Anhangabaú é responsável pela maior parte das enchentes da região central de São Paulo por conta da intervenção urbana inadequada que não respeitou a fisiologia hidrológica e o meio ambiente.O significado de Anhangabaú, do tupi, é Água da Face do Diabo.
FOTO:daf
foto:Arquivo Gbe
Em agosto e outubro de 2013, a SP Urbanismo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Cidade de São Paulo, comandada pelo arquiteto Fernando de Mello Franco(gestão Prefeito Fernando Haddad), realizou com o Escritório dinamarquês Gehl Architects, contratado pelo Banco Itaú, o workshop"Centro: Diálogo Aberto", para propor intervenções em áreas como Vale do Anhangabaú, Largo São Francisco , Rua 25 de março, Avenida São João e Pátio do Colégio.
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/centro-dialogo-aberto/
foto: extraída de gestão urbana.sp.gov.br
Veja o que diz o site do Gehl Arquitects sobre a intervenção em SP: http://gehlarchitects.com/cases/sao-paulo-brazil/
Foto. Arquiteto David Sim do Gehl Architects, crédito João Luiz/SECOM extraída de http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/516#ad-image-2
O Coletivo BAIXO CENTRO participou de todos os encontros promovidos e questionou a falta de transparência e participação popular. A "doação" do projeto(feita pelo Banco Itaú ao custo de R$ 2 milhões) do Escritório Gehl Architects e aceita pela Prefeitura de São Paulo também foi objeto de indagação.
http://baixocentro.org/2013/11/12/workshop-sp-urbanismo/
Em entrevista concedida ao Jornal Folha de São Paulo e publicada em 16/12/13, o secretário do Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Francoafirmou que as intervenções urbanas no centro de São Paulo só avançariam se os projetos-pilotos pontuais fossem aprovados pela população e após estudos executivos.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1386130-projeto-com-espelho-dagua-no-anhangabau-pode-ser-iniciado-em-2014-veja.shtml
foto: Secretário Municipal do Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, 17/12/2013, João Luiz/SECOM extraída de http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/516#ad-image-2
Um dia após a publicação da entrevista do secretário de desenvolvimento urbano da cidade de SP à Folha de SP, houve a apresentação oficial do projeto pela SP Urbanismo com a presença de Cícero Araújo, diretor de relações institucionais do Banco Itaú em 17/12/13:
Em reunião da comissão executiva da Operação Urbana Centro (OUC) realizada em 30 de julho de 2014, o superintendente da Associação Viva o Centro(fundada em 1991 e presidida por Henrique Meirelles ex-presidente mundial do Bank Boston, que tem sede no Vale, e ex-presidente do Banco Central(gestão Luíz Inácio Lula da Silva) e membro da comissão, Marco Antonio Ramos de Almeida,questionou a pertinência de um investimento público estimado de R$ 200 milhões para as obras no Vale do Anhangabaú, e da liberação, em dezembro de 2013, de R$ 2,8 milhões do orçamento vinculado à OUC para contratação de projetos básico, executivo e modelo de gestão para o Vale. O então vereador Nabil Bonduki (PT-SP), presente à reunião, comentou que "sobrará um saldo na conta vinculada, que dará para abrir a concessão do restaurante e criar vida no térreo e o Anhangabaú." O então secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, que também compareceu ao encontro, corroborou o argumento de Bonduki manifestando-se logo após o vereador. Diz a ata da reunião: "o secretário Juca Ferreira comentou que (...) o Vale do Anhangabaú, fronteiriço, necessita de circulação de pessoas com atividade qualificada." (trecho da reportagem Privatização do Espaço Público/Arquitetura da Gentrificação / reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua/)
O Bank Boston foi comprado em 2006 pelo Banco Itaúpor US$ 2,2 bilhões.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u107309.shtml
foto: Henrique Meirelles, atual presidente da Associação Viva o Centro, ex-presidente do Bank Boston (comprado pelo Banco Itaú em 2006)O Banco Itaú é um dos patrocinadores da Associação Viva o Centro. reprodução FB
Conheça a Associação Viva o Centro, que tem entre seus patrocinadores, o mesmo Banco Itaú responsável pela "doação" do projeto do Gehl Architects à Prefeitura de SP para realizar intervenções urbanas no centro de São Paulo. http://www.vivaocentro.org.br/
O Site de Jornalismo Investigativo IndependenteArquitetura da Gentrificação(financiado por mecanismos coletivos de financiamento por meio de plataformas digitais) realizou trabalho de apuração minucioso sobre esta tentativa de privatização do espaço público promovida pela Prefeitura de São Paulo e pelo Banco Itaú e destaca:reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua/
Privatização sem venda. A cidade-empresa. Exemplo da FIFA FAN FEST, festas oficiais da FIFA, patrocinadas por empresas, durante a Copa do Mundo, e realizadas no Vale do Anhangabaú cercado por tapumes e grades. Bebidas e comidas só poderiam ser consumidas nos quiosques privados. Segurança era feita por agentes privados. Até a vista do Vale do Anhangabaú foi vedada a partir do Viaduto do Chá. O Banco Itaú realizou doação no fim de 2014 para a Prefeitura de SP reformar a OCA no parque do Ibirapuera. Vale lembrar que em 2000, mecanismo análogo foi realizado para possibilitar reforma no mesmo local pelo escritório Paulo Mendes da Rocha e MMBB(um dos sócios é o atual secretário municipal do Desenvolvimento Urbano, Fernando Mello Franco.)
foto: portal 2014.org Sinaenco
foto: visitesãopaulo.com
Criação Arbitrária e Unilateral por parte da Prefeitura de SP e do Banco Itaú de falsos "NOVOS CONSENSOS"
Consenso 1: "O Centro de São Paulo é Lugar dePassagem de Pessoas e não de Permanência e, Portanto, é preciso ativá-lo com atividades de consumo, lazer e cultura."
Consenso 2: "O elemento Água precisa ser precisa ser reintroduzido no espaço público da Região Central de SP, por meio de espelhos d'água instalados ao longo do Vale do Anhangabaú, com fins de recreação, organização dos espaços e de retomada da memória do rio Anhangabaú canalizado há décadas."
O Centro de SP é lugar de moradia e de trabalho também para vendedores ambulantes, moradores em situação de rua, prostitutas, travestis, recicladores de resíduos entre outros. Mais da metade dos moradores em situação de rua moram no centro de SP, segundo censo realizado pela prefeitura de SP em 2011. Em relação à construção de espelho de água no Vale do Anhangabaú, vale ressaltar que a cidade de SP atravessa a mais grave crise hídrica de sua história e que, em 2004, o DAEE, já apontava a necessidade da SABESP de tomar providências no sentido de evitar o colapso do fornecimento de água tratada.
foto:Moradores em Situação de rua dormem no Vale do Anhangabaú extraída de www.sertaopaulistano.com.br
foto; Chafariz seco na Praça Ramos extraída de http://www.saopauloantiga.com.br/o-abandono-do-vale-do-anhangabau/
Criação Arbitrária e Unilateral por parte da Prefeitura de SP e do Banco Itaú de falsos "NOVOS CONSENSOS"
Consenso 1: "O Centro de São Paulo é Lugar dePassagem de Pessoas e não de Permanência e, Portanto, é preciso ativá-lo com atividades de consumo, lazer e cultura."
Consenso 2: "O elemento Água precisa ser precisa ser reintroduzido no espaço público da Região Central de SP, por meio de espelhos d'água instalados ao longo do Vale do Anhangabaú, com fins de recreação, organização dos espaços e de retomada da memória do rio Anhangabaú canalizado há décadas."
O Centro de SP é lugar de moradia e de trabalho também para vendedores ambulantes, moradores em situação de rua, prostitutas, travestis, recicladores de resíduos entre outros. Mais da metade dos moradores em situação de rua moram no centro de SP, segundo censo realizado pela prefeitura de SP em 2011. Em relação à construção de espelho de água no Vale do Anhangabaú, vale ressaltar que a cidade de SP atravessa a mais grave crise hídrica de sua história e que, em 2004, o DAEE, já apontava a necessidade da SABESP de tomar providências no sentido de evitar o colapso do fornecimento de água tratada.
foto: Comício Diretas Já, 16/04/1984/Matuite Mayezo/Folha Imagem
foto:Passeata Fora Collor, 18/09/1992/Jorge Araújo-FolhaPress
foto: OCUPA SAMPA, 1/11/11, /Donizeti Costa/Extra
foto: Ato pela Redução da Tarifa do Transporte COletivo promovido pelo Movimento Passe Livre, 06/06/2013 / CARTA CAPITAL
Leia íntegra da investigação promovida pela Arquitetura da Gentrificação:
http://reporterbrasil.org.br/privatizacaodarua/
Acesse as análises pormenorizadas das informações exigidas com base na Lei de Acesso à Informação pela ONG Artigo 19: http://artigo19.org/blog/com-apoio-da-artigo-19-jornalistas-denunciam-projeto-do-itau-que-privatiza-espaco-publico-no-centro-de-sp/
Em 10/02/15, a Folha de SP, postou no TV FOLHAmatéria a respeito da intenção da Prefeitura de SP em requalificar o Vale do Anhangabaú. A visão da Prefeitura de SP foi defendida pelo secretário do Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Francoe foi rebatida pela professor de Arquitetura e Urbanismo da USP, Eduardo Nobre e pelo arquiteto da Escola da Cidade, Alvaro Puntoni. Segundo estes, a intervenção que a Prefeitura de SP deseja fazer no Vale do Anhangabaú deve promover processo de expulsão da população vulnerável que ali vive(como os cerca de 17.000 moradores em situação de rua) e tem grande chance de fracassar como indutora de desenvolvimento urbano inclusivo e de qualidade de vida para os moradores de São Paulo.
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/2015/02/1587670-criacao-de-parque-anhangabau-preocupa-urbanistas-veja-video.shtml
Em 11/02/2015, O Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos fez um debate sobre esta situação de privatização da Rua envolvendo o Vale do Anhangabaú:
Revista Vaidapé denuncia também o conluio entre Banco Itaú e Prefeitura de SP para promover projeto de gentrificação no centro de SP:
http://revistavaidape.com.br/blog/2015/02/quem-manda-nessa-cidade-sou-eu-nao-e-o-itau/
Breve História do Vale do Anhangabaú (extraída de wikipedia.com.br)
Não se sabe ao certo quando o Vale do Anhangabaú foi ocupado, mas há registros que apontam que, em 1751, o governo já estava preocupado com um vale aberto por Tomé de Castro na região entre o Rio Anhangabaú e um lugar onde se tratava a água chamado "Nhagabaí". Até 1822 a região não era mais que uma chácara pertencente ao Barão de Itapetininga (e, depois, à Baronesa de Itu), onde se vendia agrião e chá. Lá, os moradores precisavam atravessar a Ponte do Lorena para chegar do outro lado do morro, dividido pelo rio. A Câmara Municipal pressionou o Barão de Itapetininga a ceder parte de suas terras, que foram transformadas na primeira rua do vale, a Rua Formosa, em 1855.Onze anos depois o presidente da província, João de Matos, solicitou a cessão de nova parte das terras do Barão, no que foi atendido, com a condição, respeitada, de que a ele fosse dado o nome de Rua Barão de Itapetininga.
foto: Vale do ANHANGABAÚ em 1892 na inauguração do Viaduto do Chá/GUILHERME GAENSLY/sampahistorica.com.br
foto: Vale do Rio Anhangabaú, Rio Tamanduateí, altura do Largo de São Bento, 1892/GUILERME GAENSLY
Em 1877 começou a urbanização da área, com a idealização do Viaduto do Chá — que só viria a ser inaugurado em 1892. A construção do viaduto gerou a desapropriação de chácaras no local, e um projeto do engenheiro Alexandre Ferguson de construir 33 prédios de cada lado do vale para ser alugados.
foto: Parque Anhangabaú em 1915/extraída de sampahistorica.com.br
No fim da década de 1930 o parque foi eliminado, substituído por uma via expressa. Foi criada na década seguinte uma ligação subterrânea entre as Praças Ramos de Azevedo e do Patriarca, a Galeria Prestes Maia, onde se instalaram as primeiras escadas rolantes da cidade. O cruzamento entre a Avenida Anhangabaú e a Avenida São João ganhou uma passagem em desnível em 1951, com a construção do Buraco do Ademar, que lá permaneceu por 37 anos, sendo posteriormente substituído por dois túneis homônimos de nome Papa João Paulo II.
Foto: Vale do Anhangabaú, 1947/extraída de sampahistórica.com.br
foto: Vale do Anhangabaú em 1970 /extraída de sampahistorica.com.br
No início da década de 1980 a prefeitura de São Paulopromoveu um concurso público para a remodelação da região. Os arquitetos Jorge Wilheim, Jamil José Kfouri e Rosa Grena Kliass foram os vencedores, propondo a criação de uma grande laje sobre as avenidas existentes no local em altura suficiente para ligar os dois lados do Vale, com o tráfego de automóveis abaixo e recriando a área verde entre os viadutos do Chá e Santa Ifigênia. Este projeto acabou arquivado até o final daquela década, quando foi resgatado na época em que se estudava o fim do Buraco do Ademar. É ele o que atualmente existe no local. O projeto paisagístico é composto por desenhos bastante geometrizados, tanto dos pisos quanto dos recantos.
fotos: Vale do Anhangabaú em 2011/ extraída de
barbosamarianna.files.wordpress.com/2013/04/imagem10.jpg
Em 07 de abril de 2015, vários movimento sociais organizados divulgaram manifesto em repúdio à intenção da Prefeitura de São Paulo em requalificar o Vale do Anhangabaú, seguindo a cartilha de empresas privadas:
http://polis.org.br/noticias/movimentos-sociais-organizam-manifesto-popular-em-defesa-do-vale-do-anhangabau/
No dia 30 de julho de 2015, a Prefeitura de SP comunicou o adiamento da audiência pública, marcada para 31 de julho de 2015, às 15 hs, na Praça das Artes, para tratar da "requalificação" do Vale do Anhangabaú, alegando insuficiência do espaço para acomodar o público previsto. Os movimentos sociais, contrários à iniciativa do poder público municipal de SP e da iniciativa privada, rechaçam a explicação oficial para o adiamento e afirmam que a Prefeitura de SP se assustou com a reação popular maçiça negativa despertada com a convocação da audiência pública em horário excludente e sem ampla participação e debate.
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/noticias/apresentacao-do-projeto-para-requalificacao-do-vale-do-anhangabau-e-adiada/
O Movimento Parque Augusta sem Prédios com Energia Solar e Gestão Comunitária reivindica a abertura dos Parques Municipais dos Parques Estaduais de São Paulo também aos finais de semana para que a população paulistana possa combater a Obesidade, o Sendentarismo, a Depressão, a Ansiedade, o Alcoolismo, o Tabagismo, a Dependência Química e a Violência que aumentam sem parar no Brasil e no Mundo por conta do Período Prolongado de Isolamento Social contra a COVID 19.É Claro que aglomerações, piqueniques devem ser evitados neste momento, além da fiscalização do uso obrigatório da máscara. Além disso, fica difícil entender porque os Parques Urbanos ainda estão fechados apesar de bares, restaurantes, shopping centers, academias de ginástica, salões de beleza e igrejas funcionarem normalmente em setembro de 2020. Conviver com a Natureza, precisa ser prioridade e política pública urgente, necessária e possível.
foto:Renata Lores
foto:Renata Lores
foto:Heber Biella
foto:Jennifer Cunha
foto:Petrochi
O Parque Augusta sem Prédios Com Energia Solar, maior conquista popular da maior cidade da América Latina no Século 21, é Símbolo do Direito à Cidade e da Democracia Direta, já que a população de São Paulo conseguiu conquistar os 24 mil metros quadrados de área verde no centro do município, apesar da falta de apoio do poder público e do força da especulação imobiliária que financia partidos políticos e enfraquece a cidadania.
foto:DAF
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foto:Heber Biella
foto:GBE
Foto:Heber Biella
foto:GBE
fotos:Heber Biella
foto:Heber Biella
fotos:DAF
No dia 16 de fevereiro de 2020, o Movimento Parque Augusta com Energia Solar e a Rede Novos Parques defenderam a Natureza, a demarcação das Terras Indígenas, o Parque do Bixiga, o Centro de Memória Guarani do Pico do Jaraguá, a Democracia, dos Direitos Humanos como Saúde e Educação Publicas de Qualidade durante do Carnaval de Rua de São Paulo.
foto:Jennyfer Cunha
45 anos de ativismo comunitário intenso e apaixonado para a construção da Democracia Diversa, Plural que pôde ser verificada na fila da Creche Nossa Senhora da Consolação, localizada à Rua Gravataí, 46, no centro de SP, ao lado do Parque Augusta e da Praça Roosevelt, local das eleições do Conselho Gestor do Parque Augusta sem Prédios, com Gestão Popular, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico Da Rua Augusta Preservado.
foto:Olhe os Muros
total de 1396 votos
1o. Tati Rodrigues - MSTC - Movimento Sem Teto do Centro
2o. Cris Blue - ILU OBÁ DE MIN
3o. Ana Banin - Organismo Parque Augusta - OPA
4o. Sergio Carrera - ALIADOS do Parque Augusta
1o. Tatiana Bianconcini - ALIADOS do Parque Augusta
2o. Sonia Barbosa - TERRA GUARANI DO JARAGUÁ
3o. Raquel Blaque - Organismo Parque Augusta - OPA
4o. Mauricio Bertoni - INDEPENDENTE
foto:Gabriel Bianor
O objetivo seria envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais.
foto:Jennyfer Cunha
foto:Angelo Ferreira
Exemplos desta incongruência, são as privatizações e Concessões dos Parques Estaduais e Municipais de São Paulo.Por Isso, é importante que os Conselhos Gestores tenham poder deliberativo e não apenas consultivo.
foto:Jennyfer Cunha
E mais importante, que a comunidade participe da escolha de seus membros e os fiscalizem para que não sejam meros marionetes de partidos políticos e para que não se corrompam com vantagens oferecidas pelo poder público e pelas empresas interessadas em usar os equipamentos públicos e as políticas públicas para promoverem seus interesses particulares.
fotos:Sueli Gil
Fotos:Guilherme SIlva
fotos:Semencio Arq
foto:DAF
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foto:DAF
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fotos:Mauricio Santiago
fotos:DAF
fotos:Mauricio Santiago
fotos:Augusto
fotos:Diogo Andrade
fotos:Jade Mourão
No dia 06 de janeiro de 2020, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), órgão federal de preservação, solicitou à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Cidade de SP que paralisasse as obras do Parque Augusta sem Prédios com Gestão Popular, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta Preservado e contratasse um arqueólogo para investigar a existência de um inestimável sítio arqueológico com vestígios de ocupação indígena anterior ao período da invasão pelos colonizadores portugueses.A Prefeitura de SP confirmou o recebimento da notificação do IPHAN e afirmou estar debatendo a questão.Os povos indígenas vem sendo desrespeitados em seus direitos e a demarcação de suas terras tem sido burocraticamente diminuídas, bem como suas principais lideranças tem sido perseguidas e assassinadas.Os Índios guaranis reivindicam a demarcação de suas terras no Pico do Jaraguá há décadas,sem sucesso, por conta de ausência de vontade política dos órgãos responsáveis.No dia 08 de janeiro de 2020, o IPHAN após reuniões com técnicos da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de SP resolveu liberar a obra da futura área verde comunitária, com o compromisso de acompanhamento arqueológico da implantação do parque, principalmente se houver movimentação de terra, o que poderia comprometer potencial sítio arqueológico.
foto:Arquivo GBE
fotos:Arquivo GBE
fotos:Bia
fotos:Maria Rodrigues
foto:Metro
foto:Raquel Sallum
foto:Isabela Simão
foto:reprodução Internet
foto:Código 19
fotos:Heber Biella
Em mais de 60 anos, a EMEI Gabriel Prestes foi fechada apenas durante a gestão do ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000) sendo reaberta pela ex-prefeita Marta Suplicy(2001-2004),após intensa mobilização dos servidores e da população.
O Projeto Político Pedagógico da EMEI Gabriel Prestes desde 2004, sob liderança de Arlete Persoli, e mantido pelas sucessoras Naime Silva e Mônica Galib, é chamado "Percursos das Infâncias da EMEI Gabriel Prestes, Diálogos no Território e o Olhar da Criança sob a Cidade Educadora" que possibilita a conexão e inserção da escola e de seus estudantes junto aos equipamentos públicos e às pessoas que constituem os território que sedia a instituição, contribuindo para a formação de cidadãos e cidadãs mais conscientes de seus deveres e direitos.
foto:Faculdade de Educação da USP
Gabriel Prestes, nasceu em Palmeiras no Paraná e foi para São Paulo aos dois anos de idade. Morou em Campinas, na capital do estado, em Capivari e em Itapira. Casou-se, ainda bem jovem, com Maria Francisca Soares que passou a se chamar Maria Prestes, segundo os registros, entre 1883 e 1884. Em 1885, Gabriel matriculou-se na Escola Normal do Estado de São Paulo, de onde saiu com diploma de professor. Foi eleito deputado estadual pelo Partido Republicano Paulista em 1891 e passou a defender na tribuna as causas do ensino. Foi autor de uma série de artigos sobre um projeto de lei que visava à reforma da instrução pública e do qual se originou a Lei de 8 de setembro de 1892. Abriu mão de sua cadeira na Câmara dos Deputados do Estado de São Paulo após um ano de mandato para assumir o cargo de diretor da Escola Caetano de Campos, a escola modelo para a formação de professores no estado de São Paulo, situada na Praça da República, cargo que exerceu entre 1892 e 1897 . Na nova função, Gabriel Prestes implementou o curso complementar de magistério na escola que dirigia e de onde saiu a primeira turma de professores complementaristas do Estado; organizou a revista Jardim de Infância, destinada a orientar os professores que atuavam com crianças pequenas; criou o primeiro jardim de infância público do país em 1896 em um anexo da Escola Caetano de Campos, e foi um dos pioneiros da chamada Educação Nova no país. Por discordar da nova regulamentação do ensino, exonerou-se do cargo de diretor da Caetano de Campos e também do Conselho Superior do Ensino do qual era membro. Pelas inúmeras contribuições na área da educação, em 1893 o Grupo Escolar de Lorena recebeu o seu nome, Grupo Escolar Gabriel Prestes, hoje Escola Estadual Gabriel Prestes. Em 1900, abandonou a política depois da dissidência do PRP e iniciou uma promissora carreira no setor financeiro. Foi um dos diretores do Banco União de São Paulo e diretor fiscal do Banco Hipotecário e Agrícola. Gabriel Prestes era um apaixonado pela educação. Apesar de ter tido outras ocupações durante a vida, pouco antes de morrer, em 1911, declarou a um amigo: "
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