Movimento Parque Augusta sem Prédios participa de Debate na Faculdade de Arquitetura da USP em 28/05/15 às 17:30 hs. Parque Augusta deve ser aberto em 21 de junho de 2015. Especulação quer abrir menor área do Parque Augusta à população Paulistana.


No dia 28 de maio de 2015, à partir das 17:30 hs., o Movimento Parque Augusta Sem Prédios esteve no centro do Debate na Faculdade de Arquitetura da USP.Idealizado pelo ativista Parque Augusta Sem Prédios, Arnaldo de Melo, doutor em História e Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo pela USP e apoiado por dois professores da Instituição, Raquel Rolnik e Alexandre Delijaicov, o debate teve a presença de POLÍTICOS Arquitetos professores  Nabil Bonduki e Nádia Somekh, secretário municipal de Cultura de SP e presidente do CONPRESP, respectivamente,  que não conseguiram explicar a discrepância entre o que realizam e o que ensinam. Nabil e Nádia são favoráveis ao projeto de construção de prédios no terreno do Parque Augusta, apesar da sanção da lei 15.941 pelo prefeito Fernando Haddad, divulgada como presente de Natal em 24 de dezembro de 2013.Assista ao contundente Jogral realizado Pelo Movimento Parque Augusta Sem Prédios que sensibilizou todos e todas que puderam estar no auditório do prédio da Faculdade de Arquitetura da USP, concebido por João Batista VilaNova Artigas.

https://www.facebook.com/luiscarlos.silva/videos/o.151005085091876/10200505283110293/?type=2&theater

http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/usp-promove-debate-sobre-parque-augusta/

http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/parque-augusta-o-debate-da-fau-usp/

Assista ao debate na íntegra, com as falas  dos ativistas defensores do Parque Augusta Sem Prédios e as argumentações pouco convincentes dos políticos arquitetos em defesa da especulação imobiliária:








foto:Reprodução FB



No dia 14 de maio de 2015, o Prefeito Haddad, em encontro ocorrido no Tucarena, em São Paulo, assumiu compromisso de receber ativistas do Movimento Parque Augusta Sem Prédios o que até o momento, não se confirmou.O Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Cidade de São Paulo, Wanderley Meira, cancelou, por três vezes, reunião com o Movimento Parque Augusta Sem Prédios.



O Parque Augusta é uma área verde de 25 mil metros quadrados, encravada no centro da cidade, ameaçada pela construção de 5 prédios. No Natal de 2013, o Prefeito Fernando Haddad, sancionou a Lei 15.941 que criaria o Parque Municipal Augusta. Até agora,  a lei 15.941 não foi cumprida. A Prefeitura de São Paulo alega falta de recursos financeiros. O Ministério Público do Estado de São Paulo, foi acionado pelo Movimento Parque Augusta Sem Prédios e viabilizou repatriação de recursos financeiros desviados da prefeitura de São Paulo durante a Gestão Paulo Maluf e condicionou sua utilização pelo poder público municipal para a viabilização do Parque Augusta Sem Prédios.

No dia 09 de maio de 2014, o Prefeito Haddad reuniu-se com o dono da Construtora Setin, que juntamente com a Construtora Cyrela, são autoras do projeto de construção de 5 prédios no terreno delimitado pelas Ruas Augusta, Rua Marquês de Paranaguá e Caio Prado, que já sediou o Colégio Des Oiseaux(onde estudaram a revolucionária Patrícia Galvão( a Pagu), a senadora Marta Suplicy e a falecida sociológa Ruth Cardoso), o Colégio Equipe(notabilizado em 1968 pelas apresentações musicais mediadas por Serginho Groissman), o Projeto SP(concebido pelos irmãos Waligora e realizado sob uma lona de circo entre 1985 e 1987) e experiências elaboradas e vivenciadas através de ações do Movimento Parque Augusta Sem Prédios que reforçaram o clamor pelo Direito à Cidade, entre 2013 e 2015.


http://grupodobemestaredafelicidade.blogspot.com.br/2015/04/rua-augusta-em-sao-paulo-completa-140.html








No dia 27 de abril, alguns ativistas do Movimento Parque Augusta Sem Prédios realizaram um protesto pacífico e bem humorado durante o lançamento do livro "Verticalização e o Urbanismo Modernizador" da presidente do CONPRESP, a professora de arquitetura Nádia Somekh, que autorizou a construção de prédios no terreno do Parque Augusta.





No dia 21 de maio de 2015, o Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou o acórdão da sentença proferida em 07 de abril do mesmo ano, que obriga as proprietárias do terreno do Parque Augusta a manter abertos os portões do mesmo a fim de garantir o cumprimento da vontade das primeiras proprietárias, as freiras agostinianas do Colégio Des Oiseaux, que a gravaram na matrícula do imóvel.As  atuais proprietárias do terreno do Parque Augusta(incorporadora Cyrela e Construtora Setin) tem 30 dias após a publicação da sentença para cumpri-la. Assim, no dia 21 de junho de 2015, o Parque Augusta precisa estar aberto à população. O Problema é que as proprietárias do terreno do Parque Augusta isolaram uma parte menor do que a correta a ser franqueada aos paulistanos e paulistanas.Leia a reportagem e veja as imagens que comprovam o desrespeito à determinação legal.

http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/o-acordao-do-parque-augusta-na-visao-dos-ativistas/

foto:Reprodução FB

foto:Reprodução FB/Estadão

foto:Reprodução FB/Estadão

Estudos independentes, divulgados em maio de 2015, mostram que o Parque Augusta pode abrigar sítio arqueológico de inestimável valor, completamente negligenciado pelo poder público, e que pode ser destruído pela potencial construção de prédios.

http://grupodobemestaredafelicidade.blogspot.com.br/2015/05/arqueologia-ameaca-construcao-de.html


Conheça mais da História de Luta do Movimento Parque Augusta Sem Prédios: