Movimento Parque Augusta Sem Prédios participou com o Teatro Oficina e A Universidade Antropófaga da Demarcação do Território Bixiga(Bela Vista) - Praça Roosevelt e Luta pelo Direito à Cidade em São Paulo.

TEKOHÁ


O termo tekoá, também grafado tekoha (pronunciado /tequô'á/), é de origem guarani e significa aldeia guarani. O significado completo da palavra, porém, não se reduz ao lugar habitado pelo grupo guarani. Literalmente, significa o lugar do modo de ser guarani, sendo esta categoria modo de ser (tekó) entendida como um conjunto de preceitos para a vida, em consonância com os regramentos cosmológicos herdados pelos antigos guaranis.
Nem todo lugar habitado por populações guaranis é um tekoá - os acampamentos e áreas de ocupação recentes não são chamados de tekoá. Somente são considerados tekoááreas onde foram construídas e são mantidas as as casas cerimoniais da tradição guarani e centro das atividades xamânico-religiosas das comunidades. A existência e manutenção de uma opy indica, consequentemente, a existência de um ou mais karaí, os xamãs anciãos guaranis, considerados possuidores de amplos poderes e de muito prestígio entre os indivíduos da comunidade.

VAMOS DEMARCAR
BIXIGA (Bela Vista) - PRAÇA ROOSEVELT

Aos habitantes e atuadores e atuadoras da cidade!

No dia 19 DE MARÇO DE 2016


vamos ligar o bairro Bixiga e a praça Roosevelt 
com a presença dos nossos corpos,
em um cortejo de carnaval,
uma cobra-grande
para uma AÇÃO TEAT(R)AL:
Conectar todos os espaços dessa travessia
em uma coreografia pelo território-cultural
ANHANGABAÚ DA FELIZCIDADE.



foto:Reprodução FB Teatro Oficina

Em uma ponta, o Bixiga, bairro histórico demarcado
pelas misturas, os ofícios, o samba,
as cantinas, a Vila Itororó, o Teatro Oficina,
Os Fofos Encenam, a Casa de Dona Yayá, 
o TBC, o Teatro dos Narradores, o Teatro da Vertigem, 
o Cine Rex, o Teatro Sérgio Cardoso 
e tantos outros pontos de ebulição
da cultura, da arte, da política 
pensamento vivo dessa região.



foto:José Celso Martinez Correa, do Teatro Oficina, no terreno ao lado da sede da trupe, ameaçado pelo projeto de construção do Shopping Center do Grupo Sílvio Santos/Outras Palavras


foto:Performance de DAF no Ato Manifestar-se é um direito no Teatro Oficina em 20/03/2014/Brasil de Fato

Na outra ponta, o pátio da apoteose,
a Praça Rosselvelt 

uma inflorescência urbana,
nutrida pelos Satyros, pelos Parlapatões, Patifes e Paspalhões,
pela SP Escola de Teatro, pelo Teatro do Ator,
pelos skates, pelos bares, cafés e restaurantes.



foto:Intervenção Na praça Roosevelt para lembrar o Maior Crime Ambiental do Brasil, o colapso da barragem de Fundão em Mariana(MG), a frustrada proposta de reorganização escolar imposta pelo governador Geraldo Alckmin(PSDB-SP) e derrotada pelo movimento dos estudantes secundaristas de SP e a tentativa do agronegócio de impedir a demarcação das terras indígenas com a aprovação da PEC 215, que tranfere esta prerrogativa do Ministério da Justiça para o congresso nacional/Chico Tchello



Dois pólos ligados pelo trabalho e amor à arte,
pela fé na potência coletiva e política
 
capaz de abrir caminhos 
para outras interpretações, revelando diferentes 
perspectivas de urbanização, de relações com o corpo, 
da presença humana na pólis.

Desejamos revelar a cidade como espaço cênico,
potência real para a troca de informação, o fluxo de pessoas,
colocando a cultura como paradigma
para pensar a cidade.

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QUANDO? 19 d março, dia de são josé, a partir das 14h!
ROTEIRO: Concentração no barracão Teatro Oficina,
rua Jaceguay, 520;

De lá, atravessar o vale do Rio Bexiga,
pelos Baixios do Viaduto Julio de Mesquita Filho
pelas margens do tabuleiro
cruzando as praças e os terrenos
até chegar à Praça Roosevelt,
em um gesto mágico de demarcação.

DIREÇÕES:
- Levem sementes para plantar no percurso;
- Levem tracks de massa, biribinhas de São João;
- Venham vestidos de uma cor;
- Alegria, escuta e ligação!



O TEATRO OFICINA APOIA A CAUSA DO PARQUE AUGUSTA


30/09/2013

No dia 24 de setembro de 2013 aconteceu a Audiência Pública do Parque Augusta na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Moradores do Parque Augusta pedem a desapropriação do terreno de 25 mil metros quadrados que fica entre as ruas Augusta e Marquês de Paranaguá, para que este seja transformado em um parque, única opção de lazer, convivio social e o último pulmão da região.


foto:Audiência Pública Sobre a Revisão da Lei de Zoneamento de São Paulo, segundo semestre 2015/Parque da Vila Ema
O terreno é particular, pertence a Armando Conde e embora o proprietário afirme que destinará a maior parte da área à construção de praças, os moradores da região estão acostumados a verem as áreas verdes e as construções históricas serem massacradas por novos empreendimentos comerciais. Foi assim com o Hotel Ca’D’Oro, primeiro hotel 5 estrelas da capital. Depois de ter abrigado príncipes, rainhas e artistas como Di Cavalcanti e Vinicus de Moraes foi demolido para dar lugar a um condomínio residencial particular de sete torres, sem nenhuma área verde.



foto:Primeiro Ato em Defesa dos Parques Ameaçados de São Paulo e Criação da Rede Novos Parques SP, 31/03/2014/João Baptista Lago
A situação do Parque Augusta é bem parecida com a luta do Teat®o Oficina contra a construção das torres do Grupo Silvio Santos
, lembrou o deputado Carlos Gianazzi e seu assessor Rubens Lopes, que mencionou a questão do Anhangabau da Feliz Cidade diversas vezes durante a audiência.


 Além de pessoas diretamente envolvidas no caso estiveram ali moradores de outras regiões que apoiam a criação do Parque Augusta. 


foto:Intervenção DAF no portão do Parque Augusta com ampliação da publicação da sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito Fernando Haddad, criando em tese o Parque Municipal Augusta em 24 de dezembro de 2013;Até 2016, a lei 15.941 ainda não havia sido cumprida pelo Prefeito Haddad e o Parque Augusta continua fechado, abandonado e ameaçado pela construção de prédios da especulação imobiliária que financia campanhas políticas de todo o espectro partidário/Heber Biella


A Associação Teat®o Oficina Uzyna Uzona apoia a causa do Parque Augusta e acredita na união de forças por uma urbanização humana, uma cidade com menos torres e mais áreas verdes destinadas ao convívio da população.