No dia 06 de outubro de 2017, o vice presidente nacional do PSDB e ex-governador do estado de SP, Alberto Goldman(PSDB-SP), criticou abertamente o prefeito de São Paulo(PSDB-SP), João Dória Jr, acusando-o de ser um prefeito ausente para priorizar a sua candidatura a presidência da República em 2018.
foto: o ex-governador de SP Alberto Goldman(PSDB-SP) liderança histórica tucana, aliado do senador José Serra(PSDB-SP), do governador Geraldo Alckmin(PSDB-SP) ataca o prefeito João Doria(PSDB-SP) acusando-o de usar a prefeitura de SP como trampolim para a presidência da República em detrimento da cidade de São Paulo/Reprodução Internet
Goldman afirma em vídeo postado em seu perfil do Facebook que Doria é político e um dos piores que São Paulo já teve e que São Paulo está num estado lastimável com calçadas intransitáveis, sujeira, serviços públicos ruins, principalmente nas periferias. O Prefeito João Doria Jr. Contra Atacou Goldman com vídeo postado em seu perfil do Facebook em 07 de outubro de 2017 em que afirma que Goldman viveu à sombra de políticos como Orestes Quércia(ex-integrante do PMDB de SP,ex-governador do estado de SP e ex-governador do estado de SP, já falecido) José Serra(senador PSDB-SP) e provoca Goldman dizendo que o mesmo é um fracassado que vive de pijamas.Goldman treplicou em vídeo postado em 07 de outubro de 2017 dizendo que de fato é velho, pois tem 80 anos, mas não é velhaco, é leal, tem dignidade e teve compromisso com os 9 mandatos públicos, coisa que Doria não teria, pois apesar de ter sido eleito para prefeito de SP, tem se comportado como candidato à presidente.O PSDB está em guerra pela vaga de candidato a Presidente da República em 2018. Há dois pré candidatos: o prefeito João Dória Jr.(PSDB-SP) que não descarta nem confirma, mas que se comporta como candidato, realizando viagens nacionais e internacionais, enquanto São Paulo enfrenta problemas graves na saúde, na educação, no transporte, na habitação, na zeladoria urbana; o governador do estado de SP, Geraldo Alckmin(PSDB-SP) que já foi candidato a presidência da República em 2006 quando foi derrotado em segundo turno por Luís Inácio Lula da Silva(PT-SP) no segundo turno, e que após ter sido surpreendido pela movimentação ostensiva de seu afilhado político João Dória Jr(PSDB-SP) no sentido de se viabilizar candidato a presidente da República pelo PSDB ungido por pesquisas eleitorais, defende a realização de prévias internas para definição da candidatura. As prévias devem beneficiar Alckmin que controla parte da cúpula do partido e porque farão grudar em Dória a pecha de traidor, já que, sem o apoio de Alckmin, Doria jamais teria conseguido viabilizar a candidatura à Prefeito de São Paulo, desbancando em prévias o tucano histórico Andrea Matarazzo(PSD-SP), que, magoado, deixou o PSDB e se filiou ao PSD de Gilberto Kassab(PSDB-SP, aliado histórico do senador José Serra(PSDB-SP). Nas últimas semanas, João Dória Jr tem se aproximado do senador Aécio Neves(PSDB-MG), presidente nacional do PSDB afastado após a delação da JBS no âmbito da operação Lava Jato que revelou pagamento de propina de R$ 2 milhões ao senador mineiro o que motivou o Supremo Tribunal Federal(STF) a pedir o seu afastamento do Senado e seu recolhimento domiciliar noturno, o que é contestado pelo Senado.O Prefeito de São Paulo tem conversado com lideranças do Democratas(DEM) como o presidente da Câmara dos Deputados ,Rodrigo Maia(DEM-RJ) e o prefeito de Salvador, ACM Neto(DEM-BA) neste segundo semestre de 2017, o que pode ser interpretado como reuniões táticas de construção de pontes para uma eventual saída do PSDB ou coligação, caso consiga se viabilizar dentro do PSDB, derrotando Alckmin. Doria também iniciou movimentos de aproximação com o PMDB da Câmara, e especialmente com Michel Temer(PMDB-SP), aproximação essa que ficou explícita durante cerimônia devolução do terreno do Campo de Marte da União à Prefeitura de São Paulo, encerrando um litígio de mais de 80 anos e também durante as denúncias realizadas pela Procuradoria Geral da República durante gestão de Rodrigo Janot em que Dória e Aécio atuaram para aglutinar votos do PSDB da Câmara em defesa de Michel Temer, garantindo a sobrevivência de Temer.O Vídeo de Goldman deve ser analisado como uma movimentação de Geraldo Alckmin para desgastar a imagem pública de Dória, através de aliado de pouca expressão popular, asfixiando as condições para uma candidatura Doria dentro do PSDB.Resta Saber se Doria irá levar esta disputa até potenciais prévias, rachando o PSDB, que tradicionalmente chega as eleições presidenciais dividido, se abortará o projeto presidencial , recolhendo-se a rotina da Prefeitura de SP; se sairá do PSDB rumo ao DEM ou ao PMDB; ou se será candidato ao senado ou ao governo do estado de São Paulo pelo próprio PSDB.Enquanto Isso, as pesquisas eleitorais de intenção de voto para presidente da república em 2018 mais recentes apontam Lula(PT-SP) em primeiro lugar, Bolsonaro(Patriotas-RJ) em segundo, Marina Silva(Rede-AC) em terceiro, Doria(PSDB-SP) e Alckmin(PSDB-SP) empatados em quarto, e Ciro Gomes(PDT-CE) em quinto lugar.Lula foi condenado pelo juiz federal de primeira instância Sergio Moro a 9 anos de reclusão no âmbito da operação Lava Jato, que investiga desvio de dinheiro público de estatais como a Petrobrás, e aguarda decisão do Tribunal Regional Federal 4 de Porto Alegre que irá definir seu futuro.O PT alega que Lula é sua única estratégia, mas nos bastidores trabalha com a possibilidade de uma candidatura Fernando Haddad(PT-SP) ou um eventual coligação com Ciro Gomes(PDT-CE). O Congresso Nacional aprovou em 06 de outubro de 2017 a reforma política fatiada com a criação de Fundo Especial de Financiamento de Campanhas no valor de R$ 1,7 bilhão, composto por 30% de recursos do orçamento que seriam destinados a contemplar emendas parlamentares mais recursos do orçamento que seriam destinados ao pagamento da propaganda política em emissoras de rádio e televisão, que será extinta.O Presidente Michel Temer(PMDB-SP) sancionou a reforma política em 07 de outubro de 2017.As campanhas eleitorais para 2018 já começaram.