#ParqueAugusta #RioseRuas #RioAnhanguera #Água #FórumMundialDaÁgua #Rios #CriseDaÁgua #Seca #ÁguaSP #AliançaPelaÁgua #Cartografia #Geomapas #MeioAmbiente #Sustentabilidade #Ecologia #Urbanismo #Cidade #SãoPaulo O Movimento Parque Augusta Sem Prédios convida São Paulo para conhecer o Rio Anhanguera, a partir da cratera que o próprio leito do Rio Anhanguera formou no cruzamento das Ruas General Jardim e Cesário Mota Júnior e que está aberta há semanas desde o fim de setembro de 2017, sofrendo intervenções para recanalização e correção das redes de águas pluviais e de esgoto sanitário. A Partir da Conscientização da Existência dos Cursos de Água Ocultos pela Cidade De São Paulo a população poderá estabelecer um outra relação com a cidade, com os recuros naturais e artificiais e com os seres vivos que nela vivem.O Parque Augusta sem Prédios é a última área verde da cidade de São Paulo, e está fechado, abandonado e ameaçado pela especulação imobiliária, apesar da sanção da lei 15.941 pelo ex-prefeito Fernando Haddad no natal de 2013. O Prefeito da cidade de SP para o quadriênio 2017-2020, João Doria Jr.(PSDB-SP) anunciou, no início do segundo semestre de 2017, a criação do Parque Augusta para o início de 2018 com gestão das construtoras que desejavam construir prédios em seu interior até o primeiro semestre de 2017. O Movimento Parque Augusta sem Prédios defende que os espaços públicos sejam administrados por toda a coletividade através de conselhos gestores e assembléias populares e também através de experiências de Auto Gestão.A Partir da Conscientização da Existência dos Cursos de Água Ocultos pela Cidade De São Paulo a população poderá estabelecer um outra relação com a cidade, com os recursos naturais e artificiais e com os seres vivos que nela vivem.O Parque Augusta sem Prédios é a última área verde da cidade de São Paulo, e está fechado, abandonado e ameaçado pela especulação imobiliária, apesar da sanção da lei 15.941 pelo ex-prefeito Fernando Haddad no natal de 2013. O Prefeito da cidade de SP para o quadriênio 2017-2020, João Doria Jr.(PSDB-SP) anunciou, no início do segundo semestre de 2017, a criação do Parque Augusta para o início de 2018 com gestão das construtoras que desejavam construir prédios em seu interior até o primeiro semestre de 2017. O Movimento Parque Augusta sem Prédios defende que os espaços públicos sejam administrados por toda a coletividade através de conselhos gestores e assembléias populares e também através de experiências de Auto Gestão.

foto:Heber Biella

O Movimento Parque Augusta Sem Prédios convida São Paulo para conhecer o Rio Anhanguera, a partir da cratera que o próprio leito do Rio Anhanguera formou no cruzamento das Ruas General Jardim e Cesário Mota Júnior e que está aberta há semanas desde o fim de setembro de 2017, sofrendo intervenções para recanalização e correção das redes de águas pluviais e de esgoto sanitário. 
foto:DAF
foto:DAF

A Partir da Conscientização da Existência dos Cursos de Água Ocultos pela Cidade De São Paulo a população poderá estabelecer um outra relação com a cidade, com os recursos naturais e artificiais e com os seres vivos que nela vivem.O Parque Augusta sem Prédios é a última área verde da cidade de São Paulo, e está fechado, abandonado e ameaçado pela especulação imobiliária, apesar da sanção da lei 15.941 pelo ex-prefeito Fernando Haddad no natal de 2013. O Prefeito da cidade de SP para o quadriênio 2017-2020, João Doria Jr.(PSDB-SP) anunciou, no início do segundo semestre de 2017, a criação do Parque Augusta para o início de 2018 com gestão das construtoras que desejavam construir prédios em seu interior até o primeiro semestre de 2017. O Movimento Parque Augusta sem Prédios defende que os espaços públicos sejam administrados por toda a coletividade através de conselhos gestores e assembléias populares e também através de experiências de Auto Gestão.

 foto:Olhe Os Muros

 foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE
  foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE

  foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE

  foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE

  foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE

  foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE

  foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE

 foto:Expedição Rios e Ruas para explorar a nascente e curso do rio Saracura/arquivo GBE


(fontes:Coletivo Rios e Ruas, Engenheiro da Vida, Geomapas de São Paulo, Grupo Metrópole Fluvial Da USP, Aqui Passa Um Rio)

Há centenas de córregos em São Paulo que somam 3 mil km. Alguns deles, nós sabemos que existem quando há enchentes na cidade. E esse sepultamento dos rios é uma das causas dos alagamentos.
Embora São Paulo tenha surgido entre as águas dos RiosTietê, Pinheiros e Tamanduateí e se utilizou de rios para seu desenvolvimento, muitos deles estão ocultos, canalizados. Alguns córregos estão mais visíveis. Temos por exemplo o córrego das Corujas na Vila Madalena e o córrego Pirarungáua, que cruza o Jardim Botânico, perto do Jardim Zoológico.



Córrego Anhanguera


Quanto mais consolidada a urbanização, mais cifrados são os sinais da existência dos córregos. Um dos exemplos extremos é o córrego Anhanguera, que cruza a área central da cidade de São Paulo. Talvez só os técnicos em drenagem urbana saibam que ele existe e conheçam seu nome. O levantamento cuidadoso da cartografia antiga e de documentos técnicos pode revelar seu traçado, permitindo assinalar, na superfície, os indícios da sua presença subterrânea . Muitos destes indícios são sobras de terreno, bueiros e caixas de inspeção, verdadeiras “janelas indiscretas” que permitem ver o córrego. Mas há também praças e largos, ruas e avenidas, logradouros muito conhecidos dos paulistanos, como General Jardim, Arouche, Amaral Gurgel, Alameda Barão de Limeira, sob os quais flui o Anhanguera, sem ser percebido. 

O córrego Anhanguera não fica na rodovia. Ele percorre o centro de São Paulo e deságua no Rio Tietê. Quer saber onde ele nasce? Sim, ele nasce próximo da Rua da Consolação, próximo aos bares próximos do Mackenzie (na região da Borba). O córrego passa por debaixo do Elevado João Goulart (Minhocão) e corta os bairros da Santa Cecília e da Barra Funda. Na Barra Funda, ele se encontra com o córrego do Pacaembu e após o cruzamento com a Avenida Abraão Ribeiro, ele fica visível antes de desaguar no Tietê. 


Encontro do Anhanguera (centro) com o córrego Pacaembu (à esquerda), na Barra Funda

foto:Aqui Passa Um Rio



Córrego Uberaba

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Cruzamento da Avenida Hélio Pellegrino com a Avenida Santo Amaro. O movimentado cruzamento esconde o Córrego Uberaba.
Por baixo da Avenida Hélio Pellegrino, corre o córrego Uberaba. O córrego é a junção de dois córregos: o córrego do Paraguai (que nasce em Indianópolis) e o córrego das Éguas (que nasce na Vila Mariana). Ambos se encontram próximo da Avenida Professor Ascendino Reis (perto da AACD) e depois percorrem baixo das avenidas Ibirapuera e Republica do Líbano, antes de percorrer toda a Hélio Pellegrino e por fim, o bairro da Vila Olímpia. Deságua no Rio Pinheiros, bem próximo do córrego a seguir.

Córrego da Traição

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Córrego da Traição desaguando no Pinheiros.

Por baixo da Avenida dos Bandeirantes, uma das mais movimentadas da cidade e que delimita o mini anel viário, passa o córrego da Traição. Já expliquei a origem do nome em uma matéria sobre a Linha 5 - Lilás (http://engenheirodevida.blogspot.com.br/2016/01/a-origem-dos-nomes-das-estacoes-de.html). O córrego nasce próximo do cruzamento entre a Avenida dos Bandeirantes e a avenida Jabaquara. Passa próximo do Aeroporto de Congonhas e deságua no Rio Pinheiros, no mesmo ponto onde está localizada uma das barragens do Rio Pinheiros, a Usina elevatória da Traição. 




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A movimentada Avenida dos bandeirantes, que passa por cima do córrego.





Córrego do Sapateiro

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Córrego do Sapateiro dentro do Parque do Ibirapuera
Outra grande avenida da Zona Sul aparece aqui. Sabe a Avenida Juscelino Kubitschek, que liga a região do Ibirapuera até a Marginal Pinheiros? Além dos túneis Ayrton Senna e Sebastião Camargo, algo a mais passa por baixo. Sabe o que? Sim, um rio. O córrego do sapateiro nasce na Vila Mariana e ainda passa pelo Ibirapuera, onde ele é visível e forma três lagos do Parque do Ibirapuera. Após isso, ele fica debaixo da Avenida Juscelino Kubitschek em toda a sua extensão, até desaguar no Rio Pinheiros. Apesar de ter sido canalizado e enterrado, na década de 60, suas águas estão entre as mais poluídas dos rios paulistanos e está havendo esforços para limpar o córrego. Muito ao fato dele abastecer os lagos do Ibirapuera.


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Por debaixo dos modernos arranha-céus da Avenida Juscelino Kubitschek, passa o córrego do Sapateiro.
Córrego do Sapateiro desaguando no Rio Pinheiros.

Córrego Iguatemi

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Avenida Cidade Jardim, por onde passa o Iguatemi.
O Córrego do Iguatemi nasce no cruzamento entre a Avenida Nove de Julho e a Rua José Maria Lisboa, nos Jardins. Oposto a outro córrego que falarei no próximo, o córrego percorre por debaixo das Avenidas Nove de Julho e Cidade Jardim, antes de desaguar no Rio Pinheiros.

Sua foz é muito próxima dos córregos do Sapateiro, Uberaba e da Traição. Faz sentido você pensar que essa região na Vila Olímpia era um pântano até pouco tempo atrás.


Córrego Iguatemi desaguando no Rio Pinheiros.

Rio Anhangabaú

No centro da cidade, por baixo do grande calçadão e dos túneis que cortam o Vale do Anhangabaú, existe um rio ali. O Rio Anhangabaú era um dos que poderiam ser vistos do alto do Pátio do Colégio (o outro era o Tamanduateí) e que formaram a cidade. O Rio Anhangabaú é formado da união de três córregos: 

Córrego do Itororó: O córrego do Itororó é um córrego que nasce e percorre a atual Avenida 23 de Maio. Ele nasce próximo ao Centro Cultural de São Paulo e se encontra com os outros dois córregos na Praça da Bandeira.
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Como era o Itororó antes do fim da década de 60, antes da construção da 23 de Maio.
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Quanta diferença, minha gente!!!

Córrego do Bexiga: Esse córrego nasce próximo do cruzamento da Avenida Brigadeiro Luís Antônio com a Rua 13 de Maio. Ele atravessa todo o bairro do Bexiga e passa por debaixo da Radial Leste. Termina seu percurso na Praça da Bandeira.
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Bairro do Bixiga, por onde passa o córrego.
Córrego do Saracura: O terceiro córrego que forma o Anhangabaú. Ele nasce no bairro da Bela Vista, próximo da Rua Almirante Marques Leão (também há outra nascente, próximo da FGV e oposto a nascente do Córrego Iguatemi) e percorre a Avenida 9 de Julho até a Praça da Bandeira. Um afluente conhecido do Saracura é o Córrego Augusta, que nasce próximo do cruzamento da Augusta com a Paulista e percorre quase toda a Rua Augusta. Ele encontra o Saracura na 9 de Julho, embaixo da Radial Leste.
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Vale do Córrego Saracura em 1910.
Nascente do Saracura
  Os Viaduto do Chá e de Santa Efigênia  foram construídos para atravessar o rio Anhangabaú. Outra ponte que foi construída para atravessá-lo é na Rua Florêncio de Abreu. Ele deságua próximo do Mercadão Municipal, no Rio Tamanduateí.


Mesmo enterrado, o Anhangabaú e demais cursos de água mostram que (r)existem , quando há alagamentos na região.


Foz do Anhangabaú, que pouco se pode ver correndo por baixo das ruas do Centro.
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Atual 9 de Julho, que passa por cima do Saracura.


Rio Verde

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Rio Verde em Itaquera. Poluído e não canalizado.

O nome Rio verde nomeia três diferentes córregos em São Paulo. Dois deles passam lado a lado e são nomeados Verde I e Verde II. O córrego Verde I nasce no alto da Vila Madalena e percorre todo o bairro de Pinheiros, passando próximo das estações de metrô da Linha 4 - Amarela Fradique Coutinho, Faria Lima e Pinheiros. Deságua no rio Pinheiros. Já o seu irmão, o Verde II nasce próximo do bairro do Sumaré, passa por baixo da Rua Henrique Schaumann e depois cruza o bairro dos Jardins. Cruza a Avenida Brigadeiro Faria Lima e depois, deságua no Rio Pinheiros. 
Já o outro Rio Verde está localizado na Zona Leste. Nascido dentro do Parque do Carmo, ele percorre todo o bairro de Itaquera e passa próximo ao Estádio do Corinthians, antes de desaguar no córrego jacu. 

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Rua Henrique Schaumann. Nesse ponto, o Verde II passa por debaixo da via.



Córrego Tatuapé

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Avenida Salim Farah Maluf que passa sobre o córrego do Tatuapé

Esse córrego está localizado na Zona Leste e passa por baixo da Avenida Salim Farah Maluf, uma das mais movimentadas vias de São Paulo e que integra o Mini Anel Viário da cidade. Certamente nunca desconfiaríamos que um rio passa por debaixo de tamanho tráfego que corta a Zona Leste, dividindo os distritos do Tatuapé e da Água Rasa. Sua nascente fica na própria avenida, próximo a rua João Branco. Antes do nome atual, uma homenagem ao pai do ex-prefeito e governador Paulo Maluf, a avenida tinha o mesmo nome do córrego que deságua no Rio Tietê na altura da Ponte do Tatuapé.

Córrego da Mooca

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A Avenida Professor Luis Ignácio Anhaia Melo esconde um rio por debaixo dos muitos carros que circulam na área.
No meio dela, as obras da Linha 15 - Prata.

E mais um córrego da ZL aparece aqui na lista. Também enterrado sobre uma grande avenida que faz parte do mini anel viário, que é a Avenida Professor Luis Ignácio Anhaia Melo. O córrego da Mooca nasce no bairro de Sapopemba e percorre toda a avenida até desaguar no Rio Tamanduateí. Apesar do nome, o córrego em nenhum momento passa pelo bairro da Mooca. E, para constatarmos os prejuízos de um rio enterrado, ele foi a causa do monotrilho da Linha 15 - Prata ter suas obras refeitas. Não perceberam que havia galerias debaixo da avenida, cujo o rio passa. E graças a isso, pagamos caro pela obra que só teve duas de suas 10 estações entregues. Toda uma mudança de projeto teve que ser feita. 

Córrego Aclimação

Galeria que leva água para o Córrego Jrubatuba
 O Rio Aclimação nasce aqui mesmo no Parque da Aclimação, depois do Lago do parque. Lago que ficou mais conhecido após uma forte chuva fazê-lo secar, devido a destruição do vertedouro que mantinha o lago.O vertedouro foi reconstruído e o lago voltou ao normal, fazendo seu papel de embelezamento e de controle de enchentes na região. E os rios também. Rios? Sim, o córrego da Aclimação são constituídos por outros dois córregos da região. O primeiro é o Córrego Jurubatuba, que nasce e percorre toda a Avenida Armando Ferrentini. O outro é o Córrego Água Azul, que nasce na Vila Mariana e percorre a rua de mesmo nome. Ambos se encontram no Parque e percorrem os bairros da Aclimação e do Cambuci. O rio deságua no Tamanduateí, na baixada do Glicério.

Vista do vertedouro do lago do Parque da Aclimação. O vertedouro leva ao Córrego Aclimação.
Saída do vertedouro
Nunca imaginou que São Paulo tivesse tanta água passando por baixo do asfalto? Saiba que há mais e que você pode identificar mais deles. Se você está em um local plano ou um pouco acidentado, mas que o redor (as ruas laterais) sobem, há indícios que pode haver um rio por ali. Faça o teste. Veja o exemplo da 23 de Maio:

As setas indicam as regiões de subida. O rio corre pela avenida.




Saiba  mais sobre os rios de São Paulo através do Geomapa de São Paulo:


http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx

fonte:Engenheiro da Vida