O Consórcio de Jornalistas Investigativos(ICJ), organização que reúne 96 veículos de comunicação de 67 países começou a divulgar informações referentes ao vazamento de 13,5 milhões de documentos financeiros provenientes do escritório de advocacia especializado em planejamento fiscal e tributário Appleby, sediado no arquipélago de Bermudas. O Material foi obtido pelo jornal alemão Süddeustch Zeitung.No Brasil, o consórcio conta com a participação do jornalista Fernando Rodrigues do site Poder 360.
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O Paradise Papers, como ficaram conhecidos os documentos que revelam as estratégias de investimentos financeiros das pessoas mais ricas do planeta, mostraram até agora, os seguintes brasileiros:
Jorge Paulo Lehman(homem mais rico do Brasil), Marcel Telles e Carlos Sicupira, sócios da InBev, todos ligados a 20 offshores em Bermudas, Bahamas e Ilhas Cayman. Todos admitem ter transferido domicílio fiscal ao exterior após expansão de seus negócios mas garantem não haver irregularidades.
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Jorge Paulo Lehman(homem mais rico do Brasil), Marcel Telles e Carlos Sicupira, sócios da InBev, todos ligados a 20 offshores em Bermudas, Bahamas e Ilhas Cayman. Todos admitem ter transferido domicílio fiscal ao exterior após expansão de seus negócios mas garantem não haver irregularidades.
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Ricardo Barreto Franco, suplente da senadora Maria do Carmo Alves(DEM-SE), filho do ex-senador e ex-governador de Sergipe, o empresário Albano Franco, que teria movimentado cerca de US$ 41 milhões juntamente com a irmã Adélia e a mãe Leonor.
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O Ministro da Agricultura Blairo Maggi(PP-MT) e o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles(PSD-GO), também aparecem na lista.Maggi teria se associado a gigante holandesa Dreyfus para constituir um fundo milionário em paraíso fiscal nas ilhas Cayman. O Ministro Maggi nega que seja o beneficiário direto da offshore.
Meirelles disse que o truste Sabedoria existente em seu nome tem como finalidade ações de filantropia a serem desenvolvidas após sua morte.
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Cidadãos brasileiros podem manter recursos em contas offshore em paraísos fiscais desde que devidamente declarados à Receita Federal e desde que se pague os impostos devidos.Menções de pessoas e empresas na série Paradise Papers não significa necessariamente que estejam envolvidas em irregularidades.Embora legais, offshores podem ser estratégias de ocultação de patrimônio, de evasão de divisas, de sonegação de impostos, de criação de fundos paralelos para pagamentos de propinas e para ocultação de dinheiro de origem ilícita.
Os documentos revelam estreitas relações comerciais entre o secretário de Comércio da Gestão Donald Trump à frente da Presidência dos Estados Unidos da América, Wilbur Ross e oligarca ligado ao presidente da Rússia Wladimir Putin em participações no capital de empresa de transporte marítimo.
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A Rainha da Inglaterra, por meio do Ducado de Lancaster, teria investido cerca de 10 milhões de libras esterlinas em paraísos fiscais nas Ilhas Cayman e Bermudas.
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O magnata canadense financiador da campanha do primeiro ministro do Canadá Justin Trudeau, Stephen Bronfman, teria enviado cerca de 60 milhões de dólares para offshore nas ilhas Cayman.
O cantor e líder da banda irlandesa U2 Bono Vox teria investido cerca de R$ 22 milhões para adquirir um shopping na Lituânia.
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A Cantora Madonna teria investido em empresa de suprimentos médicos entre 1997 e 2017 em paraíso fiscal no arquipélago de Bermudas.
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O Piloto e campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton teria usado offshore em Bermudas para evitar o pagamento de impostos sobre a aquisição de jato de luxo, evitando o dispêndio de cerca de US $ 5,2 milhões.
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As Empresas Nike e Apple também estão na lista de beneficiários de contas em paraísos fiscais.
O Mega Financiador do Partido Democrata Norte Americano, fundador da Simons Foundation, diretor da Empresa Renassaince Technologies, Jim Simons, aparece em relatório de consultoria com fortuna aproximada de U$ 15 bilhões em offshore nas Bermudas.
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O filho do ex-presidente argentino Fernando de La Rua, Antônio de La Rua, ex-noivo da cantora Shakira movimentou mais de U$ 31 milhões em offshore da cantora colombiana na Ilha de Malta.
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O Boliviano naturalizado brasileiro German Efromovich, maior acionista da companhia aérea Avianca e de estaleiros como Eisa, dentro do guarda chuva do conglomerado Synergy Group aparece como beneficiário de offshores nas Bermudas, Bahamas e Panamá. Contatada pelo Consórcio ICJ, Avianca e seus responsáveis não se manifestaram.
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Foram Encontrados documentos (entre os milhares vazados pelo escândalo Paradise Papers) relacionando os grupos de comunicação brasileiros Globo, RBS e Abril a empresas Offshore. Todas rechaçaram quaisquer irregularidades.
O irmão do ministro do STF Ricardo Lewandowiski, o bacharel em Economia Luciano Lewandowiski, possui segundo o ICJ ao menos uma offshore entre os documentos vazados pelo escândalo Paradise Papers. Não consta nenhuma relação dos negócios de Luciano com seu irmão magistrado. Procurado pelo Consórcio ICJ para esclarecimentos, Luciano não se manifestou.
O Piloto e campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton teria usado offshore em Bermudas para evitar o pagamento de impostos sobre a aquisição de jato de luxo, evitando o dispêndio de cerca de US $ 5,2 milhões.
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As Empresas Nike e Apple também estão na lista de beneficiários de contas em paraísos fiscais.
O Mega Financiador do Partido Democrata Norte Americano, fundador da Simons Foundation, diretor da Empresa Renassaince Technologies, Jim Simons, aparece em relatório de consultoria com fortuna aproximada de U$ 15 bilhões em offshore nas Bermudas.
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O filho do ex-presidente argentino Fernando de La Rua, Antônio de La Rua, ex-noivo da cantora Shakira movimentou mais de U$ 31 milhões em offshore da cantora colombiana na Ilha de Malta.
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O Boliviano naturalizado brasileiro German Efromovich, maior acionista da companhia aérea Avianca e de estaleiros como Eisa, dentro do guarda chuva do conglomerado Synergy Group aparece como beneficiário de offshores nas Bermudas, Bahamas e Panamá. Contatada pelo Consórcio ICJ, Avianca e seus responsáveis não se manifestaram.
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Foram Encontrados documentos (entre os milhares vazados pelo escândalo Paradise Papers) relacionando os grupos de comunicação brasileiros Globo, RBS e Abril a empresas Offshore. Todas rechaçaram quaisquer irregularidades.
O irmão do ministro do STF Ricardo Lewandowiski, o bacharel em Economia Luciano Lewandowiski, possui segundo o ICJ ao menos uma offshore entre os documentos vazados pelo escândalo Paradise Papers. Não consta nenhuma relação dos negócios de Luciano com seu irmão magistrado. Procurado pelo Consórcio ICJ para esclarecimentos, Luciano não se manifestou.