O presidente do Equador Daniel Noboa , recém empossado, de apenas 36 anos, decretou no dia 10 de janeiro de 2024 estado de guerra contra as muitas facções criminosas que operam no país há décadas como Los Lobos, Los Choneros e que tem ligações com o crime organizado de outros países como Colômbia, Bolívia, Brasil, México e Albânia. Noboa foi uma surpresa nas eleiçoes de 2023, fugindo da polarização entre apoiadores do ex presidente de esquerda, exilado na Bélgica, após denúncias de corrupção, Rafael Correa, e seus opositores de direita. Apresentou-se como empresário, de centro esquerda, filho de magnata de exportação de frutas e de uma médica, adepto do combate firme do narcotráfico, crítico da corrupção dos correístas, casado com uma nutricionista influencer, dono de empresa de eventos, neto de empresário influente no passado equatoriano, filho de opositor a Rafael Correa.
A crise da segurança pública no Equador foi desencadeada pela fuga do líder da gangue Los Choneros, Adolfo Macias, o Fito, de presídio de segurança máxima em Guayaquil.
Cerca de 20 pessoas foram mortas, e mais de 400 terroristas foram presos pelas força de segurança. Os terroristas traficantes chegaram a invadir estúdio de televisão equatoriana durante programação ao vivo, revelando para o mundo estarrecido o grau elevado de degradação da segurança pública no país latino americano, um dos mais violentos do mundo.
O Equador se tornou um país campeão de homicídios e corrupção, após se tornar corredor de exportação de cocaína pelos cartéis do Peru e da Colômbia o que fez aumentar suas taxas de assassinatos em 800% em menos de uma década.
Países de todo mundo manifestaram solidariedade ao Presidente do Equador e os vizinhos da América do Sul reforçaram segurança em suas fronteiras.
No Brasil, a recente indicação do presidente Lula de seu amigo e ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowiski para o Ministério da Justiça em substituição a Flávio Dino(PSB-MA) senador eleito e indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal(STF) para a vaga aberta pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, preocupa especialistas em Segurança Pública já que o professor de Direito e Ex-magistrado de 75 anos é contra a divisão do ministério da Justiça e o desmembramento da pasta de Segurança Pública e não tem nenhuma experiência ou conhecimento sobre combate ao crime organizado que também comanda os presídios e as ondas de violência urbana em todo o Brasil.
A População carcerária no Brasil até 2023 chegou a quase 850 mil pessoas controladas por organizações criminosas que disputam o podem sobre os detentos e sobre territórios fora das prisões.
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