No dia 28 de fevereiro de 2025, o presidente Lula decidiu pelo nome da deputada federal Gleisi Hoffman(PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores desde 2017, ex-presidente da UNE, ex senadora pelo Paraná, Ministra da Casa Civil durante o governo Dilma, amiga pessoal de Lula e fiel defensora do PT e de Lula durante a pior fase da agremiação do ABC paulista, durante e após o impeachment de Dilma, a eleição de Bolsonaro em 2018, a prisão de Lula pela operação Lava Jato por mais de 500 dias. Gleisi era o nome preferido de Lula, apesar das pressoes do ministro da Fazenda Fernando Haddad(PT-SP), desafeto de Gleisi, do centrão, que preferia o nome de Isnaldo Bulhões(MDB).Para os detratores de Gleisi, sua assunção à articulação política do governo Lula 3.0, representa a radicalização, ao fracasso do arcabouço fiscal, ao aumento da inflação no bojo do aumento dos gastos públicos com vistas à reeleição de Lula em 2026 e a recuperação da popularidade de Lula, atualmente em baixa. Gleisi ocupará a vaga aberta pela nomeação do médico infectologia Alexandre Padilha pro Ministério da Saúde no lugar da socióloga Nísia Trindade, demitida por baixo desempenho.A Ida de Gleisi Hoffman pra cozinha do Palácio do Planalto,abre caminho pra que o favorito de Lula à liderança do PT, Edinho Silva(PT-SP), possa comandar a agremiação oriunda de São Bernardo do Campo.
fotos:Reprodução Internet
Depois de uma longa fritura feita por integrantes do próprio governo e do Congresso Nacional, que a acusavam de ser inábil do ponto de vista político, a socióloga Nísia Trindade, Ministra da Saúde, foi demitida por Lula e será substituída por Alexandre Padilha(PT-SP), médico infectologista da Unicamp, que já foi ministro da Saúde durante o governo Dilma Roussef(PT-MG) e deputado federal.Padilha era o Ministro das Relações Institucionais e cuidava da interlocução com o Congresso Nacional, O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira(PP-AL), era desafeto de Padilha. O atual presidente da Cãmara, Hugo Motta(Republicanos-PB) é sucessor de Lira e deve a ele boa parte de seus votos para se eleger o líder mais jovem da Cãmara, assim como ao governo Lula.Lula deve indicar alguma liderança do chamado centrão, pra o cargo que será desocupado por Padilha, como Isnaldo Bulhões(MDB-AL) ou Silvio Costa Filho(MDB-PE).A reforma ministerial indica uma guinada populista do governo Lula e uma tentativa de faturar a reeleiçao e alavancar a recuperação da popularidade do presidente Lula que está em queda livre.
foto: o até então Ministro da Articulaçao política, Alexandre Padilha, ao lado do atual ministros dos Porto