#Amianto #SaúdePública #SaúdeColetiva #Saúde #SUS #DemocraciaeSaúde #ConferênciaNacionaldeSaúde #Câmara #Senado #Congresso #Política #Democracia #Cidadania #DireitosHumanos #MeioAmbiente #Ecologia #Sustentabilidade #Clima #Justiça #MPF #STJ #STJ #DireitosHumanos #Economia #Jornalismo #Reportagem #Notícias #Construção #Telhado #CaixadeÁgua - Em maio de 2019, uma comissão de senadores liderada pelo presidente do Senado Davi Alcolumbre(DEM-RR) foi guiada pelo governador de Goiás Ronaldo Caiado(DEM-GO) até Minaçu, cidade que possui a maior mina de Amianto do Brasil, em que defenderam o retorno da atividade econômica de extração do Amianto, suspensa judicialmente, por prejudicar o Meio Ambiente e a Saúde Pública. A ciência já comprovou, há muitos anos, que a exposição ao amianto provoca doenças pulmonares como o Câncer de Pulmão.Em 01 de fevereiro de 2019, a indústria brasileira do Amianto parou de extrair o mineral após período de adaptação para cumprir decisão do STF determinada em 2017. No dia 13 de julho de 2018, a empresa multinacional Johnson e Johnson foi condenada pelo tribunal do júri do Estado do Wisconsin nos Estados Unidos a pagar uma indenização de R$ 18 bilhões a um grupo de 22 mulheres e suas famílias prejudicadas após o uso de talco da empresa que continha amianto e que pode ter sido a causa de câncer de ovário que já vitimou 6 delas. Cerca de 9 mil pessoas processam a Johnson e Johnson motivadas por doenças que teriam sido causada pela presença do amianto na fórmula do Talco Baby Powder da companhia.A Empresa vai recorrer da decisão.Em decisão liminar de 12 de dezembro de 2017, a ministra Rosa Weber decidiu que o uso e comercialização do amianto são permitidos até os embargos de declaração interpostos pelas organizações interessadas serem julgados pelo plenário do STF.Esta decisão teria a finalidade de dar tempo hábil para empresas afetadas e trabalhadores envolvidos se adaptarem ao banimento completo do amianto.No dia 29 de novembro de 2017, o Supremo Tribunal Federal(STF), mais alta corte jurídica brasileira,decidiu, por 7 votos favoráveis a 2 contrários, banir o amianto crisotila do território nacional.Po este entendimento do Supremo, fica proibida a fabricação, a comercialização e a utilização do amianto crisotila. Além disso, todos os parlamentos estaduais e municipais não podem realizar articulações para elaborar novas legislações que reabilitem o amianto,em virtude dos grandes prejuízos causados à saúde humana e ao meio ambiente. Trata-se, portanto, de importante vitória da saúde pública e do meio ambiente brasileiro contra a força da indústria multinacional do amianto, muito utilizado na fabricação de telhas e caixas d'água. Votaram a favor do banimento do amianto os ministros Edson Fachin, Luís Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e a presidente do STF Carmen Lúcia. Contra a proibição do amianto, os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. O Ministro Luís Roberto Barroso declarou-se impedido.

Em maio de 2019, uma comissão de senadores liderada pelo presidente do Senado Davi Alcolumbre(DEM-RR) foi guiada pelo governador de Goiás Ronaldo Caiado(DEM-GO) até Minaçu, cidade que possui a maior mina de Amianto do Brasil, em que defenderam o retorno da atividade econômica de extração do Amianto, suspensa judicialmente, por prejudicar o Meio Ambiente e a Saúde Pública. A ciência já comprovou, há muitos anos, que a exposição ao amianto provoca doenças pulmonares como o Câncer de Pulmão.


fotos:reprodução Internet



Em 01 de fevereiro de 2019, a indústria brasileira do Amianto parou de extrair o mineral após período de adaptação para cumprir decisão do STF determinada em 2017.


No dia 13 de julho de 2018, a empresa multinacional Johnson e Johnson foi condenada pelo tribunal do júri do Estado do Wisconsin nos Estados Unidos a pagar uma indenização de R$ 18 bilhões a um grupo de 22 mulheres e suas famílias prejudicadas após o uso de talco da empresa que continha amianto e que pode ter sido a causa de câncer de ovário que já vitimou 6 delas. Cerca de 9 mil pessoas processam a  Johnson e Johnson  motivadas por doenças que teriam sido causada pela presença do amianto na fórmula do Talco Baby Powder da companhia.A Empresa vai recorrer da decisão.


foto:Reprodução Internet

Em decisão liminar de 12 de dezembro de 2017, a ministra Rosa Weber decidiu que o uso e comercialização do amianto são permitidos até os embargos de declaração interpostos pelas organizações interessadas serem julgados pelo plenário do STF.Esta decisão teria a finalidade de dar tempo hábil para empresas afetadas e trabalhadores envolvidos se adaptarem ao banimento completo do amianto.

foto:Reprodução Internet


No dia 29 de novembro de 2017, o Supremo Tribunal Federal(STF), mais alta corte jurídica brasileira,decidiu, por 7 votos favoráveis a 2 contrários, banir o amianto crisotila do território nacional.Po este entendimento do Supremo, fica proibida a fabricação, a comercialização e a utilização do amianto crisotila. Além disso, todos os parlamentos estaduais e municipais não podem realizar articulações para elaborar novas legislações que reabilitem o amianto,em virtude dos grandes prejuízos causados à saúde humana e ao meio ambiente. Trata-se, portanto, de importante vitória da saúde pública e do meio ambiente brasileiro contra a força da indústria multinacional do amianto, muito utilizado na fabricação de telhas e caixas d'água. Votaram a favor do banimento do amianto os ministros Edson Fachin, Luís Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e a presidente do STF Carmen Lúcia. Contra a proibição do amianto, os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. O Ministro Luís Roberto Barroso declarou-se impedido.



O Supremo Tribunal Federal(STF), instância máxima da Justiça Brasileira, deve julgar a partir de 10 de agosto de 2017, uma série de ações que questionam a proibição da utilização do amianto crisotila ou asbesto nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco além da capital paulista.Outra ação a ser analisada pela magna corte jurídica brasileira questiona a constitucionalidade da lei federal que permite o uso seguro do amianto crisotila em todo o território nacional.

foto:Abrea

Amianto ou Asbesto já foi banido em mais de 70 países por ser uma ameaça à Saúde Pública e a Vida das Pessoas.Está banido da União Européia desde 2005. As asbestoses, doenças relacionadas ao contato com o amianto são conhecidas desde o início do século 20, mas foram omitidas pelos impérios produtores da fibra assassina, que as utilizam na fabricação de caixas de água e de telhas.A Brasilit trocou o amianto por material não cancerígeno após o ano 2000 mas a Eternit, única fabricante em solo brasileira, defende o "uso seguro" da fibra.

foto:Telhas de Fibrocimento que contém amianto causador de Câncer/Reprodução Internet

foto:Caixa De Água de Fibrocimento que contém amianto causador de Câncer/Reprodução Internet

foto:Caixa De Água de Fibrocimento que contém amianto causador de Câncer/Reprodução Internet






Entre 1980 e 2010, estudo da Fundação Oswaldo Cruz mostrou que houve 3.718 casos de mesotelioma pulmonar, o câncer associado à inalação de asbesto ou amianto. E esse número deve ser muito maior, uma vez que há subregistro das mortes associadas ao contato com amianto.O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de amianto do mundo.A Associação Brasileira de Expostos ao Amianto(ABREA) luta pelo banimento do amianto em todo o Brasil, pela descontaminação do Meio Ambiente e pelo tratamento de todas as vítimas.




foto:Paciente exposto ao amianto com Mesotelioma Maligno, Câncer fatal/Reprodução Internet

foto:Pulmão dominado por Mesotelioma Maligno, Câncer associado à exposição ao amianto.

Em 17 de agosto de 2017, a ministra do STF Rosa Weber, relatora da ação proposta pelas entidades trabalhistas e pelo Ministério Público do Trabalho, se pronunciou pelo banimento do amianto do Brasil em virtude de não haver provas científicas da possibilidade de uso seguro. O Julgamento deve ser retomado no dia 23 de agosto de 2017.
foto:Rosa Weber/Reprodução Internet



Em junho de 2017, a Repórter Brasil produziu documentário Não Respire- Contém Amianto, que ganhou o prêmio de Melhor Júri Popular na Mostra Ecofalante de Cinema em São Paulo.

No dia 25 de agosto de 2017 o STF manteve a lei federal que autoriza a produção e venda de amianto crisotila no Brasil e as leis estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul que proíbem as  referidas atividades econômicas envolvendo o amianto ou asbesto branco. Veja como votaram os ministros do STF:

A favor da Proibição do Amianto, pela Saúde Pública:
Rosa Weber,Edson Fachin, Ricardo Lewandowiski,Carmen Lúcia, Celso De Mello.

A Favor da liberação do Amianto, pelo Direito Da Indústria:
Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.

Declararam-se impedidos por alegar conflitos de interesse oriundos de exercício de advocacia relacionada a causa:
Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso.

Para derrubar lei federal é preciso pelo menos 6 votos de ministros do STF.O Impedimento de Dias Toffoli e Barroso impediu esta maioria qualificada e os interesses da indústria prevaleceram em detrimento da saúde pública brasileira.