Clóvis Rossi nasceu em 25 de janeiro(aniversário de São Paulo) de 1943 no paulistano bairro do Bixiga, região central da cidade, filho de Olavo, vendedor de máquinas, e de Olga, vendedora de flores e arranjos ornamentais.
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Cursou Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero.Trabalhou, a partir de 1963, nos jornais Correio da Manhã, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil.Teve passagens pela Revista Isto É, Auto Esporte, Jornal da República além de blog no jornal El País. Em 1977, Demitiu-se com outros colegas do Estado de São Paulo, por sua postura crítica em relação à Ditadura Militar.
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Desde 1980, trabalhava no jornal Folha de São Paulo,onde foi repórter (decano da Redação), colunista e membro do Conselho Editorial.
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Colecionou prêmios como o Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia, e o da Fundacão Nuevo Periodismo Ibero Americano, criado pelo escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez.
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Clóvis Rossi foi testemunha de várias efemérides mundiais como passagens da ditadura para democracia na África do Sul, Portugal, Espanha, Paraguai, Argentina, Bolívia, Chile, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e conflitos étnicos e religiosos como o Árabe-Israelense.
Em 2015, foi homenageado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo(ABRAJI).
Publicou quatro livros:
O que é Jornalismo?
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"Vale a pena ser Jornalista?"
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"A Contra Revolução na América Latina"
e "Clóvis Rossi, Enviado Especial, 25 anos ao redor do Mundo."
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Clóvis Rossi dizia que sua melhor reportagem tinha sido aquela sobre o fim do regime ditatorial do general Franco na Espanha e que preferia a reportagem ao trabalho de edição.
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No dia 14 de junho de 2019, Clóvis Rossi morreu em casa, apór ter sofrido um infarto do miocárdio na semana anterior.Publicou sua última coluna no Jornal Folha de São Paulo no dia 12 de junho de 2019, recuperando-se do agravo à saúde, em que dava satisfação ao leitor em relação à sua ausência, de maneira bem humorada.Deixa a companheira, com quem estava casado há mais de 50 anos, três filhos e três netos. O Velório acontece a partir das 15 horas no cemitério Gethsemani, no Morumbi. Será enterrado no mesmo local, às 11 horas do dia 15 de junho de 2019.
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Clóvis Rossi, apesar das críticas de seus desafetos e detratores, é um símbolo da Missão do Jornalista: reportar os fatos de interesse público, da forma mais plural e democrática possível, permitindo o contraditório e fiscalizar e investigar o poder político e econômico para ajudar a garantir o Respeito à Vida, aos Direitos Humanos e ao Bem Estar Social.
O texto de Clóvis Rossi é um dos mais claros, cristalinos e didáticos do jornalismo brasileiro. Sua perspicácia, lucidez, coragem e inteligência serão lembradas por muitas gerações de jornalistas e admiradores.Qualidades que já fazem falta ao Brasil.
"Jornalismo é a melhor versão da verdade que se pode obter." Clóvis Rossi