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Alfredo Hélio Sirkis combateu a ditadura militar no Brasil, em sua juventude, como guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR) na década de 60.
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Participou do sequestro do embaixador da Suiça no Brasil, Giovvani Enrico Bucher, para trocá-lo por outros militantes presos. em 1971, Foi exilado, morou no Chile, França, Argentina. Retornou ao Brasil, após a Lei de Anistia, em 1979.Anos mais tarde diria sobre este período:"Não me desconforta este passado, também não me enaltece." Atualmente, definia-se como um centrista radical.
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Foi vereador da Cidade do Rio de Janeiro por 4 mandatos. Desde sempre defensor radical do Meio Ambiente Equilibrado e da Ecologia. Assumiu a Secretaria de Urbanismo e de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Foi deputado federal por um mandato. Autor da Chamada Lei Sirkis, que viabilizou o Forum Global na Rio 92, em 1992, talvez a mais importante conferência ecológica mundial da história, sediado no Rio de Janeiro.
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Fundou o Partido Verde, foi candidato à presidente da República em 1998, presidente nacional do PV por 9 anos, coordenador nacional da campanha da então candidata Marina Silva pelo Partido Verde à Presidência do Brasil em 2010, quando esta chegou em terceiro lugar.
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Jornalista e escritor, deixou sua marca com obras contundentes e consistentes como Ditadura na Argentina, Os Carbonários(que virou série na TV e ganhou prêmio Jabuti em 1981), e seu memorial, O DesCarbonário em que resgata trechos de sua biografia e faz uma análise crítica da política brasileira, que não poupa a esquerda nem a direita, num sincerídio incomum para políticos profissionais. O DesCarbonário termina em 2018, quando Alfredo Sirkis entregou ao então presidente da República do Brasil, Michel Temer um exemplar de documento sobre as Mudanças Climáticas, verdadeira obsessão em seus 10 últimos anos de vida: "Mudanças Climáticas: Riscos e Oportunidades para o Brasil."
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Participou de 11 COPS, conferências das Partes, da Convenção Quadro sobre Mudanças Climáticas da ONU.
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Autor do artigo 108 do Acordo de Paris, que regula a precificação de menos carbono, incentivo à descarbonização da economia mundial. Fundou o Centro Brasil no Clima para idealizar e concretizar ações de enfrentamento ao aquecimento global e às mudanças Climáticas.
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Alfredo Sirkis morreu aos 69 anos, em 10 de julho de 2020, quando ia visitar a mãe, de 97 anos e seu filho, num sítio em Vassouras, interior do Rio de Janeiro, num acidente automobilístico, na BR 493, no Arco Metropolitano da Baixada Fluminense Deixa a companheira Ana Borelli, mãe e dois filhos.
Aos jovens, recomendou antes de morrer que se dedicassem de corpo e alma a uma causa, sem egocentrismos, e que estudassem maneiras práticas e concretas de transformar o mundo, amparados no diálogo e na negociação e sobretudo na resiliência, paciência e perseverança para suportar períodos turbulentos e desafiadores como este da Pandemia da Covid 19 e de Devastação Ambiental.
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