No dia 8 de dezembro de 2023, o senador de Alagoas Renam Calheiros(MDB-AL) articulou a composição de potencial CPI da Braskem, comissão parlamentar de inquérito para apurar responsabilidades sobre colapso do solo da cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas, reduto político do senador Renam e seu filho Renan Filho, que já governou o estado como seu pais, e território de atuação também do presidente da Câmara, Arthur Lira(PP-AL) e do senador Rodrigo Cunha(Podemos-AL). Arthur Lira e Rodrigo Cunha são desafetos e rivais políticos de Renan Calheiros, que é aliado historio do presidente Lula(PT-SP). Lula, no entanto, é contra a instalação da CPI da Braskem, já que a mesma é controlada pela Novonor(Antiga Odebrecht) e pela Petrobrás, (controlada pelo governo federal,a gora sob Lula), o que poderia nacionalizar uma crise até aqui regional, limitada à Alagoas e ao Nordeste, com prováveis impactos eleitorais em 2024, nas eleições municipais e na imagem do Brasil no exterior, em plena realização da Conferência Mundial do Clima da ONU a COP 28, em Dubai. O solo do bairro de Mutange, território da mina 18 da Braskem, já interditado desde 2018, aumentou a velocidade de acomodação e colapso, já perfaz mais de 2,06 de queda. A defesa Civil de Alagoas mantém o alerta para colapso total do terreno e pede a população que evite a área, para evitar acidentes e mortes.
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No dia 6 de dezembro, moradores de Maceió fizeram protestos contra a Braskem, empresa responsável pelo maior crime socioambiental urbano do Brasil. O Colapso das minas de Sal Gema exploradas por décadas e abandonadas após movimentação do solo podem acarretar o solapamento de vários bairros da capital de Alagoas. O governador de Alagoas Paulo Dantas(MDB) criticou acordo financeiro feito entre a Braskem e a prefeitura de Maceió, governada pelo PL, rival do MDB. O Senado liberou auxílio de R$ 200 milhões para Maceió. E O Governo Federal vai liberar R$ 2.640 para cada um dos pescadores afetados.O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas multa a Braskem em R$ 72 milhões.
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No dia 05 de dezembro de 2023, a mina 18 da Braskem de exploração do Sal Gema, em Maceió, capital de Alagoas, fechada desde 2020, que corre o risco de iminente colapso cujo solo cede a uma velocidade de 0,27 m por dia,(já cedeu cerca de 1,86 m), aumentou a intensidade de acomodação do solo, preenchido por líquido, após extração do minério pela empresa petroquímica, controlada pela Novonor(novo nome da Odebrecht e Petrobrás). Governo do Estado de Alagoas e Ministério das Minas e Energia do Governo Federal falharam na fiscalização da Braskem que já pagou R$ 1,7 bilhão de indenizações para a prefeitura de Maceió, administrada pelo PL do ex-presidente Jair Bolsonaro(PL-RJ).
No dia 2 de dezembro de 2023, o bairro de Mutange, em Maceió, capital do estado nordestino de Alagoas,sofreu novo abalo sísmico , de intensidade 0,89, maior que o ocorrido no dia anterior, de 0,39 de intensidade. A Velocidade de colapso do solo, no entanto, diminuiu, segundo a Defesa Civil. A Responsabilidade pelo Crime e Desastre Socio Ambiental é da Braskem , dona de 35 minas de exploração de Sal Gema na região, todas já fechadas em decorrência da movimentação do solo. A Braskem, por sua vez , é petroquímica multinacional, e tem como seus maiores acionistas a Novonor(antiga Odebrecht) e a Petrobrás. Mais de 60 mil pessoas tiveram que deixar suas residências.
A Capital do estado brasileiro de Alagoas, Maceió, vive, em 2023, a ameaça iminente de colapso de pelo menos 5 bairros de seu perímetro urbano, por conta de crime socioambiental cometido pela empresa petroquímica Braskem, responsável pela exploração de minérios em diversas minas espalhadas pela cidade, com a finalidade de obtenção de sal-gema, cloreto de sódio, usado na produção de soda cáustica e cloreto de vinila.
O Solo da mina 18 da Braskem, uma das 35 que a empresa explora em Maceió, esta cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia, segundo a defesa civil da cidade. No pior cenário, o colapso da mina 18 da Braskem em Maceió pode gerar uma cratera de 304 metros de diâmetro, o que poderia afetar a Lagoa Mundaú, que, por enquanto, ainda está intacta, apesar de isolada.
Os primeiros indícios do problema aconteceram em 2018 com rachaduras em milhares de imoveis e com o deslocamento de pelo menos 55 mil pessoas ao longo desses 5 anos.
O Bairro do Mutange já havia sido completamente evacuado. Os Bairros Bom Parto, Bebedouro, Farol e Pinheiro foram também afetados e muitos moradores já sairam de suas casas espontaneamente, com medo de potencial colapso e risco de morte.
200 mil pessoas já foram prejudicadas, desde 2018. Uma parte delas foi indenizada pela Braskem.
A Braskem utiliza a tecnologia de poço cavado em que injeta água nas minas para formação de salmoura e nova injeção de líquidos para estabilização do solo. Mas parece que este processo é bem pouco preciso e nada seguro.A empresa afirma que monitora o deslocamento do solo da região da Mina 18 e que toma as medidas cabíveis para atenuar prejuízos socio ambientais.
A Braskem é empresa multinacional, com atuação no México, Brasil, Alemanha e EUA e é formada pela Novonor(ex-Odebrecht) e Petrobrás e controla a antiga SalGema indústria quimica S/A.
Após as acusações feitas contra a Braskem e sua responsabilização pelo colapso do bairro do Mutange em Maceió, a Braskem encerrou a exploração das minas de Sal Gema, em maio de 2019 e começou a fechar todas as 35 minas.
Em 29 de novembro de 2013, a Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência e a Defesa Civil alertou todas as pessoas para evitarem circular pelo bairro do Mutange e pela lagoa Mundaú que deve ser aspirada para dentro da cratera resultante do colapso da mina 18 da Braskem.
Absurdo que se repete depois dos crimes da Vale em Mariana(2015) e Brumadinho(2019); Ministério das Minas e Energia deveria monitorar e evitar crimes socioambientais como esses, que são tragédias anunciadas, já que existem mais de 5 mil barragens e minas alagadas com risco de colapso no Brasil.
fotos:Reprodução INternet
arquivo GBE
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