#Braskem #Mutange #Maceió #Alagoas #SalGema #Energia #Petroquímica #Justiça #Clima #MeioAmbiente #Jornalismo - A Capital do estado brasileiro de Alagoas, Maceió, vive, em 2023, a ameaça iminente de colapso de pelo menos 5 bairros de seu perímetro urbano, por conta de crime socioambiental cometido pela empresa petroquímica Braskem, responsável pela exploração de minérios em diversas minas espalhadas pela cidade, com a finalidade de obtenção de sal-gema, cloreto de sódio, usado na produção de soda cáustica e cloreto de vinila O Solo da mina 18 da Braskem, uma das 35 que a empresa explora em Maceió, esta cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia, segundo a defesa civil da cidade. No pior cenário, o colapso da mina 18 da Braskem em Maceió pode gerar uma cratera de 304 metros de diâmetro, o que poderia afetar a Lagoa Mundaú, que, por enquanto, ainda está intacta, apesar de isolada. Os primeiros indícios do problema aconteceram em 2018 com rachaduras em milhares de imoveis e com o deslocamento de pelo menos 55 mil pessoas ao longo desses 5 anos. O Bairro do Mutange já havia sido completamente evacuado. Os Bairros Bom Parto, Bebedouro, Farol e Pinheiro foram também afetados e muitos moradores já sairam de suas casas espontaneamente, com medo de potencial colapso e risco de morte. 200 mil pessoas já foram prejudicadas, desde 2018. Uma parte delas foi indenizada pela Braskem. A Braskem utiliza a tecnologia de poço cavado em que injeta água nas minas para formação de salmoura e nova injeção de líquidos para estabilização do solo. Mas parece que este processo é bem pouco preciso e nada seguro.A empresa afirma que monitora o deslocamento do solo da região da Mina 18 e que toma as medidas cabíveis para atenuar prejuízos socio ambientais. A Braskem é empresa multinacional, com atuação no México, Brasil, Alemanha e EUA e é formada pela Novonor(ex-Odebrecht) e Petrobrás e controla a antiga SalGema indústria quimica S/A. Após as acusações feitas contra a Braskem e sua responsabilização pelo colapso do bairro do Mutange em Maceió, a Braskem encerrou a exploração das minas de Sal Gema, em maio de 2019 e começou a fechar todas as 35 minas. Em 29 de novembro de 2013, a Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência e a Defesa Civil alertou todas as pessoas para evitarem circular pelo bairro do Mutange e pela lagoa Mundaú que deve ser aspirada para dentro da cratera resultante do colapso da mina 18 da Braskem. Absurdo que se repete depois dos crimes da Vale em Mariana(2015) e Brumadinho(2019); Ministério das Minas e Energia deveria monitorar e evitar crimes socioambientais como esses, que são tragédias anunciadas, já que existem mais de 5 mil barragens e minas alagadas com risco de colapso no Brasil.

 

A Capital do estado brasileiro de Alagoas, Maceió, vive, em 2023, a ameaça iminente de colapso de pelo menos 5 bairros de seu perímetro urbano, por conta de crime socioambiental cometido pela empresa petroquímica Braskem, responsável pela exploração de minérios em diversas minas espalhadas pela cidade, com a finalidade de obtenção de sal-gema, cloreto de sódio, usado na produção de soda cáustica e cloreto de vinila.




O Solo da mina 18 da Braskem, uma das 35 que a empresa explora em Maceió, esta cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia, segundo a defesa civil da cidade. No pior cenário, o colapso da mina 18 da Braskem em Maceió pode gerar uma cratera de 304 metros de diâmetro, o que poderia afetar a Lagoa Mundaú, que, por enquanto, ainda está intacta, apesar de isolada.








Os primeiros indícios do problema aconteceram em 2018 com rachaduras em milhares de imoveis e com o deslocamento de pelo menos 55 mil pessoas ao longo desses 5 anos.

O Bairro do Mutange já havia sido completamente evacuado. Os Bairros Bom Parto, Bebedouro, Farol e Pinheiro foram também afetados e muitos moradores já sairam de suas casas espontaneamente, com medo de potencial colapso e risco de morte.



200 mil pessoas já foram prejudicadas, desde 2018. Uma parte delas foi indenizada pela Braskem.

A Braskem utiliza a tecnologia de poço cavado em que injeta água nas minas para formação de salmoura e nova injeção de líquidos para estabilização do solo. Mas parece que este processo é bem pouco preciso e nada seguro.A empresa afirma que monitora o deslocamento do solo da região da Mina 18 e que toma as medidas cabíveis para atenuar prejuízos socio ambientais.

A Braskem é empresa multinacional, com atuação no México, Brasil, Alemanha e EUA e é formada pela Novonor(ex-Odebrecht) e Petrobrás e controla a antiga SalGema indústria quimica S/A.









Após as acusações feitas contra a Braskem e sua responsabilização pelo colapso do bairro do Mutange em Maceió, a Braskem encerrou a exploração das minas de Sal Gema, em maio de 2019 e começou a fechar todas as 35 minas.

Em 29 de novembro de 2013, a Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência e a Defesa Civil alertou todas as pessoas para evitarem circular pelo bairro do Mutange e pela lagoa Mundaú que deve ser aspirada para dentro da cratera resultante do colapso da mina 18 da Braskem.




Absurdo que se repete depois dos crimes da Vale em Mariana(2015) e Brumadinho(2019); Ministério das Minas e Energia deveria monitorar e evitar crimes socioambientais como esses, que são tragédias anunciadas, já que existem mais de 5 mil barragens e minas alagadas com risco de colapso no Brasil.









fotos:Reprodução INternet
arquivo GBE


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