No dia 26 de setembro de 2024, morreu um dos maiores poetas vivos em atividade no Brasil, Armando Freitas Filho, aos 84 anos. A Causa de sua morte não foi revelada.
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Armando Freitas publicou seu primeiro livro de poesias em 1963, Palavra.
Ungido e influenciado por Carlos Drummond de Andrade Armando Freitas Filho tinha duas obsessões: o corpo e a casa.A familia(Armando Freitas era filho único) e o Rio de Janeiro eram outros temas incontornáveis.
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Influenciou a poesia de Paulo Leminski e Alice Ruiz.
foto:Reprodução InternetNa década de 70 do século 20 flertou com a Poesia Marginal, mas não aderiu ao movimento.
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Foi amigo e confidente da poeta Ana Cristina César, além de organizar sua obra após o suicídio da escritora.
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Em 2003, publicou Máquina de Escrever, antologia poética de 40 anos de carreira.
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Recebeu em 1986, o prêmio Jabuti, pelo livro 3x4 e em 2000, o Prêmio Alphonsus de Guimaraens concedido pela biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, pelo livro Fio Terra.
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Em 2020, lançou a obra Arremate, comemorando seus 80 anos.
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Era admirador de Chaplin, Van Gogh, Pancetti, Clarice Lispector, João Cabral de Mello e um crítico da violência do Rio de Janeiro e um pensador sobre a finitude da Vida e sobre a Morte.
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Trabalhou na Biblioteca Nacional, na Fundação Casa de Rui Barbosa e se aposentou como assessor da presidência da Funarte.
Armando Freitas Filho deixa a esposa Cristina e o filho Armando, advogado.
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Sua editora na Cia das Letras era a também poeta Alice Santanna.
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