#Voepass #Cenipa #ATR72 #Aviação #Avião #Vinhedo #Cascavel #Transporte #SegurançadeVoo #Segurança #Mobilidade #Viagem #Turismo #Jornalismo #ANAC #Infraero - No dia 6 de setembro de 2024, o Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos CENIPA, divulgou, em Brasília, após informar primeiramente as famílias das 62 vítimas fatais do voo 2283 que caiu em 9 de agosto de 2024, o relatório preliminar sobre o conteúdo das caixas do avião ATR72 da VoePass. Ficou estabelecido que: existia a aeronavegabilidade regular do avião; que havia toda a documentação dos pilotos com a devida experiência, que havia um dispositivo chamado PACK do lado esquerdo do avião que estava inoperante, responsável pela pressurização e climatização do interior da aeronave, mas que não comprometia a segurança e a a viabilidade de vôo. Que houve relato de muito gelo no trajeto. Que a torre de controle de Guarulhos avisou o ATR72 da Voepass que havia outra aeronave na fila de descida ao aeroporto e que esperasse.Não houve relato de emergência.Especialistas ponderam que a priori, não se pode, imputar a formação de gelo nas asas, a causa solitária para a queda do ATR72, o que aumenta a chance de falha humana como causa subsidiária.O Relatório Definitivo deve demorar entre 1 e 2 anos.A Voepass cancelou a rota Cascavel Guarulhos.

 No dia 6 de setembro de 2024, o Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos CENIPA, divulgou, em Brasília, após informar primeiramente as famílias das 62 vítimas fatais do voo 2283 que caiu em 9 de agosto de 2024, o relatório preliminar sobre o conteúdo das caixas do avião ATR72 da VoePass.



foto:Reproduçao Internet

 Ficou  estabelecido que: existia a aeronavegabilidade regular do avião; que havia toda a documentação dos pilotos com a devida experiência, que havia um dispositivo chamado PACK do lado esquerdo do avião que estava inoperante, responsável pela pressurização e climatização do interior da aeronave, mas que não comprometia a segurança e a a viabilidade de vôo. Que houve relato de muito gelo no trajeto. Que  a torre de controle de Guarulhos avisou o ATR72 da Voepass que havia outra aeronave na fila de descida ao aeroporto e que esperasse.Não houve relato de emergência.Especialistas ponderam que a priori, não se pode, imputar a formação de gelo nas asas, a causa solitária para a queda do ATR72, o que aumenta a chance de falha humana como causa subsidiária.O Relatório Definitivo deve demorar entre 1 e 2 anos.A Voepass cancelou a rota Cascavel Guarulhos.


 No dia 14 de agosto de 2024, o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão teve acesso a transcrição do gravador de voz da cabine do avião ATR72 da Voepass, Voo 2283, que caiu em Vinhedo, no dia 9 de agosto de 2024, matando 62 pessoas e uma cadela de 6 meses. Apesar do barulho das hélices, dá pra ouvir o copiloto perguntando ao piloto o que aconteceu para justificar a perda de sustentação aérea do avião e que era preciso dar mais potência para estabilizar a aeronave, o que jamais aconteceu. Os Técnicos do Cenipa não conseguiram ouvir sinais de Incêndio, Pane nos Motores ou quaisquer outras potenciais causas do Acidente.No fim da gravação, gritos, muitos gritos, e um estrondo ensurdecedor da colisão da aeronave ATR72 com o solo do jardim de casa de condominio Recanto Florido em Vinhedo.



No dia 11 de agosto de 2024, após a empresa Voepass confirmar que o número total de vitimas fatais com o desastre envolvendo o fatidico voo 2283 foi de 62 pessoas e uma cadela de 6 meses, o programa dominical da rede Globo de Televisão, Fantástico,em reportagem especial apurou que o sindicato dos aeroviários acumulava denúncias de desrespeito ao direito trabalhista de descansos e pausas para pilotos e comissários de bordo, bem como de precariedade da manutenção das aeronaves, como por exemplo,a utilização de palito de fósforo no sistema anti degelo das asas dos aviões ATR 72. Além disso, a equipe de jornalistas do Fantástico apurou que a mesma aeronave que caiu em Vinhedo havia sofrido dano estrutural em sua cauda em T. Especialistas disseram que o avião não deveria ter retornado a voar após esse dano estrutural. A Secretaria Nacional do Consumidor exigiu que a Voepass detalhe condições de suas aeronaves, das condições de trabalho de seus colaboradores e de assistência as famílias das 62 vítimas fatais.O Instituto Médico Legal de SP agiliza o trabalho de identificação dos restos mortais das 62 vítimas, cerca de metade destas já foi identificada a maioria com análise das digitais. As necrópsias revelaram que a causa da morte das vítimas foi politraumatismo e algumas tiveram também carbonização por conta do incêndio que se seguiu à queda do avião.O Cenipa afirmou que em 30 dias emitirá laudo provisório sobre as causas do acidente após perícia das duas caixas pretas que gravaram o audio da tripulação e os dados de aeronavegabilidade da aeronave.




fotos:Reprodução Internet

No dia 9 de agosto de 2024, o avião modelo ATR 72, da empresa aérea VOEPASS, antiga Passaredo, voo número 2283, com partida em Cascavel, Paraná e destino Guarulhos, São Paulo, caiu, após perder sustentação aerodinâmica, na cidade de Vinhedo, região de Campinas, matando todos os 58 passageiros e 4 tripulantes. Não houve mortos ou feridos em solo.




Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC, a aeronave acidentada da VOEPASS tinha 10 anos de uso e estava em situação regular.



O Brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do CENIPA, o Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos, afirmou em entrevista coletiva que é cedo para determinar causa do acidente e que a recuperação das chamadas caixas pretas do avião e dos gravadores que registram as comunicações entre os tripulantes e os controladores de vôo, bem como os parâmetros e indicadores técnicos do painel de bordo da aeronave vão ser determinantes na elucidação desta tragédia.





O Chefe da Divisão de Investigação e Prevenção do CENIPA, coronel Carlos Baldin disse que o ATR72 tinha dispositivos para operar em condições até mais severas de formação de gelo nas asas, inclusive em condições meteorológicas mais adversas e desafiadoras em outros países do mundo.

A Formação de gelo, principalmente do tipo cristal, mais dificil de ser removido, é muito perigosa pois causa a perda de sustentação aerodinâmica dos aviões. As aeronaves, grandes ou pequenas, em sua maioria, possuem sistemas de prevenção da formação de gelo através de alcool isopropílico, correntes eletricas, ar quente, ou de degelo, como capas de borracha e pressão positiva.



A Voepass começou,fundada por José Luiz Felicio, em 1995, como aviação Passaredo,  braço aéreo da Passaredo, empresa de transporte rodoviário, que iniciou sua operação com 2 aviões Airbus A310 fazendo vôos fretados ao Nordeste e ao Caribe.Com a desvalorização do real em 1998, houve a interrupção da operação que culminou em grave crise financeira em 2002, ano em que o fundador passa a gestão a seu filho José Luiz Felicio Filho.Em 2004, as atividades foram retomadas agora como independente da Viação Passaredo,Em 2008, houve uma grande expansão comercial, com a operação de 17 jatos Embraer.Em 2019, a Passaredo comprou a MAP linhas aéreas e surgiu então a VOEPASS Linhas Aéreas. A Voepass voa atualmente com 15 aeronaves modelos ATR72 500 e 600 e ATR42 500. De acordo, com a ANAC a VOEPASS em 2024 é a quarta maior empresa área do Brasil, atrás da Gol, Latam e Azul.Segundo a VOEPASS, a empresa atende 37 destinos, tendo transportado mais de 500 mil passageiros em 2023.



O ATR72 é aeronave fabricada pela empresa Franco Italiana ATR, com capacidade para 68 pessoas mais 4 tripulantes, usa motores Pratt Whitney PW127, tem velocidade cruzeiro em torno de 510 km/h, tanque de 5 mil litros de combustível, autonomia de 1.500 quilômetros, opera em altitudes médias de 15 mil pês e tem como peso máximo 23 toneladas. Seu perfil a faz ideal para aviação regional já que opera bem em aeroportos com pistas curtas e sem estrutura. Seu histórico de acidentes inclui alguns que envolveram formação de gelo nas asas, como em 1994, nos EUA, mas é considerada aeronave consistente e segura.



Em áudio vazado em redes sociais, diversos pilotos que passaram pela região de Vinhedo,São Paulo, no momento do acidente com o ATR72 da Voepass, relataram intensa formação de gelo nas asas de suas aeronaves.

O comandante do voo 2283 da Voepass, era o piloto Danilo Romano , de 35 anos, casado,  esposa  gestante, formado em aviação civil pela Anhembi Morumbi, 10 anos de experiência na aviação civil, com passagens pela Avianca e Air Astana, palmeirense fanático e adepto das corridas.



A Lista de todas as vítimas fatais do voo 2283 da Voepass que caiu em Vinhedo reúne médicos, professores, universitários, empresários, aposentados e uma criança de apenas 3 anos:



ROSANGELA SOUZA 

ELIANE ANDRADE FREIRE 

LUCIANI CAVALCANTI 

JOSE FER 

DENILDA ACORDI 

MARIA AUXILIADORA VAZ DE ARRUDA 

JOSE CLOVES ARRUDA 

NELVIO JOSE HUBNER 

GRACINDA MARINA CASTELO DA SILVA 

RONALDO CAVALIERE 

SILVIA CRISTINA OSAKI 

WLISSES OLIVEIRA 

HIALESCARPINE FODRA 

DANIELA SCHULZ FODRA 

REGICLAUDIO FREITAS 

SIMONE MIRIAN RIZENTAL 

JOSGLEIDYS GONZALEZ 

MARIA PARRA 

JOSLAN PEREZ 

MAURO BEDIN 

ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA 

ANTONIO DEOCLIDES ZINI JUNIOR 

KHARINE GAVLIK PESSOA ZINI 

MAURO SGUARIZI 

LEONARDO HENRIQUE DA SILVA 

MARIA VALDETE BARTNIK 

RENATO BARTNIK 

HADASSA MARIA DA SILVA 

RAPHAEL BOHNE 

RENATO LIMA 

RAFAEL ALVES 

LUCAS FELIPE COSTA CAMARGO 

ADRIELLE COSTA 

LAIANA VASATTA 

ANA CAROLINE REDIVO 

JOSECARLOS COPETTI 

ANDRE MICHEL 

SARAH SELLALANGER 

EDILSON HOBOLD 

RAFAEL FERNANDO DOS SANTOS 

LIZIBBA DOS SANTOS 

PAULO ALVES 

PEDRO GUSSON DO NASCIMENTO 

ROSANA SANTOS XAVIER 

THIAGO ALMEIDA PAULA 

ADRIANA SANTOS 

DEONIR SECCO 

ALIPIO SANTOS NETO 

RAQUEL RIBEIRO MOREIRA 

ADRIANO DA LUCA BUENO 

MIGUEL ARCANJO RODRIDUES JUNIOR 

DIOGO AVILA 

LUCIANO TRINDADE ALVES 

ISABELLA SANTANA POZZUOLI 

TIAGO AZEVEDO 

MARIANA BELIM 

ARIANNE RISSO  

Tripulantes do voo 2283:

EBORA SOPER AVILA 

RUBIA SILVA DE LIMA 

HUMBERTO DE CAMPOS ALENCAR E SILVA

DANILO SANTOS ROMANO

fonte:Empresa Brasileira de Comunicação