No dia 23 de julho de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux discordou dos demais ministros da primeira turma(relator Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Carmen Lucia e Cristiano Zanin) e vetou o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro(PL-RJ) acusado por Moraes de obstrução, coação no curso do processo e atentado à soberania, por conta das retaliações dos EUA ao Brasil que teriam sido estimuladas por pretensas gestões do filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro que se encontra nos EUA, em auto exílio.Luiz Fux argumentou que as medidas impostas por Moraes a Bolsonaro seriam muito duras e que a Procuradoria Geral da República(PGR) não reuniu provas suficiente que as justificassem. Outro argumento é que Moraes teria usado a motivação de pressão sobre o STF pra modificar a decisão final sobre Bolsonaro, ao que Fux contrapôs que o STF é impermeável às pressões externas e que, portanto, o uso de tornozeleiras eletronicas por Bolsonaro e a proibição de que o mesmo use redes sociais seriam inúteis.
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No dia 21 de julho de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro, processado no âmbito dos inquéritos judiciais sobre os atos anti democráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, e inelegível até 2030 após condenação por abuso do poder economico nas eleições de 2022, de dar entrevistas e de ter seus pronunciamentos repercutidos em redes sociais.No dia 18 de julho de 2021, o mesmo Moraes impôs ao ex-presidente a utilização da tornozeleira eletrônica, por movimentos concatenados com os do seu filho o deputado federal Eduardo Bolsonaro, atualmente em auto exílio nos EUA, no contexto das sanções do presidente Donald Trump, que tarifou os produtos de exportação brasileiros pros EUA em 50%, com citação textual do processo contra Jair Bolsonaro.
Especialistas em Direito e Justiça questionaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes que não derrubou os perfis de redes sociais de Jair Bolsonaro mas também não deu limites claros à sua decisão de proibir o ex-presidente Bolsonaro usar redes sociais. Muitos inclusive falaram em censura prévia, com restrição ao trabalho de jornalistas e profissionais de comunicação, o que é ilegal, inconstitucional.