Maio de 1968 - o ano que não acabou
Há 50 anos, em fevereiro de 1968, o francês Gerard Chaliand deu uma palestra sobre a revolução anticolonialista em Guine Bissau na Universidade de Nanterre.
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Em 23 de abril de 1968, uma semana antes dos acontecimentos na França, estudantes da Columbia University nos Estados Unidos fizeram protestos contra a Guerra do Vietnan e a favor da Democracia em que a Sociedade dos Estudantes AfroAmericanos tiveram papel decisivo.
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foto:Reprodução InternetA década de 1960 foi marcada por grande prosperidade econômica nos Estados Unidos e Europa, pela Guerra Fria, pela Corrida Espacial, pelo movimento feminista(impulsionado também pela comercialização da pílula anticoncepcional), pela luta pela igualdade por movimentos em defesa dos negros e dos homossexuais e por movimentos de contracultura na música, no teatro, no cinema, na literatura e nas artes visuais.
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A América Latina vivia sob ditadura militar na Argentina e no Brasil.
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Em abril de 1968, diante de um mundo atônito, ocorria a Primavera de Praga, um levante popular na Tchecoslováquia que clamada por um socialismo mais humano liderado por Alexander Dubcek.
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Um estudante parisiense ruivo, Daniel Cohn Bendit se interessou pela fala de Chaliand sobre a guerrilha vietcongue.
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Ficou acertada nova conferência de Chaliand na Universidade de Nanterre:22 de março de 1968. No dia 15 de março de 1968, de autoria do editorialista célebre Pierre Vianson Ponté, publicado no Le Monde e entitulado " A França está Entediada" discorre sobre a estabilidade social, política e econômica na França governada pelo general Charles de Gaulle ao contrário do que constatava na Itália, na Espanha, na Bélgica, na Argélia e na Polônia.na em que havia forte sentimento de contestação do status quo principalmente a partir da juventude e das classes operárias.Em 22 de março, Chaliand não pode proferir sua conferência na Universidade de Nanterre uma vez que vários de seus líderes estudantis haviam sido presos após terem participado de protestos contra a Guerra do Vietnan dias antes.
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A Prisão dos estudantes levou a ocupação da Universidade Nanterre, nos arredores de Paris, o que provocou a união de marxistas, maoístas e anarquistas.Em 2 de maio de 1968, a Universidade de Nanterre foi fechada e oito estudantes entre eles Cohn Bendit foram ameaçados de serem expulsos em espécie de julgamento acadêmico na Universidade de Sorbonne, o que incendiou o centro de Paris.
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foto:Reprodução InternetEm 9 de maio de 1968, com múltiplas manifestações em várias cidades francesas, a Universidade de Sorbonne estava ocupada por estudantes quando recebe a visita do médico, poeta surrealista ligado ao Partido Comunista Francês Louis Aragon que a princípio é hostilizado por representar de alguma forma o stablishment. Sob liderança de Daniel Cohn Bendit, Aragon tem a permissão para falar aos estudantes ocupantes de Sorbonne, momento imortalizado por fotografia que consolidou o slogan "É Proibido Proibir" que serviu de inspiração para música de Caetano Veloso para contestar a ditadura militar brasileira.
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O Partido Comunista Francês havia desancado o movimento dos estudantes franceses sob liderança de Cohn Bendit em 03 de maio de 1968.Os Estudantes franceses picavam o asfalto das ruas de Paris para construir barricadas lembrando a Comuna de Paris de 1870 e dando origem ao slogans "Sob as pedras estava a Praia", "Sejamos Realistas, Desejemos o Impossível" As Centrais Sindicais convocarm greve Geral. De Gaulle saiu da França e no seu retorno determinou a dissolução do parlamento e eleições gerais( em 23 de junho de 1968) que estancaram as revoltas e garantiram a estabilidade política com a permanência do status quo.De Gaulle saiu ainda mais forte das eleições
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Em 2018, 50 anos após a convulsão parisiense que durou um mês e influenciou gerações, o mundo encontra-se frustrado, decepcionado e indignado diante da maior onda de deslocamento de refugiados da história, da escalada militar e dos conflitos beligerantes como as Guerra da Síria e Conflito Palestino-Israelense, do aumento da desigualdade, da ruína do estado de bem estar social, da devastação do meio ambiente, da dizimação dos povos tradicionais como indígenas, da precarização das relações de trabalho, do desemprego, da fragilização das comunidades, da falência progressiva das democracias e do avanço do totalitarismo e da xenofobia, do empoderamento das minorias embaladas pelas redes sociais e pela constatação da influência eleitoral pelas notícias falsas e pelos serviços secretos das grandes potências nucleares.
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