#SOSNicaragua #ReservaIndioMaiz #CentroAmérica #MeioAmbiente #Democracia #AméricaLatina #AméricaCentral #DireitosIndígenas #Política #Jornalismo #LiberdadeDeExpressão #Sustentabilidade #ReformaDaPrevidência #Agronegócio #Desmatamento #Floresta #FlorestaTropical #AquecimentoGlobal #ActOnClimate #ClimateChange #MudançasClimáticas #Clima #Environment #Ecologia #Ecology #Democracy #Citizenship $ReservaIndioMaiz -O Governo da Nicarágua reprime com violência protestos pacíficos de estudantes e aposentados contrários ao aumento de 5% nas contribuições determinadas pela reforma da previdência impostas sem participação popular, desde o dia 18 de abril de 2018. O governo nicaraguense impede também acesso a energia elétrica, água e internet nas escolas e universidades amotinadas. Já existem muitos feridos em estado grave. Pelo menos 10 pessoas morreram.. Existe censura oficial das informações sobre o protesto popular que irrompeu diante da negligência do governo da Nicarágua em relação ao incêndio que devastou 4000 hectares da reserva Indio Maiz em 03 de abril de 2018 e que teria sido provocado a fim de devastar a floresta para ser ocupada pela agropecuária.Em comunicado o Grupo Cocibolca, que agrupa sete coletivos ambientalistas da Nicarágua,advertiu que este grande incêndio na Reserva Indio Maiz na Região Sudeste do país, soma-se a outros incêndios ocorridos nas regiões norte e noroeste no começo de abril de 2018.Os ambientalistas criticaram o governo nicaraguense pela deficiente gestão pública na administração, cuidado e proteção das áreas protegidas do país que tem sido devastadas e invadidas pela agropecuária nos últimos anos. A Reserva Indio Maiz da Nicaragua é uma das maiores áreas de preservação ambiental da América Central e conta com grande biodiversidade, bastante prejudicada pelo incêndio.Não há alternância de poder há 11 anos na Nicarágua.



 O Governo da Nicarágua reprimiu com violência protestos pacíficos de estudantes e aposentados contrários ao aumento de  5% nas contribuições determinadas pela reforma da previdência impostas sem participação popular, desde o dia 18 de abril de 2018.A Reforma da Previdência na Nicarágua tem o aval do Fundo Monetário Internacional(FMI) que prega plano de austeridade no país para equilibrar as contas públicas. O governo nicaraguense impede também acesso a energia elétrica, água e internet nas escolas e universidades amotinadas. Já existem muitos feridos em estado grave. nos 4 meses de protestos, Pelo menos 545 pessoas morreram, 4553 foram feridas, 1428 estão desaparecidos, milhares foram detidas. Muitas pessoas foram presas sem mandados judiciais.Existe censura oficial das informações sobre o protesto popular que irrompeu diante da negligência do governo da Nicarágua em relação ao incêndio que devastou 4000 hectares da reserva Indio Maiz  em 03 de abril de 2018 e que teria sido provocado a fim de devastar a floresta para ser ocupada pela agropecuária.Além disso, o governo nicaraguense enfrenta forte oposição à construção do canal no Lago da Nicarágua, principal fonte de água potável do país, que é construído pelo consórcio Hong Kong Nicaragua Canal Development Group, liderado pelo empresário chinês Wan Jing, com pouca experiência em projetos deste tipo. A oposição reclama que não houve audiências públicas tampouco discussão sobre salvaguardas ambientais para mitigar os impactos que serão provocados pela construção do Canal da Nicarágua.O Projeto vai deslocar famílias pobres de afrodescendentes e de indígenas que moram às margens do Lago da Nicarágua.

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Vejam imagens dos confrontos entre as forças da repressão nicaraguense e os protestantes, a maioria estudantes universitários e secundaristas.



Estudantes desarmados e pacíficos foram atacados pelas forças de repressão do governo com tiros de escopeta e bombas de gás lacrimogênio. Os Estudantes reagiram com paus e pedras.


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Além de estudantes, idosos e aposentados e pensionistas marcaram presença maçiça nos protestos contra a reforma da previdência imposta pelo governo da Nicarágua e sofreram desproporcional e injustificada repressão policial.



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O Trabalho dos Jornalistas Independentes, única fonte de informação dos protestos, já que os canais de comunicação existentes na Nicarágua estão sob censura do governo desde o início de abril de 2018, está sendo severamente restrito e prejudicado pela violência das forças de repressão governamentais.

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As Universidade e Escolas se transformaram em focos de protesto contra a Reforma da Previdência na Nicarágua e foram cercadas pelas forças de repressão do governo.

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O Papa Francisco condenou a violência e a repressão utilizadas contra os manifestantes na Nicarágua e afirmou estar em oração pelo povo do país exortando as autoridades a dialogarem e encerrarem os conflitos.


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O Presidente Daniel Ortega minimizou os protestos e os atribuiu a pequenos grupos de oposição que gostariam, segundo ele, de desestabilizar seu governo.Em 22 de abril de 2018, Ortega anunciou a suspensão da Reforma da Previdência mas os protestos seguem.Em 23 de abril de 2018, o escritor nicaraguense Sergio Ramirez ao receber o Prêmio Cervantes 2017 , mais alta premiação da literatura em espanhol, das mãos do rei da Espanha em Madri,aproveitou para lembrar a luta por justiça e democracia na Nicarágua.


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Vejam o vídeo sobre o Incêndio na Reserva Indio Maiz na Nicarágua que começou em 03 de abril de 2018 e que deflagrou protestos indignados da população diante da negligência e omissão do governo:




Em comunicado o Grupo Cocibolca, que agrupa sete coletivos ambientalistas da Nicarágua,advertiu que este grande incêndio na Reserva Indio Maiz na Região Sudeste do país, soma-se a outros incêndios ocorridos nas regiões norte e noroeste no começo de abril de 2018.Os ambientalistas criticaram o governo nicaraguense pela deficiente gestão pública na administração, cuidado e proteção das áreas protegidas do país que tem sido devastadas e invadidas pela agropecuária nos últimos anos.





A Reserva Indio Maiz da Nicaragua é uma das maiores áreas de preservação ambiental da América Central e conta com grande biodiversidade, bastante prejudicada pelo incêndio.

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No dia 23 de abril de 2018 milhares de pessoas saíram às ruas da Nicarágua para exigir Liberdade de Expressão e Democracia e contra a Censura e a Repressão no país.

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A Lista oficial de pessoas mortas durante os protestos na Nicarágua foi divulgada em 25 de abril de 2018.


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No dia 26 de abril de 2018, milhares de nicaraguenses saíram as ruas para protestar por justiça, direitos humanos e democracia.




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Em 27 de abril de 2018, três entidades independentes de direitos humanos que atuam na América Central divulgaram a informação de que o número de mortos durante os protestos na Nicarágua passavam de 63 pessoas e mais de 15 desaparecidos.

No dia 28 de abril de 2018 mais protestos gigantes e pacíficos sacudiram a Nicarágua em defesa da justiça e da democracia.
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No dia 1 de maio de 2018, os nicaraguenses reverenciaram a memória dos 63 mortos pelo governo da Nicarágua durantes os protestos de abril contra a reforma da previdência.

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Nos primeiros dias de maio de 2018, os protestos continuaram na Nicarágua exigindo Justiça e Democracia e a repressão governamental se intensificou apesar da promessa de diálogo e de paz.Estudantes da UNAN, em Manágua questionam entidade estudantil governamental, que segundo eles não teria a representatividade e a legitimidade para atuar.Estudantes em Jinotepe marcham para lembrar os mortos de abril.Em Tipitaba houve manifestações em defesa da Democracia e clamando Justiça aos mortos.
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Manifestações populares pacíficas e gigantes voltaram a se repetir em 08 e 09 de maio de 2018 nas principais cidades da Nicarágua exigindo Democracia e Justiça.


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Na noite de 10 de maio de 2018 estudantes das universidades UPOLI e UNAN da Nicarágua que protestam por democracia e justiça após a repressão governamental que matou 63 pessoas relataram através das redes sociais que sofreram por parte das forças de repressão estatais ataques com armas de fogo que resultaram em 2 mortes e 40 feridos.






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Nos dias 11,12 e 13 de maio de 2018 houve confrontos sangrentos em que mais mortes ocorreram e dezenas de feridos tiveram que receber socorro. As cidades de Masaya e Monimbo se rebelaram e realizaram protestos pacíficos que foram reprimidos pelo governo.















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No dia 15 de maio de 2018, o grupo chamado Madres de Abril, formado pelas famílias que tiveram seus filhos assassinados pela repressão do governo da Nicarágua aos protestos pacíficos contrários à reforma da Previdência fazem manifestação em frente ao prédio do Ministério Público em Manágua, capital do País.


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No dia 16 de maio de 2018, houve uma mesa de diálogo nacional mediada pela Igreja Católica na Nicarágua em que o estudante universitário de Comunicação Social Lesther Aleman enfrentou as lideranças do país e afirmou em voz alta que não haveria diálogo com assassinos, que houve Genocídio na Nicarágua durante a repressão governamental aos protestos contra a reforma da previdência a partir de 19 de abril de 2018.





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Nos dias 19, 20 e 21 de maio de 2018, houve vários protestos em defesa da democracia e exigindo justiça na Nicarágua.Em algumas Cidades como León, ainda existe repressão violenta aos protestos pacíficios mesmo durante a trégua divulgada pelo governo durante o chamado diálogo nacional.

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Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas condena violência e repressão governamental da Nicarágua aos protestos populares e entrega lista de determinações.Protestos e Piquetes continuam nas ruas da Nicarágua exigindo Democracia e Justiça.




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No dia 25 de maio de 2018 a Igreja Católica, mediadora do diálogo entre Governo Da Nicarágua e Manifestantes se retirou deste papel por entender que o governo nicaraguense não cumpre as determinações feitas pela comissão interarmericana de Direitos Humanos e uma vez que a repressão, mortes e sistemáticas violações aos direitos humanos persiste. O Presidente do Conselho Superior da Empresa Privada(COSEP), José Adan Aguerri, teria renunciado ao cargo.Protestos estão agendados para dia 26 de maio de 2018.


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Entre os dias 25 e 27 de maio de 2018, o governo da Nicarágua continuou a reprimir e matar manifestantes, chegando a um total de 84 mortos, o que oxigenou ainda mais a revolta popular. A Organização dos Estados Americanos, em 25 de maio de 2018, condenou a repressão do governo da Nicarágua.


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No dia 30 de maio de 2018 ocorreu uma gigantesca marcha a favor da Democracia e da Justiça na Nicarágua liderada pelas mães das vítimas da repressão governamental. Lamentavelmente, 15 pessoas foram mortas durante a repressão do governo.Agora já são 98 pessoas mortas pela repressão do governo da Nicarágua desde 19 de abril de 2018 quando irromperam protestos populares.


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Nos dias 01, 02 e 03 de junho de 2018, protestos em defesa da Democracia e da Justiça pipocaram em várias cidades da Nicarágua com maior ênfase em Masaya onde houve maior repressão do governo e mais mortes. Pelo menos 110 pessoas morreram em confrontos desde 19 de abril de 2018.


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Nos dias 04, 05 e 06 de junho de 2018 mais protestos contra o Governo da Nicarágua clamaram por Democracia e Justiça e novamente mais repressão violenta e mortes.As cidades de Masaya, Esteli e Granada foram as mais visadas pelas forças de repressão.


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No dia 07 de junho de 2018, continuam sem cessar bloqueios em estradas, marchas, protestos e manifestações populares pacíficas que exigem Justiça e Democracia na Nicarágua. A Repressão Governamental segue impassível com violência desproporcional.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos(CIDH) antecipou relatório em 06 de junho de 2018 em que confirma a morte de 127 pessoas e afirma que a repressão na Nicarágua se agravou.No dia 05 de junho de 2018 a assembléia geral da Organização dos Estados Americanos(OEA) exigiu que a violência cesse na Nicarágua, sem no entanto, responsabilizar o governo nicaraguense.


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Coletivos Nicaraguenses em todo o mundo esclarecem que o que acontece em seu país natal não é um golpe de estado mas uma revolta popular protagonizada por jovens e estudantes que está sendo reprimida com brutalidade por forças de repressão oficiais e paramilitares do Governo da Nicarágua que controla todos os meios de comunicação. Já são 131 mortos desde 18 de abril de 2018.

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No dia 09 de junho de 2018, forte aparato de repressão governamental massacrou protestos e bloqueios em toda a Nicarágua com maior ênfase em Jinotega e Ticuantepe.Número de mortos e feridos aumentou. Agora os assassinados pelo regime chegam a 135.

















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Nos dias 10 e 11 de junho de 2018, houve manifestações pedindo a paz em várias cidades da Nicarágua mas protestos pacíficos e bloqueios voltaram a ser reprimidos com violência pelo aparato de segurança do governo e o número de mortos chegou a 146 mortos.Circulação de caminhões e mercadorias foi afetada nas fronteiras da Nicarágua. O Fluxo de Turistas, uma das principais atividades econômicas do país, foi duramente comprometida.










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Entre 11 de junho e 12 de junho de 2018 houve um acirramento da repressão do governo da Nicarágua a protestos e bloqueios protagonizados em sua maioria por jovens e estudantes que reivindicam democracia e justiça no país. 150 pessoas foram assassinadas desde o início das manifestações em abril de 2018. Protestos em defesa dos estudantes nicaraguenses aconteceram em Madrid, Berlin, Amsterdan e Copenhagen.O Governo da Nicarágua mantém silêncio após pedido de eleições feito pela Igreja Católica em 07 de junho de 2018.Grupos Paramilitares sequestram líderes oposicionistas e manifestantes e os atacam com ácido.


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Protestos e Repressão violentam seguem sem cessar na Nicarágua.Greve Nacional por Democracia e Justiça está programada para acontecer em 14 de junho de 2018.









No dia 14 de junho de 2018 ocorre greve nacional convocada pela Igreja Católica, movimentos sociais, estudantes e sindicatos de trabalhadores e empresários para chamar atenção para ausência do diálogo e para o aumento da violência da repressão do Governo da Nicarágua contra protestos que exigem Democracia e Justiça. 160 pessoas já foram assassinadas nos confrontos de rua.


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No dia 15 de junho de 2018, o balanço da Greve Geral na Nicarágua realizado pela sua organização é de que o movimento recebeu grande adesão e paralisou muitas atividades relevantes como a dos transportes rodoviários e educação.Muitas mortes aconteceram em virtude da repressão de grupos paramilitares situacionistas e governistas. O número de vítimas fatais chegou a 165.





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O Governo da Nicarágua voltou à mesa de Diálogo em 15/06/2018 apesar da repressão aos protestos seguirem a cargo de grupos paramilitares leais à situação. 170 pessoas foram mortas desde o início das manifestações em 18 de abril de 2018.










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No dia 16 de junho de 2018 houve maior acirramento da repressão do governo da Nicarágua a protestos que exigem democracia e justiça. Uma família inteira morreu calcinada após forças paramilitares leais ao governo atearem fogo em sua residência após negativa para que atiradores de elite subissem ao telhado.Os mortos desde 18 de abril de 2018 já somam 215.















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A cidade de Masaya se declarou independente do governo da Nicarágua em virtude da forte repressão estatal aos protestos que exigem democracia e justiça.


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O Exército da Nicarágua e a Polícia Nacional massacraram opositores em Masaya e Jinotepe em 19 e 20 de junho de 2018. O número de mortos chegou a 221.











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Enquanto segue a repressão governamental a protestos pela democracia na Nicarágua, a Organização dos Estados Americanos(OEA) marcou para 22 de junho reunião extraordinária para analisar a situação do país com a divulgação de  novo relatório da inspeção da  Comissão Interamericana de Direitos Humanos em solo nicaraguense.Atiradores de Elite do exército e da Guarda Nacional da Nicarágua continuam a atirar com projéteis letais contra a população que se manifesta em bloqueios nas ruas das principais cidades da Nicarágua.225 pessoas foram assassinadas pelas forças de repressão do governo da Nicarágua desde o início das manifestações.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos dever realizar nova inspeção na Nicarágua nos próximos dias.O núncio apostólico,enviado à Nicarágua pelo Vaticano, chegou ao país em 14 de junho de 2018 e declarou que o Papa Francisco deseja o fim imediato da violência e o diálogo para a paz.












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No dia 22 de junho de 2018, houve reunião extraordinária da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em que os inspetores que visitaram a Nicarágua afirmaram que o governo nicaraguense praticou uma série de violações da declaração Universal de Direitos Humanos. O representante do Governo da Nicarágua junto a CIDH rejeitou o relatório da comissão e afirmou que o governo nicaraguenho não praticou nenhuma violação.Os bispos católicos na Nicarágua tentaram impedir um massacre ainda maior na cidade de Masaya ficando entre os manifestantes e as forças de repressão oficial e paramilitares que já mataram 225 pessoas desde o início dos conflitos.






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Acesse o relatório final da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre a situação da Nicarágua em 22 de junho de 2018:

http://www.oas.org/es/cidh/informes/pdfs/Nicaragua-es-22junio2018.pdf

No dia 23 de junho de 2018, turbas paramilitares e de simpatizantes e defensores do governo da Nicarágua realizaram mais um dia de massacres genocidas em diversas cidades do país.O Número de vítimas fatais chegou a 230, incluindo uma criança de 1 ano e 2 meses.Bispos da Igreja Católica realizaram visita e passeata em Masaya para evitar novo massacre na cidade símbolo da resistência à violência na Nicarágua.Manifestações contra a Violência na Nicarágua aconteceram em várias capitais do mundo.A Aliança Cívica Nacional convocou nova greve geral para semana do dia 25 de junho de 2018 para pressionar o governo da Nicarágua a interromper a escalada da violência repressiva e a carnificina no país.Forças Policiais Nicaraguenses realizam sequestros de pessoas que participam de manifestações de rua.












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Nos dias 24 e 25 de junho de 2018, a violência continuou a determinar a realidade da Nicarágua. Confrontos entre governistas armados e oposicionistas aconteceram em várias cidades.O número de vítimas fatais chegou a 235.Forças Paramilitares desfilam em carros abertos fortemente armados com armas de guerra em clara  intimidação dos manifestantes.O Povo nicaraguense opositor ao governo e seu autoritarismo realiza marchas e protestos, principalmente nos municípios do interior.



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No da 26 de junho de 2018 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos(CIDH) realiza inspeção na Nicarágua.A Violência da Repressão do Governo da Nicarágua às Manifestações Populares por Democracia e Justiça seguem seu curso crescente.População Nicaraguense realiza passeatas, missas, vigílias presenciais e virtuais, cava crateras nas ruas para evitar o acesso das forças de repressão governamental. A medida que o número de assassinatos avança, a presença feminina torna-se cada vez maior nos protestos e confrontos com as turbas paramilitares.Cartunistas de todo o mundo tem enviado trabalhos pela internet relatando a barbárie cometida pelo governo da Nicarágua contra seu próprio povo.O Diálogo entre os manifestantes e o governo da Nicarágua,mediado pelos bispos da Igreja Católica no país, segue prejudicado, embora haja a consolidação da agenda em direção a antecipação de eleições gerais na Nicarágua bem como a renovação das cortes judiciais, muito vinculadas ao governo.Vários ataques a jornalistas e equipes de comunicação não alinhadas ao governo da Nicarágua foram registrados e comprometem indelevelmente o estado democrático de direito e a liberdade de expressão, de informação e de imprensa.Foi agendada vigília global pela Nicarágua para o dia 30 de junho de 2018.

















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O Poeta e padre católico nicaraguense Ernesto Cardenal que participou da revolução sandinista que retirou a ditadura de Somoza do poder na Nicarágua na década de 70 do século passado(foi censurado pelo papa João Paulo II por isto) e que rompeu com os sandinistas por entender que os mesmos haviam traído o ideal de solidariedade e de igualdade ao se corromperem, escreveu uma carta ao ex-presidente uruguaio Pepe Mujica e gravou um vídeo postado em 19 de junho de 2018 na internet exortando os líderes e movimentos sociais do campo progressista a divulgarem o terrorismo de estado praticado pelo governo da Nicarágua contra sua própria população.




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Dia 27/06/2018, no mesmo dia em que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos realiza inspeção na Nicarágua, a  Violência aumenta. Policiais mascarados sequestram, espancam e ateiam fogo nas residências de opositores.Forças Paramilitares leais ao governo atiram para matar com armas de guerra manifestantes desarmados e inofensivos.No dia 27 de junho de 2018, entidades de direitos humanos da Nicarágua divulgaram balanço em que denunciaram que até o momento a repressão do governo da Nicarágua aos protestos por democracia e justiça já ceifaram 285 vidas em todo o pais.1500 pessoas foram feridas.156 pessoas estão desaparecidas.72 ainda permanecem detidas sem o devido processo legal.Jornalistas e meios de comunicação nicaraguenses estão sendo atacados e constrangidos prejudicando a liberdade de imprensa e o direito à informação no país.Vigílias, passeatas, orações, corais e uma grande Marcha das Flores em homenagem aos mortos na Nicarágua são as ações de resistência dos manifestantes a favor da democracia e da justiça.O Cardeal Nicaraguense Leopoldo Brenes e o Monsenhor Rolando Alvarez viajam a Roma para denunciar ao Papa Francisco o genocídio cometido pelo governo da Nicarágua contra sua própria população.






















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No dia 28 de junho de 2018 a violência continua. Mais pessoas foram vítimas de tiros de armas de fogo das forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua.Enterros são realizados.Policiais de trânsito trabalham com máscaras para não serem identificados pela população revoltada.Um homem de 42 anos foi morto queimado após turbas paramilitares governistas com o apoio da polícia local atearem fogo sua residência. Equipes de jornalismo e comunicação foram impedidas de se aproximar da casa em chamas.









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No dia 29 de junho de 2018, haverá a apresentação do relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos  sobre a violência e a repressão governamental na Nicarágua a Secretaria Geral da Organização Das Nações Unidas(ONU).No dia 30 de junho de 2018, há a autoconvocação popular para a Marcha das Flores para exigir Democracia e Justiça na Nicarágua. Em 28 de junho de 2018, houve passeatas pelo Dia do Orgulho LGBT em que manifestações contra a repressão do Governo da Nicarágua que já matou 285 pessoas voltaram a acontecer.Nicaraguenses em vários países do mundo organizam marchas e vigílias para protestar contra a violação dos direitos humanos na Nicarágua.











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Milhares de pessoas protestaram na Nicarágua por justiça e Democracia na Marcha das Flores em 30 de junho de 2018. Paramilitares dispararam contra  multidão e mataram pelo menos uma pessoa e feriram dezenas.




















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No dia 03 de julho de 2018 foi divulgado comunicado de entidade de Direitos Humanos que atua na Nicarágua que denuncia que desde o início dos conflitos em 18 de abril de 2018, a Repressão do Governo já matou 310 pessoas, feriu 2000 pessoas e deteve 2000 pessoas.100 pessoas estão desaparecidas.250 mil desempregados foram gerados pela tensão na Nicarágua.Turbas governistas atacam templos católicos(a Igreja Católia apóia os protestos antigovernistas que lutam por democracia e justiça).








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No dia 04 de julho de 2018, o chefe do exército da Nicarágua respondeu a uma repórter que entende que a antecipação das eleições presidenciais no país poderia ser a saída pacífica para evitar o acirramento da crise política e uma guerra civil.Mais de 310 pessoas morreram nos conflitos. Bloqueios, greves, passeatas estão marcadas para ocorrer nos próximos dias.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos segue em inspeções no país para verificar as denúncias de tortura e terrorismo de estado.Familiares das cerca de 2000 pessoas detidas reclamam das condições ou da inexistência de visita e comunicação nos presídios.Grupos paramilitares governistas seguem exterminando e intimidando oposicionistas.Uma casa de um dos membros dos grupos de protestos foi incendiada por paramilitares.













No dia 06 de julho de 2018, protestos pacíficos ocorreram para exigir Justiça e Democracia na Nicarágua. Mais atos de resistência pacífica estão programados. A Anistia Internacional ouviu pessoas torturadas e perseguidas pelo governo da Nicarágua.O Intelectual socialista português Boaventura Sousa Santos escreveu artigo em que condena o governo da Nicarágua pelos mais de 310 mortos em brutal repressão aos protestos que exigem eleições livre antecipadas e não reconhecem mais o governo da Nicarágua.




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No dia 07 de julho de 2018 houve a liberação dos presos políticos em Trinidad e Masaya realizou marcha em defesa da Justiça e da Democracia após repressão do Governo da Nicarágua matar 310 pessoas.Uma Passeata para defender o governo foi realizada em Manágua.


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No dia 08 de julho de 2018 forças paramilitares governistas realizaram novo massacre em Diriamba, Jinotepe e Matagalpa. Mais 5 pessoas morreram outras dezenas ficaram feridas.Centenas foram detidas sem o devido processo legal.Protestos em defesa da justiça e da Democracia na Nicáragua aconteceram em algumas cidades.315 pessoas foram assassinadas desde o início dos conflitos.

















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No dia 09 de julho de 2018, pelo menos 20 pessoas foram mortas por grupos paramilitares leais ao governo da Nicarágua.Bispos da Igreja Católica e o núncio apostólico foram agredidos na Catedral de Diriamba.Jinotepe também registrou ataques de turbas governistas.















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No dia 10 de julho de 2018 o massacre perpetrado por turbas governistas paramilitares da Nicarágua voltou a acontecer. São mais de 340 mortos desde 18 de abril de 2018, quando o conflito teve início.Padres e bispos católicos sofrem agressões e intimidações em virtude do apoio a protestos por democracia e justiça.


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No dia 11 de julho de 2018, protestos contra a repressão sangrenta do Governo da Nicarágua continuaram a denunciar as 351 mortes e as mais de 250 pessoas desaparecidas.Uma Greve Nacional está sendo convocada para o dia 13 de julho de 2018.A Comissão Interamericana de Direitos Humanos inspecionou o país a procura de provas de violações de direitos Humanos. A Organização dos Estados Americanos discute quais providências tomar em relação a situação de grave violência na Nicarágua.O relatório do brasileiro Paulo Abrão vai denunciar práticas de terror, com perseguições e assassinatos em massa.


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No dia 12 de julho de 2018 aconteceu a marcha Juntos somos Um Vulcão reunindo milhares de pessoas que pediram democracia, justiça e a imediata renúncia do governo que já reprimiu e  matou 451 pessoas.



























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No dia 13 de julho de 2018, forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua atacaram a Universidade Nacional da Nicarágua, onde estudantes estavam entrincheirados desde abril.Pelo menos 10 pessoas ficaram gravemente feridas.Desde o início dos conflitos já são 351 mortos.A Assembléia da OEA condenou o ataque a UNAN e advertiu o governo da Nicarágua que a violência deve cessar e o diálogo deve ser retomado.


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No dia 14 de julho de 2018, houve a divulgação da detenção do líder ruralista e opositor ao governo da Nicarágua Medardo Mairena, acusado de ter assassinado policiais.Greve civil realizada em toda Nicarágua protesta contra o massacre realizado pelo governo contra estudantes da UNAN e contra opositores abrigados em igreja da Divina Providência em Manágua, capital do país caribenho, que resultou em dois estudantes mortos e mais de 20 feridos.360 pessoas foram assassinadas desde o início dos conflitos em 18 de abril após tentativa de reforma da Previdência imposta pelo governo da Nicarágua.






















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No dia 17 de julho de 2018, houve concentração e vigília pela libertação do líder ruralista Medardo Mairena, detido por forças paramilitares governistas da Nicarágua sem processo legal.O cobrador de impostos Nelson Salgado foi assassinado na cidade de Sebaco após ter apresentado sua renúncia por não concordar com a violência da repressão do Governo da Nicarágua aos protestos por Democracia e Justiça.1500 homens das forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua cercam a cidade de Masaya e o bairro de Monimbo. Várias igrejas foram invadidas e saqueadas.Denúncias apontam para a participação de tropas estrangeiras nos massacres empreendidos pelas forças governistas.O governo nicaraguense aprovou lei anti terrorismo que criminaliza movimentos sociais e protestos de rua. 370 pessoas já morreram desde o início dos conflitos em 18 de abril de 2018.


























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No dia 18 de julho de 2018, o conselho permanente da Organização dos Estados Americanos(OEA) se reuniu e condenou novamente a violência perpetrada pelo governo da Nicarágua contra protestos por Justiça e Democracia que se iniciaram em 18 de abril de 2018. Forças Paramilitares leiais ao governo da Nicarágua massacraram opositores em Chontales, Juigalpa e Masaya. 380 pessoas foram assassinadas desde o início dos conflitos.A Aliança Cívica convocou ato em frente ao presídio Chipote para pressionar pela liberação dos presos políticos sem o devido processo legal.O Alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas condenou a resolução do parlamento da Nicarágua em punir protestos de rua através de lei anti terrorismo o que restringe os direitos de liberdade de expressão e de manifestação.Sociedade Civil e Empresários convocaram greve nacional por 72 horas.O Centro Nicaraguense de Direitos Humanos denuncia que funcionários públicos estão sendo chantangeados e e ameaçados pelo governo da Nicarágua para engrossar as manifestações governistas de 19 de julho de 2018.










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Em 17 de julho de 2018, o alto Comissariado para Direitos Humanos das Nações Unidas denunciou a degradação do estado de Direito da Nicarágua face ao avanço da violência e das mais de 380 mortes provocadas pela repressão do governo aos protestos por justiça e democracia iniciados em 18 de abril de 2018.Além disso, a ONU questionou a detenção e o desaparecimento de duas lideranças dos direitos humanos na Nicarágua, Medardo Mairena e Pedro Meno, do Movimento Campesino da Nicarágua.







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Os manifestantes defensores de direitos humanos e da democracia tem circulado em suas redes sociais a canção Los Jovenes de Abril de autoria de Carlos Mejia Godoy criada logo após o ínicio dos conflitos em 18 de abril de 2018, após revolta popular provocada pela imposição de reforma da previdência e de negligência governamental com a devastação da reserva ambiental indígena Indio Maiz por incêndios criminosos protagonizados por fazendeiros e madeireiros.



No dia 19 de abril de 2018, foi divulgada a notícia de que Lenard Rosaldo Cayasso Reyes, estudante de medicina simpático a causa dos jovens de abril e dos defensores dos direitos humanos na Nicarágua e que teria prestado socorro aos feridos após a repressão do governo aos protestos por democracia e justiça teria sido sequestrado por forças paramilitares governistas e estaria incomunicável em paradeiro desconhecido.

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O Partido Político Espanhol de esquerda Podemos lançou em  16 de julho de 2018 um manifesto contundente condenando a violência com que o governo da Nicarágua reprimiu protestos contra a Reforma da Previdência e por Justiça e Democracia o que resultou em mais de 380 mortos em 3 meses e exigindo a renúncia do grupo político no poder e de todo aparato militar e paramilitar assassino e autocrático.






No dia 19 de julho de 2018, aniversário da revolução que removeu Anastasio Somoza do poder na Nicarágua e aniversário de 3 meses do levante popular contra a Reforma da Previdência que foi violentamente reprimida pelo governo da nicarágua sob Ortega, os assassinatos pelas forças paramilitares e policiais, os sequestros, os desaparecimentos, os feridos e o clima de intimidação e constrangimento seguem impassíveis mesmo após a condenação do governo da Nicarágua por parte de organismos multilaterais como a ONU e a OEA e do repúdio das principais democracias do mundo civilizado. 390 pessoas foram assassinadas após o início dos conflitos em 18 de abril de 2018.













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Os Partidos considerados à esquerda ou socialistas do espectro partidário político da América Latina começam a condenar o governo da Nicarágua com algumas divergências.Uruguai, Chile e Brasil lideram as vozes contrárias aos métodos e objetivos do governo da Nicarágua ao lidar com protestos populares.


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Nos dias 20, 21 e 22 de julho de 2018, logo após as comemorações da revolução sandinista que apeou o ditador Anastasio Somoza do poder na Nicarágua em 1979 e se prolongou até 1990 e depois do Governo da Nicarágua massacrar opositores desarmados em várias cidades do país, aconteceram mais mortes e violência em todo o território nicaraguense. Muitos velórios e enterros foram realizados.Turbas paramilitares governistas se deslocam em picapes com tração nas quatro rodas fortemente armadas com fuzis e metralhadores em atitude intimidatória gritando palavras de ordem em defesa do governo da Nicarágua.Igrejas, padres e bispos foram atacados. No discurso durante as comemorações da Revolução Sandinista, o presidente Daniel Ortega acusou os bispos católicos, outrora mediadores da tentativa de diálogo nacional entre governo e oposição, de golpistas e conspiradores.Uma grande manifestação em defesa da Justiça e da Democracia e em repúdio ao governo da Nicarágua foi realizada em Manágua, capital da Nicarágua, em 21 de julho de 2018.Personalidades da esquerda nicaraguense, ex-colegas e ex-aliados de Ortega na Revolução Sandinista, como a escritora e ex-guerriheira Gioconda Belli e os escritores e poetas Sergio Ramirez e Ernesto Cardenal, além de personalidades do campo progressista como o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, afirmaram que Ortega traiu os ideais da Revolução Sandinista e que precisa deixar o poder e convocar eleições gerais.O Partido de esquerda na Espanha Podemos e o senado do Uruguai a partir de iniciativa da Frente Ampla(partido de esquerda capitaneado por Mujica) condenaram amplamente o governo da Nicarágua de Ortega e exortaram para que o mesmo renuncie.Manifestações favoráveis ao governo amealharam manifestantes entre o partido governista, funcionários públicos(ameaçados de demissão caso não participassem) e foram protegidas pela Polícia Nacional ao contrário das manifestações convocadas pelas forças populares, mais numerosas, não protegidas pelo aparato de segurança e que apresentavam pluralidade com união de movimentos campesinos, estudantes, empresários, trabalhadores e trabalhadoras, líderes religiosos, intelectuais , artistas e organizações não governamentais.































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No dia 23 de julho de 2018 deverá ocorrer às 14 hs. Marcha Nacional do Dia do Estudante convocada pelas universidades UPOLI, UCA, UNI, UNA, UNAN.A Pressão Internacional e a cobertura midiática sobre a Crise da Nicarágua provocada pelas 405 mortes após repressão brutal do Governo da Nicarágua a protestos pacíficos que exigem justiça, democracia e antecipação das eleições aumentaram.Turbas paramilitares leais ao governo seguem impassíveis atividades de intimidação, perseguição, detenção ilegal, tortura e morte de opositores.Governo da Nicarágua rompeu suas ligações com a Igreja Católica, antiga aliada.Repressão mira em padres e bispos católicos, destrói e saqueia templos e realiza campanha para difamar trabalhos assistenciais ligados a Cúria.Milhares de nicaraguenses fogem dos conflitos através da fronteira com a Costa Rica.
























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No dia 23 de julho de 2018, a estudante de medicina brasileira nascida em Pernambuco Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, foi assassinada por rajadas de metralhadora por forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua em Manágua, capital do país da América Central.A Informação, divulgada pela imprensa local, foi confirmada pela embaixada brasileira em Manágua.Estudante da Universidade Americana(UAM), Raynéia Gabrielle Lima, morava na Nicarágua há 6 anos com o marido também brasileiro, cuja família já havia morado no país.No Mesmo dia, o presidente da Nicarágua concedeu entrevista pré gravada com perguntas pre-selecionadas ao canal de televisão norte americano Fox News associado à visão de mundo do Partido Republicano e partidário ao governo de Donald Trump em que negou liderar as forças paramilitares que assassinaram 410 pessoas desde o início dos conflitos, reafirmou sua disposição de permanecer no cargo até 2021 e atacou a igreja Católica que seria parte de conspiração liberal para derrubá-lo.Manifestações em defesa dos direitos humanos das pessoas que protestam na Nicarágua por Justiça e Democracia acontecem em vários países ao redor do mundo.O Estudante de 25 anos Marco Novoa, filho de nicaraguenses, nascido nos Estados Unidos, e estudante da Universidade Americana em Manágua, foi preso sem processo legal, torturado, sodomizado por 8 dias por forças paramilitares e policiais nicaraguenses à paisana. Novoa denunciou todas as violações ao direitos humanos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos e para o Alto Comissariado para Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas(ONU).












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No dia 24 de julho de 2018 o Ministério das Relações Exteriores do Brasil convocou o embaixador brasileiro na Nicarágua para relatar a deterioração política e a convulsão social no país e convocou a embaixadora da Nicarágua em Brasília para prestar esclarecimentos sobre a morte da estudante de medicina brasileira por forças paramilitares em Manágua.O teólogo brasileiro Leonardo Boff que dirige centro de direitos humanos em Petrópolis escreveu carta aos bispos da Nicarágua condenando a repressão do governo da Nicarágua e exigindo a cessação da perseguição e das mortes no país.Boff disse que estava perplexo que um governo que libertou a Nicarágua de uma ditadura sanguinária esteja repetindo a mesma violência e que desejava o fim dos assassinatos e o retorno da paz.A Repressão de opositores continua e mais 5 mortes aconteceram no país.Protestos são realizados de forma mais tímida após escalada da violência.Denúncias de grupos de direitos humanos apontam para a participação do exército da Nicarágua em sequestros, torturas e desaparecimento de estudantes e opositores ao lado da Polícia Nacional e de forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua.São 450 pessoas mortas em 100 dias de conflitos.







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No dia 26 de julho de 2018, a associação Nicaraguense de Direitos Humanos informou que a repressão do governo da Nicarágua aos Protestos por Democracia e Justiça já haviam causado 448 mortos,2000 feridos, 595 desaparecidos.Existe programação de grande Marcha em Repúdio ao Governo da Nicarágua autoconvocada por estudantes, mulheres, camponeses, empresários para o dia 28 de julho em todo o país.A oposição não quer o PLC na Mesa de Diálogo Nacional com o Governo da Nicarágua.O jornalista Dino Andino do Canal 2 de televisão da Nicarágua renunciou ao cargo em 2 de maio de 2018 em solidariedade aos estudantes do país e pediu asilo político à Costa Rica em julho de 2018 após ter sido ameaçado por simpatizantes do presidente Daniel Ortega.O Congresso dos Estados Unidos condenou a violação dos direitos humanos praticada pelo governo da Nicarágua contra a oposição e instou Donald Trump a sancionar os membros do regime ditatorial.Durante o enterro do estudante Leytin Chavarria de 16 anos morto por paramilitares governistas houve rajadas de metralhadoras que afugentaram seus familiares que tiveram de abandonar o cemitério de Jinotega.O Jornalista Paco Espinoza do Canal 10 está sendo procurado pela Polícia Nacional e paramilitares governistas acusado de ser terrorista em Jinotega.Paco Espinoza tem relatado os ataques dos governistas aos protestos por Justiça e Democracia na Nicarágua.O Centro de Direitos Humanos da Nicarágua denuncia que os líderes campesinos Medardo Mairena e Pedro Mena estão detidos sem o devido processo legal no présídio La Modelo e estão sendo torturados por homem conhecido como Carlos, El Chacal.Os moradores de Jinotega apesar do toque de recolher impostos pelo aparato de repressão do governo procura pelos cadáveres de estudantes mortos pelos paramilitares nas montanhas da região guiados pelos urubus.Ativistas oposicionistas lograram registrar presença de paramilitares em delegacias de polícia comprovando a ligação entre estes e o governo da Nicarágua.























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No dia 28 de julho de 2018 milhares de nicaraguenses realizaram Marcha em Defesa da Justiça e da Democracia e em apoio ao trabalho de mediação feito pelos bispos da Igreja Católica.Lideres da esquerda brasileira como Olívio Dutra, Tarso Genro e Frei Betto condenaram a violência da repressão do Governo da Nicarágua a protestos.



















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A Repressão do Governo da Nicarágua a Greve Nacional em 30 de julho de 2018 gerou protestos de jornalistas que foram impedidos de cobrir as manifestações.Milhares de refugiados nicaraguenses estão abrigados em acampamentos precários na Costa Rica.O Governo dos EUA emitiu sanções punitivas aos principais membros do governo da Nicarágua pelas repetidas violações dos direitos humanos confirmadas por inspeção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e da ONU.A Associação Médica Mundial condenou o assassinato de profissional médica na Nicarágua.Cerca de 40 profissionais de saúde da Nicarágua entre médicos e enfermeiros foram demitidos pelo governo da Nicarágua por terem prestado socorro a manifestantes opositores feridos.Enquanto isso, o presidente Daniel Ortega há 11 anos no poder, concede entrevistas a meios de comunicação de massa de potências ocidentais como FOX News e CNN espanhol para tentar estabelecer narrativa de golpe terrorista contra seu governo.Tropas paramilitares leais ao governo da Nicarágua detiveram milhares de opositores sem o devido processo legal e continuam a espalhar o medo e o terror em diversas cidades.
















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No dia 31 de julho de 2018, denúncias de ocultação de cadáveres por parte da Polícia Nacional da Nicarágua e de forças paramilitares leais ao governo do país se alastraram nas redes sociais. Os cadáveres seriam de manifestantes opositores de Manágua.Membros da Aliança Cívica que congrega a oposição na Nicarágua estariam sendo processados por terrorismo e golpismo pelo governo de Daniel Ortega que passou a admitir que os paramilitares seriam tropas voluntárias. Antes, Ortega dizia que não controlava os paramilitares.A diplomacia nicaraguense tenta vetar reunião do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos que analisará a situação da Nicarágua.Em Jinotepe, estudantes marcharam a favor da Justiça e da Democracia e denunciaram a repressão violenta e assassina do Governo.Denúncias de sequestros foram feitas em São Marcos, cidade da Universidade Americana.Tropas paramilitares invadiram Carazo e Jinotepe e iniciaram uma verdadeira caçada aos opositores.Profissionais de Saúde convocaram marcha para 31 de julho de 2018 com ponto de partida no centro de Manágua.Em Chontales, pelos menos uma pessoa desarmada morreu assassinada por tiros disparados por policiais.Muitos coletivos feministas tem marcado presença nas manifestações de rua e nas redes sociais e vem denunciando assédio moral e estupros além de recordarem a denúncia de estupros praticados por Ortega contra a filha de sua esposa e enteada Zoilamérica Murillo feita em 1998 e considerada prescrita pela Justiça Nicaraguense em 2002 com a conivência e omissão da mãe, Rosario Murillo.Zoilamérica Murillo vive exilada na Costa Rica, desde 2013.























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No dia 01 de agosto de 2018 várias manifestações populares estão agendadas na Nicarágua para protestar a favor da Liberdade de Imprensa prejudicada pela repressão do governo que já matou 470 pessoas.O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos analisará a situação da Nicarágua em 02 de agosto de 2018.O corpo da estudante de medicina Raynéia Lima chega ao Recife, sua terra natal, em 03 de agosto de 2018. Rayneia foi assassinada por paramilitar leal ao governo da Nicarágua em Manágua, capital do país centro americano.Movimento Campesino da Nicarágua reclama a libertação de dois de seus principais líderes, Medardo Mairena e Pedro Mena, detidos sem o devido processo legal.Protestos em defesa da Autonomia Universitária e da alocação de 6% previstos na constituição para o financiamento das universidades nicaraguenses acontecem em vários pontos de Manágua.







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Em 02 de agosto de 2018 o conselho permanente da OEA deve se reunir e analisar a situação da Nicarágua. O linguista progressista norte americano Noam Chomsky condenou a repressão do governo da Nicarágua que já matou 460 pessoas em protestos por Justiça e Democracia e exigiu antecipação das eleições presidenciais.Christian Fajardo Caballero e Maria Adília Peralta Cerrato foram acusados pelo governo da Nicarágua pelo crime de terrorismo, pelo simples fato de serem líderes de protestos contra o governo em Masaya.Marchas contra a repressão do Governo da Nicarágua e em defesa de eleições livres antecipadas aconteceram em Leon em 01 de agosto de 2018.Protestos também aconteceram para exigir a liberdade de Irlanda Jerez, líder de vários protestos autoconvocados contra o governo da Nicarágua.Costa Rica, país vizinho à Nicarágua vem recebendo cerca de 200 pedidos de asilos políticos por dia de nicaraguenses, fugitivos de perseguição política.O ex-vice presidente da Nicarágua, ex-sandinista e escritor Sergio Ramirez afirmou que Daniel Ortega perdeu a batalha política e lamentou que uma parte da esquerda mundial ainda o apoie.Um dissidente foi assassinado por paramilitares em Pantasma.


















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No dia 02 de agosto de 2018, o conselho permanente da OEA aprovou resolução com o respaldo de 20 países para propor solução pacífica para os conflitos na Nicarágua que já mataram 460 pessoas.Apenas Venezuela, Bolívia e San Vicente apoiaram o governo da Nicarágua.Protestos continuam em toda a Nicarágua, embora com menos manifestantes, já que impera o medo.Sequestros e prisões arbitrárias continuam sendo feitas pela Polícia Nacional e paramilitares leais ao governo.O corpo da estudante de Medicina da Universidade Americana de Manágua, morta por forças paramilitares governistas, chega ao Recife, sua cidade natal em 03 de agosto de 2018.














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Nos dias 04, 05, 06 e 07 de agosto de 2018 o Governo da Nicarágua manteve forte repressão e vigilância sobre protestos em defesa da Justiça e da Democracia no país. Funcionários públicos opositores continuam a ser demitidos. Estudantes são presos sem o devido processo legal. Pessoas que se manifestam contra o governo da Nicarágua são espancados de dia, ao ar livre, por forças paramilitares leais ao governo.Mais de 470 pessoas foram mortas pela repressão do governo da Nicarágua. Milhares estão presas e desaparecidas.Um fluxo migratório maçiço é verificado na fronteira com a Costa Rica. A economia nicaraguense, bastante dependente do turismo, dá sinais evidentes de recessão.O Jornal Folha de São Paulo um dos mais relevantes do Brasil, passa a designar o governo da Nicarágua, a partir de 07 de agosto de 2018, como ditadura, em virtude da escalada da violência autoritária e da sistemática violação dos direitos humanos.A aclamada fotógrafa Susan Meiselas, que documentou a revolução Sandinista na década de 70, voltou a Nicarágua para registrar a rebelião popular contra o governo da Nicarágua.A Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos fechou seu escritório em Manágua após sofrer ameaças em 06 de agosto de 2018.O boxeador mexicano Moisés Fuentes tem recebido apoio de muitos nicaraguenses que torcem para que o mesmo derrote o outrora amado boxeador nicaraguense Roman "Chocolatito" Gonzalez(apoiado pelo Governo da Nicarágua) em luta que acontecerá em 15 de setembro de 2018 em Las Vegas, num duelo de ex-campeões mundiais.















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No dia 08 de agosto de 2018, a situação da Nicarágua segue inalterada. Forças Paramilitares leais ao governo continuam sequestrando, torturando, prendendo e matando.Entidades dos direitos humanos estão paralisando suas atividades e deixando de divulgar o balanço do número de mortos, feridos, desaparecidos e detidos sem o devido processo legal pelo aparato de segurança e repressão do governo da Nicarágua em virtude de ameaças e intimidações.O Fluxo de emigrantes nicaraguenses para a Costa Rica e outros países segue muito alto.Manifestações em 04 e 05 de agosto de profissionais da saúde demitidos pelo Governo da Nicarágua por terem prestado socorro a manifestantes opositores feridos e de populações indígenas foram duramente reprimidas e censuradas. O Governo da Nicarágua prejudica intencionalmente o fluxo de comunicações pelas redes sociais e pelo correio eletrônico para evitar que a comunidade internacional e os organismos multilaterais como ONU e OEA saiba dos graves crimes contra a humanidade que estão sendo cometidos com o fito apenas de se perpetuar no poder.Um chefe da Polícia Nacional que renunciou por não concordar com a violência da Repressão imposta pelo Governo da Nicarágua foi encontrado morto dias depois, amarrado pelas pernas com um cinto.A população nicaraguense considera um hábito outrora banal como ir à missa, um ato de desobediência civil e de oposição ao poder instituído uma vez que a Igreja Católica, hegemônica no país e com grande influência na sociedade, anteriormente aliada do governo, foi declarada inimiga por Ortega, em pronunciamento público.








































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No dia 09 de agosto de 2018, membros da Comissão Interamericana de Direitos Humanos vem enfrentando dificuldades criadas pelo Governo da Nicarágua para averiguar violações aos direitos humanos de opositores. 480 pessoas morreram e milhares estão presas e desaparecidas. A Contagem de mortos, presos e desaparecidos está prejudicada pois escritórios de entidades dos direitos humanos na Nicarágua foram fechados após ameaças.Protestos ainda continuam,embora com muito menos pessoas. Os Nicaraguenses estão amedrontados diante da repressão governamental.Forças Paramilitares e a Polícia Nacional tem aumentado o sequestro e a detenção arbitrária de líderes de manifestações opositoras sem o devido processo legal.Com a indicação da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet para o Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU, muitos ativistas nicaraguenses questionaram aproximidade de Bachelet com Ortega e o  silêncio da mesma em relação à situação da Nicarágua nestes meses de violação de direitos humanos, que agora deverá proteger.Corpos são encontrados nas ruas das cidades nicaraguenses todos os dias.













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No dia 10 de agosto de 2018 o governo da Nicarágua e a Polícia Nacional foi acusada pela população nicaraguense de mais uma grave de violação dos direitos humanos: Um pai teria sido arrastado algemado por uma viatura da polícia pelo simples fato de ter denunciado o desaparecimento de seu filho.Nesta nova fase de repressão centenas de pessoas já foram arrebatadas pelas forças de repressão do Governo da Nicarágua e detidas sem o devido processo legal e os funcionários públicos que participaram dos protestos por justiça e democracia vem sendo sistematicamente demitidos sem justa causa e sem indenizações trabalhistas.Mulheres nicaraguenses denunciaram o genocídio praticado pelo governo na III Conferência Regional de Populações e Desenvolvimento  na América Latina e Caribe que ocorreu no Peru, em Outro líder campesino, Victor Manuel Diaz foi irregularmente preso.480 pessoas foram assassinadas. Milhares seguem presas e desaparecidas.A Economia nicaraguense bastante dependente de ajuda internacional e do turismo está arrasada.Milhares de nicaraguenses fugiram dos conflitos pela fronteira com a Costa Rica.Nos dias 11 e 12 agosto haverá manifestações na Nicarágua e em vários países do mundo em solidariedade às famílias dos mortos, desaparecidos e presos políticos pelo aparato de segurança do Governo.





















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No dia 11 de agosto de 2018 houve passeatas para denunciar a Repressão Violenta contra Protestos por Democracia e Justiça na Nicarágua e os mais de 480 mortos e milhares de desaparecidos e presos sem o devido processo legal. Houve Vigília presencial e digital em mais de 45 países. No dia 12 de agosto de 2018 aconteceram manifestações esportivas para lembrar os mortos pela repressão do governo da Nicarágua e pedir Justiça aos crimes contra a humanidade e às violações dos direitos humanos praticadas sistematicamente pelo regime de Manágua.São 118 dias de conflitos ininterruptos.Fiscais gerais da República da Nicarágua equivalentes aos promotores de justiça do Brasil pedem demissão do Ministério Público nicaraguense por não concordarem com a repressão violenta e as prisões arbitrárias sem provas.As mortes e sequestros continuam.







































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No dia 15 de agosto de 2018 Grande Marcha Nacional para Libertação dos Presos Políticos acontece na Nicarágua.Julgamentos arbitrários de presos políticos sem processo legal, sem presença de advogados e da comissão interamericana de Direitos Humanos são realizados.Casas de opositores do governo da Nicarágua são pichadas por tropas paramilitares com ameaças de morte.





















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No dia 15 de agosto de 2018 a Organização das Nações Unidas publicou em seu site brasileiro NaçõesUnidas.Org artigo entitulado: Nicarágua precisa por fim à caça as bruxas contra vozes dissidentes, dizem relatores da ONU em que condena a repressão violenta que já matou centenas, e desapareceu e prendeu milhares de pessoas por terem participado de protestos em defesa da Justiça e da Democracia na Nicarágua.A ONU exortou o governo da Nicarágua a não impedir o trabalho Do Alto Comissariado para Direitos Humanos da ONU, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e do Grupo Interdisciplinar de Peritos Independentes.


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No dia 16 de agosto de 2018, entidades internacionais de direitos humanos voltam a discutir planos de redemocratização da Nicarágua e sanções punitivas às milhares de violações de direitos humanos praticadas pelo governo do país. Lideres campesinos, sequestrados e detidos, foram julgados sem a presença de seus advogados e sem o devido processo legal. O núncio apostólico ou enviado do Papa Francisco à Nicarágua disse que a Nicarágua precisa cessar toda a violência e permitir que a Justiça e a Democracia retornem. A Sociedade Interamericana de Imprensa SIP condenou a repressão sistemática e a vulnerabilidade dos jornalistas que cobrem o conflito na Nicarágua por forças paramilitares leais ao governo.O Governo da Nicarágua realizou reforma do orçamento em que diminuem os recursos da Saúde Pública, da Educação Pública e aumentam os recursos das Forças Armadas e da Empresa Nicaraguense de Petróleo.























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A Organização dos Estados Americanos OEA aprovou a criação de grupo de trabalho para debate da situação extraordinária pela qual passa a Nicarágua em que mais de 490 pessoas foram mortas pela repressão do governo a protestos por justiça e democracia.Milhares de presos sem o devido processo legal e de desaparecidos configuram violações de direitos humanos no pequeno país da América Central. Apesar da intimidação, protestos continuam em várias cidades nicaraguenses.











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No dia 18 e 19 de agosto de 2018 houve mais marchas de protesto contra o Governo da Nicarágua que já matou 500 pessoas e desapareceu e prendeu milhares em repressão a protestos por democracia e justiça.O Presidente da Organização dos Estados Americanos Luis Almagro reiterou a necessidade de Eleições na Nicarágua para promover sua Redemocratização.Cerca de 23 mil pessoas se refugiaram na Costa Rica.











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No dia 19 de agosto de 2018 a ativista e estudante Karina Urbina de 15 anos, foi espancada e sequestrada pela Polícia Nacional da Nicarágua em Chontales sem acusações, provas de delito ou motivações públicas de sua detenção.O Estudante Alvaro Conrado de 15 anos foi morto brutalmente pelas forças de repressão do governo da Nicarágua há 4 meses, em 21 de abril de 2018.No dia 20 de agosto de 2018, o advogado do Conselho Episcopal da Nicarágua, Carlos Cárdenas foi sequestrado pelo aparato de repressão governista da Nicarágua na capital, Manágua.A Polícia Nacional informou a detenção de 5 suspeitos de "terrorismo"(leia-se:Participantes de protestos anti governamentais) em Chontales e Boaco Masaya.Denúncias de jornalistas dão conta de que Daniel Ortega sufoca a liberdade de expressão e de imprensa e controla todos os meios de comunicação, inclusive a internet.O Governo da Nicarágua, após ser isolada da comunidade Internacional em votações dos organismo multilaterais como ONU  e OEA passou a torturar os milhares de presos políticos, a sequestrar opositores e a demitir sem justa causa dissidentes do regime.




















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Nos dias 21 e 22 de agosto de 2018 não param de chegar informações do terrorismo de Estado cometido pelo governo da Nicarágua contra seu próprio povo. O jovem Bryan Alex Salgado Mendes foi assassinado por autoridade governamental da cidade de Matagalpa Sadrach Zeledon Rocha pelo simples fato do primeiro ter interpelado o segundo sobre as violações sexuais a que teria sido submetida a irmã da vítima.A rotina de Sequestros, Prisões Arbitrárias, Torturas e Mortes a cargo do aparato de repressão do governo da Nicarágu continua, sem cessar.Protestos, Marchas e Plantões Cívicos estão sendo preparados pela oposição para denunciar o fim do estado democrático de direito e o recrudescimento de uma ditadura sanguinária e inclemente que já matou 500 pessoas, desde o início dos conflitos, em abril de 2018.






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No dia 23 de agosto de 2018, denúncias de ambientalistas e de indígenas da Nicarágua apontam para a destruição das reservas Indio Maiz e Bosawa por madeireiros e fazendeiros com a conivência do Governo da Nicarágua. Entidades de Direitos Humanos da Nicarágua fizeram denúncia de tortura contra adolescente de 14 anos que foi tatuado contra sua vontade com as iniciais do partido do presidente do país.Houve repúdio à entrevista à CNN espanhol do ex-guerrilheiro sandinista Eden Pastora,antigo desafeto e dissidente de Daniel Ortega, agora reconciliado com o mesmo e responsável pela draga do Rio San Juan, na fronteira com a Costa Rica.Informações a partir da Nicarágua dão conta de que o filho do presidente Daniel Ortega teria anexado ao seu patrimônio o Canal 10 de televisão diminuindo ainda mais a possibilidade de liberdade de expressão.















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No dia 24 de agosto de 2018, diante da insistência do governo da Nicarágua em continuar a violenta repressão aos protestos por justiça e democracia, a oposição formada por estudantes e camponeses em sua maioria, programa marchas para os dias 25 e 26 de agosto de 2018 para lembrar os mártires do levante popular, que completou 4 meses no dia 18 de agosto e para denunciar os 500 mortos e os milhares de desaparecidos, presos e refugiados.A pressão do governo da Nicarágua sobre a imprensa é brutal.Os meios mais independentes e críticos que realizam cobertura mais próxima da realidade na Nicarágua são:  Confidencial, La Prensa, Radio Corporación, os três mais antigos e tradicionais. Recentemente, este grupo de meios de comunicação mais crítico e reflexivo ganhou a companhia do Canal 10  e do El Nuevo Diario.A advogada Maria Adilia Peralta e seu companheiro Cristian Fajardo foram presos em Masaya sob alegação do governo da Nicarágua de serem terroristas pelo fato de terem participado de protestos na cidade.Serão julgados sem o devido processo legal em 24 de agosto de 2018.O Padre responsável pela paróquia em Monimbo acusa forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua de o torturarem com armas de fogo.










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No dia 24 de agosto de 2018, foi divulgada a notícia que o governo da Nicarágua teria promovido a chefes da Polícia Nacional oficiais ligados a abusos e violações de direitos humanos na repressão a protestos por Justiça e Democracia que sacodem o país desde o dia 18 de abril de 2018.500 pessoas já foram assassinadas, milhares estão desaparecidas, foram presas sem o devido processo legal e estão refugiadas em outros países.









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No dia 27 de agosto de 2018 o secretário geral da ONU Antônio Guterrez se reunirá com o chanceler da Nicarágua Denis Ronaldo Moncada e perguntará sobre as violações de direitos humanos no país.Em 25 de agosto de 2018 foram detidas pela Polícia Nacional 19 pessoas que estavam na estrada para São Marcos com destino a Marcha Nacional em Granada.Uma das pessoas era brasileira Emília Mello.Centenas de nicaraguenses protestaram contra a detenção de estudantes em León pelas forças de repressão do governo da Nicarágua em 25 de agosto de 2018.Na Costa Rica, uma marcha com cerca de 1000 manifestantes apoiaram a oposição na Nicarágua e repudiaram a xenofobia.





























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No dia 27 de agosto de 2018, a documentarista brasileira Emília Mello foi deportada pelo governo da Nicarágua após ter sido sequestrada e ter tido as imagens de seus equipamentos audiovisuais apagadas pelo aparato de repressão policial.Emília Mello embarcou para Nova Yorque com escalas em El Salvador e México.A documentarista afirmou ter sido torturada psicologicamente e que passou fome e frio.O Juiz do Sexto Distrito Penal da Nicarágua Ernesto Gutierrez declarou culpados do assassinato do jornalista Angel Gahona os estudantes Brandon Lovo e Glen Slate. Angel Gahona foi uma das primeiras vítimas fatais desde o início dos conflitos na Nicarágua e um dos primeiros jornalistas a serem mortos pela brutal repressão do governo.O Médico ginecologista e cirurgião José Antônio Vasquez foi sequestrado por forças paramilitares leais ao governo da Nicarágua no dia 25 de agosto de 2018 por ter prestado socorro aos estudantes que participaram de protestos contra a repressão do Governo da Nicarágua que matou 500 pessoas e prendeu e desapareceu com milhares.Os líderes campesinos Medardo Mairena, Pedro Mena e Victor Manuel Diaz seguem presos incomunicáveis com sinais de desnutrição e de tortura psicológica.Segundo denúncias, o jovem estudantes Byron Estrada está inconsciente dentro do presídio e centro de torturas do governo da Nicarágua El Chipote após ser espancada por policiais e paramilitares orteguistas.Algumas regiões da Nicarágua já começam a circular a informação de que podem não participar das eleições regionais marcadas para março de 2019 numa rebelião federativa contra a ditadura de Ortega.Fotos de estudante nicaraguense irregularmente detido dentro do presídio el Chipote, amarrado e com o corpo marcado por escoriações e traumatismos foram divulgadas em redes sociais de seus colegas.A População que se opõe à repressão do governo da Nicarágua se divide em tentar seguir a vida ou a levantar bloqueios pelas estradas, realizar vigílias e passeatas e programar greves.




























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No dia 29 de agosto de 2018, o Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas condenou a repressão violenta do Governo da Nicarágua aos protestos por Justiça e Democracia que matou 500 pessoas e prendeu e desapareceu milhares e exortou Daniel Ortega e soltar as pessoas detidas sem processo legal.O fundador e ex-comande do Exército da Nicarágua Carlos Ramón Brenes Sanchez foi detido e acusado de terrorismo pelo Governo da Nicarágua.












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No dia 05 de setembro de 2018 o Conselho de Segurança da ONU deve discutir a situação da Nicarágua que reprimiu protestos por Justiça e Democracia o que acarretou 500 mortes,milhares de presos, desaparecidos e refugiados.Os jornalistas não conseguem exercer o seu trabalho e estão sendo perseguidos pelas forças paramilitares leais ao governo.



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No dia 02 de setembro de 2018 forças paramilitares leais ao governo voltaram a disparar suas armas de fogo contra manifestantes pacíficos em várias regiões da Nicarágua.



















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No dia 05 de setembro de 2018 o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir as violações de direitos humanos praticadas pelo governo da Nicarágua em repressão aos protestos por justiça e democracia. Estudantes opositores ao regime orteguista foram sequestrados pelos paramilitares governistas.500 pessoas foram assassinadas. Milhares estão presas e desaparecidas.Policiais que desistem de reprimir o povo são torturados e mortos pelo regime.












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No dia 07 de setembro de 2018 deve acontecer uma Greve Nacional organizada pela oposição ao governo da Nicarágua acusado de reprimir com violência protestos por Justiça e Democracia.



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Nos dias 07,08 e 09 de setembro de 2018 o Governo da Nicarágua seguiu sua estratégia de detenção de líderes da oposição que realizam protestos por Justiça e Democracia no país que já provocou a morte de 500 pessoas e prendeu e desapareceu milhares por conta da repressão violenta.








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No dia 09 de setembro de 2018 milhares de nicaraguense participaram da Marcha dos Balões para protestar contra o governo que já reprimiu e matou cerca de 500 pessoas e prendeu e desapareceu milhares de outras em protestos que exigem justiça e democracia desde abril de 2018.Simpatizantes do governo também se manifestarem, em número mais reduzido.



 












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No dia 10 de setembro de 2018 Michelle Bachelet assumiu o posto de Alta Comissária para os direitos humano da ONU. No seu discurso de posse, Bachelet condenou a xenofobia de países como a Itália que se recusam a receber refugiados sírios e africanos e criticou as motivações de deslocamentos provocados por perseguições políticas e crises humanitárias na Nicarágua, Venezuela, Congo e China.Solicitou um tratamento especial ao povo muçulmano rohingya que é perseguido em Mianmar e ao povo muçulmano uigur que sofre torturas na China.



No dia 11 de setembro de 2018 a Polícia Nacional da Nicarágua realizou mais sequestros de lideranças que protestam por Democracia e Justiça após repressão ter matado 500 pessoas em Manifestações contra o Governo.Milhares estão desaparecidos e presos sem o devido processo legal. A estudante de Medicina Amaya Coppens, liderança estudantil de Masaya, foi presa pela Polícia Nacional em 11 de setembro. Um jovem que teve sua perna esquerda esmagada pela Polícia Nacional foi impedido de receber socorro médico.Os jovens Sergio Midence e Yubrak Suazo também foram sequestrados pelas forças de repressão do Governo da Nicarágua.O Presidente da Nicarágua promoveu em 10 de setembro de 2018 o chefe da Policia Nacional responsável pelo presídio El Chipote em Manágua em que os manifestantes sequestrados e detidos sem o devido processo legal estão presos.O Papa Francisco desejou que Deus olhe pela Nicarágua no aniversário de sua independência.No dia 12 de setembro de 2018 o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos analisará a situação da Nicarágua com flagrantes violações dos direitos humanos já condenadas com veemência pela comunidade internacional.A Revista Cientifíca The Lancet publicou artigo condenando a criminalização da assistência à saúde pelo Governo da Nicarágua.Daniel Ortega concedeu entrevista exclusiva ao canal de televisão France 24 em que negou o genocídio a ele atribuído e também em que afirmou que não antecipará as eleições de 2021.Ortega disse que aceitaria se encontrar com Donald Trump por ocasião da Assembléia Geral da ONU.











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No dia 12 de setembro de 2018 a situação da Nicarágua segue inalterada. O Governo reprimiu e matou 500 pessoas em protestos por Justiça e Democracia. Milhares de Pessoas estão presas e desaparecidas. Muitas foram sequestradas pela Polícia Nacional.A ALta Comissário dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet convidou entidades de direitos humanos que atuam em solo nicaraguense a manifestarem-se durante a assembléia geral da ONU.Representante brasileira permanente junto à ONU a embaixadora Maria Nazareth Farani Azevedo exigiu do governo da Nicarágua punição dos responsáveis pelo assassinato da estudante brasileira de medicina Raynéia Gabriella Lima.O Papa Francisco escreveu carta ao presidente da Nicarágua Daniel Ortega em que pediu que haja diálogo e reconciliação.Pesquisas mostram que o turismo, principal atividade econômica da Nicarágua, sofreu redução de 61% por conta dos conflitos e violações de direitos humanos.







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No dia 12 de setembro de 2018, foi divulgada mais uma condenação emitida pela Organização dos Estados Americanos contra o Governo da Nicarágua que já matou 500 pessoas em protestos por Justiça e Democracia em 5 meses de conflitos iniciados em abril.Por 19 votos a favor, 4 contra, 2 abstenções e 9 ausências a OEA liberou os países membros para adotar medidas diplomáticas livres a fim de ajudar no reestabelecimento da Democracia na Nicarágua. Milhares de pessoas estão presas e desaparecidas.O padre católico, premiado poeta e ex-revolucionário sandinista Ernesto Cardenal afirmou que o governo da Nicarágua é uma ditadura sanguinária que precisa ser removida.











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No dia 13 de setembro de 2018 houve a marcha Vamos Ganando que sacudiu a Nicarágua lançando balões azuis e brancos nas ruas das cidades para lembrar os 500 mortos e milhares de presos e desaparecidos em 5 meses de repressão violenta a protestos por democracia e justiça por parte do Governo.Paramilitares leais ao governo da Nicarágua estão pichando as casas dos opositores para intimidá-los.

























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No dia 15 de setembro de 2018, milhares de nicaraguenses saíram às ruas das principais cidades da Nicarágua para promoverem a Marcha Resgatando a Pátria e pela Democracia e Justiça em oposição e repúdio aos 500 mortos causados pela repressão do Governo a Protestos desde abril de 2018.Sequestros, tortura, prisões arbitrárias, desaparecimentos de opositores tem sido a tônica da postura do governo de Daniel Ortega em todos esses meses.Cadáveres tem sido encontrados em valas e terrenos baldios em várias localidades da Nicarágua.Estudantes que distribuíam panfletos pedindo a libertação dos presos políticos foram detidos.Um neurocirurgião nicaraguense testemunha das torturas e do genocídio na Nicarágua fez um relato aterrorizados ao secretário geral da OEA sobre violações de direitos humanos no país. No dia do aniversário  da independência de Honduras, El Salvador e da Nicarágua, a China estreita laços diplomáticos com os três países e promete ajuda financeira.

























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No dia 17 de setembro de 2018, a atriz nicaraguense e defensora de direitos Humanos Bianca Jagger reuniu-se com Paulo Abrão, membro da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos, que participou da inspeção da instituição ao país da América Central convulsionado por protestos e violenta repressão pelo governo. Álvaro Leiva, responsável pela Associação Nicaraguense de Proteção dos Direitos Humanos(ANPDH), afirmou que realizará  viagens internacionais para denunciar as graves violações perpetradas pelo governo da Nicarágua, a começar com conversa com a alta comissária de direitos humanos das Nações Unidas, Michele Bachelet.O Governo da Nicarágua pediu a renúncia do secretário geral da Organização dos Estados Americanos(OEA) Luis Almagro após o mesmo ter exortado os mecanismos internacionais de mediação a "Asfixiar a Ditadura de Ortega".







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No dia 19 de setembro de 2018,  o governo da Nicarágua realizou julgamentos de diversos dissidentes acusando-os de terrorismo.Desde  o início dos conflitos em abril de 2018, cerca de 500 pessoas foram assassinadas pela repressão do Governo da Nicarágua a protestos por Democracia e Justiça.Milhares estão presos sem o devido processo legal e desaparecidos.







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No dia 23 de setembro de 2018, houve mais um protesto por Democracia e Justiça na Nicarágua entitulado "Somos a Voz dos Presos Políticos" . O governo voltou a reprimir com violência os Manifestantes e matou um adolescente de 16 anos Matt Romero e prendeu 18 pessoas sem motivação.Um jovem chamado Olman Guevara foi encontrado morto com o corpo repleto de escoriações e hematomas na cidade de León.O Jornalista Winston Potosme foi baleado no braço direito enquanto cobria os protestos por forças paramilitares orteguistas.Desde o início dos conflitos já são 502 mortos, milhares de desaparecidos e presos.O Cartunista PXMolina recebeu prêmio por sua coragem em denunciar a violência perpetrada pela ditadura de Daniel Ortega.




































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No dia 25 de setembro de 2018, carta do preso político e líder do movimento campesino da Nicarágua Medardo Mairena revela condições insalubres de sua cela com presença de ratos, aranhas e baratas.A Associação Nicaraguense Pro Direitos Humanos afirmou que desde o início dos conflitos na Nicarágua em 19 de abril de 2018, já são 512 mortes, 4062 feridos, 1428 desaparecidos, milhares de presos sem o devido processo legal.No dia 26 de setembro de 2018 está programado novo protesto chamado de A voz da Nicarágua realizado pela articulação dos movimentos sociais da Nicarágua.Justiça leal ao governo da Nicarágua decretou a prisão do líder opositor Féliz Maradiaga.O Artista e Arquiteto Guatemalteco Marcos Agudelo expõe um trabalho na cidade da Guatemala denunciando as mortes provocadas pela repressão do governo da Nicarágua.















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No dia 26 de setembro de 2018 houve mais um protesto chamado A Voz da Nicarágua para chamar atenção da Assembléia Geral da ONU para a crise humanitária provocada pelo genocídio provocado pelo governo da Nicarágua que já matou 512 pessoas em protestos por Democracia e Justiça no país.












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No dia 27 de setembro de 2018 a estudante nicaraguense Elsa Valle, detida após participar de protestos contra o Governo da Nicarágua, foi solta da prisão, alegando que não sofreu abusos sexuais apesar de ter recebido pressões psicológicas e maus tratos além de condições indignas ao conviver com ratos e baratas numa cela insalubre.O Governo da Nicarágua segue sequestrando e prendendo os estudantes e jovens que são os grandes protagonistas desta revolução em defesa da democracia e da justiça no país governado há 11 anos por Daniel Ortega.






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No dia 28 de setembro de 2018, o governo da Nicarágua, proibiu através de decreto presidencial qualquer manifestação popular contra o governo que aconteça nas ruas do país numa tentativa clara de coibir a oposição de protestar e de realizar ocupações de rua que são uma realidade desde 18 de abril de 2018. A prisão violenta de uma senhora de 77 anos, Dona Coquito, que deu água aos manifestantes dos últimos protestos, fornecem a imagem mais próxima da situação de degradação do regime orteguista.








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O corpo do jovem Denis Madriz, manifestante em protesto realizado em 29 de setembro de 2018 contra o Governo da Nicarágua foi encontrado crivado de balas no tórax em 03 de outubro de 2018.O Repórter independente Carl David Goette-Luciak foi sequestrado ficou desaparecido por dias, e logo depois foi deportado, após ter sido acusado de ser espião por forças paramilitares leais ao Governo da Nicarágua.513 mortos, milhares de feridos, desaparecidos e presos. Este é o saldo dos conflitos que se iniciaram em abril de 2018.A Justiça da Califórnia bloqueou transitoriamente o término do  refúgio/asilo a milhares de pessoas originárias de El Salvador, Nicarágua, Sudão e do Haiti como queria a gestão de Donald Trump.





















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No dia 07 de outubro de 2018 ocorreu grande marcha pela Democracia na Nicarágua e contra a Repressão do Governo que matou 513 pessoas, e prendeu, feriu e desapareceu milhares de outras.A Conferência dos Bispos Católicos das América exortou a Comunidade Internacional a ajudar a Nicarágua a retornar ao campo democrático. Em 02 de outubro de 2018 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos(CIDH) afirmou que o Governo da Nicarágua realiza ofensiva contra os jornalistas e os meios de comunicação para que o mundo esqueça as atrocidades cometidas pelo regime orteguista.O Cartunista PXMolina realiza série de homenagens aos mortos pela repressão do Governo da Nicarágua.Fortes Chuvas e enchentes castigam os países da América Central incluindo a Nicarágua em outubro de 2018.














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No dia 10 de outubro de 2018 a esposa do opositor preso pelo Governo da Nicarágua Jaime Navarrete Blandón, acusou forças paramilitares leais ao regime orteguista de a estuprarem perante o juiz que presidiu tribunal de senteção do marido, mas não foi ouvida com a devida atenção.Comunidade Internacional pressiona o governo da Nicarágua para libertação de presos políticos sem processo legal como Amaya Coppens e o corredor Alex Vanegas, o "Forrest Gump" da Nicarágua.Os nicaraguenses sob forte censura tem usado até cédulas da desvalorizada moeda local para fazer circular denúncias contra a repressão violenta do governo da Nicarágua aos protestos por democracia e justiça.No Colégio Saboya foi inaugurado monumento em homenagem a memória do estudo Alvaro Conrado, assassinado pela repressão do governo da Nicarágua.O Secretário Executivo da Associação Nacional Pelos Direitos Humanos da Nicarágua(ANPDH) Álvaro Leiva, perseguido pelo regime orteguista, recebeu Asilo Político da Costa Rica.
















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O Cartunista PX Molina segue com sua série retratando os nicaraguenses mortos pela repressão do Governo aos protestos contra a Reforma da Previdência e por Democracia e Justiça.A Ex-atriz e ativista de direitos Humanos Bianca Jagger, nascida na Nicarágua, denunciou a prisão de milhares de opositores pelo governo em reunião do Conselho das Américas no dia 10 de outubro de 2018.




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No dia 14 de outubro de 2018, o Governo da Nicarágua prendeu mais de 23 manifestantes que realizavam a Marcha Unidos Pela Liberdade em Manágua, capital do país.






 

 







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No dia 18 de outubro de 2018 a Anistia Internacional acusou o governo da Nicarágua de cometer graves violações dos direitos humanos para retomar o controle das ruas e cidades que estavam tomadas por manifestantes opositores.A Organização não governamental em relatório cita tortura, violência, detenções arbitrárias e o uso indiscriminado de força letal por parte da polícia e das forças paramilitares leais ao governo como ações violadores dos direitos humanos.A anistia Internacional acusa o governo da Nicarágua de pelo menos 06 execuções extrajudiciais o que constitui crimes no direito internacional.A Associação Nicaraguense pró Direitos Humanos divulgou novo boletim atualizando as informações sobre os conflitos no páis centro americano até 20 de outubro de 2018: são 528 mortos, 4.102 feridos,1609 desaparecidos e milhares de presos sem o devido processo legal.Polícia e o Exército da Nicarágua intimidam potenciais manifestantes com presença ostensiva nas principais cidades da Nicarágua.









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No dia 26 de outubro de 2018 autoridades migratórias do Governo da Nicarágua impediram a entrada de comitiva de entidade de Direitos Humanos Centro Pela Justiça e Direito Internacional(CEJIL) convidada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos a conhecer a realidade do país centro americano imerso em distúrbios sociais após repressão violenta do governo orteguista a protestos por Democracia e Justiça que causaram pelo menos 528 mortos e milhares de presos, feridos e desaparecidos.A CIDH instalou na Nicarágua, com o consentimento do governo, dois grupos de trabalho para acompanhar a situação dramática da sua população.No dia 28 de outubro de 2018, a oposição ao governo da Nicarágua denunciou as prisões políticas sem fundamento jurídico efetuadas para neutralizar a oposição e lembrou os mais de 528 mortos durante a repressão a protestos.Famílias de Nicaraguenses se incorporaram a caravana de imigrantes e refugiados da América Central com destino a fronteira mexicana com os Estados Unidos.O Comitê Pró Liberdade dos Presos Políticos da Nicarágua denunciou durantes as últimas semanas de outubro de 2018 as péssimas condições em que opositores estão mantidos sob custódia do governo da Nicarágua apontando maus tratos, comida de péssima qualidade, sujeira, insetos e umidade das celas, superlotação, ausência de banho de sol, limitação de visitas a uma por mês.






















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No dia 01 de novembro de 2018 o conselheiro de segurança nacional do EUA anunciou sanções contra o governo da Nicarágua em virtude de violação sistemática dos direitos humanos, o que os mesmos EUA realizam contra refugiados e imigrantes.Nos dias 3, 4, 5 e 6 de novembro de 2018 o Governo da Nicarágua segue intimidando a imprensa e os meios de comunicação mais independentes com a presença ostensiva da Polícia Nacional em frente a sedes de jornais, sites e redes de Televisão.Família da estudante de medicina brasileira pernambucana Raynéia Gabrielle Lima morta pelo aparato de repressão do governo da Nicarágua reclamou da falta de informações sobre o crime.









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No dia 07 de novembro um preso político Ernesto Samuel Hodgson de 21 anos de idade morreu dentro do presídio da cidade de Bluefields.A família acusa o governo de assassinato. O governo se defende com a necrópsia que atesta insuficiência respiratória após engasgo com alimentos.Familiares dos detentos realizaram protestos em frente do estabelecimento prisional no dia 08 de novembro de 2018.No dia 09 de novembro de 2018 a estudante da Universidade da Nicarágua(UNAN), Sherling Blandon foi sequestrada. No dia 13 de novembro de 2018 seu corpo em adiantado estado de decomposição foi encontrado na cidade de Matagalpa.Milhares(mais de 30 mil) de nicaraguenses opositores do governo da Nicarágua fogem do país para escapar da prisão e da morte.Coletivos Feministas e de Direitos Humanos organizam marchas e protestos para dia 23/1/2018.No dia 02 de novembro de 2018, o maratonista de 63 anos Alex Motalvan, foi preso pela sétima vez pelo governo da Nicarágua ao protestar e reivindicar a liberdade dos mais de 528 presos políticos pelo regime.No dia 13 de novembro de 2018, o Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua acusou organizações não governamentais estrangeiras de tentativa de desestabilização do governo do país.No dia 10 de novembro de 2018, a Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos(ANPDH) divulgou o mais recente balanço sobre os conflitos na Nicáragua:535 mortes, 4353 feridos e milhares de presos e desaparecidos.








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No dia 23 de novembro de 2018 a Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos informou que a repressão do Governo da Nicarágua aos protestos por Democracia e Justiça causaram 545 mortos, 4533 feridos e 1315 desaparecidos. 

foto:Oswaldo Rivas/Reuters

No dia 27 de novembro de 2018 os Estados Unidos da América determinaram sanções contra a vice presidente da Nicarágua Rosario Murillo Ortega e o assessor de Segurança Nacional Néstor Moncada Lau em virtude da repressão violenta do governo da Nicarágua a protestos por democracia e justiça que deixaram como saldo mais de 545 mortos e milhares de presos, feridos e desaparecidos.Os sancionados tiveram bens e propriedades sob jurisdição do estado norte americano congelados e todos os cidadãos norte americanos estão proibidos de realizar transações com os mesmos.




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Em 28 de novembro de 2018, a Justiça da Nicarágua condenou o professor de artes marciais , ex soldado do Exército da Nicarágua e paramilitar orteguista Pierson Adán Gutierrez Sólis a 14 anos de prisão pelo assassinato da estudante de medicina brasileira Raynéia Gabrielle da Costa Lima Rocha assassinada em julho de 2018 após sair de um plantão no Hospital da Polícia Carlos Roberto Huembes.


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Em dezembro de 2018, o jornal nicaraguense de oposição à ditadura orteguista Confidencial teve acesso ao correio eletrônico expedido pela esposa do ditador Daniel Ortega com destino a funcionários públicos e membros do partido da situação a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) exortando ao combate contra as manifestações populares iniciadas em abril de 2018 que deixaram mais de 545 mortos, milhares de presos e desaparecidos.


foto:PX Molina

No dia 05 de dezembro de 2018 o Padre Mário Guevara da Catedral de Manágua foi atacado por uma militante orteguista com ácido sulfúrico durante uma confissão o que provocou queimaduras graves na face do pároco católico.

No dia 11 de dezembro de 2018 o Congresso dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, a Nica Act(Nicaraguan Investment Conditionality Act), ou lei de de Direitos Humanos e AntiCorrupção da Nicarágua, que irá a sanção ou veto do presidente dos EUA, Donald Trump, em 10 dias. Nica Act permite a sanção contra pessoas e organizações da nicarágua que violem ou ajudem a violar direitos humanos no país e atinge por exemplo, fundos de pensão dos militares nicaraguenses, o que aumenta ainda mais a pressão sobre o regime orteguista.Após a sanção do presidente dos EUA, a lei tem 180 dias para ser avaliada pelo departamento de Estado Norte Americano em suas consequências concretas para a suspensão da violação dos direitos humanos na Nicarágua.


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No dia 20 de dezembro de 2018 a ditadura da Nicarágua expulsou a Comissão InterAmericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos que vinha acompanhando a degradação do estado democrático de direito no país desde abril de 2018 quando eclodiram os conflitos e protestos que provocaram a morte de 545 pessoas após repressão violenta por parte do governo comandado há 11 anos por Daniel Ortega.

No dia 23 de dezembro de 2018 a Justiça da Nicarágua emitiu nota em que revelou a prisão dos jornalistas Miguel Mora e Lucia Pineda do canal de televisão a cabo 100% Notícias, que fazia oposição ao governo desde a eclosão dos conflitos iniciados em 18 de abril de 2018,quando a repressão a protestos por democracia e justiça escalaram em uma espiral que deixou mais de 545 mortos, milhares de presos e desaparecidos.O Governo acusou ambos jornalistas de conspiração e terrorismo.

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A Organização dos Estados Americanos OEA convocou reunião extraordinária no dia 27 de dezembro de 2018 para discutir as graves violações dos direitos humanos na Nicarágua e a expulsão dos observadores internacionais pela ditadura orteguista em 19 de dezembro de 2018.Este processo poderá, no limite, culminar com a expulsão da Nicarágua da OEA.




No dia 28 de dezembro de 2018 o jornal Folha de São Paulo publicou reportagem na sua edição impressa em que a situação da Nicarágua foi exposta pela psicóloga brasileira Catarina Pedrosa, de 31 anos, membro do Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes(GIEI), criado após acordo entre a OEA(Organização dos Estados Americanos)  a CIDH(Comissão Interamericana de Direitos Humanos) e a ditadura da Nicarágua, e que atuou em solo Nicaraguense por 6 meses até ser expulso em 19 de dezembro de 2018.Gabriela e o relatório do seu grupo apresentado a OEA em Washington(EUA) acusa a Ditadura da Nicarágua de crimes contra a humanidade como assassinatos, detenções irregulares, torturas e perseguições.Gabriela disse que funcionários públicos são vigilantes da ditadura e que cumprem as ordens do partido dominante, a Frente Sandinista de Libertação Nacional, que derrubou o ditador Anastasio Somoza em 1979.Cerca de 60 mil nicaraguenses fugiram do País, 23 mil para a Costa Rica.545 pessoas foram assassinadas, milhares estão presas ilegalmente e outras milhares estão desaparecidas.A Ditadura Nicaraguense vem perseguindo e sequestrando os dissidentes que permanecem em território nacional. Em 03 de janeiro de 2019, entidades de direitos humanos denunciaram o sequestro da estudante Heidi Raquel Hurtado Gonzalez.

No dia 04 de janeiro de 2019 o marcapasso da presa política detida arbitrariamente pela ditadura da Nicarágua em outubro de 2018 parou de funcionar e a mesma foi transferida da prisão para o hospital da Polícia Carlos Humberto Huembres.Defensores dos Direitos Humanos da Nicarágua exigem sua libertação para tratamento especializado e imputam responsabilidade ao regime orteguista em caso de agravamento de sua enfermidade ou morte.Professor Juan Bautista Guevara completou 4 meses de detenção irregular no presídio El Chipote e vem sendo torturado no cárcere.


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A Perseguição política de opositores à ditadura da Nicarágua fez mais uma vítima no dia 10 de janeiro de 2019: o estudante Cesar Bermudez foi sequestrado pelas forças de segurança leais ao regime orteguista ao retornar da Costa Rica.

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No dia 11 de janeiro de 2019 o juiz da Suprema Corte da Nicarágua Rafael Solis despachou a Daniel Ortega sua carta de demissão acusando o sandinista de reprimir com excesso de força os protestos por democracia e justiça que eclodiram no país desde abril de 2018 e prevendo que a Nicarágua, se nenhum milagre ocorrer, deve ser sacudida por uma sangrenta guerra civil nos próximos meses. A Notícia da defecção de um aliado histórico do regime orteguista foi celebrada pela oposição, apesar das ressalvas feitas por muitos no sentido de que Rafael Solis e os demais membros do judiciário nicaraguense foram cúmplices e coniventes com diversas violações dos direitos humanos perpetradas pela ditadura orteguista e que,por isso, devem ser processados e julgados.
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No dia 17 de fevereiro de 2019 foi divulgada a informação de que o Papa Francisco absolveu o padre nicaraguense e poeta Ernesto Cardenal da punição de silêncio obsequioso imposto pelo Papa João Paulo II em 1985 pelo sua militância política durante a Revolução Sandinista e sua contestação aos dogmas da Igreja Católica oferecidos pela Teologia da Libertação.Ernesto Cardenal passou de aliado incondicional de Daniel Ortega a um dos seus mais fervorosos opositores nos últimos anos. Cardenal está internado em hospital em Manágua com infecção renal grave como prognóstico reservado.

A Justiça da Nicarágua totalmente submissa à ditadura de Daniel Ortega condenou a 216 anos de prisão o opositor campesino Medardo Mairena e a 210 anos de detenção seu colega Pedro Mena, sem devido processo legal e sem direito à defesa.