GRUPO DO BEM ESTAR E DA FELICIDADE -
Pessoas que se Encontram para colocar a ARTE Emancipatória, a CIÊNCIA HUMANISTA(com ênfase na Educação Popular), a ESPIRITUALIDADE ecumênica não doutrinária inserida na Cultura de PAZ e de Não Violência e a CIDADANIA Ampliada a serviço do BEM ESTAR e da FELICIDADE.
Os professores e professoras da rede estadual de educação do Paraná decidiram manter a greve iniciada em 26/04/15 e provocada pela intenção do governador Beto Richa(PSDB-PR) de alterar as regras da Previdência Estadual.
foto: Governador do Estado do Paraná, Beto Richa(PSDB-PR)/Reprodução FB
No dia 29 de abril de 2015, a tropa de choque da Polícia Militar do Estado do Paraná reprimiu de forma violenta e desproporcional através do uso de gás lacrimogêneo, gás de pimenta, balas de borracha os manifestantes que cercavam a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná.
foto: Reprodução Facebook
Foram mais de 150 feridos. 8 Estariam em estado grave. Muitos foram abrigados no prédio da Prefeitura de Curitiba. O Prefeito da Cidade, Gustavo Fruet(PDT-PR) condenou a violência e pediu a PM que interrrompesse o massacre nas redes sociais. Os professores e as professoras da rede estadual de educação do Paraná decidir am em 05 de maio de 2015, no estádio Durival Britto, que a greve continuará. http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/875850/?noticia=PROFESSORES+DEFINEM+AMANHA+SE+GREVE+CONTINUA+OU+NAO
foto:Bandab No dia 07 de maio de 2015, os representantes sindicais dos professores e professoras das redes educacionais públicas do Paraná foram recebidos pela nova secretária de educação do governo Beto Richa(PSDB-PR), Ana Seres Trento Comin, que acolheu as reivindicações e se comprometeu a levá-las à Secretaria de Administração e à Casa Civil do Governo do Estado do Paraná. Os grevistas apontaram como positiva a disposição ao diálogo da nova secretária e aguardam o retorno para definição de nova assembléia da categoria. http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/05/reuniao-entre-professores-em-greve-e-nova-secretaria-termina-sem-solucao.html
O Comandante da Tropa de Choque da Polícia Militar do Governo do Estado do Paraná pediu demissão ao governador Beto Richa(PSDB-PR), alegando diferenças intransponíveis com o e ex-Secretário de Segurança Pública do Paraná e seu superior Fernando Francischini, que teria se isentado de quaiquer responsabilidades pelo confronto ocorrido no dia 29/04/15, que feriu cerca de 200 professores e professoras grevistas.
No dia 12 de maio de 2015, o governador do Estado do Paraná, Beto Richa(PSDB-PR) acompanhou e reafirmou seu apoio ao conterrâneo, Luiz Edson Fachin, advogado e jurista indicado pela presidenta Dilma Roussef, à uma cadeira do Supremo Tribunal Federal(STF), durante sabatina da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.
foto: Encontro em 17 de abril de 2015 do Governador do Paraná, Beto Richa(PSDB-PR) com o indicado ao STF pela Presidenta Dilma Roussef, o jurista e advogado paranaense Luiz Edson Fachin, no PalácioIguaçu, sede do Governo do Paraná/FolhaPress
O Ator, Diretor e Apresentador Antônio Abujamra morreu em 28 de abril de 2015 aos 82 anos, vítima de infarto do miocárdio, em sua casa, em São Paulo. O corpo do artista foi encontrado pela secretária pessoal e a causa morte dignosticada por médicos convocados por Alexandre, um de seus filhos, em sua residência, na zona centro oeste paulistana.
foto:oesquema.com.br
O Velório de Antônio Abujamra foi realizado no Teatro Sérgio Cardoso, Rua Rui Barbosa, Bela Vista, a partir das 23 hs do dia 28 de abril de 2015. E seu corpo cremado em 29 de abril de 2015 no crematório de Vila Alpina.
Antônio Abujamra nasceu em Ourinhos, interior do estado de São Paulo, em 15 de setembro de 1932. Formou-se em filosofia e jornalismo pela PUC de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, em 1957. Na capital sulista, realizou suas primeiras incursões como ator, diretor e crítico teatral.
Realizou sua estréia profissional em 1961, no Teatro Cacilda Becker em São Paulo, onde dirige 'Raízes' de Arnold Wasker e no Teatro Oficina também em SP, na direção de 'José, do Parto à Sepultura' de Augusto Boal. Em 1962, inicia parceria com a produtora Ruth Escobar, com a montagem de Antígone América, de Carlos Henrique Escobar.
Em 1963, associou-se a Antônio Ghigonetto e Emílio di Biasi criando o grupo Decisão, com o objetivo de disseminar o teatro político de Bertold Brecht.
Em 1965, dirigiu o 'O Berço do Herói' de Dias Gomes, montagem censurada pela ditadura militar. Nos anos seguintes, trabalhou com a companhia teatral de Nicete Bruno e Paulo Goulart, Teatro Livre, realizando trabalhos memoráveis como 'Os Últimos' de Máximo Gòrki.
Em 1975, dirigiu o monólogo 'Muro de Arrimo' de Carlos Queiroz Teles e recebeu o prêmio Molière de Teatro pela direção de 'Roda Cor de Roda' de Leilah Assunção.
Entre 1980 e 1987, dedicou-se a resgatar o Teatro Brasileiro de Comédia(TBC) em que realizou:
'Os Órfãos de Jânio' de Millor Fernandes (1981)
'Hamleto' de Giovanni Testori (1981)
'Morte Acidental de um Anarquista' de Dario Fo (1982)
'A Serpente' de Nelson Rodrigues (1984);
Em 1987, dirigiu para a Companhia Estável de Repertório, de Antônio Fagundes, 'Nostradamus', de Doc Comparato, grande sucesso de público.
Em 1989, fez grande sucesso com a personagem Ravengar, vilão do folhetim "Que Rei Sou Eu?" na Rede Globo de Televisão;
Nos últimos 14 anos, Antônio Abujamra aprentava o programa 'Provocações' da TV Cultura.
Ficou conhecido por suas perguntas que desconcertavam seus entrevistados:
O QUE É A VIDA? Veja o vídeo do programa Provocações da TV Cultura em que Antônio Abujamra provoca o também já falecido Educador Rubem Alves, gravado em maio de 2013:
Deixou os filhos Alexandre e André(músico), as sobrinhas Clarice e Iara(atrizes) e o sobrinho Samir(cineasta). No dia 28 de abril de 2015, DAF realizou performance Marfim Calabouço no auditório do Museu da Imagem e do Som(MIS) em São Paulo, durante lançamento do livro "Sertões" de Nuno Ramos e lembrou Antônio Abujamra, defendeu o Parque Augusta Sem Prédios e questionou o Sistema Político Partidário Brasileiro.
No dia 27 de abril de 2015, um grupo de ativistas defensores do Parque Augusta Sem Prédios, realizou manifestação pacífica em defesa da causa, durante lançamento do Livro "A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador", escrito por Nádia Somekh, professora titular de arquitetura e urbanismo da Universidade Mackenzie e Presidente do CONPRESP(Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), que deveria ter, entre suas atribuições, a de preservar bens históricos e culturais.
foto: Ativistas protestam em 27/04/2015 durante lançamento do livro "A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador" de Nádia Somekh, presidente do CONPRESP, que aprovou(em 27/01/15) a construção de 5 prédios no interior do terreno de 25 mil metros quadrados do Parque Augusta, apesar da sanção da lei municipal 15.941 em 23/12/2013, pelo prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad./Didier Lavialle
O Livro "A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador", escrito por Nádia Somekh, relançado em 27/04/15 pelas editoras Mackenzie e Romano Guerra, já foi publicado pela EDUSP em 1997, 3 anos após o doutorado em arquitetura pela Autora na Universidade de São Paulo(2004) onde Nádia Somekh também realizou mestrado e graduação em arquitetura. O Livro "A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador" de Nádia Somekh, enfoca primeiro período de verticalização na cidade São Paulo, ocorrido entre 1920 e 1939, induzido pelo poder público e influenciado pela cultura norte americana.Vale lembrar que neste período, o secretário de Viação e Obras Públicas da Cidade de São Paulo era o engenheiro civil(formado em 1977 pela Escola Politécnica da USP) Prestes Maia, ligado ao então interventor federal no estado de São Paulo, Ademar Pereira de Barros, que o nomearia prefeito de São Paulo, entre 1938 e 1945.Prestes Maia, foi precedido pelo arquiteto e urbanista Anhaia Mello(prefeito de SP entre 1930 e 1931), que defendia o modelo de Cidade Jardim de Ebenezer Howard, ao contrário de Prestes Maia, ardoroso defensor da verticalização e da cidade radial, rasgada por grandes avenidas a partir do centro.Prestes Maia foi o responsável pelo sepultamento e canalização de boa parte dos rios das regiões mais centrais de São Paulo, para possibilitar a implantação de grandes avenidas como a 23 de Maio(rio Itororó) e 9 de julho(rio Saracura).
foto: Esquema Teórico do Plano de Avenidas proposto por Prestes Maia em 1930/UOL
foto: Engenheiro Civil e ex-prefeito da cidade de São Paulo Francisco Prestes Maia, autor do Plano de Avenidas para São Paulo(nasceu em 1896-faleceu em 1965)/PMSP
O terreno de 25 mil metros quadrados do chamado Parque Augusta resiste bravamente ao avanço da especulação imobiliária e à omissão do poder público municipal. Sediou o Colégio DES OISEAUX, das freiras agostinianas, que atendeu as filhas da elite paulistana até a década de 70, quando foi demolido(1974);também abrigou o Colégio Equipeque se notabilizou como pólo cultural e de resistência democrática da cidade desde sua fundação em 1968(vários músicos(Gilberto Gil, Caetano Veloso, Raul Seixas,Paulo Moura, Clementina de Jesus, entre outros se apresentaram por lá, convidados por um dos alunos do Colégio Equipe à época, o atual apresentador Serginho Groissman); Logo após a desativação do Colégio Equipe e a demolição do edifício do Des Oiseaux, o terreno do Parque Augusta deu lugar ao Projeto SP, realizado sob uma lona de circo, idealizado pelos irmãos Marcelo e Arnaldo Waligora, entre 1985 e 1987. Músicos e Bandas se revezaram no palco do Studio SP, de forma eclética, como Stanley Clarke, Oingo Boingo, Jethro Tull, David Byrne, Stray Cats, Iggy Pop, Baden Powell, Marina Lima, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Ira, Titãs, Tim Maia, Kid Abelha, Capital Inicial, Milton Nascimento, entre outros...
foto: perspectiva aérea do terreno do Parque Augusta, cercado por edificações,2013/Árvores de SP
foto: Perspectiva Aérea do terreno do Parque Augusta, oásis em meio a selva de pedra dos edifícios da região central de São Paulo, uma das menos arborizadas e mais poluídas/Reprodução Facebook
No dia 09 de maio de 2014, o Prefeito Fernando Haddad recebeu em seu gabinete no edifício sede da Prefeitura de São Paulo, o empresário dono da construtora Setin, Antônio Setin. Setin foi recebido pelo prefeito Fernando Haddad e por vários membros do primeiro escalão do poder municipal como o então secretário municipal de Cultura Juca Ferreira, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Wanderley Meira, a presidente do CONPRESP, Nádia Somekh, o secretário municipal do desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, o secretário de Negócios Jurídicos e a secretária Municipal de Licenciamento, Paula Maria Motta Lara. Em depoimentos gravados, Juca Ferreira e Nádia Somekh confirmaram o encontro de Haddad com Setin.
Conheça a História de Luta do Movimento Parque Augusta sem Prédios:
O Wikipedia também acompanha a trajetória pela defesa e conquista deste símbolo do DIREITO à CIDADE.
Os primeiros registros da Rua Augusta, na região central de São Paula, são de 1875, quando era apenas uma trilha de terra entre a Chácara do Capão(na altura da atual da Rua Dona Antônia de Queiroz) e o Morro do Caaguaçu(nome do córrego que brota na região da atual Avenida Paulista que significa Mata Grande).
foto: Placa de sinalização viária da Rua Augusta, década 2010/reprodução pamelaandrade.blogspot.com
Com a inauguração da Avenida Paulista em 1891, um proprietário de terras na Chácara do Capão, o português Mariano Antônio Vieira, teria realizado gestões junto ao poder público para agilizar a implantação da futura Rua Augusta, promovendo a ligação do centro da Cidade de São Paulo, com sua mais nova avenida.
A Origem do Nome Augusta apresenta várias controvérsias por parte das pesquisas de historiadores. Alguns apontam homenagem a Augusta Cinegalia, órfã de pais, criada pela família do intendente(cargo equivalente ao atual prefeito) de São Paulo, que morreu em asilo de loucos. Outros dizem que o nome não faz reverência a quaisquer personalidades,apenas traduz a vontade do loteador Mariano Antônio Vieira de impor uma nomenclatura(Augusta significa Magnífica, Grandiosa) ao seu empreendimento imobiliário voltado para a abastada aristocracia paulistana.
foto: Avenida Paulista, 1900(início do século XX) /São Paulo Antiga
A implantação da Avenida Paulista foi um plano urbanístico meticuloso, destinada a atrair a elite paulistana, próspera através da exportação das safras generosas de café e de um mercado consumidor internacional ávida e promissor. Seria a primeira avenida reta e larga da cidade, destoando dos labirintos estreitos que serpenteavam outros bairros.Denotava também a transformação da aristrocracia paulistana outrora mais provinciana e rural em um extrato social mais cosmopolita e urbano.
Neste contexto, surge a Rua Augusta, que neste primeiro momento é marcada pela construção de residências de alto padrão consumidas por famílias de grande poder aquisitivo e pela implantação de linhas de bonde.Em 1914, a Rua Augusta expande-se até a Rua Estados Unidos, endereço do Clube Atlético Paulistano, destino certo dos endinheirados da cidade.No começo da década de 1920, a Rua Augusta recebe pavimentação.
Foto: Edifício Principal do Colégio Des Oiseaux, das freiras Agostinianas, inaugurado em 1907(para atender as filhas da aristocracia paulistana recém chegada às cercanias da Avenida Paulista, e demolido em 1974, no terreno do Parque Augusta, esquina da Rua Augusta com Rua Caio Prado/DEDOC Abril
Na década iniciada em 1950, a região passa por transformação provocada pelo êxodo dos moradores residenciais e pelo início de processo de instalação de pontos comerciais de luxo, como cinemas, padarias, lojas, livrarias, lanchonetes.Nesta época acontece a desativação das linhas de bondes. A rua Augusta nas décadas de 50 e 60 foi um pólo comercial e cultural efervescente até a década de 70 quando começa uma lenta e progressiva degradação (que coincide com a implantação dos primeiros shoppings centers em São Paulo) que se intensificou na década de 80.
foto: Rua Augusta com paralelepípedos, e linha de ônibus elétrico, década de 60/blog do juarez.
FOTO: Rua Augusta com Carpetes Coloridos implantados pela Cia City, empresa do ramo imobiliário, 1973/Dedoc Abril
FOTO: Rua Augusta com Carpetes Coloridos implantados pela Cia City, empresa do ramo imobiliário, para promoção de um de seus empreendimentos na região,1973/Dedoc Abril
foto: Rua Augusta, na altura do muro do Parque Augusta, com seus habituais alagamentos, provocados pela impermeabilização das ruas paulistanas e pelo bombeamento de águas subterrâneas,(afluentes do Córrego Saracura) para as guias e sarjetas da região, década de 80/Conteúdo Estadão
Na década de 90, principia-se um processo de revitalização da Rua Augusta, acarretado pela instalação de novos pontos comerciais como o Espaço Unibanco de Cinema(1993); Em 2000, na virada do milênio, há um renascimento da Rua Augusta com a explosão de novos comércios, teatros, casas noturnas destinados ao público jovem, caracterizando o Baixo Augusta, inserido no chamado Baixo Centro.
foto: Rua Augusta à noite, 18 de maio de 1989/Norma Albano/Conteúdo Estadão
Atrelado a este florescimento comercial, começa um processo agressivo de especulação imobiliária, com aumento de aluguéis e demolição de casarões históricos para construção de prédios residenciais e comerciais, que se agrava a partir de 2010.
Foto: Casarão remanescente do do início de século XX (1913), na esquina da Rua Augusta com Rua Dona Antônia de Queiroz, demolido em 2010, para construção de prédio residencial pela construtora Esser./GaiaBrasil.com.br
foto: Edifício Nicolau Schiesser,localizado à rua Augusta e projetado pelo arquiteto Rino Levi, em 1933, foi demolido em 2014 para dar lugar a prédio residencial/archdaily.combr
foto: Edifício Nicolau Schiesser, projetado
pelo arquiteto Rino Levi, em 1933, descaracterizado nos anos 2010, localizado à rua Augusta, foi demolido em 2014, para dar lugar a
prédio residencial/archdaily.combr/SãoPauloAntiga
O terreno de 25 mil metros quadrados do chamado Parque Augusta resiste bravamente ao avanço da especulação imobiliária e à omissão do poder público municipal. Sediou o Colégio DES OISEAUX, das freiras agostinianas, que atendeu as filhas da elite paulistana até a década de 70, quando foi demolido(1974);também abrigou o Colégio Equipe que se notabilizou como pólo cultural e de resistência democrática da cidade desde sua fundação em 1968(vários músicos(Gilberto Gil, Caetano Veloso, Raul Seixas,Paulo Moura, Clementina de Jesus, entre outros se apresentaram por lá, convidados por um dos alunos do Colégio Equipe à época, o atual apresentador Serginho Groissman); Logo após a desativação do Colégio Equipe e a demolição do edifício do Des Oiseaux, o terreno do Parque Augusta deu lugar ao Projeto SP, realizado sob uma lona de circo, idealizado pelos irmãos Marcelo e Arnaldo Waligora, entre 1985 e 1987. Músicos e Bandas se revezaram no palco do Studio SP, de forma eclética, como Stanley Clarke, Oingo Boingo, Jethro Tull, David Byrne, Stray Cats, Iggy Pop, Baden Powell, Marina Lima, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Ira, Titãs, Tim Maia, Kid Abelha, Capital Inicial, Milton Nascimento, entre outros...
fotos:Colégio Equipe, abrigado pela estrutura física do antigo Colégio Des Oiseaux, no terreno do atual Parque Augusta, década de 70/azoofa.com.br
foto: Visão Aérea do Parque Augusta, entre Rua Augusta, Rua Caio Prado e Rua Marquês de Paranaguá/YorickNet
foto: ingresso para a apresentação da banda Paralamas do Sucesso,no Projeto SP, em lona de circo no terreno do Parque Augusta, em 13 de maio de 1985/Acervo Folha
Foto:Montagem de recortes de jornais paulistas de 1985, com manchetes sobre a inauguração do Projeto SP, no terreno do Parque Augusta/azoofa.com.br
foto: montagem de recortes de jornais paulista de 1987, sobre o fim do Projeto SP, no terreno do Parque Augusta, que seria deslocado para a Barra Funda pelos seus criadores, os irmãos Marcelo e Arnaldo Waligora/azoofa.com.br
A comunidade paulistana já rechaçou propostas de construção de shopping
center, hotel, universidade e, nos últimos anos(década entre 2005 e
2015), de forma enfática, repudiou a construção de 5 prédios,
residenciais e comerciais, propostos pelas construtoras Cyrela e
Setin(para a qual o terreno teria sido vendido pelo ex-banqueiro Armando
Conde), que já conseguiram aprovar o projeto no CONPRESP(órgão que
deveria proteger e preservar o patrimônio histórico, arquitetônico,
ambiental e cultural da cidade de São Paulo e que tem tido suas
deliberações questionadas pela sociedade e por especialistas em
preservação).
Em dezembro de 2013, o Prefeito Fernando Haddad(PT-SP), sancionou a lei 15.941 (fruto da aprovação em duas votações do PL 345/2006 pela Câmara Municipal de São Paulo), que traduziu a forte mobilização em defesa do Parque Augusta sem Prédios por toda a população de São Paulo. Em 2014 e 2015, a Prefeitura de São Paulo não havia implantado o Parque Augusta sem Prédios alegando falta de recursos. O Ministério Público do Estado de São Paulo intermedia negociação com as proprietárias do imóvel para que a Prefeitura de São Paulo utilize recursos financeiros obtidos com a indenização paga à cidade de São Paulo por bancos internacionais usados pela administração do ex-prefeito Paulo Maluf(PP-SP,partido que integra a base de sustentação dos governos municipal de SP e federal), envolvido em desvio de dinheiro público durante as obras da Avenida Águas Espraiadas(atual Jornalista Roberto Marinho);
foto: Ativista Defensor do Parque Augusta Sem Prédios, durante manifestação popular ocorrida em 19 de agosto de 2013, na Vígilia Noturna Parque Augusta Sem Prédios, antes da sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito Fernando Haddad(PT-SP), em 24 de dezembro de 2013/portal R7
foto: I Festival Parque Augusta, dezembro de 2013/Reprodução Facebook Parque Augusta
foto: Manisfestação em defesa do Parque Augusta sem Prédios e da sanção do PL 345/2006 pelo Prefeito Fernando Haddad(PT-SP) em frente à sede da Prefeitura de SP, no Viaduto do Chá, em 18 de dezembro de 2013, uma semana antes da sanção da lei 15.941/Rede Brasil Atual
foto: A rua(Augusta) Também é Parque(Augusta), janeiro de 2014, muro do Parque Augusta/Reprodução Facebook Parque Augusta
foto: Pic Nic à Moda Antiga em defesa do Parque Augusta, 08 de junho de 2014/Reprodução FaceBook Aliados do Parque Augusta
Foto: Verão Parque Augusta, janeiro de 2015/João Baptista Lago
foto: Reintegração de posse do Parque Augusta, 04 de março de 2015/Acervo Folha de São Paulo/UOL
foto: Reintegração de posse do Parque Augusta, 04 de março de 2015/Acervo Estadão
foto: Reintegração de posse do Parque Augusta, 04 de março de 2015/portal G1
No entorno do Parque Augusta e em toda a rua Augusta e adjacências, surgiram nos últimos anos mais de 50 empreendimentos imobiliários, encorajados pelo menor preço do metro quadrado, proximidade com equipamentos públicos e modais de transporte(ônibus, metrô e mais recentemente ciclovias implantadas pela gestão do Prefeito Fernando Haddad) e pelo novo Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo, aprovado em 2014, que incentiva o hiperadensamento ao longo dos eixos de transporte público. A Prefeitura de São Paulo teria inclusive eliminado o pagamento da outorga onerosa na região central de São Paulo(Operação Urbana Centro), para estimular a implantação de mais projetos imobiliários no centro de São Paulo.
foto: Avanço da Especulação Imobiliária e Omissão do Poder Público da cidade de São Paulo entre 2005 e 2015, possibilitou implantação de mais de 50 empreendimentos imobiliários na Rua Augusta e adjacências, com notável queda da qualidade de vida e degradação ambiental, atmosférica e visual de toda a região./Reprodução Facebook
Em 09 de abril de 2015, foram flagradas cenas de retirada de árvores do Parque Augusta. No dia 13 de abril de 2015 a lista das 21.740 assinaturas coletadas entre 04 de março e 05 de abril de 2015 em defesa do Parque Augusta sem Prédios foi entregue ao Ministério Público Estadual de SP e à Prefeitura de São Paulo. http://grupodobemestaredafelicidade.blogspot.com.br/2015/04/movimento-parque-augusta-sem-predios.html
foto: Retirada de árvore do Parque Augusta no dia 09 de abril de 2015/DanScan
foto: construção de muro dentro do terreno do Parque Augusta pelas construtoras Setin e Cyrela, abril de 2015/Cris Albano
foto: construção de muro dentro do terreno do Parque Augusta pelas construtoras Setin e Cyrela, abril de 2015/Cris Albano
foto: construção de muro dentro do terreno do Parque Augusta pelas construtoras Setin e Cyrela, abril de 2015/Cris Albano
foto: construção de muro dentro do terreno do Parque Augusta pelas construtoras Setin e Cyrela, abril de 2015/Sil Albuquerque
foto:Abaixo Assinado com 21.740 assinaturas em defesa do Parque Augusta sem Prédios entregue à Prefeitura de São Paulo em 13 de abril de 2015/Heber Biella
As assembléias do Movimento Parque Augusta sem Prédios continuam a acontecer todas as segundas feiras, às 19 hs, na Praça Roosevelt ou Casa Amarela(consultar redes sociais e site do Parque Augusta); https://www.facebook.com/parqueaugustaja?fref=ts
foto: Assembléia do Movimento Parque Augusta sem Prédios, 21/01/2014, Praça Roosevelt/reprodução Facebook Parque Augusta
Conheça a História de Luta do Movimento Parque Augusta Sem Prédios:
No dia 09 de maio de 2014, o Prefeito Fernando Haddad recebeu em seu gabinete no edifício sede da Prefeitura de São Paulo, o empresário dono da construtora Setin, Antônio Setin. Setin foi recebido pelo prefeito Fernando Haddad e por vários membros do primeiro escalão do poder municipal como o então secretário municipal de Cultura Juca Ferreira, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Wanderley Meira, a presidente do CONPRESP, Nádia Somekh, o secretário municipal do desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, o secretário de Negócios Jurídicos e a secretária Municipal de Licenciamento, Paula Maria Motta Lara. Em depoimentos gravados, Juca Ferreira e Nádia Somekh confirmaram o encontro de Haddad com Setin.
O Wikipedia também registrou a trajetória deste movimento que defende um símbolo do Direito à Cidade, Parque Augusta SEM Prédios(Se tiver Prédios, não é Parque Augusta.):