foto:FB Ocupe Estelita
No último dia 28 de novembro, a Justiça Federal proferiu sentença contra o Projeto Novo Recife e a Prefeitura do Recife obrigando o Consórcio a devolver o terreno do Cais José Estelita à União. Mais uma vez, junto à investigação da Polícia Federal, a institucionalidade reitera o que a mobilização popular e o poder das ruas tem gritado há muito tempo: a ilegalidade e imoralidade do Projeto Novo Recife.
foto:Keila Vieira
No ímpeto de comemorar as últimas novidades, cerca de mil e quinhentas pessoas se reuniram, em frente ao Cais. À noite, espontaneamente, dezenas de pessoas abriram parte do portão que impedia o acesso ao Cais José Estelita. Junto a elas, cerca de 200 pessoas entraram no mesmo terreno - algumas pela primeira vez - onde houve a ocupação em maio de 2014.
As placas de ferro que colocaram no dia 17 de junho de 2014, dia da reintegração de posse, foram derrubadas ontem numa ação direta de devolução do Cais às pessoas da cidade. O terreno transformado durante a ocupação estava mais uma vez abandonado, como quem comprova que uma cidade só é viva se permite o encontro entre as pessoas. O momento foi simbólico, de falas coletivas e acumulo de fôlego para uma retomada que em breve será definitiva.As Pessoas Estávam juntas mais uma vez e agora mais fortes.
foto:Rennan Peixe
A força que tem ações como essa, de ocupações que acontecem de forma popular e desobediente, é símbolo de luta de uma série de movimentos populares há muitos anos e que lutam pela mesma lógica de cidade que o MOE: a de colocar as necessidades básicas das pessoas acima dos interesses econômicos dos empresários multimilionários. Todas as comunidades que são símbolos dessa resistência - a exemplo do Coque e de Brasília Teimosa, logo ao lado do Cais - foram lembradas ontem.texto acima extraído do FB Ocupe Estelita;
foto: Reprodução FB #OcupeEstelita
O encontro foi motivado pela necessidade de discutir a convergência de demandas entre as zonas rurais e urbanas – interseção que se expressa nas disputas por espaços para viver e produzir. Entre os parceiros da iniciativa estão o Centro Sabiá, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC/UFRPE), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Rede Coque Vive e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal (SINTRACI).
Veja a programação:
-Feira orgânica/agroecológica – Com a presença da produção do assentamento tal do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra; Povo Xukuru; Rede Espaço Agroecológico; Feira Agroecológica de Dois Irmãos; Agricultores Zona Mata Sul;
- Oficinas de plantio – Bioconstrução; Plantio e uso de ervas medicinais; Plantio de mudas (agrofloresta); Teatro de Mamulengos; Literatura de cordel
- Teatro (16 h)– Grupo Magiluth (com o espetáculo Luiz Lua Gonzaga)
- Aulas públicas
- Cine-debate
- Atrações culturais
- Meditação e Yoga
- Debate sobre Direito à Comunicação
Mais informações: https://www.facebook.com/MovimentoOcupeEstelita
foto: Manifestação em Defesa do Movimento Parque Augusta sem Prédios realizada pela banda pernambucana Mombojó durante show no festival Lollapalooza 2015 no autódromo de Interlagos em São Paulo/reprodução Facebook Mombojó
A Banda Pernambucana Mombojó subiu ao palco do Festival Lollapalloza 2015 no autódromo de Interlagos, zona sul de São Paulo, no dia 29 de março de 2015, e apresentou seu som mesclado com guitarras potentes, samba, levadas do jazz amalgamadas por poderosas batidas eletrônicas que vem cativando platéias em seus 20 anos de carreira.
A garoa insistente não arrefeceu o entusiasmo do público que cantou hits como "Faaca" do álbum de estréia NadaDeNovo(2004), "Antimonotonia" do disco Homem de Espuma(2006) e "PaPaPa" de Amigo do Tempo(2010).
foto: Festival Lollapalooza 2015, 28/29 março de 2015/Estadão
As músicas do mais recente trabalho do grupo,Alexandre, distribuído comercialmente em 2014, agradaram os fãs e serviram para que Mombojó fizesse a mais política das performances do Lollapalooza 2015.Durante a execução de "Pro Sol"presente em Alexandre, a banda exibiu a projeção da frase Ocupe Estelita, numa menção ao movimento em defesa da preservação do CAIS JOSÉ ESTELITA, em Recife, ameaçado pela construção de 12 torres, após ter sido adquirido em leilão por corporações privadas.
foto: Reprodução Facebook Ocupe Estelita
Mombojó também projetou em seu palco OCUPE PARQUE AUGUSTA em referência ao Movimento Parque Augusta sem Prédios que luta há 40 anos pela preservação da última área verde do centro de São Paulo, com possibilidade de ser destruída pela construção de 5 prédios, já aprovados pelo órgão de defesa do patrimônio paulistano, o CONPRESP. As Prefeituras de Recife(comandada por Geraldo Júlio do PSB) e de São Paulo(gerida por Fernando Haddad do PT) têm sido lenientes com o capital especulativo.
O Movimento Ocupe Estelita ganhou maior estatura política quando um membro do coletivo Direitos Urbanos(DU), um dos muitos coletivos que participam do movimento, foi agredido por seguranças do consórcio responsável pela execução do projeto Novo Recife, no dia 21 de junho de 2014, ao tentar interromper a demolição de parte dos edíficios do Cais José Estelita. Sérgio Urt, através das redes sociais, conseguiu mobilizar mais 200 pessoas que o socorreram e, juntas, conseguiram paralisar as obras e, de quebra, provocar uma bem sucedida reflexão sobre o desenvolvimento urbano na capital de Pernambuco. No dia 01 de junho de 2014, o Movimento Ocupe Estelita havia conseguido chamar a atenção nacional para a causa, através das redes sociais, com uma série de atividades autogestionadas gratuitas ofertadas aos moradores do Recife.
https://www.youtube.com/user/ocupeestelita
http://www.ocupeestelita.com.br/
foto: terceira edição do #OcupeEstelita em 01/06/2014/Mídia Ninja-CartaCapital
foto: terceira edição do #OcupeEstelita em 01/06/2014/Mídia Ninja-CartaCapital
foto: terceira edição do #OcupeEstelita em 01/06/2014/Mídia Ninja-CartaCapital
foto: terceira edição do #OcupeEstelita em 01/06/2014/Mídia Ninja-CartaCapital
Foto: Vigília e Passeata Parque Augusta Sem Prédios Rua da Consolação com Praça Roosevelt/Agosto de 2013/Catraca Livre
foto:Passeata Parque Augusta sem Prédios 18 /12/2013, sete dias antes da sanção da lei 15.941 pelo Prefeito Haddad, não cumprida até o momento/Mauro Donato
foto: Parque Augusta Chá, 18 /12/2013, sete dias antes da sanção da lei 15.941 pelo Prefeito Haddad, não cumprida até o momento/Mauro Donato
foto: Parque Augusta fechado logo após a sanção da Lei 15.941 pelo Prefeito Haddad, no Natal de 2013. Grafites com a Palavra OCUPAR/RS
foto: A Rua Também é Parque, janeiro, fevereiro de 2014: Menino observa o Parque Augusta Fechado/Reprodução Facebook Parque Augusta
foto: Primeiro Ato em Defesa dos Parques Ameaçados de São Paulo, 31/03/2014 ocupa a Rua Ipiranga, na altura da Praça da República, em direção à Praça Roosevelt, onde, ao final da assembléia do Movimento Parque Augusta sem Prédios, foi criada a Rede Novos Parques SP/João Baptista Lago
Foto: Festivato Ciranda Livre Parque Augusta sem Prédios Índio é Nós em 19/04/14, ativistas abraçam a enorme falsa seringueira, árvore centenária que prejudicava os interesses das construtoras que desejam construir 5 prédios no terreno da área verde; no começo de 2015, a árvore ficou doente, misteriosamente, e perdeu metade de seu diâmetro./Heber Biella
Foto: Intervenção Urbana Parque Augusta Sem Prédios, no ponto de ônibus da Rua Augusta, em frente ao Parque Augusta, que seguia fechado, abandonado e ocioso. Junho de 2014/foto Díogenes Dias da Rocha
foto: Piquenique Parque Augusta sem Prédios, Junho de 2014/Reprodução Facebook Aliados Parque Augusta
foto: Verão Parque Augusta, janeiro de 2015/Reprodução Instagram Kusu
Foto: Tropa de Choque agride ativista Parque Augusta Sem Prédios na Rua Marquês de Paranaguá durante reintegração de posse do terreno, ocupado desde o dia 17 de janeiro de 2015, por coletivos culturais e ambientalistas. 04/03/2015./crédito: UOL
foto: A Artista Sérvia Marina Abramovic aceita realizar performances em defesa do Parque Augusta sem Prédios durante palestra realizada durante exposição retrospectiva de sua obra no SESC Pompéia, denominada Terra Comunal, 11/03/15/Revista Select
foto; Abraço em Defesa do Parque Augusta sem Prédios, 21 de março de 2015, Rua Augusta/Portal G1
foto: Ativistas coletam assinaturas de pedestres na Rua Augusta em defesa do Parque 100 % Verde, em frente ao Parque Augusta, 26/03/15/ Reprodução Facebook Parque Augusta/Luís Carlos
foto: Grafites no Muro da Rua Caio Prado, Parque Augusta,março de 2015/ Abílio Guerra vitruvius.com.br
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.176/5455
Saiba Mais sobre a História da Luta do Movimento Parque Augusta sem Prédios:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Augusta
http://codigo19.photoshelter.com/gallery/21-03-2015-ABRACO-NO-PARQUE-AUGUSTA/G0000h.7ZJEzqGIU/C0000Xdn.ChtB.24
https://www.facebook.com/parqueaugustaja?fref=ts
https://www.facebook.com/parqueaugusta?fref=ts
https://www.facebook.com/redenovosparquessp?fref=ts
Banda Pernambucana Mombojó se manifesta em Defesa dos Movimentos Ocupa Estelita e Parque Augusta Sem Prédios durante show do festival Lollapalooza 2015
"É Assim que SOMOS. E Antes de Sermos, ÉRAMOS."
A Banda Pernambucana Mombojó subiu ao palco do Festival Lollapalloza 2015 no autódromo de Interlagos, zona sul de São Paulo, no dia 29 de março de 2015, e apresentou seu som mesclado com guitarras potentes, samba, levadas do jazz amalgamadas por poderosas batidas eletrônicas que vem cativando platéias em seus 20 anos de carreira.
A garoa insistente não arrefeceu o entusiasmo do público que cantou hits como "Faaca" do álbum de estréia NadaDeNovo(2004), "Antimonotonia" do disco Homem de Espuma(2006) e "PaPaPa" de Amigo do Tempo(2010).
As músicas do mais recente trabalho do grupo,Alexandre, distribuído comercialmente em 2014, agradaram os fãs e serviram para que Mombojó fizesse a mais política das performances do Lollapalooza 2015.Durante a execução de "Pro Sol"presente em Alexandre, a banda exibiu a projeção da frase Ocupe Estelita, numa menção ao movimento em defesa da preservação do CAIS JOSÉ ESTELITA, em Recife, ameaçado pela construção de 12 torres, após ter sido adquirido em leilão por corporações privadas.
Mombojó também projetou em seu palco OCUPE PARQUE AUGUSTA em referência ao Movimento Parque Augusta sem Prédios que luta há 40 anos pela preservação da última área verde do centro de São Paulo, com possibilidade de ser destruída pela construção de 5 prédios, já aprovados pelo órgão de defesa do patrimônio paulistano, o CONPRESP. As Prefeituras de Recife(comandada por Geraldo Júlio do PSB) e de São Paulo(gerida por Fernando Haddad do PT) têm sido lenientes com o capital especulativo.
O Movimento Ocupe Estelita ganhou maior estatura política quando um membro do coletivo Direitos Urbanos(DU), um dos muitos coletivos que participam do movimento, foi agredido por seguranças do consórcio responsável pela execução do projeto Novo Recife, no dia 21 de junho de 2014, ao tentar interromper a demolição de parte dos edíficios do Cais José Estelita. Sérgio Urt, através das redes sociais, conseguiu mobilizar mais 200 pessoas que o socorreram e, juntas, conseguiram paralisar as obras e, de quebra, provocar uma bem sucedida reflexão sobre o desenvolvimento urbano na capital de Pernambuco. No dia 01 de junho de 2014, o Movimento Ocupe Estelita havia conseguido chamar a atenção nacional para a causa, através das redes sociais, com uma série de atividades autogestionadas gratuitas ofertadas aos moradores do Recife.
https://www.youtube.com/user/ocupeestelita
http://www.ocupeestelita.com.br/
O Movimento Parque Augusta Sem Prédios luta incessantemente há 40 anos para preservar um terreno de 24 mil metros quadrados, encravado no centro de São Paulo, uma das áreas mais áridas e menos arborizadas da cidade. Após 7 anos de tramitação na Câmara Municipal de SP,o projeto de lei 345/2006, que previa a criação do Parque Municipal Augusta, foi aprovado em duas votações e seguiu para a sanção ou veto do Prefeito Fernando Haddad(PT-SP), que já havia se manifestado contra a criação do Parque Augusta sem Prédios na totalidade da área, alegando outras prioridades. Após irresistível pressão dos ativistas nas ruas e nas redes sociais, o Prefeito Haddad sancionou a Lei 15.941, que prevê a Criação do Parque Augusta, em 24 de dezembro de 2013. Até março de 2015, o Parque Augusta não havia sido implementado conforme a lei e a vontade popular.
foto: Ativistas coletam assinaturas de pedestres na Rua Augusta em defesa do Parque 100 % Verde, em frente ao Parque Augusta, 26/03/15/ Reprodução Facebook Parque Augusta/Luís Carlos
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.176/5455
Saiba Mais sobre a História da Luta do Movimento Parque Augusta sem Prédios:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Augusta
http://codigo19.photoshelter.com/gallery/21-03-2015-ABRACO-NO-PARQUE-AUGUSTA/G0000h.7ZJEzqGIU/C0000Xdn.ChtB.24
https://www.facebook.com/parqueaugustaja?fref=ts
https://www.facebook.com/parqueaugusta?fref=ts
https://www.facebook.com/redenovosparquessp?fref=ts
