#DiaDaConsciênciaNegra #Racismo #IgualdadeRacial #DireitosHumanos #Democracia #TulaPilar #RuthdeSouza #NelsonTriunfo #MartinLutherKing #ParqueAugusta #CarolinaMariadeJesus #DonaIvoneLara #Jornalismo #Reportagem #Notícias #AbdiasdoNascimento - Movimento Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta Permeável e Muro Histórico da Rua Augusta preservado defende de forma incondicional a Agenda e as Reivindicações do Movimento Negro Brasileiro e clama por Justiça para Barrar o Genocídio da População Jovem Negra Periférica e o Racismo.

16 Marcha da Consciência Negra em 20 de novembro de 2019 - Luta e Resistência pela Igualdade Étnica e por Um Projeto Político para o Povo Negro!

Movimento Parque Augusta sem Prédios com Auto Gestão, Energia Solar, Rio Augusta permeável e Muro Histórico da Rua Augusta preservado defende de forma incondicional a Agenda e as Reivindicações do Movimento Negro Brasileiro e clama por Justiça para Barrar o Genocídio da População Jovem Negra Periférica e o Racismo.

Milhares de Pessoas enfrentaram a garoa fina que caiu sobre São Paulo na segunda feira do feriado do Dia da Consciência Negra para marcharem do vão livre do MASP até o Teatro Municipal de São Paulo, na região do Vale do Rio Anhangabaú. Diversas lideranças do movimento negro brasileiro cobraram políticas públicas que possam eliminar a terrível desigualdade étnica no Brasil. A população negra recebe metade dos salários em cargos similares que a população branca, mesmo com igual grau de escolaridade. Os negros são a maioria entre os 14% de desempregados em 2017 no Brasil. São também as maiores vítimas da violência policial nos grandes centros urbanos.

A Marcha atrasou em virtude de embaraços ao tráfego do caminhão de som retido pela CET que alegou falta de autorização para trânsito de veículo automotor pela Avenida Paulista em dia de feriado, em que a via é exclusiva dos pedestres e ciclistas.LIderanças do Movimento Negro protestaram contra políticas do presidente Michel Temer(PMDB-SP) e contestaram a indicação e premiação do prefeito João Dória(PSDB-SP) para o troféu Raça Negra, lembrando que o prefeito Doria acabou com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial(SePIR) no início de seu mandato.


fotos:Heber Biella


foto:Portal G1
 fotos:Heber Biella
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 fotos:Heber Biella
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 fotos:Heber Biella

fotos:Heber Biella
Parque Augusta Sem Prédios no Dia da Consciência Negra 20/11/2016. O Dia da Consciência Negra foi instituído por Lei Federal de 2003 e acontece em 20 de novembro, data em que teria sido morto o Zumbi, líder negro do Quilombo de União dos Palmares, em Alagoas, símbolo de resistência do povo negro à escravidão.As desigualdades de oportunidades, de renda, de acesso ao ensino superior, ao serviço público, e à atividade política e cultural entre negros e não negros ainda persistem, assim como o preconceito racial, apesar das políticas afirmativas existentes, como as Leis de Cotas Universitárias e no Serviço Público.
Entre as ações de solidariedade e difusão do movimento negro, houve visitação ao Túmulo de Luís Gama, advogado e ativista negro, participação da Marcha da Consciência Negra e visitação da Ocupação Abdias Nascimento, ativista, jornalista, ator, diretor e ex-deputado federal e ex-senador lutador do movimento negro.O Movimento Parque Augusta sem Prédios realizou mais uma intervenção em defesa da última área verde da cidade de São Paulo, ameaçada pela especulação imobiliária, apesar da sanção da lei 15.941 pelo prefeito Fernando Haddad, no Natal de 2013. O Prefeito eleito para a gestão 2017-2020, João Dória Jr. já afirmou que o Parque Augusta sem Prédios não será prioridade em sua gestão, apesar da causa ter impedido há 40 anos, qualquer edificação em seu interior, e em detrimento do fato da lei 15.941 ser consequência da aprovação do projeto de lei 345 de 2006 que tramitou por 7 anos naquela que é considerada a casa do povo tendo sido aprovada em duas votações, antes da sanção pelo Prefeito Fernando Haddad. Além disso, o Parque Augusta é patrimônio ambiental, histórico, cultural, arqueológico da cidade de São Paulo, ainda em processo de pesquisa e prestador de relevantes serviços ambientais à cidade de São Paulo, como atenuador das ilhas de calor e de inversão térmica da cidade, produtor de condições microclimáticas que atenuam aquecimento, efeito estufa e seca, drenador das águas pluviais e evitador das enchentes, território de lençois freáticos importantes para a integridade da bacia hidrográfica da cidade de São Paulo. No Dia 30 de novembro de 2016, haverá o aniversário de 03 anos da Inauguração Popular do Parque Augusta, das 17 às 20 hs, em frente à Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.

foto:Intervenção Parque Augusta sem Prédios na Marcha da Consciência Negra/Rovena Rosa


 foto:M Soel Sava
foto:MSava
 Foto:Pinturas de Abdias Nascimento, Ativista, jornalista, artista e político lutador do movimento negro/M.Soel Sava
  Foto:Pinturas de Abdias Nascimento, Ativista, jornalista, artista e político lutador do movimento negro/M.Soel Sava
 foto:MSoelSava
  Foto:Pinturas de Abdias Nascimento, Ativista, jornalista, artista e político lutador do movimento negro/M.Soel Sava
 Foto:Reportagens sobre e de de Abdias Nascimento, Ativista, jornalista, artista e político lutador do movimento negro/M.Soel Sava

foto:MSava

A Ocupação Abdias Nascimento acontece no Itaú Cultural entre 17 de novembro de 2016 até 15 de janeiro de 2017. 

foto:Abdias Nascimento, suplente do Senador Darcy Ribeiro(PDT-RJ), assume a vaga com a nomeação de Darcy para a secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, no governo Leonel Brizola(1982-1986)

Abdias Nascimento nasceu em 14/03/1914 e faleceu em 24/05/2011, aos 97 anos. Fundou o Teatro Experimental do Negro(TEN), o Museu da Arte Negra(MAN), o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros(IPEAFRO);Idealizou o Memorial Zumbi e o Movimento Negro Unificado(MNU).Foi professor emérito da Universidade de Buffalo(Estados Unidos da América) durante seu período de exílio,durante a ditadura militar brasileira.



fotos:Intervenção Parque Augusta sem Prédios na Paulista Aberta, no dia da Consciência Negra, 20/11/2016Michele Moreira
fotos:Intervenção Parque Augusta sem Prédios na Paulista Aberta, no dia da Consciência Negra, 20/11/2016Michele Moreira

Tula Pilar Ferreira nasceu em 1970 em Leopoldina, Minas Gerais, filha de mãe solteira cozinheira D. Antônia de Souza Ferreira. Tula jamais conheceu o pai, lavrador.Aos anos, mudou-se com a mãe e sete irmãos para Belo Horizonte. Aos sete anos, começou a ajudar a mãe no trabalho.Engravidou da primeira filha, Samantha, aos 15 anos.Tentou a sorte no Rio de Janeiro e aos 19 anos foi morar como doméstica em casa de uma família em São Paulo.

  fotos:Reprodução Internet

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foto:Tiago Santana



foto:Reprodução Facebook Tula Pilar
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 Pelas mãos do poeta Marco Pezão conheceu o Sarau do Binho em Campo Limpo e o Garajão precursor do Cooperifa no Jardim Guarujá, ambos na zona sul de São Paulo. Trabalhou também como vendedora da Revista Ocas, projeto social em que também colaborava como poetisa. Engravidou ainda de seus outros dois filhos,Pedro Lucas e Dandara.

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   Publicou de forma independente Palavras Inacadêmicas em 2004 e Sensualidade de Fino Trato em 2017 pelo Selo do Cooperifa.Criou o espetáculo Teatral Sou Uma Carolina em homenagem ao Centenário da escritora Carolina Negra de Jesus em 2014.Em fevereiro de 2019, participou da obra literária coletiva "Negras de Lá, Negras daqui". Apresentava-se com o coletivo RaizArte com manifestações poéticas e através da dança do ventre e dança negra.

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Morava em Taboão da Serra e morreu em 11 de abril de 2019 após sofrer uma parada cardíaca, aos 49 anos.Tula Pilar foi enterrada em 12 de abril de 2019, no cemitério da Saudade em Taboão da Serra, cercada por familiares e amigos. A Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene prestou uma singela homenagem durante o funeral de Tula Pilar.

fotos:Taboão em Foco

No dia 18 de abril de 2019, a vida e a obra da poetisa Tula Pilar foram homenageadas durante tributo a Ruth Guimarães na biblioteca Mário de Andrade em São Paulo.


foto:Thata Alves

O Grupo do Bem Estar e da Felicidade e o Movimento Parque Augusta sem Prédios prestam incondicional solidariedade à família e aos filhos de Tula, Samantha, Pedro Lucas e Dandara uma vez que Tula Pilar passou pela vida e pelo mundo espalhando alegria e seu sorriso contagiante e Tula Pilar deixa um legado inestimável de determinação, alegria e coragem. Seu Desaparecimento neste Plano Físico de forma precoce é uma lacuna enorme para o Brasil, para a Democracia e para Arte.

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foto:Lena Silva

foto:Heber Biella

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Nelson Gonçalves Campos Filho nasceu em 28 de outubro de 1954 em Triunfo, Pernambuco.Criado no Sítio Caldeirão, na divisa de Pernambuco com a Paraíba até os 16 anos, quando foi morar sozinho na cidade de Paulo Afonso, na Bahia, com o objetivo de estudar e trabalhar.
Influenciado por James Brown,Nelson Triunfo começou a dançar, criou uma equipe de dança chamada Os Invertebrados.Morou três anos na Bahia, mudou-se para Ceilândia e Sobradinho, cidades satélites de Brasília e em 1977 migrou para a cidade de São Paulo.

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Em 1977, gravou uma música com Miguel de Deus no disco "Black Soul Brothers", marco no funk brasileiro, montou equipe de dança chamada Black Soul Brothers que passou a ser denominada Funk e Cia.



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Tornou-se destaque em todos os bailes funk e black do Brasil como as promovidas pelo Coletivo Chic Show e as festas da danceteria Fantasy nas imediações do Parque do Ibirapuera.. 



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Com 1,90 metros de altura,  vasta cabeleira black,  marca registrada, Nelson Triunfo ganhou a alcunha de Homem Árvore.



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Em 1983, na esteira do sucesso de Michael Jackson e do breaking, Nelson Triunfo e sua turma levam a dança as ruas de São Paulo, mais especificamente ao Viaduto do Chá e a rua 24 de Maio, em frente a tradicional loja de departamentos Mesbla(local atual do Sesc 24 de Maio) em plena distensão da ditadura militar.



foto:Reprodução Internet

Em 1984, passou a se apresentar na estação de metrô São Bento, junto com músicos, dançarinos, skatistas, pichadores e grafiteiros(como a dupla Os Gêmeos) e a sofrer repressão do aparato de segurança que via naquela cena subversão e desobediência civil.





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Ainda em 1984, Nelson Triunfo participou com outros dançarinos de hip hop e diversos sambistas da abertura de Hans Doner da novela Partido Alto ao som de Enredo do Meu Samba, composição de Dona Yvone Lara e Jorge Aragão e cantado por Sandra de Sá.Em 1990, lançou o LP "Se Liga Meu".



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Em 1999, foi um dos idealizadores da Casa de Cultura de Diadema, que lançou mão da Cultura Hip Hop como estratégia de Educação Popular para a Juventude.Em 2006, representou o Brasil na Copa da Cultura em Berlim na Alemanha, que antecedeu a Copa do Mundo de 2006. 



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Em 2008, recebeu o título de cidadão paulistano pela Câmara Municipal de São Paulo e a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura do  Governo Federal do Brasil.Em 15 de março de 2014 o jornalista e escritor Gilberto Yoshinaga publicou "Nelson Triunfo-do Sertão ao Hip Hop", livro que conta a trajetória do artista.



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Ainda em 2014, Caue Angeli e Hernani Ramos lançaram o longa metragem "Triunfo" em que a biografia de Nelson Triunfo e a do hip hop paulistano e a da cultura de rua se confundem.



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Em 8 de novembro de 2014, Nelson Triunfo lançou uma versão preliminar de seu primeiro disco solo "Do Soul ao Hip Hop" com sete músicas:Liberdade, Rimancestral, Musical Ó, o vento, Comum Tá Diferente, Quanto Tudo é Bom, Como são Bonitas as Coisas.A Capa do Disco foi assinada pela dupla de grafiteiros Os Gêmeos.



foto:Reprodução Internet

Nelson Triunfo afirmou diversas vezes que suas referências são ecléticas como o forró, frevo, maracatu, o samba passando por Luiz Gonzaga, Simonal, Jorge Ben,Tim Maia, Jovem Guarda, James Brown, Michael Jackson, Funkadelic e que acredita que os encontros que as ruas oferecem são os melhores.




 fotos:DAF e Nelson Triunfo no dia da Consciência Negra na Avenida Paulista, 20/11/2018/Ana Paula Damaceno


Muitos adolescentes e jovens da década de 80 do século 20 ficaram impressionados com a performance energética e de atitude de Nelson Triunfo e o reconhecem com um ícone da ocupação dos espaços públicos, da arte de rua e do Direito à Cidade. Grafite, Rap, B Boy e Mc, os quatro pilares da cultura Hip Hop vivem.



     


Dona Ivone Lara, a matriarca do SAMBA, faleceu aos 97 anos, em 16 de abril de 2018, após complicações cardiorespiratórias, no Rio de Janeiro. Será velada em 17 de abril de 2018 na quadra da escola de samba Império Serrano, da qual era a matriarca.



foto: Ivone Lara, em 1978, divulgação do Projeto Pixinguinha/FUNARTE





DISCOGRAFIA
  • 1970 - Sambão 70
  • 1972 - Quem samba fica?
  • 1974 - Samba minha verdade, minha raiz
  • 1979 - Sorriso de criança
  • 1980 - Serra dos meus sonhos dourados
  • 1981 - Sorriso negro
  • 1982 - Alegria minha gente
  • 1985 - Ivone Lara
  • 1986 - Arte do encontro (com Jovelina Pérola Negra)
  • 1998 - Bodas de ouro
  • 1999 - Um natal de samba (com Délcio Carvalho)
  • 2001 - Nasci para sonhar e cantar
  • 2004 - Sempre a cantar (com Toque de Prima)
  • 2009 - Canto de Rainha (DVD)
  • 2010 - Bodas de Coral (com Délcio de Carvalho)
  • 2010 - Nas escritas da vida (com Bruno Castro)



Nasce Ivone Lara da Costa
no Rio de Janeiro RJ em 13/04/1921
Filha de D. Emerentina cantora de rancho, do Rancho Flor do Abacate e de João da Silva Lara, mecânico de bicicletas, violonista e componente do Bloco dos Africanos
Aos seis anos de idade, ficou órfã de pai e mãe. Estudou no internato do Colégio Orsina da Fonseca, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde permaneceu até os 16 anos.

1934
Aos 12 anos, foi presenteada pelos primos e futuros parceiros, Hélio e Fuleiro, com um pássaro "Tiê-sangue". O nome do pássaro e a expressão "Oialá-oxa", herdada da avó moçambicana, serviram de inspiração para o primeiro samba de partido-alto: "Tiê, Tiê".

Admirada por suas professoras de música no colégio, Lucília Villa-Lobos, esposa do maestro Villa-Lobos e Zaíra Oliveira, primeira esposa de Donga, foi indicada para o Orfeão dos Apinacás, da Rádio Tupi, cujo regente era Heitor Villa-Lobos. Saindo da escola, foi morar na casa de seu tio Dionísio Bento da Silva, que tocava violão de sete cordas e fazia parte de grupo de chorões que reunia Pixinguinha e Donga, entre outros. Com o tio, aprendeu a tocar cavaquinho. 
1945
Dona Ivone Lara mudou-se para Madureira e começou a freqüentar a Escola de Samba Prazer da Serrinha, mesma época em que começou a compor sambas para esta escola. Nessa época compos muitos sambas e partidos-altos, que eram mostrados aos outros sambistas pelo primo Fuleiro (também compositor), como se fossem dele, pois o preconceito vigente não favorecia a aceitação de mulher sambista.
1947
Casou-se, em 1947, com Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, presidente da Escola de Samba Prazer da Serrinha. Nesta época, passou a freqüentar a Escola, onde aprimorou seus dotes de sambista e conheceu os amigos Aniceto, Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, que mais tarde seriam seus parceiros em algumas composições. E nesse mesmo ano fez um samba com o qual a escola desfilou “Nasci para sofrer”.

Tornou-se enfermeira, formando-se logo depois em Assistente Social. Especializou-se em Terapia Ocupacional, tendo trabalhado n
o Serviço Nacional de Doenças Mentaiscom a Médica Nise da Silveira.
1965


Em 1965 ingressou na Ala de Compositores do Império Serrano e compôs, com Silas de Oliveira e Bacalhau, o clássico "Os cinco bailes tradicionais da história do Rio" ou “Os cincos bailes da corte”. 
1968
É madrinha da ala dos compositores de sua escola Império Serrano e desfilou desde 1968 na ala das baianas.
1970
Grava seu primeiro disco pela gravadora Copacabana Sambão 70, produzido por Sargentelli e Adelson Alves.
1974
Lança seu primeiro disco "Samba minha verdade, samba minha raiz", pela gravadora Copacabana
1977
Aposentou-se no hospital em 1977, passando a dedicar-se, exclusivamente, à carreira artística.

Nessa época suas músicas passaram a ser gravadas por diversos artistas.
1996
Participação no Hot Brass em Paris, França
1998
Recebe homenagem dos franceses no Festival Latino promovido pela Eurodisney, França
1999
Conhece Bruno Castro, seu mais recente parceiro. 

Participa do festival Panafest99 em Ghana, África.

Em outubro recebeu a Medalha Pedro Ernesto da Vereadora Jurema Batista, na Câmara  dos Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro.
2000
Shows na Torre de Belém, Lisboa, Portugal, no Festival de Montreux, Suiça, noFestival Viva Afro Brasil em Tubingen, Alemanha.
2001
Participa do Brazilfest, Nova York e faz show em Benguela, Angola.

Em dezembro recebe o Prêmio da Academia Charles Cros, Paris, França, pelo  CD internacional Nasci pra sonhar e cantar
2002
Em julho faz uma turnê pela Europa se apresentando em Montreux, Paris e Milão.

Em agosto, recebeu o Prêmio Caras de Música, na categoria Melhor Disco de Samba, com o CD Nasci para sonhar e cantar.
No final de agosto participou do projeto Clássicos do Samba, na cidade de Arhus, na Dinamarca.

Em novembro foi a vencedora do Prêmio Shell de MPB, tendo
recebido o prêmio pelo conjunto de sua obra em grande festa do samba, no Canecão, no Rio de Janeiro.
2004
Lança, na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, seu segundo CD internacional Sempre a cantar.
2009
Lança o CD e DVD Canto de rainha, em comemoração aos 62 anos de vida artística.
2010
Lança o CD Nas escritas na vida, com Bruno Castro e Bodas de coral com Délcio Carvalho.

Em agosto foi a grande homenageada no Prêmio da Música Brasileira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
2011
No dia 13 de abril de 2011 Dona Ivone Lara completou 90 anos de idade e entre os eventos comemorativos foi lançado este site oficial www.donaivonelara.com.br, um projeto realizado com o apoio financeiro da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro.

2012
Dona Ivone Lara foi o enredo da Escola de Samba Império Serrano, no Carnaval do Rio de Janeiro 2012. 

No dia 24 de Agosto Dona Ivone Lara fez um show de lançamento no Teatro Rival do CD “BAÚ DA DONA IVONE”, contendo somente músicas inéditas. O referido CD foi um Projeto patrocinado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, para ser distribuído nas Escolas da Rede Municipal. 


Fonte:http://www.donaivonelara.com.br/







Em 2019, a escritora Carolina Maria de Jesus completaria 105 anos. 

foto:Reprodução Internet

Foi Descoberta pelo jornalista Audálio Dantas no Canindé, em 1958, quando o jornalista cobria a inauguração de um pequeno parque local. Carolina morava num barraco humilde em favela deste bairro paulistano. Tinha o hábito de anotar suas impressões sobre a vida e mundo num caderno. Estas foram a matéria prima de seu livro seminal, Quarto de Despejo, publicado no Brasil em 1960 e  traduzido para diversas línguas.

foto extraída de socialistamorena.cartacapital.com.br

Não digam que fui rebotalho,
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora.

Carolina Maria de Jesus nasceu em comunidade rural pobre no interior de Minas Gerais, na cidade de Sacramento, em 14 de março de 2014, onde os pais eram meeiros. Foi criada pela mãe, já que o pai era casado com outra mulher. Recebeu forte influência da devoção católica de sua mãe, expressa em sua literatura. Aprendeu a ler e a escrever nos dois únicos anos em que pode frequentar uma escola.

Em 1937, com  a morte da mãe, migrou para São Paulo, onde se fixou em favela no Canindé. Jamais se casou, mas teve três filhos com homens diferentes: João José, José Carlos e Vera Eunice. Foi catadora de resíduos sólidos na cidade de São Paulo. Escrevia diariamente sobre seu cotidiano e o das pessoas à sua volta. Descrevia com simplicidade e força as consequências devastadoras da desigualdade social e da injustiça sobre as decisões tomadas pelos seres humanos, muitas vezes contraditórias e incoerentes com princípios e valores, em virtude das circunstâncias absolutamente adversas.

Foto extraída de brasileiros.com
Na foto: Clarice Lispector e Carolina de Jesus

Com o êxito de Quarto de Despejo, seu primeiro livro publicado em 1960, após a descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, Carolina acumulou problemas de relacionamento com seus vizinhos na comunidade do Canindé. Mudou-se para um apartamento no bairro de Santana, onde não se adaptou à cultura e ao dia a dia do bairro paulistano de classe média.

Foto: Acervo IMS
na foto da esq. para dir.: Carolina, Audálio Dantas e a atriz Ruth de Souza que interpretaria Carolina de Jesus em peça teatral encenada em 1961;

Morreu de insuficiência respiratória, após forte crise de asma, em 1977, aos 62 anos, pobre e esquecida, em uma chácara no extremo sul da cidade de São Paulo, em Parelheiros.

Livros Publicados de Carolina Maria de Jesus
  • Quarto de despejo (1960)
  • Casa de Alvenaria (1961)
  • Pedaços de fome (1963)
  • Provérbios (1963)
Publicação Póstuma
  • Diário de Bitita (1982)
  • Onde Estaes Felicidade (2014)


Em Novembro de 2014, aconteceu a FLINKSampa Afroetnica que realizou homenagem à Carolina Maria de Jesus.
Grupo do Bem Estar e da Felicidade, a REDE NOVOS PARQUES SP, e a Constelação OrganisMovimento Parque Augusta sem Prédios com AutoGestão e Energia Solar e Rio Augusta Permeável marcaram presença.

fotos: Aninha Sempre
Nas fotos: a filha de Carolina de Jesus, Vera Eunice, ao lado de DAF e ativistas do Movimento Negro em SP;


Ruth de Souza nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Engenho de Dentro, em 12 de maio de 1921.Viveu até os 9 anos de idade em uma fazenda em Minas Gerais.A partir daí, sua família mudou-se para uma vila em Copacabana, no Rio de Janeiro.Em 1945, ingressou no Teatro Experimental do Negro, liderado por Abdias Nascimento, que lhe deu a primazia de ser a primeira atriz negra a subir aos palcos do Teatro Municipal do RJ com a peça O Imperador Jones de Eugênio O'Neill.Em 1948, viajou aos Estados Unidos, após ter recebido uma bolsa para estudar na Universidade Harvard e na Academia Nacional do Teatro.Teve uma bem sucedida carreira no Teatro, na Televisão e no Cinema ao longo de 70 anos e uma participação destacada no movimento em defesa dos direitos dos afrodescendentes no Brasil.




















fotos:Reprodução Internet


Os pontos altos de sua longa carreira foram a indicação ao prêmio de melhor atriz de cinema por sua atuação em Sinhá Moça no Festival Internacional de Veneza em 1954; seu pioneirismo em ser a primeira atriz negra a protagonizar novelas em Passos dos Ventos e A Cabana do Pai Tomás, ambas de 1969.Em 2019, foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz com o enredo Ruth de Souza - Senhora Liberdade, Abre as Asas Sobre Nós.Ruth de Souza faleceu em 28 de julho de 2019, após internação hospitalar por pneumonia e seu velório acontece em 29 de julho de 2019, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.O legado consistente e sereno de Ruth de Souza e a imagem de seu sorriso franco e perene contribuem para a luta em defesa da Cultura, da Arte e dos Direitos do Povo Afrodescendente no Brasil e no Mundo. 


  
Martin Luther King Jr. foi um dos maiores líderes dos Direitos Civis do movimento negro e da não violência dos Estados Unidos da América e do mundo. Nasceu em em 15 de janeiro de 1929 e foi assassinado em 04 de abril de 1968.

foto:Reprodução Internet



foto:Multidão no Lincoln Memorial para ouvir o discurso I Have a Dream de Martin Luther King em 28 de agosto de 1963 em Washington, EUA/Reprodução Internet

Era um pastor da Igreja Batista e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul em 1957 e a organizar a Marcha sobre Washington em 1963 onde proferiu seu célebre discurso" I Have a Dream" (Eu Tenho um Sonho) . 
foto:Reprodução Internet
 foto:Reprodução Internet
foto:Reprodução Internet

Em 1964 recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pelo combate a desigualdade racial. Nos anos seguintes ampliou sua mobilização e seu ativismo para o combate à pobreza e à Guerra do Vietnã.

foto:Reprodução Internet


foto:Reprodução Internet/Getty Imagens


Martin Luther King Jr. foi muito inspirado pela vida e obra de Mahatma Gandhi, grande líder pacifista indiano que combateu o ódio entre muçulmanos e hindus e a colonização britânica na Índia através de revolução Não Violenta e desobediência civil.

foto:Reprodução internet



Conheça mais sobre a vida e obra deste grande líder humanista, Martin LUther King Jr.




Vejam Martin Luther King em seu célebre discurso "Eu Tenho um Sonho" nas escadarias do Lincoln Memorial em 28 de agosto de 1963 em Washington, Estados Unidos da América, em que defende a coexistência pacífica e fraterna entre brancos e negros.




Meses após este discurso utópico memorável de Martin Luther King Jr, o 35 presidente Norte Americano, o democrata John  F. Kennedy morreria assassinado em 22 de novembro de 1963, em Dallas no Texas.