#WalterFranco #Canalha #CoraçãoTranquilo #MPB #Música #Cultura #Arte #ParqueAugusta #CulturaOriental #Zen #Taoismo #GrupodoBemEstaredaFelicidade #PoesiaConcreta #Eternamente #Tutano #OuNão #MPB #Canção #Compositores #Jornalismo #Reportagem #Notícias #DitaduraMilitar #Democracia #Existencialismo #Sartre - Walter Rosciano Franco marcou a história da Música Brasileira com seu álbum de estréia em 1973 "Ou Não" considerado por muitos críticos musicais tão ou mais inovador que "Araçá Azul" de Caetano Veloso.A faixa "Cabeça" havia sido contestada pelo público e pela censura no Festival da Canção de 1972 em que o júri original composto por Nara Leão, Décio Pignatari, Julio Medaglia, Roberto Freire e Rogério Duprat foi desfeito e o imposto pelos militares consagrou "Fio Maravilha" de Jorge Ben na voz de Maria Alcina.A polêmica e a repercussão estrondosa de "Cabeça" ajudaram a carreira do álbum"Ou Não" cuja capa branca com uma mosca ao centro e as faixas "Mixturação", "Pátio dos Loucos" "Xaxados e Perdidos" entre outras fizeram a cabeça e o coração de uma geração inteira, em plena ditadura militar. Considerado obra prima, o álbum "Revólver" lançado por Walter Franco, em 1975, trouxe a lume, além da antológica faixa título com os versos zen "Lembrar de Esquecer/Esquecer de Lembrar/Lembrar de Dormir/Dormir Descansar" a claramente faixa inspirada na poesia concreta dos irmãos Campos e Décio Pignatari "Eternamente" com os Versos " Eternamente/ É ter na Mente/ Éter Na Mente/ Eterna Mente"."Feito Gente" acabaria sendo regravada por muitos ícones da Música Popular Brasileira.No Entanto, apenas em 1978, um ano antes da promulgação da famosa Lei de Anistia, que iniciaria o processo lento de distensão da ditadura militar rumo ao período da Redemocratização do Brasil, Walter Franco lançaria o álbum "Respire Fundo" com sua canção mais famosa e conhecida "Coração Tranquilo" em que os versos "Tudo é uma questão de manter/a Mente quieta/a Espinha Ereta/e Coração Tranquilo"; Em 1979, viria um álbum mais comercial "Vela Aberta" com mais dois grandes hits: "Vela Aberta" e "Canalha" e a existencial "Serra do Luar" com a poesia musicada "Viver é Afinar um Instrumento?De Dentro Pra Fora/De Fora Pra Dentro".Em 1982, a gravação de "Walter Franco" não significou sucesso ou reconhecimento. Apenas em 2001, Walter Franco retoma carreira com "Tutano" com participação de Arnaldo Antunes, que , entretanto não o tira do ostracismo e do estigma de Maldito pelo qual, junto com Jards Macalé, Luís Melodia e Jorge Mautner ficaria marcada por toda a vida e carreira.Em 2015, convivendo com vários problemas de saúde, inicia uma série de apresentações ao lado de um de seus quatro filhos, Diogo Franco, até que no dia 24 de outubro de 2019 Walter Franco morreu em decorrência das complicações causadas por um Acidente Vascular Cerebral sofrido no início do mês. O Velório acontece em São Paulo, à Rua São Carlos do Pinhal,376.até as 19 hs. em seguida o corpo segue para o Crematório da Vila Alpina onde será velado.

Walter Rosciano Franco marcou a história da Música Brasileira com seu álbum de estréia em 1973 "Ou Não" considerado por muitos críticos musicais tão ou mais inovador que "Araçá Azul" de Caetano Veloso.


fotos:Reprodução Internet

A faixa "Cabeça" havia sido contestada pelo público e pela censura no Festival da Canção de 1972 em que o júri original composto por Nara Leão, Décio Pignatari, Julio Medaglia, Roberto Freire e Rogério Duprat foi desfeito e o imposto pelos militares consagrou "Fio Maravilha" de Jorge Ben na voz de Maria Alcina.






fotos:Reprodução Internet


A polêmica e a repercussão estrondosa de "Cabeça" ajudaram a carreira do álbum"Ou Não" cuja capa branca com uma mosca ao centro e as faixas "Mixturação", "Pátio dos Loucos" "Xaxados e Perdidos" entre outras fizeram a cabeça e o coração de uma geração inteira, em plena ditadura militar. 



fotos:Reprodução Internet


Considerado obra prima, o álbum "Revólver" lançado por Walter Franco, em 1975, trouxe a lume, além da antológica faixa título com os versos zen "Lembrar de Esquecer/Esquecer de Lembrar/Lembrar de Dormir/Dormir Descansar" a claramente faixa inspirada na poesia concreta dos irmãos Campos e Décio Pignatari "Eternamente" com os Versos " Eternamente/ É ter na Mente/ Éter Na Mente/ Eterna Mente"."Feito Gente" acabaria sendo regravada por muitos ícones da Música Popular Brasileira.



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No Entanto, apenas em 1978, um ano antes da promulgação da famosa Lei de Anistia, que iniciaria o processo lento de distensão da ditadura militar rumo ao período da Redemocratização do Brasil, Walter Franco lançaria o álbum "Respire Fundo" com sua canção mais famosa e conhecida "Coração Tranquilo" em que os versos "Tudo é uma questão de manter/a Mente quieta/a Espinha Ereta/e Coração Tranquilo"; 



fotos:Reprodução Internet


Em 1979, viria um álbum mais comercial "Vela Aberta" com mais dois grandes hits: "Vela Aberta" e "Canalha" e a existencial "Serra do Luar" com a poesia musicada "Viver é Afinar um Instrumento?De Dentro Pra Fora/De Fora Pra Dentro".





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Em 1982, a gravação de "Walter Franco" não significou sucesso ou reconhecimento. 




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Apenas em 2001, Walter Franco retoma carreira com "Tutano" com participação de Arnaldo Antunes, que , entretanto não o tira do ostracismo e do estigma de Maldito pelo qual, junto com Jards Macalé, Luís Melodia e Jorge Mautner ficaria marcada por toda a vida e carreira.







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Walter Franco era filho do professor de literatura, advogado, jornalista e político cassado pelo golpe militar de 1964, Cid Franco.A Influência de Cid Franco sobre a vida e o obra de Walter Franco foi gigantesca.Segue pequena biografia de Cid Franco.


Cid Franco nasceu em Petrópolis (RJ) no dia 7 de julho de 1904, filho de Artur da Silveira Franco e de Rosa de Almeida Franco.
Viveu seus primeiros anos em Santos (SP). Foi aluno do Colégio São Bento, na capital paulista, e cursou, por algum tempo, a Faculdade de Filosofia de São Bento. Entre 1925 e 1932 trabalhou como jornalista nos principais jornais de São Paulo, tendo sido redator de O Estado de S. Paulo por alguns anos. Em 1928 bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Em 1933 criou, na Rádio Cruzeiro do Sul, o primeiro programa diário de literatura no rádio brasileiro, o Programa do livro, que seria transmitido por essa emissora até 1945, e do ano seguinte até 1954 pela Rádio Cultura de São Paulo.
Elegeu-se, em 1948, vereador em São Paulo na legenda do Partido Socialista Brasileiro (PSB). No pleito de outubro de 1950 foi eleito deputado à Assembléia Legislativa de São Paulo, reelegendo-se em outubro de 1954, de 1958 e de 1962, sempre na mesma legenda. Após o movimento político-militar de março de 1964, teve seus direitos políticos cassados em junho desse ano, por força do Ato Institucional nº 1 (9/4/1964).
Foi professor do Colégio São Bento, na capital paulista, e ensinou português e literatura em outros estabelecimentos secundários. Exerceu as funções de assistente técnico e depois de encarregado de publicidade da Superintendência do Ensino Profissional do Estado de São Paulo. Foi também redator da Imprensa Oficial desse estado. Traduziu obras como Judeus sem dinheiro, de Michel Gold, e Que é propriedade, de Proudhon.
Faleceu em 19 de fevereiro de 1971.
Era casado com Alice Rosciano Franco.
Publicou Hóstia envenenada (1925), À procura de Cristo (1937), Histórias brasileiras para a juventude (1942), Musa extinta (1943), Poemas (1947), Não matarás (1952), Avatar (1955), A bola de luz (1960), Trovas para o meu Senhor (1967), Os seis mil contos, O crime das explosões atômicas, Independência econômica do Brasil, Dicionário das expressões populares brasileiras e Anotações de um cassado.


FONTES: ARQ. DEP. PESQ. JORNAL DO BRASIL; Eleitos; Estado de S. Paulo (23/9/62 e 21/7/71); Grande encic. portuguesa; MENESES, R. Dic.



Em 2015, convivendo com vários problemas de saúde, inicia uma série de apresentações ao lado de um de seus quatro filhos, Diogo Franco, até que no dia 24 de outubro de 2019 Walter Franco morreu em decorrência das complicações causadas por um Acidente Vascular Cerebral sofrido no início do mês.



fotos:Reprodução Internet

O Velório aconteceu em São Paulo, à Rua São Carlos do Pinhal,376,até as 19 hs. em seguida o corpo seguiu para o Crematório da Vila Alpina onde foi cremado.